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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 231 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
2.3. ENQUADRAMENTO LEGAL
No presente capitulo, é efectuado o enquadramento legal sobre a zona do litoral e normativas
directamente aplicáveis à elaboração técnica e implementação no terreno dos POOC.
O método de trabalho adoptado, para o enquadramento legal dos POOC, contemplou as
seguintes etapas:
1.ª Desenvolvimento de um breve enquadramento histórico aos diplomas que marcaram
o panorama legal e o ordenamento do litoral;
2.ª Listagem da legislação relevante na elaboração e implementação dos POOC, que
contempla a selecção e listagem dos diplomas considerados fundamentais para o
estabelecimento da táctica de intervenção e para a definição dos objectivos concretos
dos POOC.
Atendendo à organização hierárquica dos diplomas legais apresenta-se o esquema 2
com informação de carácter formal, sobre cada um deles:
A forma de apresentação da listagem da legislação relevante na elaboração e
implementação dos POOC, teve como critério a ordem cronológica de publicação dos
diplomas, por nos surgir como uma forma organização correcta e de fácil consulta.
Eventualmente, poderia ter sido mais esclarecedor dividir a listagem por temas,
nomeadamente, Ambiente, Recursos Hídricos, Ordenamento do Território e elencar
primeiro as Leis de Base e Decretos-Leis mais importantes e depois, por ordem
decrescente de importância, os Decretos-Leis que as regulamentam, as Resoluções de
Conselho de Ministros, as Portarias, os Despachos e as respectivas declarações de
rectificação. No entanto, o critério utilizado mostrou-se mais simples, facilitando o acesso
Acto legislativo emanado da Assembleia da Republica. Possui carácter geral e abstracto.
Acto legislativo com força de lei emanado do Governo. Possui carácter geral e abstracto. Por vezes assume a forma de Decreto Regulamentar que se caracteriza por desenvolver e completar as Bases Gerais dos regimes jurídicos previstos nas leis de base.
Assumem esta forma os Regulamentos, de uma lei ou decreto-lei, aprovados em Conselho de Ministros
Contém normas regulamentares de desenvolvimento das leis e decretos-leis e são provenientes de um ou de mais do que um Ministério
Não tem carácter legislativo. É um acto administrativo que dá execução aos diplomas. Tem carácter individual e concreto.
São actos administrativos de recepção do direito internacional na ordem jurídica interna.
Esquema 2: Hierarquia dos diplomas legais incluídos na listagem da legislação relevante
Lei
Decreto-Lei
Resolução do Conselho de
Ministros
Portaria
Despacho Ministerial
Decretos que aprovam convenções internacionais
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aos diferentes utilizadores.
Na selecção dos diplomas, foram consultadas as seguintes fontes de informação:
Articulação entre Gestão da Água e Ordenamento do Território, Ministério do
Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, 2008
Articulação entre Gestão da Água e a Conservação da Natureza e da
Biodiversidade, Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e do
Desenvolvimento Regional, 2009
Servidões e restrições de utilidade pública, DGOTDU, 2005
Diário da República Electrónico - http://www.dre.pt/
Site da Ordem dos Arquitectos, no canal Apoio à Prática, classificador Legislação
- http://www.oasrs.org/
Site da Agência Portuguesa do Ambiente de divulgação de legislação -
http://siddamb.apambiente.pt/
3.ª Destaque dos diplomas legais directamente aplicáveis à elaboração dos POOC,
análise dos mesmos, e respectivas alterações.
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2.3.1. BREVE ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Foi na década de 80 que começou a manifestar-se a importância das zonas costeiras a vários
níveis: ambientais, económicos, sociais, culturais e recreativos, o que teve reflexo nas iniciativas e
politicas comunitárias.
A Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da CEE, a 24 de Setembro de 1980 em Creta,
resultou na Carta Europeia do Litoral, que estabelece os fundamentos de uma gestão integrada
da faixa costeira, mediante um conjunto de princípios destinados a salvaguardar e a valorizar o
litoral europeu, através de uma acção coordenada das instituições com intervenção nesta
área.
Em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
realizada no Rio de Janeiro, foi aprovada a Agenda 21, em que todos os países se
comprometeram a promover a gestão integrada e o desenvolvimento sustentável das zonas
costeiras e marinhas.
Neste sentido, a Comissão Europeia desenvolveu o Programa de Demonstração sobre a Gestão
Integrada das Zonas Costeiras, que deu origem à Recomendação n.º 2002/413/CE do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Maio de 2002, que estabelece os princípios gerais
e as opções para uma estratégia de gestão integrada das zonas costeiras da Europa, em que
os estados membros devem estabelecer os fundamentos para essa estratégica, garantindo a
protecção e a requalificação do litoral, o seu desenvolvimento económico e social, e a
coordenação de politicas com incidência na orla costeira.
A Directiva Quadro Água, Directiva 2000/60/CE, reforça esta necessidade ao consignar o
principio da gestão integrada das águas superficiais, interiores, de transição e costeiras, das
águas subterrâneas, dos ecossistemas aquáticos e terrestres associados e das zonas húmidas
deles directamente dependentes.
A 20 de Outubro de 2000, o Conselho da Europa aprova a Convenção Europeia da Paisagem,
transposta para o direito português pelo Decreto n.º 4/2005 de 14 de Fevereiro, que tem como
objectivo promover a protecção, gestão e o ordenamento da paisagem e organizar a
cooperação europeia neste domínio.
O reconhecimento da importância estratégica da faixa costeira, e da necessidade de proceder
à sua protecção e gestão integrada, desencadeou em Portugal, nos últimos trinta anos, a
elaboração de vários diplomas legais.
Em 1971, com a publicação do Decreto-lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, foi dado o primeiro
passo neste sentido ao estabelecer o domínio público marítimo, que assegurara a constituição
de uma faixa de protecção ao longo do litoral.
Mais tarde, em 1987 é aprovada a Lei de Bases do Ambiente, Lei n.º 11/87, de 7 de Abril, que
abrange a orla costeira, e defende a criação de legislação apropriada, o desenvolvimento
coordenado das acções necessárias para a conservação da água, e o estabelecimento de
uma faixa de protecção ao longo da orla costeira.
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Esse reconhecimento do litoral, enquanto unidade de planeamento integrado, aliado à
ausência de planos que contemplassem as especificidades inerentes à faixa costeira, levou à
aprovação do Decreto-Lei n.º 302/90, de 26 de Setembro, que constitui uma adopção dos
princípios da Carta Europeia do Litoral, estabelecendo os princípios a que deve obedecer a
ocupação, uso e transformação da faixa costeira.
Tendo consciência de que qualquer intervenção levada a cabo nesses espaços se deve
enquadrar numa politica de protecção e valorização do ambiente, assente nos princípios do
ordenamento do território (consagrados na Lei de Bases do Ambiente), foi aprovado o Decreto-
Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, que regulamenta a elaboração e a aprovação dos Planos de
Ordenamento da Orla Costeira(POOC). As acções de planeamento no âmbito dos POOC
incidem numa faixa terrestre de protecção de 500m para além da margem e uma faixa
marítima de protecção até à batimétrica - 30m.
Visando a elaboração destes planos, a zona
costeira foi dividida em 9 troços, sendo cada
troço corresponde a um POOC:
1. POOC Caminha -Espinho
2. POOC Ovar -Marinha Grande
3. POOC Alcobaça Mafra
4. POOC Sinta -Sado
5. POOC Cidadela São Julião da
Barra
6. POOC Sado Sines
7. POOC Sines -Burgau
8. POOC Burgau - Vilamoura
9. POOC Vilamoura Vila Real de
Santo António
Com a aprovação do Decreto-Lei n.º 151/95, de 24 de Julho, estes planos são considerados
planos especiais de ordenamento do território, instrumentos normativos da administração
directa ou indirecta do Estado, vinculativos das entidades públicas e dos privados, devendo-se
compatibilizar com os planos municipais de ordenamento do território, programas ou projectos
de carácter nacional, regional ou local.
Em 1998, foi aprovada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º86/98, de 10 de Julho, a
Estratégia para a Orla Costeira, que define as linhas de orientação e os propósitos de
intervenção neste espaço, através de domínios prioritários.
Ainda em 1998 é aprovada a Lei nº48/98, de 11 de Agosto, que estabelece as bases para a
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politica do ordenamento do território e do urbanismo, consagrando e instituindo o sistema de
gestão territorial e respectivos instrumentos de gestão territorial (sua hierarquia, âmbito e
função). Mais tarde é aprovado o Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, que estabelece o
regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (entre outros os planos especiais de
ordenamento do território) e a articulação entre estes, descriminando: objectivos, conteúdo
material e documental, elaboração, participação, aprovação e vigência.
A Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, adoptada pela
Resolução de Conselho de Ministros n.º 152/2001, de 11 de Outubro, assume relevância na
política do litoral, nas suas vertentes terrestres e marinhas.
Em 2005, a aprovação de dois diplomas, nomeadamente a Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro,
que estabelece a titularidade dos recursos hídricos, e a Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, que
aprova a Lei da Água, transpondo para o direito nacional a Directiva Quadro Água, e
estabelece as bases para a gestão sustentável dos recursos hídricos, constituem um marco na
gestão dos recursos hídricos.
Segue-se em 2006, a aprovação da Estratégia Nacional para o Mar, pela Resolução de
Conselho de Ministros n.º 163/2006, de 12 de Dezembro, que pressupõe, através de uma acção
coordenada e articulada, a protecção do oceano e a preservação dos seus ecossistemas e da
biodiversidade, representando a vontade politica de promover uma gestão integrada da zona
costeira articulada com as politicas sectoriais relevantes.
Em 2007, e embora já tenha sido consagrado no Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro, é
aprovado o Programa Nacional do Ordenamento do Território, pela Lei n.º 58/2007, de 4 de
Setembro, que estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território.
Por fim, e fechando o ciclo, é aprovada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 82/2009,
de 8 de Setembro, a Estratégia Nacional para a Gesto Integrada das Zonas Costeira, que
garante a adequada articulação e coordenação das politicas e dos instrumentos que
asseguram o desenvolvimento sustentável da zona costeira.
Fonte: Despacho n.º 19212/2005, de 3 de Agosto de 2005.
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2.3.2. LISTAGEM DA LEGISLAÇÃO RELEVANTE NA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
DOS POOC
DIPLOMAS OBJECTO Decreto de 19 de Dezembro de 1892, alterado pelo Decreto-lei nº 468/71, de 5 de Novembro
Regulamento dos Serviços Hidráulicos
Decreto n.º 5787- III, de 10 de Maio de 1919
Lei da Água Regulamenta o uso das águas
Decreto-Lei n.º 46186, de 11 de Fevereiro de 1965
Aprova por adesão a Convenção Internacional para a prevenção da poluição das águas do mar pelos óleos de 1954 e modificação de 13 de Abril de 1962
Portaria n.º 21286, de 13 de Maio de 1965
Regula a obtenção de Concessões de pesca desportiva (previstas na Lei n.º 2097, de 6 de Junho de 1959 e no Decreto n.º 44623, de 10 de Outubro de 1962)
Lei n.º 2130, de 22 de Agosto de 1966
Promulga as bases sobre a jurisdição do mar territorial e a zona contígua
Conselho da Europa, 1968 Carta Europeia da Água
Decreto-Lei n.º 90/71, de 22 de Março
Intensifica a protecção contra a poluição das águas, praias e margens, tanto na zona contígua e mar territorial como nos portos, docas, caldeiras e na zona marítima dos rios
Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 53/74, de 15 de Fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 89/87, de 26 de Fevereiro
Actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos incluídos no domínio público hídrico
Decreto-Lei nº 488/71, de 9 de Novembro, revogado pelo Decreto-Lei nº 229/82, de 16 de Junho
Atribuições da Ex-Direcção Geral dos Portos
Decreto-Lei n.º 502/71, de 18 de Novembro, alterado pela Lei n.º 30/2006, de 11 de Julho
Procede à classificação das albufeiras de águas públicas e ao estabelecimento de zonas de protecção, com o correspondente ordenamento territorial
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente, 1972
Declaração do Ambiente
Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho Regulamento geral das capitanias. Com nova redacção no Decreto-lei n.º26/95, de 8 de Fevereiro
Decreto n.º 491/72, de 6 de Dezembro
Convenção para a Prevenção de Poluição Marítima Causada por Operações de Imersão Efectuadas por Navios e Aeronaves
Resolução (73) 29 adoptada pelo Comité de Ministros do Conselho da Europa, 26 de Outubro de 1973
Protecção das Zonas Costeiras
Decreto-lei n.º 9/74, de 14 de Janeiro
Atribuições da Juntas Autónomas dos Portos
Decreto-Lei n.º 794/76, 5 de Novembro alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 313/80, de 19 de Agosto e 400/84, de 31 de Dezembro
Aprova a Lei dos Solos
Decreto n.º 1/78, de 7 de Janeiro Aprova, para ratificação, a Convenção para a Prevenção da Poluição Marinha de Origem Telúrica
Decreto n.º 2/78, de 7 de Janeiro Aprova a Convenção para a Prevenção da Poluição Marinha Causada por Operações de Imersão de Detritos e Outros Produtos (Convenção de Londres - LDC)
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DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei n.º 513-P/79, de 26 de Dezembro
Estabelece um regime de transição entre a aplicabilidade prática das disposições consignadas no Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, e as que constam de legislação que o precede no que respeita à utilização dos leitos e margens dos cursos de água, lagos, lagoas, incluindo as zonas inundáveis pelas cheias
Decreto-Lei 292/80, de 16 de Agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 90/90, de 16 de Março e 46/94, de 22 de Fevereiro
Condicionamento da extracção de areias das praias e dunas litorais
Decreto n.º 101/80, de 9 de Outubro, alterado pelo Decreto n.º 38/84, de 10 de Julho e pelo Decreto n.º 34/91, de 30 de Abril
Convenção sobre as Zona Húmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitats de Aves Aquáticas (Ramsar, 2 de Fevereiro de 1971)
Conferencia das Regiões Periféricas Marítimas da CEE, 24 de Setembro de 1980
Carta Europeia do Litoral
Decreto-Lei n.º 477/80, de 15 de Outubro
Cria o inventário geral do património do Estado
Decreto-Lei n.º 269/82, de 10 de Julho, alterado pelo Decreto-lei nº 69/92, de 27 de Abril
Define e classifica as obras de fomento hidroagrícola
Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 48/95, de 15 de Março e pela Lei n.º 65/98, de 2 de Setembro
Código Penal: Estabelece, no seu artigo 278.º, o crime de danos contra a natureza, e, no artigo 279.º, o crime de poluição
Decreto-Lei nº 451/82 de 16 de Novembro
Estabelece o regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional
Decreto-Lei n.º 321/83, de 5 de Julho
Institui a Reserva Ecológica Nacional
Conselho da Europa, 1984 Carta Europeia do Ordenamento do Território
Decreto-Lei n.º 300/84, de 7 de Setembro
Atribuições das autoridades marítimas: Direcção Geral da Marinha, Comissão do Domínio Público Marítimo e Capitanias dos Portos
Decreto n.º 13/85, de 21 de Junho Aprova, para ratificação, a Convenção Internacional para a Constituição de Um Fundo Internacional para Compensação pelos Prejuízos Devidos à Poluição por Hidrocarbonetos, de 1971, e, para adesão, o Protocolo de 1976 à mesma Convenção
Lei 11/87, de 7 de Abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 224-A/96, de 26 de Novembro e pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro
Lei de Bases do Ambiente
Decreto n.º 20/87, de 13 de Maio Aprova, para ratificação, o Protocolo modificando a Convenção para a prevenção da poluição marítima causada por operações de imersão efectuadas por navios e aeronaves e o Colóquio de prática de incineração de resíduos no mar, previsto naquele Protocolo, assinado em 2 de Março de 1983
Decreto-Lei n.º 246/87, de 17 de Junho
Extingue a Direcção-Geral do Saneamento Básico e a Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos e constitui a Direcção-Geral dos Recursos Naturais
Decreto-Lei n.º 224/87, de 3 de Junho
Aprova o regime de prevenção de riscos de acidentes graves que possam ser causadas por certas actividades industriais, transpondo a Directiva 82/501/CEE
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DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei n.º 278/87, de 7 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 383/98, de 27 de Novembro
Fixa o quadro legal regulamentador do exercício da pesca e culturas marinhas em águas sob soberania e jurisdição portuguesa
Decreto n.º 25/87, de 10 de Julho Aprova, para adesão o Protocolo de 1978 relativo à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973, feito em Londres em 17 de Fevereiro de 1978
Decreto Regulamentar n.º 43/87, de 17 de Julho, rectificado pela Declaração de 31-08-1987, e alterado pelos Decretos Regulamentares n.ºs 3/89, de 28 de Janeiro, 28/90, de 11 de Setembro, 30/91, de 4 de Junho, 7/2000, de 30 de Maio e 15/2007, de 28 de Março, e pelo Decreto-Lei n.º 383/98, de 27 de Novembro
Define as medidas nacionais de conservação dos recursos biológicos aplicáveis ao exercício da pesca em águas, quer oceânicas, quer interiores, sob soberania e jurisdição portuguesas
Decreto Regulamentar n.º 2/88, de 20 de Janeiro, alterado pelos Decretos Regulamentares n.ºs 37/91, de 23 de Julho, e 33/92, de 2 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 151/95, de 24 de Julho
Classifica, para efeitos da aplicação do Decreto-Lei n.º 502/71, de 18 de Novembro, as albufeiras de águas públicas de serviço público
Decreto n.º 33/88, de 15 de Setembro
Aprova emendas à Convenção para a prevenção da poluição marinha causada por operações de imersão de detritos e outros produtos
Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de Junho
Estabelece o novo regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional e revoga o Decreto-Lei nº 451/82 de 16 de Novembro
Decreto-Lei n.º 260/89, de 17 de Agosto
Lei Orgânica das Comissões de Coordenação Regional
Decreto-Lei n.º 261/89, de 17 de Agosto
Define o regime jurídico da actividade de cultura marinhas. Revoga, entre outros, parcialmente, o Decreto Regulamentar n.º 11/80, de 7 de Maio
Decreto-Lei nº 379/89, de 27 de Outubro
Define a jurisdição da Direcção-Geral dos Portos na faixa costeira.
Comissão das Comunidades Europeias, Bruxelas, 1990
Livro Verde sobre o Ambiente Urbano
Decreto-Lei n.º 70/90, de 2 de Março
Define o regime de bens do domínio público hídrico do Estado
Decreto-Lei n.º 74/90, de 7 de Março, revogado pelo Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto
Estabelece critérios e normas de qualidade com a finalidade de proteger, preservar e melhorar a água em função dos seus principais usos
Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, alterado pelos Decretos-Leis n.º 316/90, de 13 de Outubro, 213/92, de 12 de Outubro, 79/95, de 20 de Abril, 203/2003, de 1 de Outubro e 108/2006, de 6 de Setembro
Aprova o regime da Reserva Ecológica Nacional, revogando o Decreto-Lei n.º 321/83, de 5 de Julho
Decreto-Lei nº 302/90, de 26 de Setembro Decreto-Lei nº 151/95, de 24 de Agosto
Define o regime de gestão urbanístico do litoral e estabelece os princípios a que deve obedecer a ocupação, uso e transformação da Faixa Costeira
Decreto-Lei nº 94/90, de 20 de Março
Criação do XI Governo e sua Orgânica. Criação do Ministério do Ambiente e dos Recursos Naturais
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
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DIPLOMAS OBJECTO Decreto n.º 48/90, de 7 de Novembro
Aprova, para adesão, as emendas de 1984 introduzidas ao anexo do Protocolo de Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios MARPOL 73)
Decreto n.º 37/91, de 18 de Maio Aprova o Acordo de Cooperação para a Protecção das Costas e das Águas do Atlântico Nordeste contra a Poluição
Decreto n.º 50/91, de 17 de Agosto Aprova, para adesão, as emendas que alteram a Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios, modificada pelo Protocolo de 1978 (MARPOL 73-78)
Portaria n.º 333/92, de 10 de Abril Estabelece normas para a elaboração dos planos de ordenamento de albufeiras classificadas
Decreto-Lei nº 201/92, de 29 de Setembro
Define as áreas de jurisdição da Direcção-Geral dos Portos e da Direcção-Geral dos Recursos Naturais na faixa costeira.
Decreto-Lei nº 213/92 de 12 de Outubro
Altera o Decreto-Lei n.º 93/90 de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).
Decreto-Lei nº 274/92 de 12 de Dezembro
Altera o Decreto-Lei nº 196/89 de 14 de Junho, que define o novo regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional
Directiva do Conselho 93/43/CEE; transcrita para a ordem jurídica interna através do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril
Preservação dos Habitats Naturais e da Fauna e Flora Selvagens
Decreto-Lei n.º 19/93,de 23 de Janeiro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 151/95, de 24 de Junho, 213/97, de 16 de Agosto, 227/98, de 17 de Julho, 221/2002, de 22 de Outubro, 117/2005, de 18 de Julho, e 136/2007, de 27 de Abril
Estabelece normas relativas à Rede Nacional de Áreas Protegidas
Decreto n.º 18/93, de 19 de Maio Aprova, para adesão, as Emendas ao Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, alterada pelo Protocolo de 1978
Decreto-Lei n.º 187/93, de 24 de Maio
Cria o Instituto da Água (INAG)
Decreto-Lei n.º 190/93, de 24 de Maio
Estabelece a orgânica das direcções regionais do ambiente e recursos naturais (DRARN)
Decreto-Lei n.º 191/93, de 24 de Maio
Orgânica do INAG
Decreto nº 21/93, de 21 de Junho Convenção da Biodiversidade
Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 218/94, de 20 de Agosto, 151/95, de 24 de Junho, 113/97, de 10 de Maio, e 380/99, de 22 de Setembro
Regulamenta a elaboração e aprovação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)
Decreto-Lei n.º 45/94, de 22 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/97, de 2 de Junho e pelo Decreto-Lei n.º 84/2004, de 14 de Abril
Regula o processo de planeamento de recursos hídricos e a elaboração e aprovação dos planos de recursos hídricos
Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 234/98, de 22 de Julho Declaração de Rectificação n.º 63/94, de 31 de Maio
Estabelece o regime da utilização do domínio hídrico sob a jurisdição do Instituto da Água (INAG). Derroga, entre outros, o Decreto n.º 8, de 1 de Dezembro; o Regulamento dos S. Hidráulicos, o Decreto 5787-III, de 10 de Maio de 1919, com excepção do artº. 1.º, e o Decreto-Lei n.º 70/90, de 2 de Março
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 240
DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/97, de 10 de Maio
Estabelece o regime económico e financeiro da utilização do domínio público hídrico, sub jurisdição do INAG
Decreto-Lei n.º 108/94, de 23 de Abril
Transfere competências da Direcção-Geral do Ordenamento do Território para as Comissões de Coordenação Regional
Decreto-Lei n.º 79/95 de 20 de Abril Altera o Decreto-Lei n.º 93/90 de 19 de Março (revê o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN), estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 321/83 de 5 de Julho
Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/95, de 21 de Abril
Aprova o Plano Nacional da Política do Ambiente
Decreto-Lei n.º 151/95, de 24 de Junho
Harmoniza o regime jurídico dos Planos Especiais de Ordenamento do Território.
Revoga a Portaria n.º 333/92, de 10 de Abril. Revoga, parcialmente, o Decreto Regulamentar n.º 2/88, de 20 de Janeiro, o Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro e o Decreto-Lei n.º 309/93, de 2de Setembro
Decreto-Lei n.º 218/95, de 26 de Agosto
Interdita a circulação de veículos automóveis e ciclomotores em praias, dunas, falésias, áreas classificadas nos termos do Decreto-Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro, bem como nas zonas para efeito definidas nos POOC
Decreto-Lei n.º 290/95, de 10 de Novembro
Determina a imediata entrada em vigor das disposições sobre instrumentos de regulamentação conexas com a actividade balnear e sobre os editais de praia, previstos no Decreto-Lei nº 309/93, de 2 de Setembro (regulamenta a elaboração e a aprovação dos planos)
Decreto-Lei n.º 38/96, de 6 de Maio Aprova o Regulamento da Náutica de Recreio
Portaria n.º 383/96, de 20 de Agosto Actualiza a classificação das praias do continente
Resolução de Conselho de Ministros nº 102/96 de 8 de Julho
Integração de politicas sectoriais nas áreas protegidas
Portaria nº 767/96, de 30 de Dezembro
Estabelece as normas técnicas para a elaboração dos POOC
Decreto-Lei n.º 164/97, de 27 de Junho
Harmoniza a legislação que rege a actividade arqueológica em meio subaquático com a aplicável à actividade arqueológica em meio terrestre
Decreto-Lei n.º 166/97, de 2 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 84/2004, de 14 de Abril
Aprova a estrutura, competências e funcionamento do Conselho Nacional da Água
Resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97, de 28 de Agosto
Aprovação da 1.ª fase da lista nacional de sítios da Rede Natura 2000
Resolução da Assembleia da República n.º 60-B/97, de 14 de Outubro
Aprova, para ratificação, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e o Acordo Relativo à Aplicação da Parte XI da mesma Convenção
Decreto n.º 59/97, de 31 de Outubro Aprova para ratificação, a Convenção para a Protecção do Meio Marinho no Atlântico Nordeste, adoptada em Paris, no âmbito da reunião ministerial das Comissões de Oslo e Paris, em 22 de Setembro de 1992
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/98, de 10 de Julho
Aprova as linhas de orientação do Governo relativas à estratégia para a orla costeira portuguesa
Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto
Estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas em função dos seus principais usos. Revoga o Decreto-Lei n. 74/90, de 7 de Março
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 241 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
DIPLOMAS OBJECTO Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto, alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de Agosto
Estabelece as bases da política de ordenamento do território e de urbanismo
Lei n.º 64/98, de 2 de Setembro Autoriza o Governo a alterar o regime de contra-ordenações em matéria de pesca marítima e culturas marinhas, constante do Decreto-Lei n.° 278/87, de 7 de Julho, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei n.° 218/91, de 17de Junho
Portaria n.º 783/98, de 19 de Setembro
Aprova o Regulamento da Náutica de Recreio
Decreto Regulamentar n.º 23/98, de 14 de Outubro
Reclassifica o Parque Natural da Arrábida, alterando os seus limites e classificando como parque marinho a área costeira da Arrábida - Marinho
Resolução do Conselho de Ministros n.º 123/98, de 19 de Outubro Declaração de Rectificação n.º 22-H/98, de 30 de Novembro
Aprova o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) para o troço Cidadela-Forte de São Julião da Barra
Decreto-Lei nº 331/98, de 3 Novembro
Extingue a DGPNTM e cria o Instituto Marítimo-Portuário
Decreto-Lei n.º 362/98 de 18 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 151/2002 de 23 de Maio
Aprova o Estatuto do Instituto Regulador de Águas e Resíduos e extingue o Observatório Nacional de Ambiente. Revoga parcialmente o Decreto-Lei n.º 147/95, de 21 de Junho
Decreto-Lei n.º 364/98, de 21 de Novembro
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração de carta da zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias
Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/98, de 30 de Dezembro
Aprova o POOC Sines-Burgau
Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/99, de 7 de Abril, alterada pelas Resoluções do Conselho de Ministros n.ºs 62/2004, de 17 de Maio, 154/2007, de 2 de Outubro e 175/2008, de 24 de Novembro
Aprova o POOC Caminha-Espinho
Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro
Procede à transposição da Directiva 79/409/CEE, de 2 de Abril, relativa à conservação das aves selvagens (directiva aves) e da Directiva 92/43/CEE, de 21 de Maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (directiva habitats)
Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/99, de 27 de Abril
Aprova o POOC Burgau-Vilamoura
Decreto-Lei n.º 254/99, de 7 de Julho
Aprova o regime de instalação de equipamentos e instalações portuárias em águas territoriais excluídas das zonas de jurisdição portuária
Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/99, de 9 de Julho
Aprova o Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD)
Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro, alterado e republicado pelos Decreto-Lei n.ºs 316/2007, de 19 de Setembro e 46/2009, de 20 de Fevereiro
Desenvolve as bases da política de ordenamento do território e de urbanismo, definindo o regime de coordenação dos âmbitos nacional, regional e municipal do sistema de gestão territorial, o regime geral de uso do solo o regime de elaboração, aprovação, execução e avaliação dos instrumentos de gestão territorial. Altera o Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, que regulamenta a elaboração e aprovação dos planos de ordenamento da orla costeira. Revoga os Decretos-Lei n.ºs 176-A/88, de 18 de Maio, 151/95, de 24 de Junho, e 60/90, de 2 de Março
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 242
DIPLOMAS OBJECTO Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/99, de 29 de Outubro
Aprova o POOC Sado-Sines
Conselho da Europa, Outubro de 2000; aprovada pelo Decreto n.º 4/2005, de 14 de Fevereiro
Convenção Europeia da Paisagem
Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, alterado pelos Decretos-Leis n.º 74/2001, de 26 de Fevereiro, e 69/2003, de 10 de Abril, pela Lei n.º 12/2004, de 30 de Março e pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro
Aprova o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental, transpondo a Directiva 85/337/CEE, com as alterações introduzidas pela Directiva n.º 97/11/CE. Revoga o Decreto-Lei n.º 186/90, de 6 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 278/97, de 8 de Outubro e revoga o Decreto Regulamentar n.º 38/90, de 27 de Novembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 42/97, de 10 de Outubro
Decreto-Lei nº 120/2000, de 4 de Julho
Aprova a Lei Orgânica do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território
Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 5 de Julho
Aprova a 2.ª fase da lista nacional sítios a que se refere o Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril
Decreto n.º 20/2000, de 11 de Agosto
Altera o Decreto n.º 19/98, de 10 de Julho, que aprova para adesão as emendas ao anexo I ao Protocolo de 1978 da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973 (MARPOL 73/78
Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 152/2002, de 23 de Maio, 69/2003, de 10 de Abril, 233/2004, de 14 de Dezembro, 130/2005, de 16 de Agosto, 178/2006, de 5 de Setembro de 183/2007, de 9 de Maio
Transpõe a Directiva 96/61/CE, de 24 de Setembro, relativa à prevenção e controlo integrados da poluição
Decreto-Lei n.º 235/2000, de 26 de Setembro
Estabelece o regime das contra-ordenações no âmbito da poluição do meio marinho nos espaços marítimos sob jurisdição nacional
Resolução de Conselho de Ministros nº 142/2000, de 20 de Outubro
Aprova o POOC Ovar - Marinha Grande.
Conselho da Europa, Outubro de 2000; aprovada pelo Decreto nº 4/2005, de 14 de Fevereiro
Convenção Europeia da Paisagem
Decreto-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril
Aprova a orgânica das Direcções Regionais do Ambiente e do Ordenamento do Território. Revoga o Decreto-Lei n.º 190/93, de 24 de Maio
Decreto-Lei nº 107/2001, de 10 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 136/2004, de 3 de Junho
Criação do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
Portaria n.º 573/2001, de 6 de Junho Aprova o Plano Nacional Orgânico para a Melhoria das Zonas Balneares não Conformes
Decreto-Lei n.º 224/2001, de 9 de Agosto
Aprova a Lei Orgânica das Comissões de Coordenação Regional (CCR). Revoga o Decreto-Lei n.º 260/89, de 17 de Agosto
Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/2001, de 11 de Outubro
Adopta a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ECNB)
Decreto Regulamentar n.º 18/2001, de 7 de Dezembro
Aprova o Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo
Resolução do Conselho de Ministros n.º 11/2002, de 17 de Janeiro
Aprova o POOC de Alcobaça-Mafra
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 243 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 178/2002, de 31 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 269/2003, de 28 de Outubro e pelo Decreto-Lei n.º 289/2007, de 17 de Agosto
Aprova o Regulamento da Actividade Marítimo Turística (RAMT)
Decreto Legislativo Regional n.º 1/2002/M, de 28 de Fevereiro
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 218/94, de 20 de Agosto, 151/95, de 24 de Junho, 113/97, de 10 de Maio, e 380/99, de 22 de Setembro, relativo à elaboração e aprovação dos planos de ordenamento da orla costeira (POOC)
Decreto-Lei n.º 43/2002, de 2 de Março
Cria o sistema da autoridade marítima (SAM) e cria a Autoridade Marítima Nacional (AMN)
Decreto Regulamentar n.º 26/2002, de 5 de Abril
Aprova o Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste
Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de Abril
Aprova o Plano Nacional da Água (documento que define orientações de âmbito nacional para a gestão integrada dos recursos hídricos)
Decreto Legislativo Regional n.º 7/2002/M, de 15 de Maio
Revoga o Decreto Legislativo Regional n.º 1/2002/M, de 28 de Fevereiro, relativo aos POOC
Decreto-Lei nº 203/2002 de 1 de Outubro
Altera o artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 93/90, e 19 de Março (revê o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional reforçada a participação da autarquias locais, nomeadamente no que concerne a novas delimitações da REN).
Decreto-Lei nº 204/2002 de 1 Outubro
Matem em vigor a classificação das áreas protegidas operada pelos diplomas que procedam à sua criação ou à respectiva reclassificação
Resolução do Conselho de Ministros n.º 22/2003, de 18 de Fevereiro
Aprova o Programa FINISTERRA, Programa de Intervenção na Orla Costeira Continental
Decreto-Lei n.º 104/2003, de 23 de Maio
Extingue as comissões de coordenação regionais e as direcções regionais do ambiente e do ordenamento do território e cria as comissões de coordenação e desenvolvimento regional. Revoga os Decretos-Leis n.ºs 127//2001, de 17 de Abril e 224/2001, de 9 de Agosto
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2003, de 25 de Junho
Aprova o POOC Sintra-Sado
Despacho Normativo nº 1/2004 de 5 de Janeiro
Determina a composição da Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional
Decreto-Lei nº 124/2004, de 25 de Maio, alterado pela Portaria n.º127/2006, de 13 de Fevereiro
Aprova o Regulamento da Náutica de Recreio
Lei n.º 44/2004, de 19 de Agosto, alterada pelos Decretos-Leis n.ºs 100/2005, de 23 de Junho, 129/2006, de 7 de Julho e 256/2007, de 13 de Julho
Define o regime jurídico de assistência nos locais destinados a banhistas
Despacho n.º 19212/2005, de 3 de Agosto
Despacho do Ministério do Ambiente que cria um grupo de trabalho com o objectivo de desenvolver as bases de uma estratégia que sustente uma política de ordenamento, planeamento e gestão da zona costeira portuguesa, continental e insular, nas suas vertentes terrestre e marinha e indica o que deverá ser tido em conta na definição destas bases estratégicas.
Portaria nº 137/2005, de 2 de Fevereiro
Estabelece quais os elementos que devem acompanhar os planos especiais de ordenamento do território
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 244
DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei nº 53/2005, de 25 de Fevereiro
Aprova a Lei Orgânica do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território
Resolução de Conselho de Ministros n.º 76/2005, de 21 de Março
Aprova o Plano de Ordenamento da Reserva Natural das Dunas de São Francisco
Resolução do Conselho de Ministros n.º 103/2005, de 27 de Junho
Aprova o POOC Vilamoura-Vila Real de Santo António
Resolução do Conselho de Ministros n.º 128/2005, de 10 de Agosto
Cria, na dependência do Ministério da Defesa Nacional, uma «Estrutura de missão para os assuntos do mar»
Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005, de 23 de Agosto
Aprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA)
Portaria n.º 833/2005, de 16 de Setembro
Aprova novas zonas vulneráveis
Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro
Altera o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, transpondo parcialmente a Directiva 2003/35/CE, na parte que altera a Directiva 85/337/CE, alterada pela Directiva 97/11/CE
Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro Estabelece a Titularidade dos Recursos Hídricos. Revoga o artigo 1.º do Decreto n.º 5787-IIII, de 18 de Maio de 1919, e os capítulos I e II do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro
Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro Aprova a Lei da Água, transpondo para a ordem jurídica nacional a Directiva 2000/60/DE (Directiva Quadro Água) e estabelece as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas. Revoga os Decretos-Leis n.ºs 70/90, de 2 de Março, 45/94, de 22 de Fevereiro, 46/94, de 22 de Fevereiro, 47/94 de 22 de Fevereiro, 254/99, de 7 de Julho, os capítulos III e IV do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro e o Decreto-Lei n.º 254/99, de 7 de Julho
Decreto n.º 6/2006, de 6 de Janeiro Aprova as emendas de 1 de Abril de 2004 ao anexo IV ao Protocolo de 1978 da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973 (MARPOL 73/78), adoptadas pela Resolução MEPC 115 (51)
Decreto n.º 7/2006, de 9 de Janeiro Aprova as emendas à Convenção para a Protecção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (Convenção OSPAR), adoptadas em Sintra, em 23 de Julho de 1998
Decreto n.º 8/2006, de 10 de Janeiro
Aprova a Convenção Internacional sobre a Prevenção, Actuação e Cooperação no Combate à Poluição por Hidrocarbonetos, 1990
Despacho n.º 6043/2006 (2.ª série), de 14 de Março
Estabelece o modelo de coordenação estratégica de acompanhamento e execução dos POOC
Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de Março
Completa a transposição da Directiva-Quadro da Água, Directiva 2000/60/CE, transpondo um conjunto de normas comunitárias de natureza essencialmente técnica e de carácter transitório
Resolução da Assembleia da República n.º 51/2006, de 18 de Julho
Aprova, para ratificação, a Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, aprovada na XXXI Sessão da Conferência Geral da UNESCO, que teve lugar em Paris em 2 de Novembro de 2001
Decreto do Presidente da República n.º 65/2006, de 18 de Julho
Ratifica a Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, aprovada na XXXI Sessão da Conferência Geral da UNESCO, que teve lugar em Paris em 2 de Novembro de 2001
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 245 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
DIPLOMAS OBJECTO Lei n.º 34/2006, de 28 de Julho Determina a extensão das zonas marítimas sob soberania
ou jurisdição nacional e os poderes que o Estado Português nela exerce, bem como os poderes exercidos em alto mar. Revoga a Lei n.º 2130, de 22 de Agosto de 1966
Lei n.º 49/2006, de 29 de Agosto Estabelece medidas de protecção da orla costeira
Decreto-Lei nº 180/2006 de 6 de Setembro
Quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, que define o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional
Portaria nº 1055/2006 de 25 de Setembro
Considera praias marítimas as designadas como zonas balneares costeiras e praias fluviais e lacustres as designadas como zonas balneares interiores.
Declaração de Rectificação nº 75-A/2006 de 3 de Novembro
De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 180/2006, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, da quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, que define o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional
Declaração de Rectificação nº 76/2006 de 6 de Novembro
De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 180/2006, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, da quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, que define o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional
Resolução de Conselho de Ministros nº163/2006 de 12 de Dezembro
Aprova a Estratégia Nacional para o Mar
Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007, de 15 de Fevereiro
Aprova os objectivos e as principais linhas de desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT)
Lei n.º 13/2007, de 9 de Março Autoriza o Governo a aprovar o regime de utilização dos recursos hídricos
Decreto-Lei n.º 135/2007, de 27 de Abril
Aprova a orgânica do Instituto da Água, I. P.. Revoga o Decreto-Lei n.º 191/93, de 24 de Maio
Portaria n.º 529/2007, de 30 de Abril Aprova os Estatutos do Instituto da Água, I. P.
Decreto-lei nº 208/2007, de 29 de Maio
Estabelece as atribuições das Administrações das Regiões Hidrográficas, I.P.
Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 391-A/2007, de 21 de Dezembro, 93/2008, de 4 de Junho e 245/2009, de 22 de Setembro; Declaração de Rectificação n.º 32/2008, de 11 de Junho
Aprova o regime de utilização dos recursos hídricos. Revoga a Portaria n.º 295/2002, de 19 de Março, o Despacho Conjunto n.º 141/95 do Ministro do Ambiente e Recursos Naturais e do Ministro do Mar de 21 de Junho, e os arts. 6.º, 7.º e 53.º do Decreto-Lei n.º183/95, de 27 de Julho
Portaria n.º 813/2007 de 27 de Julho Fixa os elementos que devem instituir os pedidos de autorização para o uso e acções compatíveis com a afectação de certas áreas ao regime de Reserva Ecológica Nacional.
Despacho n.º 17307/2007 (2.ª série), de 6 de Agosto
Unidades orgânicas flexíveis do instituto da Água, I.P.
Decreto-Lei nº 232/2007, de 12 de Dezembro
Estabelece o regime a que fica sujeita a Avaliação Ambiental de determinados planos e programas no ambiente, transpondo as Directivas 2001/42/CE e 2003/35/CE
Resolução de Conselho de Ministros nº 109/2007, de 20 de Agosto
Aprova a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável e o respectivo Plano de Implementação
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 246
DIPLOMAS OBJECTO Portaria n.º 882/2007 de 9 de Agosto Considera praias marítimas as designadas como zonas
balneares costeiras e praias fluviais e lacustres as designadas como zonas balneares interiores.
Lei nº 58/2007, de 4 de Setembro Aprova o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT)
Resolução do Conselho de Ministros n.º 154/2007, de 2 de Outubro
Aprova a alteração do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Caminha-Espinho, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/99, de 7 de Abril
Decreto-Lei n.º 347/2007, de 19 de Outubro
Aprova a delimitação georreferenciada das regiões hidrográficas
Decreto-Lei nº 348/2007, de 19 de Outubro
Aprova o regime das associações de utilizadores do domínio público hídrico.
Decreto-Lei n.º 353/2007, de 26 de Outubro
Estabelece o regime a que fica sujeito o procedimento de delimitação do domínio público hídrico
Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro
Fixa as regras do regime de utilização dos recursos hídricos
Resolução de Conselho de Ministros nº 90/2008, de 3 de Junho
Determina a realização de um conjunto de operações de requalificação e valorização de zonas de risco e de áreas
Litoral - Operações Integradas de Requalificação e
Decreto-Lei nº 93/2008 de 4 de Junho
Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos
Portaria n.º 393/2008, de 5 de Junho, alterada pela Portaria n.º 803/2008 (2.ª série), de 3 de Outubro
Sucessão das Administrações de Região Hidrográfica (ARH) no domínio dos recursos hídricos em todas as posições jurídicas tituladas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), criadas pelo Decreto-Lei n.º 134/2007, de 27 de Abril
Portaria n.º 394/2008, de 5 de Junho Aprova os Estatutos das ARH do Norte, do Centro, do Tejo, do Alentejo e do Algarve
Decreto-Lei n.º 100/2008, de 16 de Junho
Estabelece os procedimentos relativos ao destino a dar às áreas compreendidas no domínio público hídrico do Estado em relação a usos com este compatíveis, nos termos legais, ou quando deixem de estar afectas exclusivamente ao interesse público do uso das águas
Declaração de Rectificação n.º 32/2008 de 12 de Junho
Rectifica o Decreto-Lei n.º 93/2008, de 4 de Junho, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos
Portaria n.º 426/2008 de 17 de Junho
Considera praias marítimas as designadas como zonas balneares costeiras e praias fluviais e lacustres as designadas como zonas interiores.
Directiva 2008/56/CE de 25 de Junho
Aprova a Directiva -
Decreto-Lei n.º 118/2008, de 10 de Julho
aprova o regime jurídico da actividade de nadador -salvador e aprova o respectivo Estatuto, do qual faz parte integrante.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho
Aprova o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000) para o território continental
Decreto-Lei nº 129/2008, de 21 de Julho
Estabelece o regime dos planos de ordenamento dos estuários
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 247 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
DIPLOMAS OBJECTO Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho
Estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade. Revoga o Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro
Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho
Estabelece o regime jurídico da responsabilidade por danos ambientais e transpõe para ordem jurídica nacional a Directiva 2004/35/CE, com a alteração que lhe foi introduzida pela Directiva 2006/21/CE
Decreto-Lei n.º 150/2008, de 30 de Julho
Estabelece o regulamento do Fundo de Intervenção Ambiental (FIA), criado pelo n.º 1 do artigo 69.º da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto
Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto Declaração de Rectificação n.º 63-B/2008, de 21 de Outubro
Estabelece o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN). Revoga o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março
Portaria n.º 1356/2008 de 28 de Novembro
Estabelece as condições para a viabilização dos usos e acções referidas nos n.ºs 2 e 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto
Despacho nº4593/2009, de 6 de Fevereiro
Por acordo entre a ARH do Centro, IP e a ARH Tejo, IP, a gestão da bacia hidrográfica das Ribeiras do Oeste é da responsabilidade da ARH Tejo
Decreto-Lei nº 73/2009 de 31 de Março
Aprova o regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional e revoga o Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de Junho
Portaria n.º 579/2009, de 2 de Junho , rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 48/2009 de 14 de Julho
Considera praias marítimas as designadas como zonas balneares costeiras e praias de águas fluviais e lacustres as designadas como zonas de interiores
Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de Junho, revoga os nºs 2 e 3 do artigo 4º da Lei .º44/2004, de 19 de Agosto, alterado pelo Decreto -Lei n.º 100/2005, de 23 de Junho
Estabelece o regime de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público sobre as mesmas, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2006/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Fevereiro, relativa à gestão da qualidade das águas balneares
Despacho nº 14872/2009, de 2 de Julho (2ª série), do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Normas para a utilização dos recursos hídricos públicos e particulares
Declaração de Rectificação n.º 48/2009 de 14 de Julho
Rectifica a Portaria n.º 579/2009, de 2 de Junho, dos Ministérios da Defesa Nacional e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que considera praias marítimas as designadas como zonas balneares costeiras e praias de águas fluviais e lacustres as designadas como zonas de interiores.
Decreto-Lei nº 172/2009, de 3 de Agosto
Cria o Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos
Resolução de Conselho de Ministros nº82/2009, de 8 de Setembro
Aprova a Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira
Despacho nº 21020/2009, de 18 de Setembro
Determina a elaboração do Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo
Despacho nº 22400/2009, de 9 de Outubro
Determina a Revisão do POOC Ovar Marinha Grande
Portaria nº 198/2010, de 14 de Abril Altera os anexos I, III e IV da Portaria n.º 394/2008 , de 5 de Junho, que aprova os Estatutos das ARH
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 249 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
DOCUMENTOS LEGAIS APLICÁVEIS À ELABORAÇÃO DOS POOC DE 1ª E 2ª
GERAÇÃO
1. Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro - revogado nos capítulos I e II pela Lei n.º
54/2005, de 15 de Novembro
O presente diploma actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos incluídos no domínio
publico hídrico. O seu âmbito de aplicação de acordo com o artigo 1º, é o seguinte:
Os leitos das águas do mar, correntes de água, lagos e lagoas, bem como as respectivas
margens e zonas adjacentes, ficam sujeitos ao preceituado no presente diploma em tudo
quanto não seja regulado por leis especiais ou convenções internacionais.
Este diploma divide-se em 4 capítulos:
I. Princípios gerais
II. Servidões administrativas e restrições de utilidade pública
III. Usos privativos
IV. Disposições finais e transitórias
No capitulo I, que integra os artigos 1º ao 11º, é dada a noção de leito, de margem, de zona
adjacente; a condição jurídica dos leitos, margens e zonas adjacentes; o recuo das águas; o
avanço das águas; o reconhecimento da propriedade privada sobre parcelas de leitos ou
margens públicos; a constituição da propriedade pública sobre parcelas privadas de leitos ou
margens públicos; as delimitações; as questões de propriedade ou posse. Dos artigos referidos
destacam-se os seguintes:
Artigo 2º (Noção de leito; seus limites)
Artigo 3º (Noção de margem; sua largura)
Artigo 4º (Noção de zona adjacente; sua largura)
Artigo 5º (Condição jurídica dos leitos, margens e zonas adjacentes)
No capitulo II, que integra os artigos 12º ao 16º, é feita a descrição de servidões sobre parcelas
privadas de leitos e margens públicos; de zonas ameaçadas pelo mar; de zonas ameaçadas
pelas cheias; do regime das zonas adjacentes; e de disposições complementares. Dos referidos
artigos, destacam-se os seguintes:
Artigo 12º (Servidões sobre parcelas privadas de leitos e margens públicos)
Artigo 13º (Zonas ameaçadas pelo mar)
Artigo 14º (Zonas ameaçadas pelas cheias)
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 250
Artigo 15º (Regime de zonas adjacentes)
No capitulo III, que integra os artigos 17º ao 31º, é feita a descrição da permissão de usos
privativos, de licenças e concessões, de usos de utilidade pública, de prazos, de conteúdo do
direito de uso privativo, da realização de Obras, do uso dos bens e sua fiscalização, das taxas,
da transmissão das licenças e concessões, da hipoteca, do decurso do prazo, do não
cumprimento das obrigações do utente, da extinção do uso privativo por conveniência de
interesse público, da redução de área, da utilização abusiva e da defesa dos direitos do utente
privativo.
Por fim, no capitulo IV, que integra os artigos 32º ao 34º, como o título indica são apresentadas
as disposições finais e transitórias do diploma.
O Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, foi alterado pelo Decreto-Lei n.º53/74, de 15 de
Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 89/87, de 26 de Fevereiro e pela Lei n.º 16/2003, de 4 de Junho e
revogado nos capítulos I e II pela Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 251 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
2. Decreto-Lei n.º 302/90, de 26 de Setembro
De acordo com o Artigo 1º, este diploma estabelece os princípios a que deve obedecer a
ocupação, uso e transformação da faixa costeira , é definida como sendo
da costa marítima, cuja largura é limitada pela linha máxima praia-mar de águas vivas
O Artigo 3º estabelece que:
Os planos municipais de ordenamento do território, bem como as respectivas normas
provisórias, as áreas de desenvolvimento urbano prioritário, as árias de construção prioritária,
os planos de ordenamento e expansão dos portos e os planos de ordenamento das áreas
protegidas classificadas ao abrigo do Decreto-lei n.º 613/76, de 27 de Julho, que abranjam a
faixa costeira, devem estabelecer regras a que obedece a ocupação, uso e transformação
da referida faixa.
Os documentos referidos no número anterior só poderão ser aprovados ou ratificados se
observarem os princípios definidos no anexo, salvo quando a câmara municipal, ou a
autoridade portuária, fundamentadamente justificar que, nomeadamente, a situação
urbanística existente no território já não permite sujeitar tais instrumentos ao disposto no
Destaca-se por fim do Artigo 11º, o seu ponto 1 e respectivo Anexo:
Na ausência de plano municipal de ordenamento do território ou das respectivas normas
provisórias, de plano de urbanização regional, de áreas de desenvolvimento urbano prioritário
ou de áreas de construção prioritária, de planos de ordenamento e expansão de portos e de
planos de ordenamento de áreas protegidas classificadas ao abrigo do Decreto-lei n.º 613/76,
de 27 de Julho, plenamente eficazes, ou do decreto regulamentar a que se refere o artigo 4º, os
projectos de loteamento ou de obras que se localizem total ou parcialmente na faixa costeira só
podem ser aprovados ou licenciados se observarem os princípios definidos em anexo ou
justificarem adequadamente a sua inobservância, quando, nomeadamente:
a) A situação urbanística existente no território já não permita sujeitar os novos projectos
de loteamentos ou de obras ao previsto no anexo;
b) Se, fora dos aglomerados, se verificar a necessidade de implantação de
empreendimentos turísticos ou de interesse público nos quais as edificações tenham
mais de dois pisos, desde que fique assegurada a sua integração na paisagem
Anexo
Princípios a observar na ocupação uso e transformação da faixa costeira
I - Ocupação do solo
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 252
1 - As edificações devem ser afastadas, tanto quanto possível, da linha da costa.
2 - O desenvolvimento das edificações ao longo da costa deve ser evitado.
3 - As novas ocupações do solo devem localizar-se preferencialmente nos aglomerados
existentes, devendo os instrumentos de planeamento prever, sempre que se justifique, zonas
destinadas a habitação secundária, bem como aos necessários equipamentos de apoio,
reservando-se espaço rural para as actividades que lhe são próprias.
4 - A ocupação urbana próxima do litoral deve ser desenvolvida preferencialmente em forma
de «cunha», ou seja, estreitar na proximidade da costa e alargar para o interior do território.
5 - Entre as zonas já urbanizadas deve ser acautelada a existência de zonas naturais ou
agrícolas suficientemente vastas.
6 - Não deve ser permitida qualquer construção em zonas de elevados riscos naturais, tais como:
a) Zonas de drenagem natural;
b) Zonas com risco de erosão intensa;
c) Zonas sujeitas a abatimento, escorregamento, avalanches ou outras situações de
instabilidade.
II - Acesso ao litoral
7 - Deve evitar-se à abertura de estradas paralelas à costa.
8 - O acesso ao litoral deve ser promovido através de ramais perpendiculares à linha da costa
localizados em pontos criteriosamente escolhidos para o efeito.
9 - Os parques de estacionamento de apoio à utilização das praias devem ser pavimentados
com matérias permeáveis e dimensionados de forma adequada à capacidade de acolhimento
destas e implantados, sempre que possível, em clareiras existentes.
10 - A transposição das dunas costeiras deve ser limitada à circulação pedonal, a efectuar
através de passadeiras - estrados sobrelevados e colocados perpendicularmente à direcção
dos ventos dominantes, aproveitando, tanto quanto possível, as passagens naturais.
III - Infra-estruturas
11 - As redes de distribuição de água, de electricidade, de saneamento e de telecomunicações
fora dos aglomerados deve ser, sempre que possível, subterrânea e limitada às necessidades
dos serviços públicos, das explorações agrícolas ou florestais, de pesca e aquicultura e à
serventia das edificações já existentes ou autorizadas.
IV - Construções e espaços verdes
12 - As edificações devem integrar-se na paisagem, respeitando o carácter das edificações
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 253 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
existentes e dos sítios naturais.
13 - A densidade de ocupação deve ter em conta as características das áreas urbanas
existentes e decrescer com a aproximação da linha da costa.
14 - Nos aglomerados urbanos existentes, a altura das novas edificações não deve ultrapassar a
cércea mais corrente na rua ou quarteirão de modo a não criar situações dissonantes.
15 - Fora dos aglomerados urbanos não devem ser autorizadas edificações com mais de dois
pisos, admitindo-se excepções, devidamente fundamentadas, no caso de empreendimentos de
interesse público ou turístico, desde que fique assegurada a sua integração na paisagem
envolvente. O conceito de aglomerado urbano é o constante do Decreto-Lei Nº 794/1976, de 5
de Novembro.
16 - O aspecto exterior das construções (cor, materiais, coberturas) deve harmonizar-se com as
características tradicionais da região onde se inserem.
17 - As superfícies impermeabilizadas das novas áreas urbanas devem restringir-se ao mínimo
indispensável, de modo a permitir a infiltração máxima das águas pluviais.
18 - A vegetação a utilizar nos espaços livres deve ser seleccionada entre espécies
características da área.
V - Estaleiros
19 - A dimensão e localização dos estaleiros de obras devem ser criteriosamente fixadas, de
forma a reduzir ao mínimo o seu impacte na paisagem.
20 - A área de localização dos estaleiros deve ser obrigatoriamente recuperada por parte do
dono da obra.
21 - Deverá evitar-se a autorização de colocação de depósitos de materiais, permanentes ou
tempor
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 254
3. Decreto-Lei nº151/95, de 24 de Agosto
O Decreto-Lei nº 151/95, de 24 de Agosto, conforme o seu preâmbulo, estabelece o regime
jurídico dos planos especiais de ordenamento do território.
No seu artigo 3º, define a natureza jurídica dos planos especiais de ordenamento do território:
Ao serem vinculativos para todas as entidades públicas e privadas, devendo com eles ser
compatibilizados os planos municipais de ordenamento do território, programas ou projectos
de carácter nacional, regional ou local;
Os planos municipais de ordenamento do território devem incorporar e obedecer aos
princípios e regras estabelecidos nos planos especiais de ordenamento do território;
A aprovação do plano especial de ordenamento do território implica a alteração ou a revisão
dos planos municipais de ordenamento do território que com ele não se conformem, com o
fim da realizar a sua adequação ao regime fixado nos primeiros;
A administração central apoiará técnica e financeiramente os municípios no âmbito do
Conforme o disposto no artigo 4º do presente diploma, constituem princípios e objectivos gerais
subjacentes à elaboração, a aprovação e a execução dos planos especiais de ordenamento
do território, os seguintes:
a) A execução de uma política integrada de ordenamento do território, assegurando um
desenvolvimento económico e social sustentável;
b) A definição dos princípios e regras de ocupação, uso e transformação do solo e de
utilização de albufeiras de águas públicas;
c) A compatibilização com a protecção e valorização dos recursos naturais, das áreas
agrícolas e florestais e do património natural e construído e com a previsão de zonas
destinadas ao recreio e lazer;
d) A participação das populações e a salvaguarda dos direitos e interesses legalmente
protegidos dos particulares;
e) A aplicação das disposições legais e regulamentares vigentes e dos princípios gerais
de ordenamento do território e salvaguarda e valorização do património natural e
construído;
f) A articulação com planos, programas e projectos de âmbito nacional, municipal ou
supramunicipal.
Nos artigos 7º e 8º são descritos os elementos fundamentais dos planos especiais de
ordenamento do território e os respectivos elementos complementares.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 255 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
4. Decreto-Lei n.º 309/93, de 2 de Setembro
De acordo com o artigo 1º, este diploma regulamenta a elaboração e a aprovação dos planos
de ordenamento da orla costeira, adiante designados por POOC .
No artigo 2º são descritos a natureza e os objectivos dos POOC:
1 - Os POOC são planos sectoriais que definem os condicionamentos, vocações e usos
dominantes e a localização de infra-estruturas de apoio a esses usos e orientam o
desenvolvimento das actividades conexas.
2 - Os POOC têm por objectivo:
a) O ordenamento dos diferentes usos e actividades específicas da orla costeira;
b) A classificação das praias e a regulamentação do uso balnear;
c) A valorização e qualificação das praias consideradas estratégicas por motivos
ambientais ou turísticos;
d) A orientação do desenvolvimento de actividades específicas da orla costeira;
e) A defesa e conservação da natureza.
No artigo 3º é definido o objecto dos POOC:
- Os POOC têm por objecto as águas marítimas costeiras e interiores e respectivos leitos e
margens, com faixas de protecção a definir no âmbito de cada plano.
2 - As faixas de protecção referidas no número anterior denominam-se «zona terrestre de
protecção», cuja largura máxima não excede 500 m contados da linha que limita a margem
das águas do mar e «faixa marítima de protecção», que tem como limite máximo a batimétrica
- 30.
3 - Excluem-se do âmbito de aplicação do presente diploma as áreas sob jurisdição portuária
referidas no Decreto-
Conforme disposto no artigo 4º , a elaboração dos POOC deve atender aos seguintes princípios:
Valorização dos recursos existentes na orla costeira;
No artigo 6º do presente decreto-lei são estabelecidos os elementos que compõem os POOC.
De acordo com o artigo 18º, a articulação com outros planos é feita da seguinte forma:
O POOC deve compatibilizar-se com os planos regionais e municipais do ordenamento do
território em vigor para a respectiva área.
Na elaboração dos planos municipais de ordenamento do território deve atender-se às regras
de ordenamento constantes dos POOC
No presente diploma, salienta-se a importância dos respectivos anexos:
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 256
Anexo I
Classificação tipológica das praias marítimas, sua definição e estabelecimento de
requisitos a que devem obedecer.
Anexo II - inclui descrição dos princípios a observar na ocupação, uso e transformação
da zona terrestre de protecção, no que diz respeito:
À ocupação do solo
Ao acesso ao litoral
Às infra-estruturas
Às construções e espaços verdes
Aos estaleiros
O presente diploma foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 218/94 de 20 de Agosto, pelo Decreto-Lei
n.º 151/95, de 24 de Junho, pelo Decreto-Lei n.º 113/97, de 10 de Maio, e pelo Decreto-Lei n.º
308/99, de 22 de Setembro.
Decreto-Lei nº218/94 de 20 de Agosto
O Decreto-Lei nº218/94 de 20 de Agosto, de acordo com o seu artigo 1º altera o Decreto-Lei n.º
309/93, de 2 de Setembro nos artigos 3º, 4°, 5°, 7°, 9°, 10°, 11°, 12°, 13°, 16°, 17° e 19°.
No concerne aos princípios a observar pelos POOC, no artigo 4º, mantêm-se os estabelecidos
anteriormente e é introduzido um novo ponto:
- As normas técnicas de referência a observar na elaboração dos POOC são aprovadas por
portaria conjunta dos Ministros do Planeamento e da Administração do Território e do Ambiente
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 257 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
5. Portaria n.º 767/96, de 30 de Dezembro
De acordo com o preâmbulo, e na sequência do Decreto-Lei nº 309/93, de 2 de Setembro e do
Decreto-lei nº 218/94, de 20 de Agosto, este diploma estabelece as Normas técnicas de
referência a observar na elaboração dos planos de ordenamento da orla costeira (POOC) , de
forma a existir uma uniformização entre os planos.
Assim sendo, de acordo com o ponto 1, os POOC deverão abordar os seguintes aspectos:
a) Identificação da área de intervenção, com os acertos dos julgados necessários, de acordo
com o disposto no Decreto-Lei n.ºs 309/93, de 2 de Setembro;
b) Identificação de uma área adjacente à zona terrestre de protecção, susceptível de influir nas
condições e tendências de ocupação do espaço objecto do POOC com base,
fundamentalmente, em dados de planos regionais municipais ou sectoriais;
c) Caracterização biofísica da área de intervenção;
d) Caracterização da área de intervenção quanto à dinâmica costeira;
e) Caracterização da área de intervenção (à escala de 1:25 000 ou superior) quanto à situação
actual;
f) Avaliação da área de intervenção quanto às potencialidades e capacidade de carga, uso e
ocupação, especificação dessas potencialidades, estudo das perspectivas de desenvolvimento
das actividades específicas da orla costeira e da faixa marítima de protecção, em articulação
com o previsto noutros planos, e definição de vocações e usos preferenciais;
destruição de recursos naturais e de degradação ambiental;
h) Identificação e definição de unidades espaciais (unidades operativas de planeamento e
gestão) que, tendo em conta os estudos referidos nas alíneas anteriores, possam constituir áreas
de planeamento a ser objecto de planos específicos, com indicação de quais daqueles planos
devem ser considerados prioritários;
i) Definição das linhas gerais orientadoras do ordenamento da área objecto do POOC e
proposta e identificação técnica de eventuais acções e medidas de emergência para as áreas
identificadas como críticas;
j) Proposta de requalificação de áreas degradadas inseridas em núcleos urbanos com o
objectivo de valorizar o núcleo existente e na perspectiva de privilegiar o uso público da faixa
do domínio público marítimo, prevendo o eventual recuo controlado das frentes urbanas e
reordenamento urbanístico;
l) Proposta de intervenção de defesa costeira, manutenção e recuperação de obras existentes;
m) Estudo prévio de ordenamento e definição de programas base necessários à elaboração
dos planos de praia identificados como prioritários;
n) Elaboração do projecto do POOC e definição de um plano de intervenções;
No ponto 2 do presente diploma, são enumerados os elementos que os POOC deverão conter.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 258
6. Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto
De acordo com o preâmbulo, a presente lei estabelece as bases da política de ordenamento
do território e de urbanismo
No capitulo 2 deste diploma é caracterizado o sistema de gestão territorial e descritos os
instrumentos de gestão territorial de acordo com o seu âmbito e com a sua função.
Como referido no artigo 8º, alínea d), são instrumentos de natureza especial, os instrumentos de
que estabelecem um meio supletivo de intervenção do Governo apto à
prossecução de objectivos de interesse nacional, com repercussão espacial, ou,
transitoriamente, de salvaguarda de princípios fundamentais do programa nacional de
ordenamento do território
Assim sendo, e como referido no artigo 9º, ponto 4,
especial os p
No que se refere à relação entre os instrumentos de gestão territorial, de acordo com o artigo
10º,
compatibilização com o programa nacional da política de ordenamento do território e os
planos regionais de ordenamento do território e prevalecem sobre os planos municipais e
Relativamente à vinculação dos instrumentos de gestão territorial, de acordo com o artigo 11º:
Os planos municipais e especiais de ordenamento do território são ainda vinculativos para os
No que concerne à elaboração e à aprovação dos planos especiais, de acordo com o artigo
20º, ponto 5,
administração central, sendo assegurado que:
a) A decisão de sujeitar áreas delimitadas de um ou de vários municípios à disciplina de um
instrumento de natureza especial, com fundamento em relevante interesse nacional, bem como
a sua aprovação são da competência do Conselho de Ministros;
b) As autarquias locais abrangidas intervêm na sua elaboração e execução;
c) Os planos especiais de ordenamento do território devem ter em conta os planos municipais
existentes para a sua zona de influência e obrigam a adequação destes, em prazo a
De acordo, com o artigo 33º, são planos especiais de ordenamento do território
ordenamento de áreas protegidas, os planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 259 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
A Lei nº48/98, de 11 de Agosto foi alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de Agosto, nos
artigos 20º, 23º, 32º e 33º.
Assim, no artigo 33º anteriormente referido, passam a integrar os planos especiais de
ordenamento do território, os planos de ordenamento dos estuários.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 260
7. Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro
De acordo com o artigo 1º, o presente desenvolve as bases da política de ordenamento do
.
Atendendo ao Artigo 24º, ponto 4, os planos especiais de ordenamento do território
prevalecem sobre os planos intermunicipais de ordenamento do território, quando existam, e
sobre os
Neste diploma a Subsecção III é dedicada aos planos especiais de ordenamento do território:
1 Os planos especiais de ordenamento do território são instrumentos de natureza
regulamentar elaborados pela administração central.
2 Os planos especiais de ordenamento do território constituem um meio supletivo de
intervenção do Governo, tendo em vista a prossecução de objectivos de interesse nacional
com repercussão espacial, estabelecendo regimes de salvaguarda de recursos e valores
naturais e assegurando a permanência dos sistemas indispensáveis à utilização sustentável do
território.
3 Os planos especiais de ordenamento do território são os planos de ordenamento de áreas
protegidas, os planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas e os planos de
ordenamento da orla costeira.
Artigo 43º Objectivos
Para os efeitos previstos no presente diploma, os planos especiais de ordenamento do território
visam a salvaguarda de objectivos de interesse nacional com incidência territorial delimitada
bem como a tutela de princípios fundamentais consagrados no programa nacional da política
de ordenamento do território não asseguradas por plano municipal de ordenamento do
território eficaz.
Artigo 44º Conteúdo material
Os planos especiais de ordenamento do território estabelecem regimes de salvaguarda de
recursos e valores naturais fixando os usos e o regime de gestão compatíveis com a utilização
sustentável do território.
Artigo 45º Conteúdo documental
1 Os planos especiais de ordenamento do território são constituídos por um regulamento e
pelas peças gráficas necessárias à representação da respectiva expressão territorial.
2 Os planos especiais de ordenamento do território são acompanhados por:
a) Relatório que justifica a disciplina definida;
b) Planta de condicionantes que identifica as servidões e restrições de utilidade pública em
vigor.
3 Os demais elementos que podem acompanhar os planos especiais de ordenamento do
território são fixados por portaria dos Ministros do Equipamento, do Planeamento e da
Administração do Território e do Ambiente.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 261 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
Artigo 46º Elaboração
1 A decisão de elaboração dos planos especiais de ordenamento do território compete ao
Governo.
2 A elaboração dos planos especiais de ordenamento do território é determinada por
resolução do conselho de ministros, da qual devem nomeadamente constar:
a) O tipo de plano especial;
b) A finalidade do plano especial, com menção expressa dos interesses públicos prosseguidos;
c) A especificação dos objectivos a atingir;
d) O âmbito territorial do plano especial, com menção expressa das autarquias locais
envolvidas;
e) A indicação da entidade, departamento ou serviço competente para a elaboração, bem
como das autarquias
locais que devem intervir nos trabalhos;
f) A composição da comissão mista de coordenação;
g) O prazo de elaboração.
Artigo 47.º Acompanhamento e concertação
1 A elaboração técnica dos planos especiais de ordenamento do território é acompanhada
pela comissão mista de coordenação cuja composição deve traduzir a natureza dos interesses
a salvaguardar, designadamente pela participação de organizações não governamentais de
ambiente, e a relevância das implicações técnicas a considerar.
2 O acompanhamento mencionado no número anterior será assíduo e continuado, devendo,
no final dos trabalhos de elaboração, formalizar-se num parecer escrito assinado pelos
representantes das entidades envolvidas com menção expressa da orientação defendida.
3 No âmbito do processo de acompanhamento e concertação a comissão de coordenação
regional emite um parecer escrito incidindo sobre a articulação e coerência da proposta com
os objectivos, princípios e regras aplicáveis ao território em causa, definidos por quaisquer outros
instrumentos de gestão territorial eficazes.
4 São adoptados na elaboração dos planos especiais de ordenamento do território, com as
necessárias adaptações, os mecanismos de concertação previstos no artigo 32.º
Artigo 48º Participação
1 Ao longo da elaboração dos planos especiais de ordenamento do território, a entidade
pública responsável deve facultar aos interessados todos os elementos relevantes para que
estes possam conhecer o estádio dos trabalhos e a evolução da tramitação procedimental,
bem como formular sugestões à entidade pública responsável e à comissão mista de
coordenação.
2 A entidade pública responsável publicitará, através da divulgação de avisos, a resolução
do Conselho de Ministros que determina a elaboração do plano por forma a permitir, durante o
prazo estabelecido na mesma, o qual não deve ser inferior a 15 dias, a formulação de
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 262
sugestões, bem como a apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam
ser consideradas no âmbito do respectivo procedimento de elaboração.
3 Concluído o período de acompanhamento e, quando for o caso, decorrido o período de
concertação, a entidade pública responsável procede à abertura de um período de discussão
pública, através de aviso a publicar no Diário da República e a divulgar através da
comunicação social, dos quais consta a indicação do período de discussão, das eventuais
sessões públicas a que haja lugar, dos locais onde se encontra disponível a proposta,
acompanhada do parecer da comissão mista de coordenação e dos demais pareceres
eventualmente emitidos, bem como da forma como os interessados podem apresentar as suas
reclamações, observações ou sugestões.
4 O período de discussão pública deve ser anunciado com a antecedência mínima de 8 dias
e não pode ser inferior a 30 dias.
5 A entidade pública responsável ponderará as reclamações, observações, sugestões e
pedidos de esclarecimento apresentados pelos particulares, ficando obrigada a resposta
fundamentada perante aqueles que invoquem, designadamente:
a) A desconformidade com outros instrumentos de gestão territorial eficazes;
b) A incompatibilidade com planos, programas e projectos que devessem ser ponderados em
fase de elaboração;
c) A desconformidade com disposições legais e regulamentares aplicáveis;
d) A eventual lesão de direitos subjectivos.
6 A resposta referida no número anterior será comunicada por escrito aos interessados, sem
prejuízo do disposto no artigo 10.º, n.º 4, da Lei n.º 83/95, de 3 1 de Agosto.
7 Sempre que necessário ou conveniente, a entidade pública responsável promoverá o
esclarecimento directo dos interessados.
8 Findo o período de discussão pública, a entidade pública responsável divulga e pondera os
respectivos resultados e elabora a versão final da proposta para aprovação.
Artigo 49º Aprovação
Os planos especiais de ordenamento do território são aprovados por resolução do Conselho de
Ministros, a qual deve consagrar as formas e os prazos, previamente acordados com as câmaras
municipais envolvidas, para a adequação dos planos municipais de ordenamento do território
abrangidos e dos planos intermunicipais de ordenamento do território, quando existam.
Artigo 50º Vigência
Os planos especiais de ordenamento do território vigoram enquanto se mantiver a
indispensabilidade de tutela por instrumentos de âmbito nacional dos interesses públicos que
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O Decreto-Lei n.º316/2007, de 19 de Setembro, alterou o Decreto-Lei nº380/99, de 22
de Setembro, com as restantes alterações já introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 53/2000, de 7 de
Abril, pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro, pela Lei n.º 58/2005, de 29 de
Dezembro, e pela Lei n.º 56/2007, de 31 de Agosto, nos artigos: 2º, 25º, 30º, 32º, 33º, 35º, 37º, 38º,
39º, 40º, 44º, 45º, 46º, 47º, 48º, 53º, 54º, 56º, 57º, 58º, 59º, 63º, 64º, 65º, 66º, 74º, 75º, 76º, 77º, 78º, 79º,
80º, 81º, 84º, 85º, 86º, 87º, 88º, 89º, 90º, 91º, 92º, 93º, 95º, 96º, 97º, 99º, 100º, 101º, 102º, 104º, 105º,
107º, 109º, 113º, 114º, 115º, 117º, 131º, 132º, 133º, 134º, 144º, 147º, 148º, 149º, 150º e 151º, dando-lhe
uma nova redacção e republicando-o.
Assim sendo, e no que se refere aos planos especiais de ordenamento do território, as alterações
passam pelos seguintes artigos:
Artigo 44.º
[...]
Os planos especiais de ordenamento do território estabelecem regimes de salvaguarda de
recursos e valores naturais e o regime de gestão compatível com a utilização sustentável do
território.
Artigo 45.º
[...]
1 - ...
2 - ...
a) ...
b) Relatório ambiental no qual se identificam, descrevem e avaliam os eventuais efeitos
significativos no ambiente resultantes da aplicação do plano e as suas alternativas razoáveis
que tenham em conta os objectivos e o âmbito de aplicação territorial respectivos;
c) [Anterior alínea b).]
3 - Os demais elementos que podem acompanhar os planos especiais de ordenamento do
território são fixados por portaria do membro do Governo responsável pelo ordenamento do
território.
Artigo 46.º
[...]
1 - A elaboração dos planos especiais de ordenamento do território é determinada por
despacho do ministro competente em razão da matéria, do qual deve, nomeadamente,
constar:
a) O tipo de plano especial;
b) A finalidade do plano especial, com menção expressa dos interesses públicos prosseguidos;
c) A especificação dos objectivos a atingir;
d) O âmbito territorial do plano especial, com menção expressa das autarquias locais
envolvidas;
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 264
e) A indicação do serviço ou entidade competente para a elaboração, bem como dos
municípios que devem intervir nos trabalhos;
f) A composição da comissão de acompanhamento;
g) O prazo de elaboração.
2 - A composição da comissão de acompanhamento é definida tendo em conta os critérios
estabelecidos em resolução do Conselho de Ministros.
Artigo 47.º
[...]
1 - A elaboração técnica dos planos especiais de ordenamento do território é acompanhada
por uma comissão de acompanhamento cuja composição deve traduzir a natureza dos
interesses a salvaguardar e a relevância das implicações técnicas a considerar, integrando
representantes de serviços e entidades da administração directa ou indirecta do Estado, das
Regiões Autónomas, dos municípios e de outras entidades públicas cuja participação seja
aconselhável no âmbito do acompanhamento da elaboração do plano.
2 - Na elaboração dos planos especiais de ordenamento do território deve ser garantida a
integração na comissão de acompanhamento das entidades às quais, em virtude das suas
responsabilidades ambientais específicas, possam interessar os efeitos ambientais resultantes da
aplicação do plano, as quais exercem na comissão as competências consultivas atribuídas
pelos artigos 5.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, e acompanham a
elaboração do relatório ambiental.
3 - O acompanhamento mencionado nos números anteriores será assíduo e continuado,
devendo, no final dos trabalhos de elaboração, formalizar-se num parecer escrito assinado
pelos representantes das entidades envolvidas com menção expressa da orientação
defendida.
4 - O parecer final da comissão integra a apreciação da proposta de plano e do relatório
ambiental, considerando especificadamente a posição das entidades referidas no n.º 2.
5 - No âmbito do parecer final, a posição da comissão de coordenação e desenvolvimento
regional inclui obrigatoriamente a apreciação da articulação e coerência da proposta com os
objectivos, princípios e regras aplicáveis ao território em causa, definidos por quaisquer outros
instrumentos de gestão territorial eficazes.
6 - É aplicável à comissão de acompanhamento dos planos especiais de ordenamento do
território o disposto no artigo 75.º- B do presente diploma com as devidas adaptações.
7 - (Anterior n.º 4.)
Artigo 48.º
[...]
1 - Ao longo da elaboração dos planos especiais de ordenamento do território, a entidade
pública responsável deve facultar aos interessados todos os elementos relevantes para que
estes possam conhecer o estado dos trabalhos e a evolução da tramitação procedimental,
bem como formular sugestões à entidade pública responsável e à comissão de
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
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acompanhamento.
2 - A entidade pública responsável publicitará, através da divulgação de avisos, o despacho
que determina a elaboração do plano por forma a permitir, durante o prazo estabelecido no
mesmo, o qual não deve ser inferior a 15 dias, a formulação de sugestões, bem como a
apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no
âmbito do respectivo procedimento de elaboração.
3 - Concluído o período de acompanhamento e, quando for o caso, decorrido o período
adicional de concertação, a entidade pública responsável procede à abertura de um período
de discussão pública, através de aviso a publicar no Diário da República e a divulgar através da
comunicação social e da respectiva página na Internet, do qual consta a indicação do
período de discussão, das eventuais sessões públicas a que haja lugar e dos locais onde se
encontra disponível a proposta de plano, o respectivo relatório ambiental, o parecer da
comissão de acompanhamento e os demais pareceres eventualmente emitidos, bem como da
forma como os interessados podem apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões.
4 - O período de discussão pública deve ser anunciado com a antecedência mínima de 5 dias
e não pode ser inferior a 30 dias.
5 - ...
6 - ...
7 - ...
8 - Findo o período de discussão pública, a entidade pública responsável pondera e divulga os
respectivos resultados, designadamente através da comunicação social e da sua página na
O Decreto-Lei n.º46/2009, de 20 de Fevereiro, alterou o Decreto-Lei nº380/99, de 22 de
Setembro, na sua redacção do Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 Setembro, nos seguintes artigos:
77º, 83º -A, 92º -A, 93º, 95º, 97º -A, 100º,104º, 107º, 109º, 112º e 148º, dando-lhe uma nova
redacção e republicando-o.
Na redacção do Decreto-Lei nº 46/2009, de 20 de Fevereiro, não foram introduzidas alterações
aos planos especiais de ordenamento do território.
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
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8. Portaria n.º 137/2005, de 2 de Fevereiro
os demais elementos que devem
acompanhar cada um dos planos especiais de ordenamento do território, atendendo ao
respectivo objecto e conteúdo material na sequência do disposto no artigo 45º do Decreto-Lei
nº 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo 310/2003, de 10 de
Dezembro:
são ainda acompanhados por:
a) Planta de enquadramento, abrangendo a área de intervenção, devidamente
assinalada, e a zona envolvente, bem como as principais vias de comunicação;
b) Programa de execução que contenha disposições indicadas sobre as principais
intervenções, indicando as entidades responsáveis pela sua implementação e
concretização, bem como a estimativa dos custos associados e o cronograma da sua
execução;
c) Estudos de caracterização física, económica e urbanística que fundamentam a
solução proposta;
d) Planta da situação existente;
e) Elementos gráficos de maior detalhe que ilustrem situações específicas do respectivo
plano;
f) Participações recebidas em sede de discussão pública e respectivo relatório de
ponderação.
2º Para além dos elementos referidos no número anterior, podem ainda acompanhar os planos
de ordenamento
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 267 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
9. Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro
A presente lei estabelece a titularidade dos recursos hídricos, revogando de acordo com o seu
artigo 29º, o artigo 1º do Decreto n.º 5787-IIII, de 18 de Maio de 1919, e os capítulos I e II do
Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro.
Neste sentido, o presente diploma, entre os artigos 2º e 9º, estabelece a titularidade dos
domínios que se seguem, bem como as águas que cada domínio compreende:
Domínio público hídrico (artigo 2º);
Domínio público marítimo (artigo 3º);
Domínio público lacustre e fluvial (artigo 5º);
Domínio público hídrico das restantes águas (artigo 7º).
Entre os artigos 10º e 24º, são revogados os capítulos I e II do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de
Novembro, sendo introduzida uma nova redacção:
Noção de leito: seus limites (artigo 10º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que
corresponde ao artigo 2º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Noção de margem: sua largura (artigo 11º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que
corresponde ao artigo 3º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Recuo das águas (artigo 13º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao
artigo 6º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Avanço das águas (artigo 14º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde
ao artigo 7º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Reconhecimento da propriedade privada sobre parcelas de leitos e margens públicas
(artigo 15º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao artigo 8º do
Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Constituição de propriedade publica sobre parcelas privadas de leitos e margens de
água públicas (artigo 16º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao
artigo 9º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Delimitação (artigo 17º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao
artigo 10º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Servidões administrativas sobre parcelas privadas de leitos e margens de águas públicas
(artigo 12º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao artigo 21º do
Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Zonas ameaçadas pelo mar (artigo 22º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que
corresponde ao artigo 13º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro);
Zonas adjacentes (artigo 24º da Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro, que corresponde ao
artigo 4º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro).
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 268
10. Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro
aprova a Lei da Água, transpondo para a
ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23
de Outubro, e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das
águas
Neste documento legal, já analisado na etapa 1 do presente trabalho, são referidos no artigo
19º, os planos especiais de ordenamento do território, que têm por objectivo principal a
protecção e valorização dos recursos hídricos e de entre os quais, conforme a alínea b, do
ponto 2 do mesmo artigo, se destacam os
Assim sendo, é de salientar o conteúdo do artigo 21º da presente lei, no que respeita aos planos
de ordenamento da orla costeira:
1 Os Planos de ordenamento da orla costeira têm por objecto as águas marítimas costeiras e
interiores e os respectivos leitos e margens, assim como as faixas de protecção marítima e
terrestre, definidas em legislação específica ou no âmbito de cada plano.
2 Os planos de ordenamento da orla costeira estabelecem opções estratégicas para a
protecção e integridade
biofísica da área envolvida, com a valorização dos recursos naturais e a conservação dos seus
valores ambientais e paisagísticos, e, nomeadamente:
a) Ordenam os diferentes usos e actividades específicas da orla costeira;
b) Classificam as praias e disciplinam o uso das praias especificamente vocacionadas para uso
balnear;
c) Valorizam e qualificam as praias, dunas e falésias consideradas estratégicas por motivos
ambientais e turísticos;
d) Enquadram o desenvolvimento das actividades específicas da orla costeira e o respectivo
saneamento básico;
e) Asseguram os equilíbrios morfodinâmicos e a defesa e conservação dos ecossistemas litorais.
3
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 269 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
11. Decreto-Lei n.º 232/2007, de 12 de Dezembro
O Decreto-Lei n.º 232/2007, de 12 de Dezembro, estabelece o regime a que fica sujeita a
avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente, transpondo para a
ordem jurídica interna as Directivas nºs 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
27 de Junho, e 2003/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio.
No artigo 2º do presente diploma, é apresentada a definição de avaliação ambiental, que
consiste ignificativos no
ambiente resultantes de um plano ou programa, realizada durante um procedimento de
preparação e elaboração do plano ou programa e antes de o mesmo ser aprovado ou
submetido a procedimento legislativo, concretizada na elaboração de um relatório ambiental e
na realização de consultas, e a ponderação dos resultados obtidos na decisão final sobre o
De acordo com o ponto 1 do artigo 3º do documento legal em análise, estão sujeitos a
avaliação ambiental:
transportes, gestão de resíduos, gestão das águas, telecomunicações, turismo, ordenamento
urbano e rural ou utilização dos solos e que constituam enquadramento para a futura
aprovação de projectos mencionados nos anexos I e II do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio,
na sua actual redacção;
b) Os planos e programas que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista nacional
de sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona
de protecção especial, devam ser sujeitos a uma avaliação de incidências ambientais nos
termos do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção que lhe foi dada
pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro;
c) Os planos e programas que, não sendo abrangidos pelas alíneas anteriores, constituam
enquadramento para a futura aprovação de projectos e que sejam qualificados como
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 270
12. Decreto-Lei n.º 353/2007, de 26 de Outubro
O presente decreto-lei, de acordo com o artigo 1º estabelece o regime a que fica sujeito o
procedimento de delimitação do domínio público hídrico.
No artigo 2º no mesmo diploma é descrita a delimitação do domínio público hídrico:
A delimitação do domínio público hídrico é o procedimento administrativo pelo qual é
fixada a linha que define a estrema dos leitos e margens do domínio público hídrico confinantes
com terrenos de outra natureza.
2 A abertura de um procedimento de delimitação apenas ocorre quando haja dúvidas
fundadas na aplicação dos critérios legais à definição no terreno dos limites do domínio público
hídrico, devendo ser tidos ainda em consideração os recursos disponíveis e o interesse público
A iniciativa de delimitação do domínio público hídrico, por parte das várias entidades, é referida
no artigo 3º deste decreto-lei:
O procedimento de delimitação de iniciativa pública inicia -se sob impulso do Instituto da
Água (INAG), I. P.
2 Pode ainda ser requerida a abertura de um procedimento de delimitação de iniciativa
pública:
a) Pela Administração da Região Hidrográfica (ARH), I. P., com jurisdição na área em causa, ou
do organismo regional com competência correspondente;
b) Pela autoridade marítima, na área da sua jurisdição;
c) Pelas entidades a quem for delegada competência para a gestão dos recursos hídricos
envolvidos;
d) Pelas autarquias locais, quanto à delimitação dos leitos e margens dominiais de que são
titulares ou cuja gestão asseguram.
3 Os proprietários, públicos e privados, de terrenos nas áreas confinantes com o domínio
público hídrico podem requerer ao INAG, I. P., a delimitação do domínio público com os seus
imóveis, preenchendo para esse efeito o modelo fornecido pelo INAG, I. P., no seu sítio na
Internet, instruído com os elementos a definir por portaria do membro do Governo responsável
pela área do ambiente.
4 A apresentação de requerimento para a abertura do procedimento de delimitação é
objecto de publicitação
mediante colocação de um aviso no sítio na Internet do INAG, I. P.
5 O processo de delimitação é preparado pelo INAG, I. P., cabendo -lhe inventariar e avaliar
de forma preliminar
as questões que condicionam a delimitação, podendo, nos casos a que se referem os nos 2 e 3,
1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 271 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx
notificar o requerente ou os proponentes para juntarem ao processo outros elementos e
documentos julgados necessários.
6 Na preparação do processo de delimitação, o INAG, I. P., pode solicitar a cooperação das
autarquias locais afectadas, da ARH, I. P., do organismo regional com jurisdição na área ou das
demais entidades com competência própria ou delegada para a gestão dos recursos hídricos
em causa e da autoridade marítima no âmbito dos elementos ou informações técnicas de cariz
Os efeitos vinculativos da delimitação do domínio público hídrico, são descritos no artigo 10º:
A homologação da proposta de delimitação quando publicada no Diário da República é
vinculativa para todas as autoridades públicas, sem prejuízo de decisão judicial que venha a ser
proferida que vincule o Estado nos termos do número seguinte ou que anule o acto de
delimitação nos termos do n.º 3 do presente artigo.
2 A delimitação administrativa realizada nos termos do presente decreto -lei não preclude a
competência dos tribunais comuns para decidir da demarcação das propriedades ou da
propriedade ou posse dos leitos e margens ou suas parcelas, nos termos da lei processual civil.
3 A impugnação judicial do acto de delimitação com fundamento em vícios próprios do acto
que se não traduzam numa questão de propriedade ou posse realiza -se nos termos do Código
de Processo nos Tribunais Admini
No artigo 12.º do presente diploma é apresentado o regime transitório dos processos de
delimitação do domínio público hídrico, estando estabelecidos os parâmetros e os prazos para
os processos pendentes e em curso:
Sem prejuízo do disposto na Lei n.º 54/2005, de 15 de Dezembro, os processos de
delimitação pendentes à data da entrada em vigor do presente decreto-lei são apreciados ao
abrigo e nos termos das normas procedimentais aplicáveis à data do seu início, excepto se
vierem ser submetidos ao regime do presente decreto -lei por despacho conjunto dos membros
do Governo responsáveis pelas áreas da defesa nacional e do ambiente, considerando o
período de tempo decorrido desde o seu início e desde que salvaguardados os actos
praticados e as diligências efectuadas.
2 A homologação da proposta de delimitação elaborada pela comissão de delimitação
compete, em qualquer caso, ao Conselho de Ministros ou, por sua delegação, ao membro do
Governo responsável pela área do ambiente.
3 Os interessados nos processos de delimitação em curso devem ser notificados pelo INAG, I.
P., para declararem, no prazo de um mês, se desejam continuar os processos respectivos, atento
o disposto no n.º 1 do artigo 15.º da Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro, devendo os mesmos ser
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