1 Transição Nutricional e riscos à saúde pública Prof. Dr. NELSON NARDO JR. Prof. Adjunto...

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Transição Nutricional e riscos à saúde pública

Prof. Dr. NELSON NARDO JR.

Prof. Adjunto Depto. Educação Física - UEM

Audiência pública – câmara dos deputados

Brasília – 16/10/07

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2.5 million years 50 years

Assim caminha a humanidade…

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E no Brasil como estamos?Garotas de Ipanema obesas?

www.globo.com/rjtv - Ache esta matéria em:http://rjtv.globo.com/RJTV/0,19125,VRV0-3114-75138-20050114,00.html

Matéria publicada pelo The New York Times de 14/01/05, pelo correspondente Larry Rother.

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Excesso de peso entre os brasileiros: um problema de peso...

(IBGE, 2005)

5

Consumo alimentar Global e Regional (kcal per capita dia)

1500

2000

2500

3000

3500

4000

1964-66 1974-76 1984-86 1997-99 2015 2030

Mundo

Países em desenvolvimento

Am. Latina e Caribe

Países industrializados

WHO – TRS 916, 2003, p.15

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Hábitos Alimentares

Influências culturais: A preferência por alimentos mais saborosos é um traço universal

Econômicas: A disponibilidade de gorduras animais apresenta uma relação direta com a renda.

(DREWNOWSKI e POPKIN, 1997)

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Nível sócio-econômico e prevalência de sobrepeso

Wang, Monteiro e Popkin, Am J Clin Nutr 2002;75:971–7.

8

Crescimento do número de restaurantes McDonald´s no Brasil

Mendonça e Anjos, Cad. Saúde Pública, v.20(3), 2004

9

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Ta

xa

de

mu

da

nça

(%

/an

o)

sobrepeso desnutrição

Taxa anual de mudança na prevalência de sobrepeso e desnutrição no Brasil (1974-1997)

geral

crianças (6 a 9 anos)

Adolescentes (10 a 18)

Wang, Monteiro, Popkin, Am J Clin Nutr, 2002

Situação entre as crianças e adolescentes brasileiros

10

Evolução dos fatores de risco (1982 – 2002)

0

2

4

6

8

10

12

estatura peso IMC

Var

iaçã

o (

%)

Magkos et al. Eur J Clin Nutr, jan. 2005

11

0

50

100

150

200

250

prevalência de sobrepeso prevalência de obesidade

Vari

ação

(%

)

Magkos et al. Eur J Clin Nutr, jan. 2005

Evolução dos fatores de risco (1982 – 2002)

12

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

Vari

ação

(%

)

Colesterol total

HDL-C

LDL-C

Triacilgliceróis

TC/HDL-C

LDL-C/HDL-C

Magkos et al. Eur J Clin Nutr, jan. 2005

Evolução dos fatores de risco (1982 – 2002)

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Perfil lipídico em escolares de Campinas, SP

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Pre

va

lên

cia

(%

)

prevalência de hipercolesterolemia

hipercolesterolemia leve

hipercolesterolemia moderada

hipercolesterolemia grave

Moura et al., Rev Saúde Pública, 2000

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Risco de sobrepeso/aptidão aeróbia

Prevalência de Sobrepeso/obesidade em função da aptidão aeróbia - Masc.

0

5

10

15

20

25

inaptos aptos

Pre

valê

nci

a (%

)

sobrepeso

obesidade

(NARDO JR., 2005)

Dados apresentados no 10th Congress of the

European College of Sport Science (ECSS) em Belgrado

15

024

68

1012

141618

sobrepeso masc. obesidade masc. sobrepeso feminino

Ris

co R

elat

ivo

(R

R)

RR = IE : IO

Risco de sobrepeso/aptidão aeróbia

(NARDO JR., 2005)Dados apresentados no 10th Congress of the

European College of Sport Science (ECSS) em Belgrado

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10 - 20 - 30 - 40 - 50 - 60 - 70

Idade mais provável da manifestação

Manifestação dos comportamentos de risco

Manifestação dos fatores de risco

Manifestação dos sintomas das doenças

Manifestação das conseqüências das doenças

(Dotson, 1988)

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Importante!• NUTRIÇÃO• ATIVIDADE FÍSICA• COMPORTAMENTOS

ISBNPA (Int. Soc. Behav. Nutr. PA)• “evitar a medicalização de problemas que

são essencialmente sociais e comportamentais.”

(BARANOWSKI, 2004)

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Obesidade - A Epidemia

• Logo superará o tabagismo como principal causa de morte prevenível!

• Obesidade acarreta maior morbidade que:–Cigarro–Álcool–Pobreza

• Public Health 2001;115:229-235

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Algumas questões

• Qual a situação atual?

• Com que velocidade estão ocorrendo as mudanças?

• Que implicações isso tem?

• Que estratégias estão sendo usadas?

• Quais os resultados?

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Conclusão

• Os comportamentos de risco, entre eles o sedentarismo e hábitos alimentares inadequados, representam importantes fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, que têm altas taxas de morbi-mortalidade;

• Para evitar que este quadro continue se agravando, políticas devem ser adotadas estimulando a população a adotar hábitos alimentares saudáveis e uma rotina que inclua a prática de atividades físicas.

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Muito obrigado pela atenção!!

Nelson Nardo JúniorProf. Adjunto – Depto. de Ed. Física

Centro de Ciências da SaúdeUniversidade Estadual de Maringá

nnjunior@uem.br(44) 3261-4315

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Prof. NardoFizemos uma editoração na palestra, para destacar a experiência brasileira. Sugere-se ainda destacar, sem

ultrapassar 20 slides no total, os seguintes tópicos:

• Mudança de hábitos alimentares dos adolescentes brasileiros: preferência por salgadinhos, salsichas, refrigerantes, etc...

• Como o resgate do consumo de arroz e feijão pode contribuir para evitar a obesidade e a antecipação de doenças DCNT na população jovem.

• Perdoe a intromissão, mas temos que seguir um roteiro pré-negociado com as Comissões!

• Grata

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