10/03/20121Vícios e Espiritismo TÍTULO DA PALESTRA (Org. por Sérgio Biagi Gregório)

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10/03/2012 1Vícios e Espiritismo

TÍTULO DA PALESTRA

(Org. por Sérgio Biagi Gregório)(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

Vícios e EspiritismoIntrodução

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O que são vícios? O que são vícios?

Há diferença entre vício social e Há diferença entre vício social e moral? moral?

O vício é real ou ilusório? O vício é real ou ilusório?

Analisemos o tema sob a ótica da Analisemos o tema sob a ótica da filosofia e do Espiritismo.filosofia e do Espiritismo.

Vícios e EspiritismoConceito

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É o defeituoso, o que se desvia do bom caminho.

Na ética, é a disposição habitual a um gênero de conduta, considerada vituperável, como imoral.

É o contrário de virtude.

É o hábito mau em oposição à virtude, que é o hábito bom.

• Vício 

Vícios e EspiritismoConsiderações Iniciais

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O tema vício é motivo de discussão desde a Antiguidade. Sócrates, Platão e Aristóteles fizeram suas abordagens sobre este tema

No âmbito do Velho Testamento, Job diz que se torna necessário dirigir o coração para Deus e afastar da vida a iniquidade e a injustiça, a fim de fugir aos vícios, tais como, a mentira, a fraude, o adultério etc.

No contexto do Novo Testamento, há a enumeração, feita por Cristo, dos vícios que têm a sua raiz no coração: os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios. Paulo, por exemplo, declara desterrado do reino de Deus os impudicos, idólatras, adúlteros.

A partir de 1930, travou-se uma luta entre a medicina e a psicologia, no sentido de se definir o vício como doença. A medicina contrapõe-se à tese de que o vício é um estado condicionado, que pode ser descondicionado pelas técnicas psicológicas.

Hoje, o vício campeia em todos os países.

Vícios e EspiritismoFilosofia: Platão

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Na sua teoria das formas, havia um mundo perfeitoperfeito, o das formas e um mundo ilusórioilusório, o terreno.

Para Platão, somente o bem é real; o mal é ilusório.

Nesse caso, o vício, entendido como mal, não tem consistência própria. Ele é simplesmente a ausência da virtude.

• Platão (427-347 a.C.)

Vícios e EspiritismoFilosofia: Aristóteles

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As virtudes e os vícios são definidos em função da mediedade.

A virtude é a média justa e os vícios são excessos, tanto para mais como para menos.

A virtude é o hábito racional da conduta; o vício um hábito irracional.

Os vícios são os extremos opostos cujo meio termo é a virtude: a abstinência e a intemperança diante da moderação, a covardia e a temeridade diante da coragem.

• AristótelesAristóteles (384-322 a.C.)

Vícios e EspiritismoFilosofia: Spinoza

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A virtude é a causa principal de nossos pensamentos, sentimentos e ações; o vício, submissão às paixões.

O vício é deixar-se governar pelas causas externas, submeter-se, tornar-se submisso; a virtude é tornar-se senhor das paixões, a causa das próprias ações.

O vício não é um mal, mas fraqueza.

O ser virtuoso pode transformar as suas tristezas em alegrias, os seus fracassos em êxitos.

• Spinoza, BaruchSpinoza, Baruch (1632-1677)

Vícios e EspiritismoVícios Sociais: O que São?

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Vícios Sociais Vícios Sociais inclinação exagerada para o consumo do álcool, da heroína...

Usa-se, também o termo dependência.dependência.

Dentre os vícios sociais, o mais letal é o

tabagismotabagismo, por sua condição de ser livre e ocasionar muitos transtornos pessoais, familiares e governamentais, pois causa dependência e afeta os pulmões.

• Alcoolismo, Gula, Tabagismo, Alcoolismo, Gula, Tabagismo, Toxicomania... Toxicomania...

Vícios e EspiritismoVícios Sociais: Drogas

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• CCompulsão subjetiva a ingerir droga;

• DDesejo de suspender o consumo embora a ingestão continue;

• AAdaptação dos sistemas nervosos afetados pela droga, levando à tolerância dos seus efeitos e sintomas de

supressão quando a droga é suspensa;

• PPrioridade do comportamento de busca da droga sobre todas as outras atividades;

• RRápido restabelecimento da síndrome quando se quebra um período de abstinência.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, Segundo a Organização Mundial da Saúde, as características do viciado em drogas são: as características do viciado em drogas são:

Vícios e EspiritismoVícios Sociais: Alcoolismo

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CutdownCutdown (diminuir) (diminuir)

AnnoyedAnnoyed (aborrecido) (aborrecido)

GuiltyGuilty (culpado) (culpado)

Eye-openerEye-opener (olho aberto).  (olho aberto). Assim, quando acharmos que deveríamos parar de beber, porque bebemos demais, quando ficarmos chateados porque alguém achou que bebemos muito, quando nos sentimos culpados pela maneira de beber, ou quando bebemos logo que levantamos, devemos considerar-nos dependentes do álcool, que precisa de tratamento.

• TESTE CAGE, Iniciais das palavras:TESTE CAGE, Iniciais das palavras:

Vícios e EspiritismoEspiritismo: Indiferença Moral

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Toda a resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde.

Cada época é marcada pelos vícios e pelas virtudes.

Nossa virtude é o desenvolvimento intelectual; nosso vício é a indiferença moral.

Assim, é conveniente que cada um de nós vá paulatinamente submetendo-se à Lei do Progresso.

• Indiferença MoralIndiferença Moral

Vícios e EspiritismoEspiritismo: Egoísmo

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Egoísmo é causa de todos os males.

O egoísmo é a verdadeira chaga da sociedade.

"Quem nesta vida quiser se aproximar da perfeição moral deve extirpar do seu coração todo sentimento de egoísmo, porque é incompatível com a justiça, o amor e a caridade: ele neutraliza todas as outras qualidades".

O ser humano deve concentrar todos os seus esforços para se libertar desse mal.

• EgoísmoEgoísmo é o mais radical dos vícios é o mais radical dos vícios

Vícios e EspiritismoEspiritismo: Vício e Liberdade

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A Psicologia informa-nos sobre a facilidade de adquirir o vício e a dificuldade de largá-lo.

Basta darmos o primeiro passo, que outros passos o seguirão.

Se nos faltarem orientações morais e religiosas, podemos sucumbir aos diversos vícios que corroem a humanidade.

O vício, seja de que espécie for, é uma ação contrária à do bem.

De acordo com a lei natural, toda ação que é contrária à do bem deve ser refeita para atingir o seu fim, que é o progresso do Espírito.

Vícios e EspiritismoConclusão

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Em se tratando dos vícios, combatamos a causa pela causa e não pelos efeitos.

Somente quando tomamos consciência do móvel que produz a ação é que podemos ter segurança na eliminação do efeito.

Na realidade, não somos nós que deixamos os vícios; são eles que, desprovidos da nossa atração, deixam-nos.

Vícios e EspiritismoBibliografia Consultada

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OUTHWAITE. W. e BOTTOMORE, T. Dicionário do Pensamento Social do Século XX. Rio de Janeiro, Zahar, 1996.KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.

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