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Prova de Japeri

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  • LEIA COM ATENO AS INSTRUES

    1 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:a) Este caderno com o enunciado das 40(quarenta) questes objetivas divididas nas seguintes sesses:

    DISCIPLINAS N QUESTOLngua Portuguesa 10

    Fundamentos da Educao 10

    Conhecimentos Especficos 20

    b) Uma Folha de Respostas, destinada s respostas das questes objetivas formuladas nas provas, a ser entregue ao fiscal no final.

    2 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de incrio conferem com os que aparecem na confirmao de incrio. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    3 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio da Folha de Respostas, preferivelmente caneta esferogrfica de tinta na cor preta ou azul.

    4 - Tenha muito cuidado com a Folha de Respostas para no DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. A folha somente poder ser substituda caso esteja danificada em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    5 - Na prova, as questes objetivas so identificadas pelo mesmo nmero que se situa acima do enunciado.6 - Na Folha de Respostas, as mesmas esto identificadas pelo mesmo nmero e as alternativas que esto

    identificadas acima da questo de cada bloco de respostas.7 - Para cada uma das questes objetivas so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);

    S uma corresponde adequadamente ao quisito proposto. Voc s deve assinar UMA RESPOSTA. A marcao de nenhuma ou de mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS SEJA A CORRETA.

    8 - Na Folha de Respostas, a marcao das letras correspondentes s respostas certa deve ser feita cobrindo TODO O ESPAO compreendido pelo retngulo pertinente alternativa, usando caneta esferogrfica de tinta preta ou azul, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, procurando deixar menos espaos em branco possvel dentro do retngulo, sem invadir os limites dos retngulos ao lado.

    9 - SER ELIMINADO do concurso o candidato que: a) se utilizar durante a realizao das provas, de mquinas, relgios e/ou aparelhos de calcular, bem como

    rdios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou a Folha

    de Respostas.10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcaes

    assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o Caderno de Questes e a Folha de Respostas, e ASSINE A LISTA DE

    PRESENA.12 - TRANSCREVA A FRASE ABAIXO, utilizando letra CURSIVA, no espao reservado no canto superior do sua

    Folha de Respostas.

    Aprender sem pensar tempo perdido.

    Educao Infantil

    Prefeitura Municipal de JaperiConcurso Pblico - 2013

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  • Prefeitura Municipal de Japeri CONCURSO PBLICO-2013

    Pag. 2EDUCAO INFANTIL

    LINGUA PORTUGUESA

    Leia os textos a seguir:

    Texto 1O matador (fragmento)

    Eu estava de boca aberta, o Dr. Carvalho com o motorzinho na mo. Se doer, voc me avisa. J doa, mas era outra dor. No sei se a alma de um bandido, mas a alma do homem honesto, do homem bom um inferno, o Dr. Carvalho tinha lido essa frase em algum lugar, veja que interessante. Pense nisso, ele disse. Pensei, a alma de qualquer homem um inferno, a minha alma um inferno, a alma de rica, ela chorou antes de dormir. Um inferno, disse o Dr. Carvalho. D uma volta por a, sabe o que voc vai encontrar? Vai encontrar grades. Muros. Arame farpado. Cacos de vidro isso que voc vai encontrar por a. Vai encontrar alarmes. Portas blindadas. Ao. isso, trincheiras. Ns s pensamos em nos defender. Casamatas. Vivemos assim, ele continuou. verdade, eu pensei, grades, muros, cacos de vidro, tenho tudo isso dentro de mim, pedra, lama, tigres no meu corao. Farol, quem quer parar em farol? No paramos em faris, ele disse. Nossa alma um inferno. No damos gorjeta. No abrimos os vidros. No olhamos para os lados. No olhamos para trs. No samos de casa. Ns sentimos medo. Pnico. Estamos inconformados. Temos dio em nossos coraes. Um inferno a nossa lama.

    O matador. Patrcia Melo, So Paulo, Companhia das letras, 1995.

    Texto 2O assalto

    Juliana parou o carro no sinal vermelho. O que que estava a pensar naquele momento? Nos dias seguintes s isso a afligia. Ela assegurava que tinha acabado de descobrir alguma coisa muito importante. Mas como se achava meio adormecida depois de doze horas de trabalho na urgncia do hospital -, o mais provvel que no tivesse importncia nenhuma. (Uma noite sonhei que um gato, grande como um boi, me segredava um verso, no meu sonho era um verso extraordinrio. Tudo o que tinha escrito antes, desde os meus vinte anos, no valia aquele verso. Lutei para acordar. Acreditei que me levantava, vrias vezes, para logo descobrir que continuava mergulhado nas guas profundas do sono. Finalmente consegui abrir os olhos, sentei-me na cama, encontrei um lpis na mesinha de cabeceira e rabisquei o verso na capa de um livro The Big Sea, de Langston Hughes. Acordei na manh seguinte com a boca amarga e o sentimento inquietante de que alguma coisa de assombroso havia acontecido. Lembrava-me do sonho, do gato pastando num prado imensamente verde, mas no do verso. Felizmente, pensei, tinha-o escrito. Agarrei no livro e li: o dia estava to cheio de cebolas).

    Regresso quele instante em que Juliana, agarrando-se ao volante com a fora do desespero, para que no a arrastasse a correnteza do sono, parou o carro no sinal vermelho. Pensaria, talvez em cebolas. Ou no: podemos aceitar que, como ela insiste, havia descoberto algo transcendente. No o saberemos nunca, a porta direita abriu-se e um garoto dos seus quinze anos, com o corpo voltil de uma bailarina clssica, entrou no banco de trs. A madrugada espreguiava-se sobre a cidade. As garas dormiam ainda, elegantssimas, nos ramos das casuarinas. As guas da lagoa brilhavam de torpor. Jesus Cristo flutuava, de costas, iluminado pela luz melanclica dos projetores. Juliana percebeu que no podia contar com ele. O rapaz, ao seu lado, mostrou-lhe um revlver. - o seguinte, simpatia, ou voc passa a carteira ou mando bala. Juliana descansou o rosto no volante. Nas ultimas doze horas tinha visto muita coisa: meninas arrancadas feroz inpcia de abortadeiras da favela, uma velhinha estuprada, homens cortados faca, um jovem com duas balas alojadas na coluna depois de uma briga sem pretexto num botequim. Viveria. Viveria para sempre numa cadeira de rodas. - E a, Pretinho? sussurrou um dos garotos Parece que a moa dormiu. - Qual , mano! espantou-se o outro Maior falta de respeito. Onde j se viu adormecer durante um assalto? Dormir seria bom. Juliana voltou-se na direo do rapaz: - Quer saber de uma coisa? Eu sou mdica, no tenho medo de morrer. Meu medo ficar aleijada. Vou agarrar essa pistola e colocar em cima do meu corao. Ento voc pode atirar. Desabotoou a blusa, agarrou a mo do rapaz, espantada com a sua firmeza, e colocou o revlver contra o peito. - Me mata!O menino olhou-a com susto: - mata coisa nenhuma, tia, que isso? - No vai me matar? Ento fora do meu carro!... - Vamos embora, Pretinho implorou um dos rapazes, - a moa est muito doida. Saram os trs. Juliana ficou sozinha. O que que estava a pensar antes de ser interrompida? Nos dias seguintes s isso a afligia.

    Jos Eduardo Agualusa

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  • Pag. 3EDUCAO INFANTIL

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    QUESTO 1Analise as afirmativas a respeito dos textos:

    I. De acordo com o texto 1 o homem bom tem sua alma transformada num inferno por ser um bandido.

    II. No texto 2, no momento do assalto, a morte surge para Juliana como uma possibilidade de descanso.

    III. Os textos so contados, respectivamente, em 1 e 3 pessoa.

    IV. A narrativa psicolgica caracteriza ambos os textos.V. Os personagens dos textos apresentam a mesma

    postura diante da violncia.

    Esto corretas as afirmativas expressas:

    (A) Somente em I e II(B) Somente em I, III e V(C) Somente em II, III e IV(D) Somente em III e IV(E) Somente em III, IV e V

    QUESTO 2No texto as palavras destacadas significam, respectivamente:

    (A) Abrigo para matadores e Falta de inteligncia;(B) Abrigo subterrneo fortificado e Falta absoluta de

    aptido;(C) Arte ou ao de organizar, por meio de construes

    militares, a defesa de uma regio e Falta de inteligncia;(D) Abrigo para matadores e Falta de inteligncia;(E) Casa responsvel pela defesa de uma cidade e Falta

    absoluta de aptido.

    QUESTO 3A concordncia no obedece aos padres da gramtica normativa em:

    (A) Saiu mais cedo, a me e o av.(B) Vossa Majestade conceder uma entrevista coletiva

    s 15 horas.(C) Atualmente, somos ns que cuidamos da creche.(D) Atualmente, somos ns quem cuida da biblioteca.(E) Flores, chocolates, agrados, nada parecia comov-la.

    QUESTO 4As garas dormiam ainda, elegantssimas, nos ramos das casuarinas.

    A frase destacada do texto 2 (dois) apresenta um:

    (A) superlativo relativo de superioridade;(B) superlativo absoluto sinttico;(C) comparativo de superioridade;(D) superlativo absoluto analtico;(E) comparativo relativo.

    QUESTO 5A musicalidade do poema abaixo observada a partir das seguintes figuras de som:

    Os Flagelados do Vento LesteNs somos os flagelados do Vento-Leste!

    A nosso favorno houve campanhas de solidariedadeno se abriram os lares para nos abrigare no houve braos estendidos fraternamente para ns

    Somos os flagelados do Vento-Leste!

    O mar transmitiu-nos a sua perseveranaAprendemos com o vento o bailar na desgraaAs cabras ensinaram-nos a comer pedras para no perecermos

    Somos os flagelados do Vento-Leste!

    Morremos e ressuscitamos todos os anospara desespero dos que nos impedem a caminhadaTeimosamente continuamos de pnum desafio aos deuses e aos homens

    E as estiagens j no nos metem medoporque descobrimos a origem das coisas (quando pudermos!...)

    Somos os flagelados do Vento-Leste!

    Os homens esqueceram-se de nos chamar irmosE as vozes solidrias que temos sempre escutadoSo apenasas vozes do marque nos salgou o sangueas vozes do ventoque nos entranhou o ritmo do equilbrioe as vozes das nossas montanhasestranha e silenciosamente musicais

    Ns somos os flagelados do Vento-Leste! (Ovdio Martins)

    (A) Polissndeto e Assndeto;(B) Gradao e Apstrofe;(C)Metonmia e Sinestesia;(D) Assonncia e Aliterao;(E) Paronomsia e Elipse.

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    Pag. 4EDUCAO INFANTIL

    QUESTO 6O poema focaliza:

    (A) as campanhas de solidariedade;(B) a falta de fraternidade;(C) a falta de conscincia dos povos;(D) a falta de oportunidade de expresso da populao;(E) o problema da seca.

    QUESTO 7Na frase: Nos ltimos anos, os juros de longo prazo nos EUA estiveram entre 6% e 8%, enquanto que no Mxico sempre foram de dois dgitos. a palavra destacada estabelece relao de:

    (A) condio;(B) oposio;(C) causa;(D) comparao /contraste;(E) proporo.

    QUESTO 08Dentro do contexto do poema abaixo, a expresso grifada na quarta estrofe relaciona-se:

    Lio de arquitetura -para Oscar Niemeyer - Ferreira Gullar No ombro do planeta (em Caracas) Oscar depositoupara sempreuma ave uma flor (ele no fez de pedranossas casas:faz de asa).

    No corao de Argel sofridafez aterrissar uma tardeuma nave estelare lindacomo ainda h de ser a vida.

    (com seu trao futuroOscar nos ensinaque o sonho popular).

    Nos ensina a sonharmesmo se lidamoscom a matria dura:o ferro o cimento a fomede humana arquitetura.

    Nos ensina a viverno que ele transfigura:no acar da pedrano sonho do ovona argila da aurorana pluma da nevena alvura do ovo.-Oscar nos ensinaque a beleza leve.

    (A) Acreditar que na arquitetura no se deve considerar apenas o ferro e o cimento, mas tambm as condies sociais;

    (B) Valorizao daquilo que o homem constri: casas, prdios, hospitais, etc.;

    (C) A necessidade de oferecer trabalho para aqueles que tm fome;

    (D) Priorizao dos problemas sociais, como a fome, deixando de lado a arquitetura;

    (E) Indiferena de Oscar Niemeyer que no se importava com os problemas sociais, mas apenas com arquitetura.

    QUESTO 9Analise os dgrafos da ltima estrofe do poema anterior, (escrito abaixo).

    1. Nos ensina a viver2. no que ele transfigura:3. no acar da pedra4. no sonho do ovo5. na argila da aurora6. na pluma da neve7. na alvura do ovo.8. -Oscar nos ensina9. que a beleza leve.

    H dgrafos somente no(s) verso(s):

    (A) 4;(B) 2, 4, e 9;(C) 1, 2, 4, 8 e 9;(D) 1, 2, 3, 4 e 6;(E) 2, 3, 5, 6 e 7.

    QUESTO 10No poema de Ferreira Gullar, as palavras: depositou (1 estrofe) e aterrissar (2 estrofe) so grafadas com s s. Assinale a opo em que todas as palavras esto corretamente grafadas:

    (A) pretenso, imerso, osmose, impulso; (B) intuiso, imerso, aterrorisar, compulsrio;(C) contenso, nobresa, saboroso, concurso;(D) compreenso, converso, quiz, discurso;(E) defensivo, economisar,quis, percurso.

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  • Pag. 5EDUCAO INFANTIL

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    FUNDAMENTOS DA EDUCAO

    QUESTO 11 Ter clareza da funo social da escola e do homem que se quer formar fundamental para realizar uma prtica pedaggica competente e socialmente comprometida, particularmente num pas de contrastes como o Brasil, onde convivem grandes desigualdades econmicas, sociais e culturais.

    Revista-raizes-e-asas-A-escola-e-sua-funcao-social

    No que se refere ao assunto abordado acima, analise as afirmativas:

    I. A prtica social da Educao deve ocorrer em espaos e tempos pedaggicos anlogos, para atender s diferenciadas demandas;

    II. Como prtica social, a educao tem como lcus exclusivo a escola, entendida como espao de garantia de direitos;

    III. Devemos trabalhar em defesa da educao pblica, gratuita, democrtica, inclusiva e de qualidade social para todos;

    IV. fundamental a universalizao do acesso, a ampliao da jornada escolar e a garantia da permanncia bem-sucedida para crianas, jovens e adultos, em todas as etapas e modalidades de educao bsica.

    Esto corretas apenas:

    (A) I e II;(B) I, II e III;(C) I e IV;(D) II, III e IV;(E) III e IV.

    QUESTO 12Para nortear a organizao do trabalho da escola, a primeira ao fundamental a construo do ___________________________. Concebido na perspectiva da sociedade, da educao e da escola, ele aponta um rumo, uma direo, um sentido especfico para um compromisso estabelecido coletivamente.Completa corretamente a lacuna:

    (A) currculo escolar;(B) ncleo gestor democrtico;(C) planejamento participativo;(D) projeto poltico-pedaggico;(E) conselho escolar.

    QUESTO 13Currculo: Conjunto de experincias, vivncias e atividades na escola convergentes para objetivos educacionais. Todas estas experincias e atividades precisam ser levadas a srio, trabalhadas integradamente ao processo de aprendizagem e, como tais, se constiturem em atividades curriculares ou nem deveria haver espao para elas na escola. Entendemos estas atividades todas como integradas ao processo de aprendizagem e, portanto, como curriculares, devendo-se rever imediatamente a forma como hoje so tratadas. Todo o currculo tem um carter ideolgico.

    https://sites.google.com/site/informaticanaeducacao3107

    Cabe destacar que a palavra currculo tem sido tambm utilizada para indicar efeitos alcanados na escola, que no esto explicitados nos planos e nas propostas, no sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela comunidade escolar. Trata-se do chamado:

    (A) currculo comunitrio;(B) currculo ativo;(C) currculo escolar;(D) currculo oculto;(E) currculo humano.

    QUESTO 14A importncia da educao infantilA primeira escola no existe para substituir a bab, para apenas tomar conta dele enquanto voc trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educao infantil vai muito alm Cristiane Rogerio e Jeanne CallegariEi, voc a: passou do tempo de pensar que criana de 0 a 6 anos no aprende, de fato, na escola, pois s brinca. Tambm no d mais para achar que cedo para entender linha pedaggica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Alm de descobrir se est perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentao oferece e se trata seu filho com carinho, hora de identificar como essa escola vai educ-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola o ambiente social mais importante depois da famlia. (...)

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    Pag. 6EDUCAO INFANTIL

    Escolinha?!

    Por essas e outras, chamar de escolinha soa pejorativo. O termo no existe toa. A sociedade demorou a entender que infncia um perodo importante e as crianas so diferentes em determinadas idades. Para ter uma ideia, faz somente dez anos que o Ministrio da Educao com a promulgao da Lei de Diretrizes e Bases reconheceu a educao infantil como parte da educao bsica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que oferecido s famlias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especializao do educador. Significa que educao infantil tem de ir muito alm da tia, das recreaes, do Dia das Mes ou das canes de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedaggicas muito bem fundamentadas. Escola infantil no vive de improviso e no um parque de diverses, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedaggico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai alm: o pedao mais precioso da vida, porque quando est se formando a identidade da criana!.

    O perodo se resume em estar com os outros. Aprendem a ser e a conviver. a fase do como: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mos, como eu seguro o lpis, como eu brinco, como eu corro, como eu pulo. Ou seja: como sou, como devo ser e como fao para ser, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da rea de Educao Infantil da Secretaria de Educao Bsica do MEC. Alm do desenvolvimento fsico da criana, tambm acontece o psquico e o do carter, afirma Quzia Bombonatto, vice-presidente da Associao Brasileira de Psicopedagogia.

    Comprovando a importncia do assunto abordado na Revista Crescer, nos asseveramos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil, legalizadas a partir da:

    (A) Resoluo n 8, de 17 de dezembro de 2008;(B) Resoluo n 9394, de 17 de dezembro de 1996;(C) Resoluo n 5, de 17 de dezembro de 2009;(D) Resoluo n 15, de 17 de janeiro de 2008;(E) Resoluo n 10, de 17 de maio de 2009.

    QUESTO 15A elaborao de propostas educacionais, veicula necessariamente concepes sobre criana, educar, cuidar e aprendizagem, cujos fundamentos devem ser considerados de maneira explcita.

    Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil Sobre a palavra destacada na orao acima, no contexto dos Referenciais Curriculares, analise as alternativas colocando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:

    ( ) Cuidado este que se manifesta em diferentes momentos do cotidiano, como quando consolamos uma criana que se desaponta com a sua produo ou inserimos, numa brincadeira do grupo, uma criana que est destacada;

    ( ) Cuidar implica esse movimento em direo necessidade do outro, que nos torna mais humanos, que nos sensibiliza e emociona;

    ( ) A compreenso do cuidado apresentada, apenas, sob o prisma da assistncia;

    ( ) O cuidado compreendido na Educao Infantil apenas como a realizao das tarefas de alimentao, higiene e instruo.

    ( ) O cuidado na Educao Infantil assim como toda e qualquer ao educativa se configura nas suas dimenses ticas e polticas.

    A sequncia correta encontrada :

    (A) V-V-F-F-V;(B) V-V-F-V-V;(C) F-V-F-V-F;(D) F-V-F-F-V;(E) V-F-V-V-V.

    QUESTO 16Educao Infantil, lugar de aprendizagem.Como organizar os espaos da creche e da pr-escola e integr-los rotina pedaggicaPara os pequenos, quase tudo na vida brincadeira. Por isso, na Educao Infantil, no faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender. Essa simultaneidade pede que espaos e rotina da escola sejam planejados de modo a proporcionar multiplicidade de experincias e contato com todas as linguagens, o tempo todo. Sem abrir mo, claro, dos cuidados com segurana e sade.

    Paula Nadal (paula.nadal@fvc.org.br)

    No que se refere s condies internas e externas da Instituio infantil correto o que se afirma em:

    (A) O mais adequado que a escola disponha de diferentes espaos, destacando os externos como os maiores e mais importantes, significativos;

    (B) Faz necessrio espaos que se destinem s atividades individuais, subdivididos em metros quadrados,um para cada criana, onde possam trabalhar sozinha cultivando seu conhecimento;

    (C) Pode-se dizer que o espao uma construo social que tem estreita relao com as atividades desempenhadas por pessoas nas instituies;

    (D) Quanto menos desafiador for o espao e o ambiente, mais domnio conseguir, construindo-se neste processo aprendizagens significativas;

    (E) Os objetos, mveis e materiais devero permanecer sempre nos mesmos espaos, proporcionando maior segurana ao aluno.

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  • Pag. 7EDUCAO INFANTIL

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    QUESTO 17De acordo como os Parmetros Curriculares Nacionais: o princpio que reconhece a diferena e a necessidade de haver condies diferenciadas para o processo educacional, tendo em vista a garantia de uma formao de qualidade para todos o princpio:

    (A) da autonomia;(B) da solidariedade;(C) de responsabilidade;(D) da equidade;(E) da interdisciplinaridade.

    QUESTO 18Baseado no texto dos Parmetros Curriculares Nacionais est INCORRETA a informao contida em:

    A) Os dados revelam desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar, defasagem idade/srie, ndices de evaso e repetncia. Esses resultados refletem o processo de extrema concentrao de renda e de nveis elevados de pobreza ainda existentes no pas;

    B) A progressiva queda das taxas de analfabetismo, de 20,1% para 15,6%, no perodo de 1991 a 1995, foi paralela ao processo de universalizao do atendimento escolar na faixa etria obrigatria;

    C) Uma das consequncias mais graves decorrentes das elevadas taxas de repetncia manifesta-se, nitidamente, no alto ndice de desemprego em nosso pas;

    D) Alm do prejuzo que o atraso na progresso escolar ocasiona aos prprios alunos, estimulando a evaso e a tentativa de ingresso no mercado de trabalho sem a necessria qualificao, as elevadas taxas de repetncia criam custos adicionais para os sistemas de ensino;

    E) As taxas de repetncia mostram a baixa qualidade do ensino e a incapacidade dos sistemas educacionais e das escolas de garantirem a permanncia do aluno, penalizando principalmente aqueles de nveis de renda mais baixos.

    QUESTO 19A Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB) definiu que formao de docentes, para atuar em sries superiores a 5 srie ser, EXCETO, a oferecida:

    (A) em nvel superior;(B) em curso de licenciatura;(C) em curso de graduao plena, (D) em universidades e institutos superiores de educao;(E) em nvel mdio, na modalidade Normal.

    QUESTO 20

    No que concerne educao inclusiva e educao especial a analise as afirmativas, colocando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:

    ( ) uma criana com necessidades educacionais especiais apresenta essa condio pelo resto de sua vida;

    ( ) as necessidades podem ser temporrias, surgindo, apenas, num determinado perodo de sua trajetria escolar;

    ( ) O conceito de necessidades educacionais especiais no leva em conta apenas aquele grupo da populao que apresenta uma deficincia fsica, sensorial, orgnica etc.,

    ( ) as dificuldades da criana para a aprendizagem podem ser resultantes de uma causa pessoal, da interao entre o aluno e a escola, ou uma causa social, e estas condies podem no ser determinantes e permanentes.

    ( ) A Declarao de Salamanca recomenda que as crianas com necessidades especiais sejam atendidas exclusivamente em instituies especializadas.

    A sequncia correta encontrada :

    (A) F-F-V-V-F;(B) F-V-V-V-F;(C) V-F-V-F-F;(D) F-V-V-V-V;(E) V-V-V-V-F.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    QUESTO 21De acordo com Constituio Federal/88, a respeito dos princpios da educao a inscrio abaixo diz respeito a:

    A forma de administrar uma instituio de maneira que possibilite a participao, transparncia e democracia. Esse modelo de administrao, segundo Vieira (2005), representa um importante desafio na operacionalizao das polticas de educao e no cotidiano da escola.

    (A) igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;;

    (B) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    (C) gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais;

    (D) gesto democrtica do ensino pblico, na forma da lei;

    (E) garantia de padro de qualidade.

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    Pag. 8EDUCAO INFANTIL

    QUESTO 22A noticia abaixo diz respeito a um tema abordado na Constituio Federal 88 e na Lei N 9394/96. luz da Constituio Federal 88 assinale a alternativa CORRETA: Plano Nacional de Educao ser votado at junho, diz relator.O Plano Nacional de Educao (PNE) deve ser votado pelo Senado at junho deste ano. A expectativa do senador Jos Pimentel (PT-CE), relator do projeto. Em 2012, a votao foi adiada pela Comisso de Assuntos Econmicos (CAE) da Casa, que terminou o ano sem um parecer definitivo. Espero que at o final de junho a gente conclua a votao no Senado. O projeto ento volta Cmara. Trabalhamos no sentido de aprovar toda essa matria no ano de 2013, disse em debate no 14 Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da Unio Nacional dos Estudantes (UNE).O PNE estabelece 20 metas educacionais que o pas dever atingir no prazo de dez anos. O projeto ficou cerca de um ano e meio em tramitao na Cmara e um ms e meio no Senado. Somente neste ltimo, j foram apresentadas 80 emendas ao plano. At o final do ano passado foi mantido o ponto que mais gerou polmica na Cmara: a ampliao do percentual de investimento do Produto Interno Bruto (PIB) em educao para 10% ao ano.O 14 Coneb acontece no Recife (PE) at segunda-feira (21). Este ano foram mais de 3,5 mil inscries de entidades de todas as regies do pas. Sob o tema A Luta pela Reforma Universitria: do Manifesto de Crdoba aos Nossos Dias, o Coneb oferece debates e grupos de discusso sobre temas ligados s universidades e ao Brasil. Ao final, os delegados vo decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013. O evento antecede a Bienal da UNE, espao de dilogo de estudantes e movimentos culturais que, este ano, est em sua 8 edio.

    Agncia Brasil. 20 de Janeiro de 2013

    (A) A lei estabelecer o plano nacional de educao, de durao quinzenal;

    (B) Uma das diretrizes do PNE a promoo humanstica, cientfica e tecnolgica do Pas.

    (C) O plano tem como objetivo nico articular o sistema nacional de educao em regime de colaborao;

    (D) Cabe ao PDE (Plano de desenvolvimento Escolar) e no ao Plano Nacional de Educao definir as diretrizes, objetivos, metas e estratgias de implementao para assegurar a manuteno e desenvolvimento do ensino em seus diversos nveis, etapas e modalidades;

    (E) O estabelecimento de meta de aplicao de recursos pblicos em educao como proporo do produto interno bruto no faz parte das diretrizes do Plano Nacional de Educao.

    QUESTO 23Com a promulgao da Constituio de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concludo.A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente __________________________e pelo ministro da educao ____________________em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princpio do direito universal educao para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanas em relao s leis anteriores, como a incluso da _____________________________como primeira etapa da___________________.

    Complta corretamenta as lacunas acima:

    (A) Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato, educao infantil (creches e pr-escolas), educao bsica;

    (B) Luiz Incio Lula da Silva, Paulo Renato, educao infantil (creches e pr-escolas), educao fundamental;

    (C) Luiz Incio Lula da Silva, Aloizio Mercadante, educao infantil (creches e pr-escolas), educao fundamental;

    (D) Luiz Incio Lula da Silva, Aloizio Mercadante, educao fundamental (creches e pr-escolas), educao bsica;

    (E) Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato, educao fundametal (creches e pr-escolas), educao bsica.

    QUESTO 24Analise as afirmativas a respeito da Lei de Diretrizes e Bases da Educao, Lei n 9394/96:

    I. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Brasileira (LDB 9394/96) a legislao que regulamenta essencialmente a educao bsica do sistema educacional (pblico ou privado) do Brasil.

    II. Essa a quarta vez que a educao conta com uma Lei de Diretrizes e Bases da Educao, que regulamenta todos os seus nveis.

    III. A LDB Estabelece os princpios da educao e os deveres do Estado em relao educao escolar pblica, definindo as responsabilidades, em regime de colaborao, entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios.

    IV. A LDB 9394/96 reafirma o direito educao, garantido pela Constituio Federal.

    V. Segundo a LDB 9394/96, a educao brasileira dividida em trs nveis: a educao infantil, a educao bsica e o ensino superior.

    Esto CORRETOS:

    (A) Somente o expresso em I, II e III;(B) Somente o expresso em II, III e V;(C) Somente o expresso em III e IV;(D) Somente o expresso em III, IV e V;(E) Somente o expresso em I, III e IV.

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    QUESTO 25De acordo com a Lei orgnica responsabilidade do Municpio de Japeri oferecer, EXCETO:

    (A) Educao bsica completa, obrigatria e gratuita, inclusive para os que no lhe tiverem acesso na idade prpria;

    (B) atendimento em creche e pr-escolar as crianas de 0 (zero) at 06 (seis) anos de idade, com preferncia para as de famlia de baixa renda, a ser instaladas em reas definidas pelo Conselho Municipal de Educao;

    (C) atendimento educacional adequado aos portadores de deficincias fsicas e mentais;

    (D) ensino noturno regular, adequado s condies do educando;

    (E) atendimento ao educando de famlia de baixa renda por meio de programas suplementares de fornecimento de material didtico, transporte escolar, alimentao e assistncia sade.

    QUESTO 26 De acordo com a Lei Federal n. 9.424, de 24 de dezembro de 1996 que Dispe sobre o Fundo de manuteno e desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do magistrio de responsabilidade do ____________________________ realizar avaliaes peridicas dos resultados da aplicao desta Lei, com vistas adoo de medidas operacionais e de natureza poltico-educacional corretivas, devendo a primeira realizar-se dois anos aps sua promulgao.

    Completa corretamente a lacuna:

    (A) Prefeito do Municpio;(B) Ministrio da Educao;(C) Estado;(D) Secretria da Educao;(E) Conselho escolar.

    QUESTO 27Avalie as afirmativas e assinale a mais adequada ao propsito da avaliao no contexto atual da educao:

    (A) A avaliao da aprendizagem tem carter fundamentalmente classificatrio: ela voltada para a aprovao do (a) aluno (a), para o desenvolvimento de sua formao intelectual.

    (B) A avaliao da aprendizagem tem carter fundamentalmente formativo: ela voltada para a formao do (a) aluno (a) em sua totalidade, para o desenvolvimento de suas capacidades que so inatas.

    (C) A avaliao da aprendizagem tem carter fundamentalmente voltado para o controle dos processos de certificao: ela orientada para a formao intelectual e profissional do (a) aluno (a) em sua totalidade, assim como,para o desenvolvimento de suas capacidades e direcionamento para o mercado de trabalho;

    (D) A avaliao da aprendizagem tem carter fundamentalmente diagnstico: ela voltada para a descoberta das potencialidades do (a) aluno (a) para adequar o aluno num grupo ou nvel de aprendizagem;

    (E) A avaliao da aprendizagem tem carter fundamentalmente formativo: ela voltada para a formao do (a) aluno (a) em sua totalidade, para o desenvolvimento de suas capacidades que no so inatas.

    QUESTO 28Considerando o documento que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao infantil, est INCORRETA a asseverao expressa em:

    (A) Proposta pedaggica ou projeto poltico pedaggico o plano orientador das aes da instituio e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianas que nela so educados e cuidados;

    (B) Currculo conjunto de objetivos a serem alcanados por meio do processo de ensino, assim como os processos de avaliao que terminam por influir nos contedos e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarizao;

    (C) Criana o sujeito histrico e de direitos que, nas interaes, relaes e prticas cotidianas que vivencia, constri sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constri sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura;

    (D) Educao Infantil a primeira etapa da educao bsica, oferecida em creches e pr-escolas, s quais se caracterizam como espaos institucionais no domsticos que constituem estabelecimentos educacionais pblicos ou privados que educam e cuidam de crianas em jornada integral ou parcial;

    (E) dever do Estado garantir a oferta de Educao Infantil pblica, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleo.

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    Pag. 10EDUCAO INFANTIL

    QUESTO 29Elaborar currculos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura s distintas manifestaes culturais. Faz-se indispensvel superar o daltonismo cultural, ainda bastante presente nas escolas.

    Considerando o fragmento de texto acima e dentro do contexto atual, o que podemos entender a partir da expresso professor daltnico cultural.

    (A) aquele que se comporta como se estivessem no sculo XIX, agindo como verdadeiros detentores do conhecimento, preocupados apenas com os contedos.

    (B) O professor daltnico cultural aquele que no valoriza o arco-ris de culturas que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, no tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama;

    (C) aquele que v todos os estudantes como diferentes, levando em conta a necessidade de estabelecer diferenas nas atividades pedaggicas que promove;

    (D) aquele que possui uma perturbao da percepo visual onde se v vrias cores, caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho;

    (E) o professor reflexivo que se baseia na conscincia da capacidade de pensamento e reflexo que caracteriza o ser humano como criativo e no como mero reprodutor de ideias e prticas que lhe so exteriores.

    QUESTO 30

    Pr que serve a escola? Isso depende, naturalmente, de que escola estamos falando, de que poca, de que lugar. Porm, para dar uma resposta abrangente, vou recorrer a um antigo e frequente clich brasileiro: a escola risonha e franca. Binmio interessante, este, inslito at, mas nem por isso menos significativo. Vamos comear pelo risonho. Que no , ao contrrio do que poderia parecer, o contrrio de srio. O riso, o sorriso, o bom humor no excluem a seriedade, o que a literatura demonstra sobejamente. Dom Quixote e Alice no Pas das Maravilhas so livros que frequentemente provocam o riso e nem por isso deixam de falar sobre aspectos fundamentais da condio humana. Mais: o riso pode ser o antdoto contra a excessiva sisudez, contra o rgido autoritarismo, que s servem para afastar e para intimidar pessoas. E, assim como o riso no exclui a seriedade, ele no exclui a franqueza, que essencial nas relaes entre seres humanos. Quando falamos em franqueza, estamos falando em verdade, em autenticidade, qualidades que se contrapem diretamente mentira, mistificao, e que, no caso da educao, so cruciais. Podemos mesmo dizer que educao serve para encontrarmos a verdade em suas vrias dimenses: a verdade individual, a verdade social,

    a verdade emocional, a verdade artstica, a verdade cientfica, a verdade poltica. Encontrar a verdade a suprema alegria da existncia, o motivo mais profundo para o riso feliz. Que a escola seja profundamente risonha e franca, e ela estar realizando o objetivo mximo da educao. (Moacyr Scliar, mdico e escritor).

    Moacyr Scliar apresenta em uma verso potica e vlida, do papel da escola. Analise a assinale dentre as opes abaixo aquela que no condiz com o que se prope para a educao e para escola nos dias atuais.

    (A) A prtica social da Educao deve ocorrer em espaos e tempos pedaggicos diferentes, para atender s diferenciadas demandas;

    (B) Como prtica social, a educao tem como lcus exclusivo a escola, entendida como espao de garantia de direitos;

    (C) indispensvel escola socializar o saber sistematizado;(D) Cabe ao educador aliar o saber cientfico ao saber

    prvio dos alunos (saber popular);(E) Faz necessria a adoo de uma gesto participativa

    no seu interior da escola.

    QUESTO 31A educao brasileira, pelo menos nos ltimos cinquenta anos, tem sido marcada pelas tendncias liberais, nas suas formas ora conservadora, ora renovada. Essas tendncias se manifestam nas prticas escolares e no iderio pedaggico de muitos professores. Ainda que estes no se deem conta dessa influncia.

    A respeito das Tendncias liberais, analise as afirmativas:

    I. A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por funo preparar os indivduos para o desempenho de papis sociais, de acordo com as aptides individuais;

    II. Historicamente, a educao liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e evoluiu para a renovada (tambm denominada escola nova ou ativa), o que significou a substituio de uma pela outra, pois a segunda ainda incide na prtica escolar;

    III. A tendncia liberal renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptides individuais;

    IV. A tendncia liberal tecnicista subordina a educao sociedade, tendo como funo a preparao de recursos humanos para o mercado de trabalho.

    Esto CORRETAS:

    (A) Apenas as afirmativas contidas em I, II e III;(B) Apenas as afirmativas contidas em I, III e IV;(C) Apenas as afirmativas contidas em II, III e IV;(D) Apenas as afirmativas contidas em III e IV;(E) Todas as afirmativas.

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    QUESTO 32Vygotsky (1994), ao destacar a importncia das interaes sociais, traz a ideia da mediao e da internalizao como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construo do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interao entre as pessoas. Portanto, a partir de sua insero na cultura que a criana,atravs da interao social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo. Apropriando-se das prticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudaro a conhecer e controlar a realidade.Elvira Cristina Martins Tassoni.

    Tendo como fundamentao os estudos de Vygotsky e de outros especialistas no assunto, a respeito do tema abordado acima, CORRETO afirmar:

    (A) Vygotsky destaca a importncia do outro s no processo de construo do conhecimento, deixando de lado a constituio do prprio sujeito e de suas formas de agir.

    (B) Segundo o autor (Vygotsky), o processo de internalizao envolve uma srie de transformaes que colocam em relao o social e o individual.

    (C) Para Vygotsky todas as funes no desenvolvimento da criana aparecem apenas no nvel social;

    (D) Para Smolka e Ges (1995), ideia de mediao, representam-na como uma relao sujeito-sujeito;

    (E) Klein (1996) defende que o objeto de conhecimento existe fora das relaes humanas.

    QUESTO 33Para nortear a organizao do trabalho da escola, a primeira ao fundamental a construo do projeto poltico-pedaggico. Concebido na perspectiva da sociedade, da educao e da escola, ele aponta um rumo, uma direo, um sentido especfico para um compromisso estabelecido coletivamente.

    Ilma Passos

    De acordo com a legislao vigente, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos de ensino tero a incumbncia de elaborar e executar sua proposta pedaggica: o Projeto Poltico Pedaggico (PPP). Legalmente, encontramos tal orientao no:

    (A) Inciso I do Artigo 12, lei 9.394/98;(B) Inciso I do Artigo 16, lei 9.396/96;(C) Inciso I do Artigo 15, lei 9.694/98;(D) Inciso I do Artigo 15, lei 9.394/96;(E) Inciso I do Artigo 12, lei 9.394/96.

    QUESTO 34O barco

    A terra avistada a oeste da ilha era agora uma tentao constante. Por que no procurar alcan-la? Poderia deparar-me com selvagens, verdade. Mas no era menor a probabilidade de ser habitada por espanhis. E, se no fosse, poderia contorn-la, na direo norte, ou mesmo sul, at encontrar gente da minha raa. Anos atrs, eu j navegara perto da costa quase umas mil milhas, fugindo dos mouros em busca de socorro, no custava tentar repetir a faanha.Precisava de um barco. Grande e seguro. Resolvi construir um.Corria o quarto ano da minha estada na ilha. Gastei-o, quase todo, trabalhando o maior nmero possvel de horas dirias no projeto da embarcao. Escolhi a rvore com cuidado. Era um cedro alto, com um metro e oitenta de dimetro na base, muito rijo. Derrubei a rvore e passei a trabalh-la como um louco, embora minha pressa tenha acabado por me fazer esquecer de detalhes importantes. Com a plaina e a machadinha, dei-lhe forma externa de uma piroga, semelhante dos selvagens brasileiros. A escavao da parte interna levou mais tempo, exigiu mais cuidados: queimava uma camada a ser extrada e depois a retirava com a plaina. Repeti pacientemente, durante dias e dias, a mesma operao: queimar, escavar... queimar, escavar...Terminada a canoa, admirei-lhe as linhas, o corte de gua, a leveza das formas, o tamanho conveniente. Tinha realizado um bom trabalho! S ento me dei conta de que a embarcao estava muito longe da gua.Grande e pesada, no conseguiria remov-la do lugar.Fiquei muito aborrecido comigo mesmo. Como justificar tamanha distrao?Fazer uma canoa, dedicando-lhe quase um ano de trabalho duro, sem pensar no jeito de jog-la ao mar?

    (DEFOE, 1996. p. 46-47)

    Podemos perceber a partir da falha do eu lrico a falta de um componente extraordinrio, tambm, prtica educacional. Assinale-o:

    (A) planejamento;(B) objetivo;(C) estratgia;(D) unio de pessoas;(E) avaliao.

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    Pag. 12EDUCAO INFANTIL

    QUESTO 35Baseado nos Parmetros Curriculares Nacionais e em outros documentos que tratam das diversas concepes de criana, infncia e educao infantil, analise as afirmativas, colocando (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS:

    ( ) A criana um sujeito social e histrico que est inserido em uma sociedade na qual partilha de uma determinada cultura.

    ( ) A criana profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, no entanto no contribui com ele.

    ( ) Devemos olhar a criana como sujeito conhecedor, cujo desenvolvimento se d por sua prpria iniciativa e capacidade de ao;

    ( ) Os novos paradigmas englobam e transcendem a histria, a antropologia, a sociologia e a prpria psicologia resultando em uma perspectiva que define a criana como ser competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra.

    ( ) Crianas expostas a uma gama ampliada de possibilidades interativas tm seu universo pessoal de significados ampliado, mesmo que no se encontrem em contextos coletivos de qualidade.

    ( ) a viso da criana como ser que tambm parte da natureza e do cosmo merece igualmente destaque, especialmente se considerarmos as ameaas de esgotamento de recursos em nosso planeta e as alteraes climticas evidentes nos ltimos anos.

    A sequncia CORRETA encontrada :

    (A) V-V-F-V-V-V;(B) V-V-F-V-F-V;(C) V-V-V-V-F-V;(D) F-F-V-V-F-V;(E) F-V-F-V-F-F.

    QUESTO 36Para propor parmetros de qualidade para a Educao Infantil, imprescindvel levar em conta que as crianas desde que nascem so:

    I. cidados de direitos;II. indivduos nicos, singulares;III. seres associais, mas histricos;IV. seres incompetentes, ainda no produtores de cultura; V. indivduos humanos, parte da natureza animal, vegetal

    e mineral.

    CORRETO apenas o expresso em:

    (A) I e II;(B) I, II e V;(C) II e V;(D) II, III e V;(E) III, IV e V.

    QUESTO 37

    As Grandes Teorias apresentam-se como conjuntos sistemticos de princpios e generalizaes, procurando compreender como e porque as crianas mudam, gerando hipteses e oferecendo referenciais para a pesquisa. Como tal, constituem-se em expresses de paradigmas que informam e guiam a pesquisa.

    A teoria Cognitiva, cujo pioneiro foi ____________ (Sua, 1896-1980), que se designava como epistemlogo gentico, isto , algum que estuda o modo como s crianas adquirem conhecimento sobre o mundo, na medida em que crescem. Seu trabalho fez avanar enormemente a compreenso da cognio humana.

    Completa corretamente a lacuna:

    (A) John Locke;(B) Wolfgang Khler;(C) Lev Semenovich Vygotsky;(D) Henri Wallon;(E) Jean Piaget.

    QUESTO 38Assim como na teoria piagetiana, a teoria de Wallon tambm prope uma srie de estgios do desenvolvimento, mas, diferentemente daquele, no se limitando ao aspecto cognitivo. Alm disso, Wallon bem mais flexvel na anlise dos estgios: ao contrrio de Piaget, Wallon no acredita que os estgios de desenvolvimento formem uma sequncia linear e fixa, ou que um estgio suprima o outro. Para Wallon, o estgio posterior amplia e reforma os anteriores.

    De acordo com a teoria do desenvolvimento de Wallon CORRETO afirmar:

    (A) O Estgio Sensrio-Motor: at aos 02 anos de idade conhecido como perodo de Inteligncia Prtica.

    (B) O conhecimento linear e a autonomia est diretamente relacionada com os limites da organicidade e os construdos pela sociedade e histria humana.

    (C) A verdade , pois em Wallon, algo objetivo, pois cada pessoa tem a sua e histrica porque se transforma ao longo do tempo.

    (D) Wallon afirma que os estgios se sucedem de maneira que momentos predominantemente cognitivos sejam sucedidos por momentos predominantemente afetivos.

    (E) Dos trs meses de idade at aproximadamente o terceiro ano de vida, a criana passa pelo estgio impulsivo-emocional.

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  • Pag. 13EDUCAO INFANTIL

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    QUESTO 39Sobre a importncia do brinquedo e da brincadeira na educao infantil INCORRETO afirmar:

    (A) O brincar uma ao livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criana; d prazer, no exige como condio um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criana no mundo imaginrio;

    (B) Todo o perodo da educao infantil importante para a introduo das brincadeiras;

    (C) A criana nasce sabendo brincar, ela vai aperfeioando o modo de brincar, por meio das interaes com outras crianas e com os adultos. Ela descobre, em contato com objetos e brinquedos, certas formas de uso desses materiais;

    (D) Para educar a criana na creche, necessrio integrar no apenas a educao ao cuidado, mas tambm a educao, o cuidado e a brincadeira. Essa tarefa depende do projeto curricular.

    (E) Para adquirir brinquedos, fundamental selecionar aqueles com o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que j foram testados em sua qualidade com critrios apropriados s crianas.

    QUESTO 40A respeito da linguagem e do desenvolvimento na infncia, anlise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que apresenta desacerto em relao ao assunto:

    (A) Nos primeiros meses de vida, j existe, por parte do beb, a inteno de se comunicar;

    (B) Somente na interao, quando os signos e significados culturais vo sendo internalizados, que se inicia uma relao entre linguagem e conscincia;

    (C) atravs da linguagem que compartilhamos conhecimentos, valores, regras de conduta, experincias adquiridas pelos homens ao longo da histria, entre tantas outras coisas;

    (D) A linguagem responsvel pela formao da subjetividade, ou seja, atravs da linguagem que vamos nos constituindo como seres humanos, participantes da cultura na qual estamos inseridos;

    (E) A capacidade de adquirir uma lngua constitui uma das singularidades do ser humano.

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