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Detalhes em aço rápido movimento estrutural por: Onlyyouqj/ Freepik REFERÊNCIAL PROJETUAL
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
3.3 Estudo de Caso
CAPÍTULO 3
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
Manifestação do Jure do concurso Nacional de Intervenção Baixios de Viaduto
de Belo Horizonte;
Esta se apresentou como solução de implantação simples e manutenção de baixo
custo. A presença de equipamentos de esportes radicais, jogos, áreas de estar, bem
como de espaço destinado a atividades comerciais permite a atração de público
variado para o local. É indicada alteração de localização da área de playground, para
que esta se aproxime da escola de ensino fundamental existente no local, bem como a
criação de condições mais seguras de atravessamento no eixo do viaduto.
Local: Belo Horizonte, MG, Brasil
Ano produção: 2014
Cliente: Prefeitura de Belo Horizonte
Autores: arq. Vinícius Capella, arq. Daniele de Souza Capella (ENTRE Arquitetos)
e arq. Alecsander Gonçalves.
Área: 5100.0 m2
O viaduto de Silva Lobo esta localizado no centro de Belo
Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. (Imagem 05,06,07)
Este projeto foi proposto para o Concurso Nacional de Intervenção
Baixios de Viaduto de Belo Horizonte, e conquistou o 1º lugar no
Concurso no 3º Viaduto - VIADUTO CINQUENTA E DOIS - AV.
SILVA LOBO SOB AV. AMAZONAS.
Com uma importante iniciativa para o futuro das nossas cidades
para a revalorização do espaço público. A proposta para o viaduto 03,
parte da manipulação da topografia, positiva e negativa para a criação
de espaços de permanência e encontro (imagem08). A estratégia visa
adicionar programas que geram fluxos constantes no baixio do viaduto
sem bloquear as visuais sob o viaduto, de forma a garantir a sensação
de segurança dos usuários cotidianos e transeuntes.
Fonte: Wikipedia
N
Fonte: Google Maps
Fonte: Google Maps
Fonte: site ENTRE Arquitetos
REFERÊNCIAL PROJETUAL
13
Imagem05: Mapa de Brasil/ Minas Gerais /
Belo HorizonteImagem06: Mapa de Belo Horizonte / Viaduto Silva Lobo
Imagem07: localização Viaduto Silva Lobo
Imagem08: Projeto Viaduto 52
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
3.1.1 INSERÇÃO URBANA 3.1.2 ACESSO/ CIRCULAÇÃO
Projeto é proposto para a área embaixo do
Viaduto da Avenida Amazonas com a Avenida Silva
Lobo, localizado no Bairro Barroca, região Oeste de
Belo Horizonte. A área tem grande problema pela
existência de usuários de drogas, principalmente de
crack, que usam em plena luz do dia no local, a noite
a situação piora muito. Onde se presenciam vários
assaltos, arrombamento a carros e lojas na região,
ainda mais por se localizar no cruzamento de duas
avenidas movimentadas. Além da circulação diária de
muitas crianças em duas escolas há cerca de 30
metros de distância do viaduto. Por isso a busca pelo
projeto de revitalização da área para potencializá-la
como um lugar de extensão urbana e multiuso.
Para Daniele de Souza Capella, arquiteta, “o
baixio do viaduto sempre foi visto como algo
negativo, pois se tratava de uma área residual da
cidade que afastava a população do espaço. Para
quebrar esse estigma, foi discutido um programa
capaz de gerar fluxos constantes sem bloquear as
visuais sob o viaduto, garantindo a sensação de
segurança dos usuários cotidianos e transeuntes. A
ideia é que o lugar participe da dinâmica da cidade”.
O acesso ao terreno do projeto em questão se da principalmente pela Av.
Silva Lobo. (em vermelho imagem09). Já os pedestres se dão por todo o entorno, tanto
pela rua Cuiabá (em amarelo na imagem09), quanto a Rua Bogari.
Todo acesso ao terreno se encontram em bom estado, por ser uma das principais
vias da cidade de Belo Horizonte e abrigando um grande fluxo.
A circulação de pessoas pelo local é constante tanto pelo comercio ao redor
como Igreja, centro de saúde, Hospital e os correios, quanto para as crianças que
moram no entorno do terreno e ter que passar por ali, para ir até escola que fica
30m do local.
Atualmente a Av. Silva Lobo cruza embaixo do viaduto, fragmentando os
seus dois lados. Para conectá-los e priorizar o pedestre, uma lombo faixa
transpõe o nível da rua. Uma simples mudança no tratamento do piso, cria uma
zona de baixa velocidade dos veículos dando continuidade ao passeio peatonal.(em laranja na imagem09).
14
Fonte: site
ENTRE
Arquitetos,
modificada
pelo Autor
2017
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem09: Implantação projeto
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
3.1.3 EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO
Com uma fórmula estrutural muito básica, planos horizontais e
linhas verticais proporcionam infraestrutura e espaços de
permanência. Essas ‘‘nuvens’’ (imagem10) compostas de tubos
metálicos e placas cimentícia criam plataformas leves e de fácil
adaptação na estrutura existente. Essa topografia artificial também
oferece às pessoas um espaço de permanência em que o programa
não é definido pelo arquiteto, mas mutável e em constante renovação
conforme as necessidades do momento. Um aluno que queira ler um
livro, um grupo que se encontra para conversar, ou uma apresentação
musical em que a plataforma se transforma em arquibancada, as
pessoas se apropriam de acordo com as necessidades do cotidiano.
Indefinido, portanto infinito como potencial. Luz, arquibancada
(imagem11), mesas, bancos, energia, água, banheiro, bicicletários
(imagem12), pista de skate (imagem13), playground. Tudo isso garante a
possibilidade de diversos usos trazendo vida ao local - tanto de dia
quanto há noite. O que antes gerava sombra, passa a emitir luz.
A base do projeto são mobiliários projetados pelos arquitetos
dando características ao local, sempre buscando o conforto e
segurança dos usuários. Além dos mobiliários encontramos
equipamentos como sanitário, lanchonete e oficina de bicicleta
projetados para o local.
Fonte: ENTRE Arquitetos Fonte: ENTRE Arquitetos
3.1.4 VEGETAÇÃO E MATERIAIS
Esses componentes são o fio condutor de um espaço para convívio.
Eles marcam a paisagem e atraem a curiosidade das pessoas ao redor. O
que surpreende é a simplicidade de materiais que formam o partido,
como o aço e o concreto.
“A opção pelo aço nas plataformas horizontais é devido à
facilidade de montagem, além de ser um produto que assegura leveza
aos demais elementos arquitetônicos. Já o concreto é o mais indicado
para executar a pista de skate e o playground, servindo também como
revestimento principal do piso, já que é muito fácil de manter”. Fonte: site
ENTRE Arquitetos,
Este viaduto tem uma característica marcante que é um rasgo de
luz que se forma pela separação das duas pistas superiores. Ao longo da
projeção desse rasgo, plantas crescem em tubos verticais. Além de
trazer um verde para o baixio, a vegetação cria um canteiro inusitado
(imagem14) para quem passa pela Avenida Amazonas.
O que era antes a parte de baixo de uma via para automóveis,
passa a ser o céu para aqueles que usam o baixio do viaduto. Partindo
de um conceito literal, essa inversão do espaço adquire uma nova
lógica. Essas pinturas de nuvens nos concretos do viaduto tem o
propósito de transformar o espaço limitado pelo viaduto trazendo leveza
ao maciço de concreto existente e tornando o espaço mais lúdico.(imagem15)
Fonte: ENTRE Arquitetos Fonte: ENTRE ArquitetosFonte: ENTRE Arquitetos
15REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem12: bicicletários Imagem13: Pista de SkateImagem14: vegetação
sob viadutoImagem10: vegetação
sob viaduto
Imagem15: pintura teto sob
viaduto
Fonte: ENTRE Arquitetos
Imagem11: Arquibancadas
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
3.1.5 VOLUMETRIA
Os viadutos são estruturas estritamente pensadas para os
automóveis. Visam garantir o fluxo rodoviário – acima de tudo.
Essas estruturas rasgam a malha urbana e geram espaços residuais e
sombrios que são rapidamente ocupados pela informalidade. De
espaços residuais, se tornam espaços de resíduos. A partir de um
novo olhar, a estrutura dos viadutos pode ser transformada em
infraestrutura urbana. (imagem16)
È isso que o projeto busca trazer menos impacto do que a obra
de um viaduto já traz. Por isso os únicos volumes que encontramos
são lanchonetes, banheiros e a oficina de bicicleta, o playground e a
pista de skate são piscinas.
3.1.6 HIERARQUIA ESPACIAL
O desenvolvimento do projeto busca com a proposta transformar
uma área degradada em um espaço público acessível e de grande
usabilidade dos usuários e moradores locais. Por isso a busca por
equipamentos de grande usabilidade.
A dinâmica da cidade está em constante transformação, assim como
os seus usos. Por isso, é preciso criar espaços mais flexíveis que
possibilite diversas ocupações no espaço público. Tudo isso garante a
possibilidade de diversos usos trazendo vida ao local. Por tanto o espaço
busca ser todo público. Os locais que são usos privados são; lanchonete,
oficina de bicicleta e os banheiros semi públicos. Como podemos
observar implantação. (imagem 17).
Privado PúblicoSemi Público
LEGENDA :
16
Fonte: ENTRE Arquitetos
Fonte: ENTRE Arquitetos modificada pelo
Autor,2017
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem16: Cortes Imagem17: Planta Baixa
sob viaduto de Silva Lobo Área de estar/ usos diversosLer, conversar, tocar violão, se encontrar
Mesas de ping pongJogar ping pong, sentar-se
Banca de jornalComprar revistas, ponto de encontro
Piso em concreto desempenadoAndar de bicicleta, skate, patins.
Área de estar/usos diversosLer, conversar, tocar violão, se encontrar.
Estrutura treliçada em perfil metálico
branco e piso em placa cimentícia
Mesas de ping pongJogar ping pong, sentar-se
A escolha do referencial foi feita, pois o projeto se adequou aos moradores e usuários assim como os usos propostos. Com estudo do
referencial, podemos notar como foi resolvido os principais problemas que encontramos em propostas como esta, como local perigoso,
visualização e segurança para os usuários. Os usos dados com pista skate, playground, balanços, lanchonetes e banca de jornais. Trazem o uso e
convívio de usuários tanto de dia quanto de noite, trazendo sempre movimento ao local.
Quando se pensa em um uso como esses, temos que pensar além do projeto por isso o grupo de Arquitetos do escritório ENTRE confirmam,
para que se tenha uma ambiência com qualidade urbana, é essencial que a Prefeitura de Belo Horizonte, além de oferecer a infraestrutura
arquitetural, promova eventos de ativação urbana, em especial no início do novo uso. Pequenos shows musicais, feiras gastronômicas, festas de
celebração, encontros dos locais, são exemplos. Esses eventos de exceção, efêmeros por natureza, criam uma densidade de uso âncora para
manutenção e apropriação do espaço. Aos poucos essa política pública de gerenciamento relacional pode ser dividida com os moradores locais,
com a criação de uma comissão do bairro.
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.1 Baixio Viaduto Silva Lobo
3.1.7 DEFINIÇÃO DOS ESPACOS
1
3
2 2
4
5 6 7
8
9 10
11
12
13
1. Sanitários públicos
2. Aterro com terra retirada do piscinão
3. Lanchonete e mesas para alimentação
4. Balanços fixos na cobertura
5. Playground em banco de areia
6. Área de estar/ usos diversos
7. Área de estar/ Usos diversos
8. Mesas de pingpong em concreto armado
9. Banca de Jornal
10.Mesas de jogos e de leitura
11.Piscinão para skatistas
12.Oficina para bicicletas
13. Paraciclos
Espécie arbórea
LEGENDA :
3.1.8 ESCOLHA
17
Fonte: site ENTRE Arquitetos
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem18: Implantação Projeto
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
18
Arquitetos: NL Architects
Localização: Koogaan de Zaan, Zaanstad,
Holanda
Data de Execução: 2003 – 2006
Área: 22.500m² de espaço público, 1.500m² de
comércio
Orçamento: 2.100.000 de Euros
. Fonte: Wikipedia Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps
O Projeto Urbano A8erna está localizado no distrito de Koogan de
Zaan, no município de Zaantasd, uma cidade na província da Holanda
do Norte, e fica próxima de Amsterdã. (imagens 19,20 e 21).
A8erna é um projeto de renovação urbana feito para revitalizar o
espaço abaixo de uma rodovia elevada, a auto-estrada A8 (de onde tirao seu nome, A8erna), foi o projeto vencedor do Premio Europeu de
2006 para espaço urbano público.
O projeto contém uma área para adolescentes que consiste em
uma zona de graffiti , bancos para casais, um parque de skate, mesas de
ping-pong, um palco de dança, um pequeno campo de futebol e uma
quadra de basquete. Juntamente com um super mercado (imagem 22).
.
Fonte: Archdaily
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem 19. O distrito estatístico de Koogaan de Zaan no município de Zaanstad
Imagem 22. Projeto Urbano A8erna
Imagem 20. Mapa de Koogan de Zaaz. Imagem 21. Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
19
3.2.1 INSERÇÃO URBANA 3.2.2 ACESSO/ CIRCULAÇÃO
Este é um projeto de revitalização urbana que ocupa o espaço
abaixo de uma rodovia elevada, A8 (de onde tira o seu nome,
A8erna) em Koogaan de Zaan, Holanda. Para contextualizar, Koog
é uma pequena cidade próxima de Amsterdam, nas margens do rio
Zaan, um dos milhares que compõem a geografia dos Países
Baixos. No início dos anos 70, começou-se a construir esta estrada
elevada sobre pilotis para atravessar o rio. Onde a mesma começa a
é traçada na malha urbana no meio da cidade, gerando um corte
radical no tecido urbano, sendo que a igreja da cidade e o resto do
município como comércios e residências ficaram em lados opostos
a igreja. O escritório de arquitetura NL viu uma oportunidade na
espécie de "catedral alongada“ que seria alongar a praça da igreja
junto com esse projeto sob a rodovia, formaram então entre os
pilares sob o viaduto o "documento cidadão A8ernA“ uma estreita
relação com os cidadãos e usuários locais junto a igreja. Este é
um projeto que mostra nos terrenos baldios a oportunidade de pedir
mais instalações públicas e controle sobre o vandalismo abaixo da
rodovia, comum nas cidades hoje em dia que não trazem usos a
seus viadutos.
Desta maneira, o projeto transforma o que era uma cicatriz
urbana, segregadora e vazia, em um elemento integrador do espaço
urbano. Segundo o memorial de projeto, passa de um espaço
periférico residual a um centro, de um estacionamento informal a
um lugar dinâmico com vários usos.
O acesso ao terreno do projeto em questão se da pelas ruas
laterais Verzetstraat (em vermelho imagem23), a Rua Raadhuisstraat (em amarelo
imagem23) de acesso ao Super Mercado e a Rua Pinkstraat (em laranja na
imagem 23) de acesso a pista de skate. Já os pedestres se dão por todo o
entorno, tanto pelas calçadas das ruas do entorno, quanto usuários dos
comércios locais. Todos acessos ao terreno se encontram em bom
estado abrigando apenas fluxo de acesso ao local e suas obras vizinhas.
A circulação de pessoas pelo local é constante tanto pelo
comércio ao redor como pela Igreja, centro de eventos, Creche, Escola
de Educação Especial entre outros.
Fonte: Google Maps
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem23: Entorno do projeto
Rua Verzet
Rua Raadhuis
Rua Pink
LEGENDA :
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
20
3.2.3 EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO 3.2.4 VEGETAÇÃO E MATERIAIS
O projeto A8erna, uma cadeia de intervenções de
programas públicos e equipamentos que aproveitam a
rodovia para configurar um grande espaço urbano
coberto. Esta série é composta por uma pista de skate
(imagem24) , uma galeria de graffiti (imagem24) , uma quadra
poliesportiva (imagem25), um supermercado (imagem26) , uma
floricultura e uma peixaria, estacionamentos (imagem27)
para 120 automóveis e uma pequena marina (imagem28) .
Os estacionamentos organizam-se em torno do
volume do supermercado para corrigir a forma
desordenada e ineficiente em que se estacionavam os
automóveis no terreno baldio anteriormente ao projeto(imagem29)
A intervenção coberta complementa-se com outros
programas e elementos ao longo da borda da rodovia
como, por exemplo, uma parada de ônibus, praças e o
redesenho total da orla do rio, que havia sido
degradada pelo recente adensamento não planejado da
borda. Por isso, na região mais próxima do rio, criou-se
uma pequena baía que atua como marina, cancha
aquática e entrada para o canal.
Fonte: site Archdaily
De um “terrain vague” local
de abandono social a um ponto
focal na região. Tudo isso com a
simples e econômica intervenção de
localizar um programa
aproveitando uma (grande)
cobertura existente e configurar um
espaço com formas e materialidade
de qualidade.
O projeto utiliza de
revestimentos como a madeira
(imagem30) em pilares do viaduto e o
revestimento de piso com a
passagem de pedestres até a orla do
rio, sob essas passarelas. (imagem31).
Em conjunto com o projeto de
grande escala, foram projetados
detalhes que respondem aos
pedidos particulares das demandas
cidadãs iniciais. Por exemplo, o
revestimento externo do
supermercado é de chapas metálicas
corrugadas (imagem32) para
desincentivar as intervenções de
graffiti nos muros e orientá-los para
a pista de skate e a galeria.
Imagem28: pequena marinaImagem27: Estacionamento
lateral do Supermercado
Fonte: site Archdaily
Imagem26: Supermercado
Imagem25: Quadras Poliesportivsa
Fonte: site Archdaily
Imagem31: Revestimento em
madeira no piso seguindo com
passarelas
Imagem32: Revestimento
paredes do Supermercado
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Imagem24: Pista de Skate
Fonte: site Archdaily
Fonte: site Archdaily
Imagem29: local anterior
ao projeto
Fonte: site ArchdailyFonte: site Archdaily
Imagem30: Revestimento
em madeira
Fonte: site Archdaily
Fonte: site Archdaily
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
21
3.2.5 VOLUMETRIA 3.2.6 HIERARQUIA ESPACIAL
Privado PúblicoSemi Público
LEGENDA :
Mesmo com a busca por um projeto de uso público com
equipamentos e mobiliários. O projeto teve usos privados e semi
público para melhor segurança do local. O supermercado no local traz
movimentação em todos os turnos do dia, junto a uma banca de jornal e
uma floricultura trazendo harmonia e movimentação pelo local.
Semi público localizamos as quadras poliesportivas e a pista de
skate que são fechados para maior segurança e não ter degradação do
local.
E Público é todo entorno do local como a pequena marina, a orla as
praças em seu entorno junto as vias de passeio público como
demostrado abaixo (imagem 35).
Os viadutos são estruturas que causam grande impacto em seu
entorno, tanto pela sua altura muitas vezes com o entorno como é o
caso deste projeto, onde seu entorno são obras mais baixas que seu
próprio volume. Como também o comprimento do viaduto,
causando um grande rasgo urbano na cidade.
As volumetrias sob viaduto ficam por conta do supermercado e
das lojas comerciais onde encontramos a banca e a floricultura
(imagem33). São volumetrias de estrutura em aço e revestimento em
vidro e no super mercado com revestimento em telhas metálicas,
impossibilitando a pichação do mesmo.
O viaduto com o projeto é um local de grande impacto com
sua volumetria, mas que tem rasgos de visualização nas calçadas e
vias como mostra a imagem34 .
Imagem33: Volume junto com seu entorno
Imagem34: Volume com visibilidade
do entorno com as vias de passagem
Imagem35: Implantação com
Hierarquia espacial
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Fonte: Google Maps
Fonte: Google Maps
Fonte: Archdaily modificada pelo Autor,2017
Trabalho Final de Graduação 1Acadêmica; Thayara de Freitas TeixeiraOrientador; Cezar P. Prates
3.2 Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
22
3.2.8 ESCOLHA
1
23
4
5
6
6
66
78
910
11
12
131. Super Mercado
2. Floricultura
3. Peixaria
4. Quadra Poliesportiva
5. Pista de Skate
6. Estacionamento
7. Escola de Educação Especial
8. Creche
9. Igreja Kogerkerk
10. Universidade
11. De Lindenboomzaal local de eventos
12.Centro Comunitário
13. Marina, cancha aquática e entrada
para o canal.
LEGENDA :
3.2.7 DEFINIÇÃO DOS ESPACOS
Escolhido como referencial, por sua proposta imposta a um
local onde antes era corte na malha urbana da cidade, hoje faz
ligação entra duas partes da cidades. Projeto se tornou extensão da
praça da igreja junto a praça da área de eventos.
Hoje também sofremos com o impacto que o viaduto fez sobre
a cidade que é cortado pelo mesmo, se dividindo em dois bairros
Humaitá de cima e de baixo. Este referencial ao contrário do
primeiro já está executado por conta disso, sabemos como reagir
com implantação dos mobiliários. E como podemos administrar com
o vandalismo que ocorre em lugares como esses sob o viaduto. A
solução do projeto foi fazer as paredes do mercado implantado no
local, chapas metálicas onduladas para não haver pichação e
degradação do mesmo. Onde no projeto foi proposto uma galeria de
graffiti e até a pista de skate que podem ser pinchadas pelos
usuários.
Imagem36: Implantação com volume
do viaduto
REFERÊNCIAL PROJETUAL
Fonte: site Archdaily modificado pelo autor,2017
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