6ºA. O mês de Novembro Na disciplina de Jardinagem, arregaçamos as mãos, pegamos nas enxadas e...

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6ºA

O mês de Novembro

Na disciplina de Jardinagem, arregaçamos as mãos, pegamos nas enxadas e já começamos a tratar da nossa “terra”!!!!!

Pretendemos experimentar outras

formas de aprendizagem, contactando com a

natureza e ao mesmo tempo tornando alguns espaços da escola mais

vivo!!!!!

Este mês nas aulas de Jardinagem

cavámos a terra para que

possamos ter boas colheitas!!!!

Nas aulas de Matemática…

Medimos os terrenos, calculámos áreas e perímetros e até já começamos a fazer as plantas dos terrenos!!!

Nas aulas de História e Geografia de Portugal…

Viajámos no tempo e fomos descobrir a

história da agricultura

Ora lê…

As primeiras comunidades recolectoras

Desde há muitos milhares de anos que o Homem habita a Península Ibérica. Vieram de África

através do estreito de Gibraltar.

Esses primeiros homens viviam em pequenos grupos; tiveram de ser muito hábeis e  só o

esforço de todos lhes permitia vencer as dificuldades: o frio era intenso, a neve era muita,

dependiam totalmente do que a Natureza lhes dava porque as suas técnicas eram muito

primitivas.

Eram recolectores, isto é, viviam apenas do que recolhiam através da pesca, da caça, da apanha de frutos, raízes, folhas.

Com o passar dos tempos, o clima da Península tornou-se mais quente e seco, o que provocou modificações na vegetação. Também alguns

animais, como a rena, habituados a climas frios, deslocaram-se para outras regiões. Outros,

como o mamute, não conseguindo adaptar-se às novas condições, extinguiram-se.

A alteração do clima e o desaparecimento dos grandes herbívoros, que constituíam uma parte importante da alimentação do Homem, levaram-

no a alterar o seu tipo de vida; embora continuasse a caçar, começou também a

domesticar e a criar alguns animais.

E começou igualmente a cultivar os campos, principalmente junto aos vales

dos grandes rios, onde a água era abundante e a terra fértil. Surgiram, assim, a pastorícia e a agricultura.

Como lançou as sementes à terra, teve de esperar pelas colheitas. Tornou-se então sedentário, ou seja, passou a viver permanentemente no mesmo lugar. Construiu habitações mais

resistentes para suportar os difíceis meses do Inverno.

Surgiram, assim, os primeiros aldeamentos que eram cercados para as comunidades melhor se

defenderem dos animais selvagens e dos grupos inimigos.

Mas como lavrou o Homem a terra? E como apanhou os cereais?

E como guardou as colheitas?

Fabricou novos utensílios como a enxada, o arado e a foice e inventou novas actividades como a cestaria, a olaria e a tecelagem. Com a invenção da tecelagem, aproveitando a lã dos

animais, protegeu-se do frio.

Como agricultor e sedentário, o Homem estava muito dependente da Natureza. Com efeito, a chuva, o sol e

o vento podem ser benéficos ou destruir as culturas. Começou então a

adorar essas forças da Natureza, prestando-lhes culto e oferecendo-

lhes animais e produtos.

Com o passar do tempo, em várias partes do mundo, o homem passou a mexer na terra com o objectivo de se alimentar, que é o que conhecemos como agricultura: uma arte, a arte de cultivar a terra.

A agricultura como é feita hoje, a chamada agricultura convencional, baseia-se num conjunto de técnicas produtivas que surgiram em meados do século XIX, conhecida como a segunda revolução agrícola, e que se baseou no lançamento dos fertilizantes químicos.

Este modelo de agricultura industrial,

envolvendo o uso intensivo de produtos

químicos e grande especialização, tem

predominado na agricultura e produção de alimentos mundial.

Realizado pelas professoras Carla Brás e Gertrudes Guerreiro

Realizado pelas professoras Carla Brás e Gertrudes Guerreiro

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