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8º Encontro de Logística e Transportes
FIESP
Oportunidades de Investimento Privado nos
Portos
Fernando Fonseca Diretor Interino
7 de maio de 2013
Maior economia da América Latina
7ª maior economia mundial *Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013
Área total 8.514.876 Km²
Estados 27
Litoral 8.511 Km
População 195 milhões
PIB 2012 US$ 2.396 Bilhões
Países América Latina e Caribe
% GDP 2011
Brasil 33,1%
México 28,2%
Argentina 8,1%
Colômbia 5,7%
Venezuela 5,3%
Chile 4,6%
Perú 3,5%
Demais Países 11,4%
Dados gerais sobre o Brasil
Fonte: ANTAQ – Anuário Estatístico 2012 e MDIC, sistema AliceV2
73%
27% Importação - US$ FOB
Marítimo
Outros90%
10% Importação - Toneladas
Marítimo
Outros
84%
16% Exportação - US$ FOB
Marítimo
Outros 98%
2% Exportação - Toneladas
Marítimo
Outros
Estatísticas Exportação Percentual de exportação/importação por via marítima – Tonelada e US$ FOB
Fonte: ANTAQ – Anuário Estatístico Portuário 2012
904 milhões t
PORTOS 34,6% TUP's
65,4%
Movimentação em 2010 834 milhoes t
545 milhões t 289 milhões t
PORTOS 34,9% TUP's
65,1%
Movimentação em 2011 886 milhões t
577 milhões t 309 milhões t
PORTOS 35%
TUP's 65%
588 milhões t
316 milhões t
Estatísticas ANTAQ 2012 Carga total movimentada: Portos e TUP
Fonte: ANTAQ – base de dados interna
4% 5% 6% 8%
10% 10%
13%
18% 19%
21% 23% 22% 23%
28% 28% 27%
31%
34%
39% 41%
45% 45% 46%
51%
56% 55%
58% 60% 59%
62%
66% 65% 64% 63%
65% 66%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
19
77
19
78
19
79
19
80
19
81
198
2
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
199
6
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
201
0
20
11
20
12
Índice de conteinerização
Evolução da conteinerização no Brasil Evolução histórica da movimentação de contêineres – 1977 a 2012
Movimentação de contêineres – em TEU x 1000
e milhões de toneladas Fonte: ANTAQ – Anuário Estatístico 2012
5,70 6,20 6,60 7,00
6,10 6,82
7,90 8,20
54,90
63,30 68,00
73,20
65,30
74,60
84,80 87,30
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
(1,00)
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
15,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
TEUt
Estatísticas de movimentação nacional Evolução histórica – Movimentação de contêineres – série
2005 a 2012
11
4
10
8
12
1 15
9
19
2
22
9 28
1
37
1
28
1
38
4
48
2
46
5
506 529
571 621
650 693
755 768 733
834 886
904
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
100
200
300
400
500
600
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
milh
õe
s d
e t
on
ela
das
US$
FO
B (
bilh
õe
s)
Corrente de Comércio e Movimentação Portuária - Brasil, 2001- 2012
US$ FOB (bilhões) Movimentação portuária
Fonte: ANTAQ – Anuário Estatístico 2012 e MDIC, sistema AliceV2
Razões para investir em portos organizados brasileiros Razões para investir no setor portuário brasileiro
ANO PORTO PÚBLICO
TUPs TOTAIS
1990 82 279 361
1991 80 270 350
1992 86 255 341
1993 90 258 348
1994 100 261 361
1995 112 276 388
1996 111 276 387
1997 119 296 415
1998 127 316 443
1999 132 304 436
2000 154 332 486
2001 173 334 507
2002 177 353 530
2003 201 367 568
2004 229 393 622
2005 235 415 650
2006 254 440 694
2007 279 476 755
2008 274 495 769
2009 260 473 733
2010 289 544 833
2011 311 577 886
2012 316 588 904
Milhões de toneladas
81
80
86
90
10
0
11
2
11
1
11
9
12
7
13
2
15
3
17
3
17
7
20
4
22
8
23
4
25
3
27
9
27
4
26
0
28
9
30
9
31
6
27
8
27
0
25
5
25
7
26
1
27
6
27
5
29
6
31
6
30
4
33
1
33
3
35
2
36
7
39
2
41
5
44
0 47
6
49
4
47
3
54
5
57
7
58
8
360 350 341 347 360 388 386
414 443 436
485 506
529 571
621 649
693
755 768 733
834
886 904
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
Milh
õe
s
PORTO PÚBLICO
TUPs
TOTAIS
Corrente de comércio X movimentação nos portos brasileiros
ANO GRANEL SÓLIDO GRANEL LÍQUIDO CARGA GERAL SOLTA CONTÊINERES TOTAL BRASIL
2011 543 212 46 85 886
2012 554 217 45 87 904
% crescimento 2,03 2,36 -2,17 2,35 2,03
543
212
46
85
886
554
217
45
87
904
0 200 400 600 800 1000
GRANEL SÓLIDO
GRANEL LÍQUIDO
CARGA GERAL SOLTA
CONTÊINERES
TOTAL BRASIL
2012
2011
Movimentação portuária: crescimento 2011/2012
6,3%
A movimentação de cargas nos portos e terminais brasileiros cresceu em média 5,5% a.a. entre 2002 e 2012.
TACC (02-12)
7,5%
2,9%
5,5%
CARGA GERAL
GRANEL LÍQUIDO
GRANEL SÓLIDO
TOTAL
Movimentação por Natureza da Carga Milhões de toneladas
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
64 73 85 93 102 103 115 102 119 131 132163 162 167 164 176 195 196 198 209 212 217302 336 370 393 416
457 457 433506
543 554529571
621 649693
755 768 733
834886 904
CARGA GERAL GRANEL LÍQUIDO GRANEL SÓLIDO TOTAL
Mil
hõ
es
de
to
ne
lad
as
Movimentação geral de carga
Movimentação geral de carga
O índice de conteinerização atingiu 66% em 2012. Longo curso é a navegação que mais demanda os portos e
terminais brasileiros (74,1% do total em 2012)
OUTRAS NAVEGAÇÕES
CABOTAGEM
LONGO CURSO
Índice de Conteinerização
Movimentação por Tipo de Navegação Milhões de toneladas
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
100
200
300
400
500
600
700
800
21 23 25 26 26 27 33 24 30 34 33
137 146 148 150 164 168 167 177 188 194 201
371402
447 473503
559 568531
616658 670
OUTRAS NAVEGAÇÕES CABOTAGEM LONGO CURSO
Mil
hõ
es
de
to
ne
lad
as
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 201245%
50%
55%
60%
65%
70%
55%
57%60% 59%
62%
66%
63% 64%63%
65%66%
Movimentação geral de carga
AMAZONAS PARÁ
AMAPÁ
RORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PERNAMBUCO
BAHIA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
SERGIPE
ACRE
MANAUS
SANTARÉM
BELÉM
VILA DO CONDE
ITAQUI
FORTALEZA
AREIA BRANCA
NATAL
CABEDELO
SUAPE
MACEIÓ
SALVADOR
ARATU
ILHÉUS
BARRA DO RIACHO
VITÓRIA
RIO DE JANEIRO
ITAGUAÍ (Sepetiba)
SÃO SEBASTIÃO
SANTOS
PARANAGUÁ
SÃO FRANCISCO DO SUL
ITAJAÍ
IMBITUBA
PELOTAS
RIO GRANDE
MACAPÁ
RECIFE
NITERÓI
FORNO
ANTONINA
ANGRA DOS REIS
PORTO ALEGRE
LAGUNA
PORTOS PÚBLICOS MARÍTIMOS
34
AMAZONAS PARÁ
AMAPÁ
RORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PERNAMBUCO
BAHIA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
SERGIPE
ACRE
MANAUS
SANTARÉM
BELÉM
VILA DO CONDE
ITAQUI
FORTALEZA
AREIA BRANCA
NATAL
CABEDELO
SUAPE
MACEIÓ
SALVADOR
ARATU
ILHÉUS
BARRA DO RIACHO
VITÓRIA
RIO DE JANEIRO
ITAGUAÍ (Sepetiba)
SÃO SEBASTIÃO
SANTOS
PARANAGUÁ
SÃO FRANCISCO DO SUL
ITAJAÍ
IMBITUBA
PELOTAS
RIO GRANDE
MACAPÁ
RECIFE
NITERÓI
FORNO
ANTONINA
ANGRA DOS REIS
PORTO ALEGRE
LAGUNA
14 TUP
13 TUP
Rio = 22 TUP
RS= 16 TUP
SC= 11 TUP
TERMINAIS PORTUÁRIOS DE USO PRIVADO - TUP (MP 595/2012)
129
ETC
ES = 9 TUP
BA = 8 TUP
MP 595/2012 – Incentivos para investimentos privados
MP 595/2012 – Incentivos para investimentos privados
Aumento da
Competitividade
dos Portos
(Investimentos pelo
setor privado)
Modernização e otimização da infra
e superestrutura portuárias existentes
Modicidade e publicidade de tarifas e preços
portuários
Estimulo à modernização
portuária Aumento na oferta de infraestrutura
pela iniciativa privada
Estímulo à concorrência intra
e entre portos
MP 595/2012 – Diretrizes do novo marco regulatório
Formas de exploração portuária passíveis de investimentos privados
UNIÃO Arrendamento (“subconcessão”)
TUP exclusivo e misto
Terminal de uso Privado – TUP (MP 595/2012)
IP4 Instalação portuária de turismo - TUP turismo
ETC
Porto Organizado
Autorização
17
Concessão
MP 595/2012 – Possibilidades de investimentos privados em outorgas de exploração portuária
Cessão onerosa de Porto Organizado Administração e exploração de infraestrutura Realização de operação portuária pelo Concessionário Privado (a definir) = maior atratividade Prazo determinado
CONCESSÃO
Transferência da União, mediante convênio, para Estados, Municípios ou Distrito Federal Base legal Lei nº 9.277/96 Somente administração e exploração do Porto Organizado, mantendo-se as operações portuárias
sob a responsabilidade do setor privado
DELEGAÇÃO
Cessão onerosa de áreas e instalações dentro do porto organizado (licitante vencedor escolhido pelo critério de “maior movimentação” com a menor tarifa proposta)
Eventual antecipação da renovação de contratos vigentes mediante a realização de novos investimentos
Prazo determinado
ARRENDAMENTO
Outorga de exploração de terminais de uso privado (TUP), não havendo restrição ao tipo de carga a ser movimentada no terminal
Fora do Porto Organizado Celebração de Contrato de Adesão
AUTORIZAÇÃO
Outras formas de exploração portuária passíveis de investimentos privados
• Instalação Portuária
• Outorga de Autorização
• Fora do Porto Organizado
• Só transbordo de cargas
• Navegação interior
• Cabotagem
Estação de Transbordo de Cargas - ETC
• Instalação Portuária, passível de arrendamento
• Outorga de Autorização
• Fora do Porto Organizado
• Passageiros e/ou mercadorias
• Navegação interior
Inst. Portuária Pública de Peq. Porte – IP4
• Instalação Portuária
• Outorga de Autorização
• Embarque/desembarque de passageiros, tripulantes e bagagens
Instalação Portuária de Turismo
Atratividade para novos investimentos em Terminais de Uso Privado (TUP)
Antes da MP 595/2012
Deveriam movimentar principal ou
exclusivamente carga própria (Decreto nº 6620/08).
Restringia a outorga para terminais de contêineres
(cargas de vários consignatários)
Depois da MP 595/2012
(previsão de aumento de investimentos privados)
Não há mais diferenciação entre cargas próprias e de
terceiros
Incentivo ao surgimento de novos
TUP
Objetiva aumentar a capacidade de
movimentação de cargas (ampliação de frentes de atracação)
Processo célere e menos burocrático
para fins de outorga
MP 595 – Autorização de instalação portuária
Precedida de chamada e processo seletivo públicos, a depender do caso
Fora da área do Porto Organizado
TUP; ETC; IP4; IPTur; TUP Indústria (PLC MP 595/2012)
Contrato de Adesão
25 anos prorrogáveis por períodos sucessivos sob condição (atividade mantida e investimentos)
Reversão de bens pela cessação de atividade por iniciativa ou causa do outorgado
Requerimentos apresentados junto à ANTAQ
ANTAQ promove a chamada pública, ouvido o Poder Concedente (art. 9º)
Ato do Poder Executivo definirá prazos e critérios para processo seletivo com mais de um interessado
Consulta à Autoridade Aduaneira, Poder Público Municipal e emissão do Termo de Referência para estudos ambientais (pelo órgão licenciador)
MP 595 – Concessão e Arrendamento de Instalações Portuárias
Precedida de licitação
Será publicado Decreto para regulamentação
Todo ou parte do Porto Organizado, quando for concessão
Níveis de serviços – previsão de indicadores de metas e prazos
Investimentos a serem realizados por conta do empreendedor
Reversibilidade dos bens ao patrimônio da União
Prestação de informações ao Poder Concedente, ANTAQ e demais Autoridades Públicas
Até 25 anos com prorrogação por mais 25 anos (única vez, a critério do Poder Concedente)
Critérios básicos para julgamento: maior movimentação com menor tarifa
ANTAQ realizará as licitações, bem assim desenvolverá os respectivos estudos e editais (obs.: PLC MP 595/2012 – Poder Concedente poderá delegar a licitação às Administrações Portuárias Delegadas)
O lance inicial pela outorga perde
peso para direcionar
investimentos e manter
atratividade
7 portos escolhidos:
– Manaus*
– Fortaleza*
– Natal*
– Recife*
– Salvador*
– Rio de Janeiro
– Santos
Oferta de maiores berços
Transformação de áreas não
operacionais em terminais
especializados para passageiros
Investimentos públicos em curso
Previsão de arrendamento dessas
instalações (*) para a exploração
da iniciativa privada
Investimentos em terminais de passageiros nos portos públicos
Áreas e Instalações Operacionais
Arrendamento
Uso Temporário (fomentar a participação privada no negócio portuário)
Passagem
Áreas e Instalações Não Operacionais
Arrendamento (Revitalização Portuária)
Cessão de Uso Não Onerosa
Cessão de Uso Onerosa
Autorização de Uso
INSTITUTOS COMPLEMENTARES PARA EXPLORAÇÃO DE ÁREAS NO PORTO ORGANIZADO (Norma ANTAQ nº 2.240, de 04/10/2011 )
CONDICIONANTES: • Movimentação e armazenagem de carga não consolidada no porto
ou para atendimento às operações off-shore • Interessado não detentor de arrendamento no porto: dono da carga
ou operador portuário não titular de arrendamento no mesmo porto
• Prazo: até 18 meses, renovável por igual período
• Licitação simplificada, quando houver mais de um interessado pela mesma área ou instalação
• Sem exclusividade de uso, porém com garantia de realocação de área
• Manutenção do alfandegamento em nome da Autoridade Portuária
Uso temporário de áreas e instalações portuárias (Norma ANTAQ nº 2.240, de 04/10/2011 )
Agenda
A partir da MP 595/2012 – Oportunidades de negócios para a iniciativa privada
160 licitações de arrendamentos e concessões pelos próximos 3 anos
270 contratos de arrendamento vigentes passíveis de eventual adaptação o novo regramento advindo da MP 595/2012
129 adaptações de termos de autorização e contratos de adesão de terminais de uso privativo já outorgados
Chamadas públicas, com possibilidade de seleção de projetos, para fins de outorgas de novos Terminais de Uso Privado (TUP)
Obrigado Fernando Fonseca
Diretor Interino
fernando.fonseca@antaq.gov.br
(61)2029-6504
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