A Administração Colonial · A Administração Colonial HISTÓRIA DO BRASIL Prof. Alan Carlos...

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A Administração

ColonialHISTÓRIA DO BRASIL

Prof. Alan Carlos Ghedini

O primeiros 30 anos

Até 1530

Desinteresse da Coroa Portuguesa pela nova Colônia

Comércio das especiarias ainda era o foco

Houve apenas o envio de “Expedições Guarda-Costas”

Após 1530

A presença de contrabandistas franceses e corsários

pressiona uma posição de Portugal.

Dom João III envia a primeira expedição colonizadora

Martim Afonso de Souza, em 1532

Portugal, Espanha e o Mundo...

Após a divisão do mundo, entre Portugal e

Espanha, pelo tratado de Tordesilhas, outras nações

questionam a legitimidade do fato.

Franceses, Ingleses e Holandeses partem ao mar na

luta pela conquista do Novo Mundo

Corsários e Piratas infestaram as águas do atlântico.

Isso serviu, também, como um estímulo para que Portugal iniciasse o processo de colonização e, portanto, de posse efetiva do território.

”Em que artigo de seu

testamento Adão repartiu a

Terra entre portugueses e

espanhóis?”

(Luis XII, Rei de França)

É bom lembrar

Enquanto Portugal e Espanha já eram Estados

Nacionais, em outros lugares da Europa vivia-se

grande instabilidade.

França e Inglaterra chegaram atrasadas ao mar

por razões internas aos dois países:

Guerra dos 100 anos (1337 – 1453)

Guerra das Duas Rosas (1435 – 1455)

Invasões e mais invasões em

nossa História

O início da colonização

A expedição de Martim Afonso de Souza (1532) foi

o marco inicial do processo colonizador português.

Entre as tarefas do recém chegado colonizador,

estavam:

Defesa da Costa

Busca de Riquezas

Povoamento do Território

O sistema de Capitanias

Hereditárias

Consistiu na distribuição de terras na colônia,

especialmente a pequenos fidalgos.

Uma vez de posse de uma capitania ou donataria,

eram chamados de Donatários

Teriam de povoar e defender seu território.

O investimento era todo particular.

A capitania poderia passar hereditariamente a um

descendente do donatário.

A Carta de Doação e o Foral

Dois documentos eram centrais nesse sistema:

Carta de Doação: cedia o uso da terra ao donatário

estabelecendo das dimensões do território e as

competências de seu responsável.

Foral: definia as questões relativas à exploração da

terra e dos indígenas. Também garantia a tributação

da Coroa, especialmente sobre metais preciosos.

O Foral também definia a distribuição de terras, na Capitania, pelo sistema de Sesmarias

O Rei ainda era o Rei

A cessão de uso da terra ao capitão donatário não

era uma abdicação da Coroa sobre seus direitos.

O Rei ainda mantinha um estrito controle da

atividade colonial através de funcionários reais.

Um sistema falido

O sistema de Capitanias Hereditárias não logrou o

êxito esperado.

Os desafios enfrentados pelos donatários eram

muito grandes:

Ataques de grupos indígenas e de Corsários;

O alto custo da empresa colonial

A baixa perspectiva de lucro

Só duas...

Das 15 Capitanias Hereditárias, apenas duas

“prosperaram” de modo bastante tímido:

São Vicente

Pernambuco

Esta já ensaiando a prática da lavoura da cana-de-açúcar

Mapa das

Capitanias

Governo Geral e Centralização

O insucesso das Capitanias, levou a Coroa a

centralizar a administração.

Formava-se o Governo Geral

A primeira capital da colônia seria, assim, Salvador

Ao Governador Geral cabia:

Resolver conflitos com os indígenas;

Desenvolvimento econômico e ampliação da colonização

Defesa da população e promoção da lavoura açucareira

Cargos auxiliares

Auxiliavam o Governo Geral:

Ouvidor-mor: cuidava das questões jurídicas

Capitão-mor: tinha a função de defesa do território

Provedor-mor: cuidava das finanças do Governo Geral

Governo Geral

Tomé de Souza

Iniciou a construção da capital, São

Salvador da Bahia de Todos os Santos

A capital colonial era protegida por uma

paliçada de madeira.

A proteção era fundamental, visto os

constantes ataques indígenas ao

povoado.

Tomé de Souza

Duarte da Costa

Gestão marcada por crises

Confederação dos Tamoios

União de vários grupos indígenas contra os lusitanos.

Invasão Francesa no RJ

Duarte da Costa

Mem de Sá

Governo bastante eficiente

Recuperou o RJ com ajuda dos

tamoios

Estácio de Sá (sobrinho), morre por um ferimento de combate

Agrupou os índios que vivam

tutelados pelo clero em Missões

Incentivou o tráfico negreiro

Mem de Sá

Camaras Municipais e Estatuto

Jurídico

Poder local na Colônia – As Câmaras Municipais

Compostas pelos “Homens Bons”

Grandes proprietários

Seu poder seria limitado, mais tarde, pela figura do juiz-de-fora, funcionário metropolitano em nome do Rei

Estatuto Jurídico

Ordenações Reais

Afonsinas

Manuelinas

Filipinas

Conselho Ultramarino: centralizava a administração de todo o Império Português

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