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A ANEELe o Marco Regulatório do

Brasil

Ivan CamargoAssessor da Diretoria

Sumário

1. Marco Regulatório Brasileiro.Resultados.

2. Atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica.

3. Principais Desafios. Integração Energética.

3

1. Marco Regulatório Brasileiro

1) Constituição 19882) Lei 8.987/1995 (concessão de serviço público)3) Lei 9.074/1995 (PIE e Consumidor Livre)4) Lei 9.648/1998 (mercado)5) Lei 10.438/2002 (acordo)6) Lei 10.604/2002 (revitalização)7) Lei 10.847/2004 (planejamento)8) Lei 10.848/2004 (novo modelo)

Cronologia

1988

Constituição

1995

89879074

1998

9648

2002 2004

1043810604

1084710848

ANEEL(1997)

Racionamento(2001)

Novo Governo(2003)

5

Constituição 1988

Art. 175 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

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Lei 8.987 (1995)

– Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

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Lei 8.987 (1995)

– Art. 3º As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários.

Lei 8.987 (1995)

– Art. 4º A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, seráformalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

Lei 8.987 (1995)

• Art. 5º O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

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Lei 8.987 (1995)

– Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

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Lei 9.074 (1995)

Estabelece Normas para Outorga e Prorrogações das Concessões e Permissões de serviços públicos e dáoutras providências.

Lei 9.074 (1995)

• Art. 11 Considera-se produtor independente de energia elétrica a pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente, para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco.

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Lei 9.074 (1995)

Art. 15 Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores.............

“§ 5o O exercício da opção pelo consumidornão poderá resultar em aumento tarifário para os consumidores remanescentes da concessionária de serviços públicos de energia elétrica que haja perdido mercado”.

Lei 9.074 (1995)

• § 6o É assegurado aos fornecedores e respectivos consumidores livre acesso aos sistemas de distribuição e transmissão de concessionário e permissionário de serviço público, mediante ressarcimento do custo de transporte envolvido, calculado com base em critérios fixados pelo poder concedente.

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Resumo

LicitaçãoContratoTarifa pelo preçoProdutor independente de energia (risco)Consumidor livreLivre acesso aos sistemas de

Transmissão e Distribuição

Resultado

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Lei 9.427 (1996)

Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL, disciplina o Regime das Concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências.

Art. 2º A Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.

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Lei 9.648 (1998)

– Art. 2º Os arts. 7º, 9º, 15, 17 e 18 da Lei nº8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição, passam a vigorar com as seguintes redações:

19

Lei 9.648 (1998)

– Art. 5º O Poder Executivo promoverá, com vistas à privatização, a reestruturação da Centrais Elétricas Brasileiras S/A. – ELETROBRÁS...

20

Lei 9.648 (1998)

– Art. 10. Passa a ser de livrenegociação a compra e venda de energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados, observados os seguintes prazos e demais condições de transição:

21

Lei 9.648 (1998)

– Art. 12. Observado o disposto no art. 10, as transações de compra e venda de energia elétrica nos sistemas elétricos interligados, serão realizadas no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE, instituído mediante Acordo de Mercado a ser firmado entre os interessados.

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Lei 9.648 (1998)

– Art. 13. As atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados, serão executadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, pessoa jurídica de direito privado, mediante autorização da ANEEL, a ser integrado por titulares de concessão, permissão ou autorização e consumidores a que se referem os arts. 15 e 16 da Lei nº9.074, de 1995.

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Resumo

• Lei 9.648 de 27/05/98 • Competição

– Art. 2º – Altera a 8.987/95– Art. 5º – Privatização– Art. 10 – Mercado LIVRE– Art. 12 – MAE– Art. 13 – ONS

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Resultado

• A conseqüência da indefinição das regras do nosso mercado de energia foi o racionamento de 2001.– Não houve investimento.– O MAE não funcionou.– Não choveu.

• Corte (compulsório) de 20% da carga.

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Lei 10.438 (2002)

• Acordo Geral do Setor Elétrico– Dispõe sobre a expansão da oferta de

energia elétrica emergencial, recomposição tarifária extraordinária, cria o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica...

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Resumo e Resultado

• A conta do racionamento foi repassada ao consumidor.

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Lei 10.604 (2002)

Princípios Básicos (Revitalização)

existência de competição;

prevalência do investimento privado;

oferta de energia compatível com as necessidades de desenvolvimento do País; e

qualidade dos serviços.

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Lei 10.847 (2004)

• Autoriza a criação da EPE.– Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a

criar empresa pública, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa de Pesquisa Energética - EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

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Lei 10.848 (2004)

• Art. 1º A comercialização de energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica, bem como destes com seus consumidores, no Sistema Interligado Nacional - SIN, dar-se-á mediante contratação regulada ou livre ...

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Resumo

• Objetivos– Garantir a segurança do suprimento– modicidade tarifária; e– Universalização do atendimento.

• Cria dois sistemas: ACR e ACL– Livre– Regulado

Resultados

2. Atuação da ANEEL

Regulação e Fiscalização.Forma de AtuaçãoTransparênciaRegularidadeSimplicidade

Transparência

Processo DecisórioDecisão – Diretoria em regime colegiado.Reuniões públicas da Diretoria (internet).Diretor Relator (sorteio) - Embasamento Técnico e Jurídico (fatos e direito).Ampla Defesa – recurso com ou sem efeito suspensivo.Audiências Públicas

Resultados

3. Principais Desafios

Conquistar o reconhecimento como instituição de Estado que atende ao interesse público.

Buscar a perenidade e o aperfeiçoamento institucional da ANEEL.

Contribuir para a redução dos tributos e encargos tarifários.

3. Principais Desafios do Regulador

3. Principais Desafios do Regulador

Consolidar o processo de Revisão Tarifária Periódica.

Ampliar os mecanismos de interação com a sociedade e agentes.

Garantir os direitos dos consumidores e zelar pelo cumprimento das obrigações e os direitos dos concessionários .

Viabilizar a Integração Energética.

Muito Obrigado!

Ivan CamargoSGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”

Brasília – DF – 70830-030Tel. 55 (61) 2192 8732

ivancamargo@aneel.gov.brwww.aneel.gov.br

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