A Clave - novembro 2011

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Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense, "A Clave", edição de novembro de 2011.

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“A Clave” Página 1 novembro 2011

Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense Ano IV ♫ número 44 ♫ novembro 2011 ♫ 0,50 pautas

Editorial

Pág.2

Reportagem

Pág.3

Correio dos Leitores

Pág.5

Publicidade

Pág.6

Pág.7

Notícias F.R.C.

Acompanhe

as notícias

da “nossa

Banda”.

Pág.8

“A Clave” Página 2 novembro 2011

ovembro. Mês do aniversário da data de fundação da

Filarmónica Recreativa Cortense, desta feita no dia

11/11/2011 a FRC comemorou o seu 112º aniversário.

É também neste mês que está inserido o dia alusivo a São Martinho (11 de novembro) e de Santa Cecília (22 de

novembro) padroeira da Música e dos Músicos

Nesta publicação, e na Reportagem, aludimos e apresentamos

a todos os leitores a história de Santa Cecília, ela que é

proclamada a padroeira da música e dos músicos.

Descontraia com os nossos Passatempos e remeta-nos a

solução do Enigma do Mês.

Nas Notícias da F.R.C., acompanhe as atividades

desenvolvidas e a desenvolver que marcam a vida da

nossa/vossa banda.

Boa leitura!

Vemo-nos em dezembro.

n

Ficha Técnica:

Diretor: Alexandre Barata

Redação: Alexandre Barata, Adriano Esteves Colaboradores: Samuel Barata, Carolina Pontífice, Mafalda Santos

Impressão: Filarmónica Recreativa Cortense

Dobragem: Centro de Apoio a Crianças e Idosos de Cortes

Tiragem: 75 exemplares

Distribuição: Filarmónica Recreativa Cortense Apoios: IPJ – Instituto Português da Juventude; Fundação INATEL

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SANTA CECÍLIA - Padroeira da Música e dos Músicos

Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira da Música e dos Músicos pois quando ela

estava morrendo, ela cantou a Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua

vida. É provável que, tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas, sobre a existência, mas sua

história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília.

Segundo este relato, Cecília seria da "nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância". Ela foi dada em casamento, contra a sua

vontade, a um jovem chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que

a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais impôs-se de maneira a

tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimónia. Da alegria geral que se estampava nos

rostos de todos, só Cecília, fazia a exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que

vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o martírio, e no coração lhe reinasse a tristeza.

Estando só com o noivo, disse-lhe, Cecília com toda a amabilidade e não menos

firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o

que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um

pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha

feito a Deus de guardar a pureza virginal. Santa Cecília, Valeriano, e Tibúrcio

Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a

bênção, a violação, porém, o castigo de Deus.

Valeriano, ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade e,

não só prometeu respeitar tais votos, como se

converteu também, procurando o venerando bispo Urbano, que exercia o ministério sacerdotal

escondido nas catacumbas, recebeu das suas mãos

o batismo naquela mesma noite. Ao regressar,

encontrou Cecília em oração e um anjo a seu lado. Este, que tinha duas coroas na mão, colocou uma

sobre a cabeça da jovem e a outra sobre a de

Valeriano. Penetrado pela graça, o nobre príncipe romano relatou ao irmão Tibúrcio o que se tinha

passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.

Entretanto avolumava-se a perseguição aos cristãos e os dois irmãos davam-se à

piedosa missão de recolher os corpos daqueles confessores da fé a quem as autoridades imperiais recusavam um lugar nos cemitérios. Almáquio, prefeito de

Roma, "teve conhecimento da conversão dos dois irmãos e dos seus atos. Citou-os

perante o tribunal e exigiu perentoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e

decapitados". Também Cecília foi igualmente presa por ter ousado dar-lhes sepultura

na sua "vila" da Via Ápia onde, com grande fervor, exercia a caridade acudindo aos pobres e protegendo os perseguidos e "teve de comparecer na presença do juiz. Antes

de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos

dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia bem guardados, sem deixar

perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almáquio, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao

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templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar

determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de

Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses."

Almáquio, "vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília

fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a

temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu".

Segundo outros mitos, a Santa "foi metida em um banho de água fervente do qual

teria saído ilesa". Almáquio recorreu então à pena capital, ordenou que lhe cortassem a cabeça. O

carrasco, por imperícia ou por ter vacilado perante a serenidade angélica da

condenada, depois de três golpes sucessivos não chegou a decepar a formosa cabeça deixando a mártir em dolorosa agonia, "Três golpes vibrou o algoz sem conseguir

separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três

dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro

pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua

morte". Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.

As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa

Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.

Imagem de Santa Cecília no altar-mor da igreja a ela dedicada

em Porto Alegre

Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824)

trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de

cipreste que guardava as relíquias. O corpo, foi "encontrado intacto e na mesma posição em que

tinha sido enterrado". O esquife foi "achado num

ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília". Ao lado da Santa acharam seu repouso os

corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.Em 1599,

por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo

de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O

escultor Stefano Maderno que assim o viu,

reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.

A Igreja ocidental, como a oriental, têm grande

veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânone da Missa. Nas atas do martírio de Santa Cecília, que

se crê tenha ocorrido no ano de 230, lê-se:

Enquanto ressoavam os órgãos, a Virgem Santa

Cecília, no íntimo da sua mente, só a Deus se dirigia e cantava : "Permiti, Senhor, que o meu coração e o meu corpo permaneçam

imaculados ", tradução da frase original assim iniciada - " Cantantibus organis Caecilia

Domino decantabat dicens..." Tomando falsamente a palavra "organis" (designação sumária de instrumento) por órgão, os pintores já no século XV a fantasiavam

tangendo-o como acompanhador dos seus piedosos cânticos.

Feita deste modo a primeira iconografia, nada mais natural do que os músicos logo a tenham escolhido para sua protetora. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada

padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro.

“A Clave” Página 5 novembro 2011

Este pequeno jornal é elaborado todos os meses no intuito da “abertura” da FRC à comunidade envolvente. Gostaríamos de saber a Vossa opinião sobre este aspeto e

sobre os temas e rubricas apresentados, se são do Vosso agrado ou se gostavam que

fossem focados outros temas. Enviem-nos as Vossas sugestões, opiniões, notícias e propostas para temas que desejem ver abordados por este jornal, façam-no para o

correio eletrónico filarmonicacortense@iol.pt ou entreguem, a qualquer elemento da

Filarmónica Recreativa Cortense.

Apelamos a todos os leitores nos enviem um comentário às comemorações do 112º

aniversário da Filarmónica Recreativa Cortense. Ficamos à espera!

Este espaço é de, e para todos os leitores. Participem nele!

Enigma do mês de novembro

Parentesco

Dois amigos conversavam quando um rapaz passa na frente deles

e acena para um deles. O outro amigo, curioso, pergunta quem é. Então ouve a resposta em forma de charada: "Não tenho irmãs ou

irmãos, mas o pai daquele rapaz é o filho do meu pai."

Quem era o rapaz do lado?

Solução Passatempos

“A Clave” Página 6 novembro 2011

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“A Clave” Página 7 novembro 2011

PARA RIR - Bêbados (resolução de problemas) Problema 1: Pés frios e molhados. Causa: Copo a ser segurado em ângulo incorreto. Solução: Rode o copo de modo que a extremidade aberta esteja voltada para cima. Problema 2: Cerveja estranhamente pálida e sem gosto. Causa: O copo está vazio. Solução: Compre mais uma cerveja. Problema 3: A parede à sua frente está cheia de lâmpadas. Causa: Você caiu de costas no chão. Solução: Reposicione seu corpo a 90º do solo. Problema 4: Sua boca está cheia de beatas de cigarro. Causa: Você caiu de cara no chão. Solução: Reposicione seu corpo a 90º do solo. Problema 5: A Cerveja está sem gosto e a sua camisa está molhada. Causa 1: Sua boca não está aberta. Causa 2: O copo não está a ser aplicado na parte correta do rosto. Solução: Vá à casa de banho e treine ao espelho. Problema 6: O chão está a mover-se. Causa: Você está a ser carregado ou arrastado. Solução: Procure saber se o estão a levar para outro bar. Problema 7: A sala ficou estranhamente escura. Causa: O bar fechou. Solução: Pergunte ao dono do bar o endereço de casa. Problema 8: O motorista do táxi é um elefante cor-de-rosa. Causa: Você bebeu demais. Solução: Peça ao elefante para o levar ao hospital mais próximo. Problema 9: Você está a ver reflexo de caretas num lago. Causa: Você está a tentar vomitar na sanita. Solução: Ponha o dedo na garganta. Problema 10: Pés quentes e molhados. Causa: Você mijou-se. Solução: Vá se secar na casa de banho mais próxima.

“A Clave” Página 8 novembro 2011

Escola de Música FRC 2011/2012 Após ter iniciado no dia 1 de

Outubro, Dia Mundial da Música, a temporada

2011/2012 da Escola de

Música FRC, esta segue “de vento em popa”, com a sua

cerca de dezena e meia de

alunos.

Estão a decorrer as aulas teóricas e de iniciação

musical que têm a sua

realização aos sábados e ministradas por elementos

musicais da FRC. De seguida

a esta iniciação os alunos começarão a aperfeiçoar o estudo musical e a

ter contato mais frequente com os instrumentos. Desejamos o melhor aproveitamento musical aos alunos e o ampliar dos

valores pessoais de cada um, já que a filarmónica é um espaço de

aprendizagem musical e um espaço de convivência onde se têm em conta os valores sociais e culturais.

Passeio FRC

Realizou-se nos dias 22 e 23 de Outubro o Passeio FRC, desta feita teve

como destino Évora (Cidade Património Mundial da UNESCO).

Com a partida marcada para as 6h30 do dia 22 (sábado), rumou-se

a Castelo de Vide onde se pode

visitar a cidade e alguns

monumentos históricos. Próxima paragem foi em Marvão onde se

pode apreciar esta aldeia histórica,

seus marcos históricos e sua vista deslumbrante sobre o Parque Natural da Serra

de S. Mamede. A hora de almoço aproximava-

se e seguiu-se em direção a Portalegre onde se almoçou e se puderam percorrer as ruas

desta cidade capital de distrito. Finda esta

atividade de superior importância rumou-se

até Borba onde todos ficaram a conhecer todo o processo vinícola da Adega Cooperativa de

Borba e onde se puderam degustar e adquirir

os seus vinhos. A tarde já ia findando mas a caminho de Évora ainda houve tempo para um breve paragem em Vila Viçosa para visita aos seus monumentos e rumou-

se por fim a Évora onde se jantou e pernoitou. A manhã do dia 23 (domingo) foi

aproveitada ao gosto de cada um nesta cidade à qual, pela sua importância histórica e monumental, lhe foi atribuído o título de Património Mundial da Unesco e

da qual se destacam o Templo de Diana, a Sé de Évora, A Capela dos Ossos... Após

o almoço seguiu-se por Arraiolos e rumou-se a casa, já que ao outro dia era dia de

trabalho e de estudo e não se queria chegar muito tarde. Este passeio culminou com a chegada a Cortes do Meio pelas 21h00. Na avaliação desta atividade, e de

maneira geral, todos gostaram e apreciaram este fim de semana diferente, embora

haja sempre alguns aspetos a considerar e a registar.

“A Clave” Página 9 novembro 2011

112º Aniversário FRC

A FRC comemorou no passado dia 11 de novembro (11/11/11)

o 112º aniversário da data da

sua fundação.

A comemoração desta data foi realizada no próprio dia 11

(sexta feira) pelas 21h00, com o

ensaio geral da participação musical agendada para o dia 13

de novembro (domingo) e com

cantar dos parabéns à aniversariante. Já no dia 13 as

comemorações começaram pelas

10h00, com a arruada de convite

à Eucaristia Dominical que se realizou às 11h00 e que teve o

acompanhamento musical e coral e a participação nesta celebração por parte de

todos os elementos da FRC. Finda a Eucaristia Dominical foi tirada a fotografia de família filarmónica FRC e seguiu-se em arruada para a nova sede social, onde foi

realizada uma visita guiada, a

todos os presentes, às novas instalações da FRC. Após a visita

teve lugar o almoço/convívio de

aniversário em que participaram,

para além dos elementos constituintes da FRC, alguns seus

familiares, os “Amigos FRC”,

algumas entidades, coletividades e instituições locais e regionais e

pessoas a nível individual que se

quiseram associar a este vigoroso

convívio. A todos a FRC retribui com um

grande “Bem-haja” pela

presença, participação e apoio de todos os presentes.

Arruada de Natal A FRC vai nesta época natalícia realizar uma “Arruada de Natal”, onde se

interpretarão temas de natal, pelas ruas da freguesia, com paragens e atuações em

diversos locais e com algumas surpresas à mistura.

Janeiras

A FRC, tal com tem vindo a ser hábito, visitará todos os lares da freguesia com o tradicional canto das “Janeiras”, na semana entre o Natal e o Ano Novo.

Este ano vai procurar (caso as condições atmosféricas o permitam) chegar mesmo

a todas as anexas da freguesia, inclusive às Penhas da Saúde. A FRC agradece todo o Vosso acolhimento e interesse que têm vindo a mostrar em

a receber.

“A Clave” Página 10 novembro 2011

Campanha “Uma Prenda Um Sorriso”

A FRC colocou em execução a campanha de solidariedade “Uma

Prenda, Um Sorriso”, esta que já

vai na sua terceira edição. Esta

campanha visa a angariação de vestuário, livros e brinquedos, em

razoável estado de conservação,

que irão ser, tal como aconteceu nas edições anteriores, entregues

a instituições de solidariedade e

apoio social da região. Os contributos poderão ser

entregues, até dia 20 de

dezembro, a qualquer elemento

da banda ou entregues na nova sede social da FRC às sextas

feiras a partir das 21:00h.

Foto da Família FRC, 112º Aniversário.