A Cultura da Convergência e o novo papel da audiência

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Qual é o papel do consumidor em um cenário em que os conteúdos convergem, enquanto o hardware diverge? Este é a chave por trás do conceito de Cultura da Convergência, do pesquisador norte-americano Henry Jenkins. Dentro de um cenário fluido de novas mídias, o conceito de Cultura da Convergência é fundamental para entender o processo de produção de conteúdo - seja ele transmidiático ou não -, ao lado da Teoria do Meio (McLuhan) e da Teoria do Hipertexto.

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Jenkins e a Cultura da ConvergênciaPensando o (novo) papel do consumidor e dos meios

o que éCONVERGÊNCIA?

Conceito antigo, novo significado

Culto à Obsolescência: Vinil, cassete, CD, DVD, MP3, etc...Dispositivos usados para acessar o conteúdo é que morremSenso comum: os velhos meios morreram; viva os novos!

Convergência entendida como processo

Cruzamento criativo entre as mídias: velhos + novos meiosGames podem expandir experiência narrativa do consumidorIndústria do Cinema entendeu como funciona novo paradigma

Meio como tecnologia comunicacional

Não são estáticos: aperfeiçoam-se para expandir a linguagemExpressam relações sociais, econômicas e materiaisProtocolos ou práticas socio-culturais associados à tecnologia

Os pilares da Cultura da ConvergênciaConvergência de Meios, Cultura Participativa e Inteligência Coletiva

E como funciona a Convergência?

Cooperação entre mercados midiáticos + migração da audiênciaEquação: Fluxo de conteúdos + múltiplos suportes midiáticos

Plano tático da Cultura da Convergência

Estratégia: conteúdos midiáticos dispersos propositalmenteConsumidores são ‘incentivados’ a buscar e fazer conexõesCirculação de conteúdos depende da participação da audiência

E Cultura Participativa, onde aparece?

Agora: prosumers e mídia interagem juntos e com novas regrasCenário anterior: papéis separados para produção e recepção

Ok, e a Inteligência Coletiva...... é percebida como fonte alternativa ao poder midiático

PENSEMAS ANTES,

E como o processo se desenvolve?Poder do produtor de mídia combinado ao poder do consumidor

Ela não ocorre por meio de aparelhos

Incentivo através de regras emergentes e inteligência coletivaConsumo tornou-se um processo coletivo, de trocas mútuas

O consumidor e suas interações sociais

Muda relação tecnologia, mercado, indústria, gêneros e públicosE esse processo transforma o fazer e o consumir midiáticoAudiência assume a condução dos modos convergentes

Elemento-chave: o consumidor de elite

Grande poder de influência: são assediados pelos produtoresAprende a usar tecnologia para melhor controlar fluxo da mídia

Ainda o poder do consumidor de elite...

Migrantes, baixa lealdade, conectados, barulhentos e públicosConsegue criar canais de interação com outros consumidores

PENSEMAS ANTES,

O Não de Jenkins: Falácia da Caixa Preta

Hardware é divergente; o conteúdo é convergenteAutor é contrário à ideia de um aparelho faz-tudo

O Sim de Pool: Convergência de ModosFronteiras fluidas, imprecisas entre os meios de comunicação

Cada meio, função e mercado próprios

Centralizado ou descentralizado; escassez ou abundância; ...Mídia como negócio único, regulado por regimes específicos

Mais diversidade e nível de participação

Por circular mais, conteúdo é recebido diferente pela audiênciaAvanços permitem que o mesmo conteúdo circule por N canais

Transmídia: arte de criar um universoNova estética criada em resposta à Convergência de Mídias

Caçadores do conteúdo perdidoParticipação ativa de comunidades de conhecimento

Experiência transmidiática rica e plena

Colaboram para que todos tenham uma experiência mais ricaAudiência compara observações sobre história com outros fãsConsumidores coletam pedaços dispersos das histórias

TRANSEXEMPLOS

PARAENCERRAR

Teoria do Meio

Teoria do Hipertexto

Cultura da Convergência

Três conceitos, três pressupostosProduzir conteúdo digital é pensar em três dimensões diversas

Este conteúdo pode ser amplamentedistribuído desde que seja citada a autoria

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