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Financiandoo emprego,a redução dapobreza e aintegração social
A dimensãosocial do
financiamento
Organização Internacional do TrabalhoUnidade de Finanças Sociais -Departamento de Criação de Empregose Desenvolvimento da Empresa
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ÃO
A OrganizaçãoInternacional do Trabalhofoi fundada em 1919 com oobjetivo de congregargovernos e organizaçõesde empregadores e detrabalhadores para promoçãoda justiça social e damelhoria das condições detrabalho.
Em 1994, a ConferênciaInternacional do Trabalho,reunida em Filadélfia,adotou uma declaração naqual se afirma que:
E SEUS MEIOS DE AÇÃO
Os principais meios deação da OIT são os seguintes:
••••• políticas e programasinternacionais com vista àpromoção dos direitoshumanos fundamentais e aoaumento de oportunidadesde emprego;
••••• normas internacionais dotrabalho a serem observadaspor autoridades nacionais naaplicação dessas políticas;
••••• cooperação técnicainternacional para ajudar ospaíses a tornar efetivas essaspolíticas;
••••• atividades de formação,pesquisa e publicação quecontribuam para aintensificação desses esforços.
“... compete à OITexaminar e considerartoda política ou medidaeconômica internacional àluz da justiça social ...”.
A OIT
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Normas interna-cionais do traba-lho relativas aquestões definanciamentosocial:• • • • • Convenção 111,sobre a discriminação,que preconiza aadoção de políticasnacionais com vista àeliminação dadiscriminação emmatéria de condiçõesde trabalho, de acessoa emprego e a for-mação profissional;••••• Recomendação 169,sobre a política deemprego que, entreoutras providências,advoga a melhoria doacesso ao crédito parapequenas e médiasempresas;••••• Recomendação 127,sobre cooperativas,que aponta meios depromover coopera-tivas, por exemplo,cooperativas de pou-pança e de crédito;••••• Proposta deRecomendação sobrea criação de empregosnas pequenas emédias empresas, quepreconiza a melhoriado acesso das MEPESao financiamento e aocrédito, com aparticipação deorganizações deempregadores e detrabalhadores.
A sede da OIT emGenebra é a secretaria esede das operações. Aadministração e ogerenciamento estãodescentralizados emescritórios regionais e deárea, instalados em maisde 40 países.Para maior eficiência deseus serviços aos países-membros, a OIT adotouuma política de parceria ecriou 15 equipesmultidisciplinares deâmbito sub-regional,integradas porespecialistas em matériacomo gestão edesenvolvimento depequenas empresas,normas internacionais dotrabalho, previdênciasocial, condições detrabalho, saúde esegurança profissionais,programas de emprego eigualdade deoportunidades e detratamento entre homense mulheres.
As equipes multi-
disciplinares da OIT
atuam em:
••••• São José
••••• Porto de Espanha
••••• Lima••••• Santiago do Chile
••••• Budapeste
••••• Moscou
••••• Beirute
••••• Cairo
••••• Dacar
••••• Abidjã
••••• Harrar
••••• Adis Abeba
••••• Nova Deli
••••• Bangcoc
••••• Manila
Chegou a hora dereconhecer omicrocrédito comopoderosoinstrumento na lutacontra a pobreza e adependênciaeconômica (Cúpulasobre o Microcrédito,Declaração e Planode Ação, 1997).
O fomento do empregoe a redução da pobreza nãosó são condicionados pormercados de trabalho comotambém pelo mercadofinanceiro. É cada vezmais evidente que adesregulamentação domercado financeiro, ainternacionalização dosmercados de capital e oprocesso geral deglobalização geram muitasvezes o deslocamento dosempregos e uma pressãocada vez maior sobre amobilidade da força detrabalho. Esses vínculosentre o setor financeiro einteresses sociais foram
também reconhecidos pelaCúpula Mundial sobre oDesenvolvimento Social, deCopenhague (1995). Maisrecentemente, a Cúpula sobreo Microcrédito (1997)debateu esses vínculos erecomendou o uso, porexemplo, da microfinançacomo meio de reduzir apobreza e de criar postosde trabalho.
A OIT, é claro, seinteressa pelas questõesdo setor financeiro quefavorecem ou dificultam aredução da pobreza, a criaçãode empregos e a luta contra aexclusão social. O acesso aocrédito e a outros serviçosfinanceiros, por exemplo,
assim como acapacidade de gerireficazmente recursoscreditícios efinanceiros têmrelação direta com acapacidade dasempresas,especialmente dasmenores, de criar emanter postos detrabalho.Analogamente,sistemas informaispara captar e pouparpequenas somas deSZ-Zeichnung: Gabor Benedek
GrandesEmpréstimos
PequenosEmpréstimos
E A DIMENSÃO SOCIAL
DO FINANCIAMENTOA OIT
dinheiro para distribuir emépocas de necessidade ajuda opobre a se proteger contrariscos e privações eventuais.
São muitas as questões departicular importância à luzda justiça social:
• • • • • Acesso a mercadosfinanceiros;
• • • • • Desenvolvimento deorganizações financeirasbaseadas na auto-ajuda;
• • • • • Mecanismos financeirosinformais entre explotação etransações flexíveis;
• • • • • Vínculos entre mercados detrabalho e financeiro;
• • • • • Mercados financeiros comoinstrumento com vista aobjetivos sociais;
• • • • • Impacto de políticasdirigidas ao setor financeiro.
Acesso ao mercadofinanceiro
O mercado financeirotende à exclusão dospequenos clientes, tendo emvista os elevados custos fixosnas transações financeiras. Émais rentável e muitas vezesmenos arriscado para osbancos tratar com clientesmaiores. O acessoinsuficiente aos mercadosfinanceiros pode também serdevido a outros fatores, porexemplo, à falta de garantiade empréstimos, dificuldademuitas vezes enfrentada
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principalmente pelasmulheres.
Auto-ajudaPara compensar as
desvantagens inerentes àdimensão de seu negócio,os pequenos produtoresjuntam-se em associaçõesfinanceiras, como ascooperativas de crédito,associações solidárias, etc.Essa forma deautoconfiança reflete oprincípio da citadaDeclaração de Filadélfia.
InformalidadeO setor financeiro
informal é fontepermanente de inovação decontratos personalizados,não escritos, de pagamento,empréstimo, investimento edepósito. Para pessoas quevivem na pobreza é vitalque esse setor continuefuncionando com anecessária flexibilidade eeliminação de práticasabusivas. De um certomodo, o setor financeiroinformal pode mesmoservir de modelo aoempréstimo bancário, porexemplo, quando a questãofor a falta de garantia ou delastro. Além disso, aspráticas informaisdesempenham importantepapel nas estratégias desobrevivência dos pobres.
SZ-Zeichnung: Pepsch Gottscheber
Mercado de TrabalhoLucro Bancário
Conforme relatórioapresentado pela OITà Conferência deAmsterdã sobre oTrabalho Infantil, alirealizada em 1997,dezenas de milhõesde criançastrabalhadoras na ÁsiaMeridional sãomantidas em regimede escravidão ou emsistemas de trabalhoforçado, comoservidão por dívida,em que as criançastrabalham para quitardívidas contraídaspela família.
Relações entremercados detrabalho efinanceiro Essas relações podem serbenéficas ou prejudiciais. Porexemplo, podem dar origemà servidão por dívida, quedecorre de monopólios nosmercados rurais financeiro ede trabalho. Por outra parte, tem-seobservado que contratos quevinculam serviços financeirosao mercado de trabalhopodem ser uma garantia derenda para o pobre. Em países industrializados,fusões ou aquisições deempresas geridas ou iniciadaspor bancos com interesses
industriais podem tertambém graves conseqüênciaspara o emprego.
O mercadofinanceiro comoinstrumento paraconseguir objetivossociais Ao procurar criarempregos, os formuladoresde política não estãonecessariamente confinadosao mercado de trabalho. Emalguns casos, o mercadofinanceiro pode produzir osmesmos resultados, às vezesaté com maior eficiência. Por exemplo, na Europa enos Estados Unidos, é cadavez maior o número deiniciativas privadas, sem finslucrativos, que procuramajudar pessoas há muito
tempodesempregadas.Algumasconcentram-se napromoção doempregoautônomo,enquanto outrasenfatizam otreinamentoprofissional paraaumentar aempregabilidade deseus clientes. Por setratar de atividades
Várias organizações
sem fins lucrativos têm-
se proposto oferecer, a
pessoas dependentes
da assistência pública e
a desempregados por
longo tempo, meios
que lhes permitam
reintegrar-se na vida
economicamente ativa.
Sistemas de crédito e
serviços financeiros
desempenhamimportante papel nessa
conjuntura. Iniciativas
dessa natureza, que
têm surgido em vários
países da Europa e na
América do Norte,
baseiam-se em sistemas
de parceria com
bancos, organizações
de Auto-ajuda e órgãos
estatais: South Shore
Bank (EUA), ADIE
(França), Unity Trust
Bank (Reino Unido) e
Vancity (Canadá) são
alguns exemplos. Não
foi feita ainda uma
sistemática avaliação
de naturezacomparativa que
pudesse ajudar os
formuladores de
políticas a se
decidirem a dar apoio a
estas iniciativas e sobre
a maneira mais
proveitosa de fazê-lo.
Com base nestes
antecedentes, a OIT
lançou um programa
de ação para a criação
de emprego por meio
de inovadoresinstrumentosfinanceiros que
levantam as seguintes
questões: qual é a
importância dessas
iniciativas em termos
de emprego gerado?
Que espécies de
emprego foram
criadas? As empresas
criadas são viáveis?
Essas instituições
substituem oucomplementam
programas públicos de
criação de emprego?
Os mecanismos de
financiamento são
sólidos? Até que ponto
se envolvem as
autoridades públicas e
os parceiros sociais?
Que lições podem ser
tiradas dessasexperiências para
formulação de políticas?
Programa de Ação da OIT de
Financiamento Social
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A intenção da OIT, comrelação ao setorfinanceiro, isto é, àdimensão social dofinanciamento, é ajudara criar condiçõeseqüitativas para todos osparticipantes do mercadoe ajudar segmentosdesfavorecidos a sereintegrarem no cursonormal das atividadeseconômicas.
de âmbito local, essasiniciativas não são muitoconhecidas.
Repercussãode políticas eliberalização dosetor financeiro As políticas no âmbito dosetor financeiro têm efeitosdiretos nos investimentos eindiretos na produção e noemprego. A liberalização dosetor financeiro pode, porexemplo, ter implicaçõesprejudiciais ao acesso dasempresas de menor porteaos mercados financeiros,pelo menos a curto prazo.A longo prazo, espera-se,essas políticas podemacabar eliminando asdistorções do mercado.
Antecedentes
A crescente conscientizaçãodas implicações sociais dequestões relativas ao setorfinanceiro tem seu reflexo naOIT, por exemplo, na criaçãodo GrupoInterdepartamental deTrabalho sobreFinanciamento, namultiplicação de pequenosfundos rotativos de crédito ede fundos de garantia emprojetos de cooperaçãotécnica, e na criação daUnidade de FinanciamentoSocial, responsável peloestudo sistemático deproblemas do setorfinanceiro na esfera dacompetência da OIT.
Objetivos
A Unidade de FinanciamentoSocial visa aumentar:••••• a capacidade de tomadoresde decisões no governo, deparceiros sociais, de bancos eorganizações do setor privadode formular e pôr em práticapolíticas que aumentem aomáximo os benefícios sociaisdo financiamento;
••••• a capacidade de oEscritório-sede prestar aospaíses-membros serviçosefetivos nesse campo.
Estrutura A Unidade está instalada nasede da OIT em Genebra efaz parte do Departamentode Desenvolvimento deEmpresas e Cooperativas.Tendo em vista a naturezamultissetorial das atividadesde financiamento, a Unidadeatua praticamente emcooperação, com todos osprincipais departamentostécnicos da OIT e em estreitorelacionamento com asequipes consultivasmultidisciplinares, ocupando-
UNIDADE DE
FINANCIAMENTO SOCIAL
A Unidade deFinanciamentoSocial contribui
para a realização
de diversosprogramas de ação
interdepartamentais
da OIT, que seocupam, porexemplo:• • • • • de países que se
recuperam deconflitos armados;
• • • • • da privatização;
• • • • • do setorinformal.
A OIT
se particularmente dematérias como:
• • • • • escravidão por dívida etrabalho infantil em regimede servidão;
• • • • • sistemas informais deprevidência social;
• • • • • efeitos de ajuste estruturale reforma do setor financeiro;
• • • • • remessas de trabalhadoresmigrantes;
• • • • • problemas de acesso emrazão do sexo.
Serviços
As principais atribuições daUnidade são:
• • • • • atender a pedidos deinformação, de assessoria e deapoio, em matéria definanciamento, de membrosda OIT;
• • • • • prestar assistência aosgovernos nacionais, aorganizações de trabalhadorese de empregadores e ainstituições financeirasmediante recomendações depolíticas e programas deapoio que melhorem o acessoa serviços financeiros;
• • • • • elaborar e pôr em práticaprogramas de pesquisas;
• • • • • lançar e administrarprojetos de cooperaçãotécnica;
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• • • • • participar de forosinternacionais como oGrupo Consultivo de Ajudaaos Mais Pobres (CGAP), oGrupo de Trabalho dosDoadores para odesenvolvimento do setorfinanceiro e o ConselhoConsultivo para o Fomentode Cooperativas (COPAC);
••••• manter programa depublicações técnicas edifundir informações sobretemas de atualidade noâmbito do financiamentosocial;
• • • • • elaborar e divulgardiretrizes e listas deverificação sobre a gestão deinstrumentos financeiros,como fundos rotativos decrédito, fundos de garantia,etc.;
• • • • • coordenar as atividadesda OIT no setor financeiromediante serviços deconsultoria e reuniões doGrupo de TrabalhoInterdepartamental sobreFinanciamento.
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO SOCIAL
Serviços deConsultoria
1. Em parceria com oBanco Central dos Estadosda África Ocidental(BCEAO), a OIT opera umprograma de apoio a sistemasfinanceiros descentralizados(bancos rurais, gruposfemininos de poupança,etc.), conhecido pela siglaPA-SMEC. Esse programatem por objetivo reunir asautoridades monetárias einiciativas populares demicrofinanciamento, pormeio de intercâmbio deinformações, coleta de dadose serviços de formação eassessoria. Além disso, parafacilitar o diálogo políticoem cada um dos sete paísesda Região, foi criado um forode coordenação nacionalsobre microfinanciamentos,no qual redes de ONGs,bancos, governos, bancocentral e doadores discutem amelhor maneira deharmonizar suas respectivasabordagens.
2. A pedido do Governoda China e do PNUD, aOIT prestou serviço deconsultoria sobre a utilizaçãodos fundos de garantia para odesenvolvimento das MEPEs.Essa assistência baseia-se naslições aprendidas em váriosprojetos relacionados comfundos de garantia.
3. Por solicitação doGoverno de Zâmbia e doFundo das Nações Unidaspara o Desenvolvimento doCapital (FNUDC), aUnidade de FinanciamentoSocial contribuiu para aelaboração de contratos-modelo de leasing para ospequenos contratantes nosetor de construção deZâmbia. A OIT foi tambémsolicitada a assessorar nabusca de uma adequadainstituição financeira.
Pesquisa 1. Em 1996, a Unidadelançou importante programade pesquisa para avaliar oimpacto da reforma do setorfinanceiro sobre os pobres eseu acesso a serviços
A OIT
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financeiros em Gana, Benin,Senegal e Zimbábue. Esseprograma, que está sendofinanciado pelo Governo dosPaíses Baixos, visa determinarse e como medidas deliberalização do setorfinanceiro afetam o acessodos pequenos negócios e dasfamílias pobres ao mercadofinanceiro. Ao mesmo tempo,procura desenvolver acapacidade dos institutosafricanos de pesquisa derealizar estudos nesse campo.
2. Um recente estudo(Collateral, Collateral Lawand Collateral Substitutes,sobre garantias deempréstimos, substitutivos degarantias e legislação namatéria), preparado pelaUnidade para o Grupo deTrabalho de Doadores sobreDesenvolvimento do SetorFinanceiro, confirmou aimportância da falta degarantia como sériadesvantagem para muitaspequenas e microempresas,especialmente para as novatasno mercado financeiro. Ossubstitutivos de garantiasmais conhecidos são osmecanismos deresponsabilidade solidária ede índice de risco. Todavia,os custos de transaçãoenvolvidos nessessubstitutivos podem ser
considerável obstáculo àgeneralização de suaaplicação. Atualmente,estudos estão sendo feitospara avaliar os custos detransação de diferentes tiposde garantias. Seu objetivo éinformar instituiçõesfinanceiras sobre os custos (eriscos) comparativos dediferentes mecanismos degarantia de empréstimos apequenas empresas.
3. Em estreita colaboraçãocom a Trickle-up Foundation(ONG com sede em NovaIorque que dá pequenassubvenções de usocondicionado), a Unidadeestá realizando estudos decampo em Uganda e noNepal, com o objetivo deavaliar o impacto domicrocrédito e dassubvenções condicionadassobre a renda e os ativosfamiliares. Espera-se que osresultados desses estudoselucidem a rentabilidade domicrocrédito e possíveisvantagens de custo daspequenas subvenções.
Cooperaçãotécnica 1. No Camboja, a OITdeu consultoria à Associaçãode Órgãos Cambojanos deDesenvolvimentoEconômico Local
1. Coordenação dosdoadores e difusãodas melhorespráticas;2. Harmonização dasoperações dosdoadores;3. Apoio a gruposelecionado deinstituições demicrofinanciamentopor meio de umfundo especial.
Intercâmbiointernacional 1. A Unidade deFinanciamento Socialrepresenta a OIT no GrupoConsultivo de Ajuda aosMais Pobres (CGAP) eparticipa ativamente dasatividades de três grupos de
(ACLEDA) em seus esforçospara alcançar a plenaautonomia financeira,prestando serviçosfinanceiros, treinando eassessorando seus pequenos emicroempresários, 90 porcento dos quais são mulheres. 2. Com o apoio da OIT, oFundo de DesenvolvimentoSocial no Zimbábue abriurecentemente uma linha demicrocrédito, cuja gestão estáa cargo do Ministério deTrabalho. O objetivo é criarum mecanismo viável esustentável de financiamentode empresas muito pequenasque iniciam suas atividades.Esse projeto atende àsprementes necessidades dequem perdeu o emprego emconseqüência das medidas deajuste estrutural. 3. Em Madagascar, a OITajuda pequenos agricultores aorganizar associações depoupança e crédito. Numasegunda etapa do projeto,está prevista a constituição deuma organização de cúpulade âmbito nacional.
O Grupo Consultivode Ajuda ao MaisPobre (CGAP) foifundado em 1995pelo Banco Mundiale seus doadores,com vista à melhoriado acesso do pobrea serviços financeirossustentáveis e dealta qualidade(microcrédito),mediante:
trabalho do CGAP (sobrepoupança, índices de pobrezae avaliação de impacto). AUnidade de FinanciamentoSocial participou deconferência virtual sobremetodologias e princípios deavaliação de impacto (1997),na qual apresentoudocumento técnico sobre asvantagens e desvantagens dautilização de grupos decontrole. 2. Juntamente com outrosmembros do CGAP, a OITparticipou da Cúpula sobreMicrocrédito, realizada emWashington, em fevereiro de1997. A Unidade deFinanciamento Social atuacomo centro de coordenaçãoda Sede de tudo o que dizrespeito a atividades deseguimento da dita Cúpula. 3. Em 1997, a OITpatrocinou a reunião anualdo Grupo de Trabalhode Doadores sobreDesenvolvimento do SetorFinanceiro. A OIT, pormeio da Unidade deFinanciamento Social, émembro fundador desseGrupo de Trabalho criado em1991. Essa rede de cerca de30 entidades doadorasdiscute, informalmente edo ponto de vista dodesenvolvimento, questões deinteresse comum relacionadocom o setor financeiro.
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Últimos títulos da série detrabalhos técnicos definanciamento social: • • • • • “The effects of usingcredit unions as onlendingagents for external lines ofcredit: The experience of theInternational Credit UnionMovement” (disponível sóem inglês). • • • • • “Migrant workerremittances in Lesotho: areview of the deferred payscheme” (disponível só eminglês). • • • • • “Tontines and thebanking system: Is there acase for building linkages?”(disponível só em inglês).
E PUBLICAÇÕES SOBRE
FINANCIAMENTO SOCIAL
Outros títulos: • • • • • “Banques et petitesentreprises en Afrique del´Ouest: Problèmes etpossibilités liés à leurrapprochement” (disponívelsó em francês). • • • • • “Development financeas institution building”(disponível só em inglês). • • • • • “Breaking barriers toformal credit: Asianexperiences on collateralsubstitutes” (disponível sóem inglês).
Para maisinformações...Queira entrar em contatocom a Unidade deFinanciamento Social:Departamento de Criaçãode Empregos eDesenvolvimento dasEmpresas - 4, route deMorillons – CH-1211Genebra, Suíça.Telefone: (+41-22) 799 60 70Fax (+41-22) 799 68 96E-mail: empent@ilo.org ousfu@ilo.org
A OIT
Todos os trabalhos técnicos podem ser obtidos na home page The Social Dimension ofFinance: http://www.ilo.org.public/english/65entrep/finance/index.htm
Sede da OIT - Unidade de Finanças SociaisDepartamento de Criação de Empregos e Desenvolvimento da Empresa
CH-1211 Genebra, Suíça.Telefone: (+41-22) 799 60 70 - Fax: (+41-22) 799 68 96http://www.ilo.org. - e-mail: empent@ilo.org ou sfu@ilo.org
Escritório da OIT no BrasilSetor de Embaixadas Norte, Lote 3570800-400 - Brasília-DFTelefone: (61) 426 0100 - Fax: (61) 322 4352e-mail: brasilia@oitbrasil.org.br
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