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A Formação de Blocos Regionais
O COMÉRCIO MUNDIAL
O comércio internacional de serviços perfazatualmente uma parcela considerável docomércio entre países;
Esse comércio é representado por fretes,turismo global, serviços de informática,atividades culturais e desportivas, prestação deserviços a empresas (telemarketing, call center,contabilidade, consultoria), entre outras;
Para inserir-se no mercado global os paísesabdicam a possibilidade de efetuar uma políticanacional, tanto econômica quanto social.
O COMÉRCIO MUNDIAL
A OMC (Organização Mundial do Comércio)criada em 1995, tenta estabelecer as normas dasrelações comerciais, também em relação apropriedade intelectual e patentes (documentoque atesta o direito de uma pessoa ou empresa aum invento, por exemplo a fórmula de ummedicamento).
Os países desenvolvidos criam barreiras nãotarifárias (protecionismo disfarçado) através da:
Defesa Comercial - o dumping (práticainternacional em que são comercializadosmercadorias com os preços muitos baixos).
Imposição de Cotas – Medida que limita aquantidade que pode ser importada de um certoproduto.
Defesa técnica - o produto não apresentatecnologia adequada.
Subsídios – Ocorre na forma de ajuda financeira(direta ou indireta) do governo a certos setoresprodutivos, com o intuito de torná-los maiscompetitivos.
Barreiras fitossanitárias – Medidas aplicadasprincipalmente sobre produtos agropecuárioscom o estabelecimento de rigorosas normasjustificadas por questões sanitárias. A importaçãode produtos pode ser impedida quando sãodetectadas doenças em rebanhos, ou produtosagrícolas que foram cultivados com excesso deagrotóxicos, fertilizantes, etc.
Blocos
Regionais?Quais seus
objetivos?
Possibilidade
de
acumulação
de capital
Aumento das
parcerias em
detrimento das
rivalidades
Aumento da
capacidade
concorrenci
al
Aumento de
áreas de
consumo
preferencial
Qual a lógica
dos Blocos
Regionais?
BLOCOS REGIONAISUm Bloco Regional é uma organização entrepaíses com o objetivo de se fortaleceremeconomicamente; Estabelecem relaçõeseconômicas e sociais, com certos privilégios apartir de interesses comuns;
Essa regionalização da economia ganhou força nomundo todo a partir da década de 90, e hoje gruposeconomicamente fortes dominam o cenário internacional; Geralmente o fator geográfico favorece a criação dobloco, promovendo a integração entre países vizinhos; Há também blocos que ultrapassam os limites de seucontinente; Há também países que fazem parte de mais de umbloco econômico ao mesmo tempo.
ETAPAS PARA A FORMAÇÃO DE
BLOCOS REGIONAIS Zona de LivreComércio:
Livre circulação de
mercadorias, com
eliminação total ou parcial
de tarifas entre os países
membros, a fim de dar
mais impulso a circulação
de mercadorias.
União Aduaneira:
Além de reduzir as tarifassobre os produtos, os países-membros estabelecem umatarifa externa comum (TEC)sobre os produtos importadosde países que não fazem partedo bloco. Exemplo: Mercosul.(disponível em: http://www.escolakids.com/blocos-economicos.htm )
Mercado Comum:
Livre circulação de
pessoas,mercadorias,
serviços e capital. está
inserido as características
das três etapas anteriores
mais a livre circulação de
serviços, capitais e
pessoas. Os cidadãos que
estão dentro desse bloco
econômico tem a livre
circulação por qualquer
país "intra-bloco“.
EX: União Europeia.
União Econômica emonetária:
É quando os países de
um mesmo bloco
adotam uma moeda em
comum, administrada
por um Banco Central
único e utilizada pela
população como um
todo. Exemplo: União
Europeia, em que a
maioria dos países-
membros utiliza o
euro como moeda.• (disponível em: http://www.escolakids.com/blocos-
economicos.htm )
PRINCIPAIS BLOCOS
REGIONAISFo
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UNIÃO EUROPÉIA
Em 1944 o Benelux integrou a economia da
Bélgica, Holanda e Luxemburgo;
Em 1951 Alemanha Ocidental, Bélgica, França,
Itália, Luxemburgo e Holanda criam a CECA
(Comunidade Econômica do Carvão e do Aço);
Em 1957 os mesmos países criam a CEE
(Comunidade Econômica Europeia);
Em 1991, tratado de Maastricht, criou a UE, entra
em vigor em 1993;
Livre circulação de bens, serviços e capital;
UNIÃO EUROPÉIA
Apresenta União Monetária e Econômica com a adoção doeuro. Países que não adotaram o euro: Inglaterra, Suécia eDinamarca; A UE busca a União Política que consiste em:
1. Criação de uma Política Externa e de Segurança
Comum( PESC);
2. Reforço de cooperação nos domínios da Justiça
e Assuntos Internos;
3. Construção de uma Europa social;
4. Novos campos de ação comunitárias( fundos
comunitários);
5. Reforço da legitimidade democrática.
Ser um Estado de Direito plenamente democrático;
Ser um Estado laico, no qual não haja discriminação
de gênero ou de ordem étnica;
Manter uma política cambial e financeira rigorosa,
com controle inflacionário;
Combater a corrupção e fortalecer as instituições
democráticas;
Estabelecer uma política ambiental com os demais
membros da organização;
Estabelecer políticas migratórias de acordo com os
demais membros.
CRITÉRIOS PARA INGRESSAR NA UNIÃO EUROPÉIA
UNIÃO EUROPÉIAAtualmente de 28 Estados
membros, a saber:
Alemanha, Áustria, Bélgica,
Bulgária, Chipre,
Dinamarca, Eslováquia,
Eslovênia, Espanha, Estônia,
França, Finlândia, Grécia,
Holanda, Hungria, Irlanda,
Itália, Letônia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Polônia,
Portugal, Reino Unido,
República Tcheca, Romênia
e Suécia e Croácia.
Estão em negociação:
Macedônia , Sérvia,
Montenegro, Turquia e
Islândia.
Fonte: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/uniao_europeia
1. Superar Diferenças no Plano Econômico
Por integrar desde países ricos (Alemanha, França,
etc) e países com economias modestas (Grécia que
enfrenta escassez de postos de trabalho e Espanha
que em 2012 chegou a quase ¼ da PEA( População
Economicamente Ativa).
A Suécia e Holanda desfruta, por exemplo, de
elevados IDH.
Crise Econômica no PIIGIS, países consideradas
particularmente vulneráveis, em razão do alto ou
crescente endividamento e do alto deficit público em
relação ao PIB. (Portugal, Itália, Irlanda , Grécia e
Espanha) .
DESAFIOS DA UNIÃO EUROPÉIA
2. Superar Diferenças no Plano Político
Divergências políticas, movimentos nacionalistas e
separatistas;
Fortalecimento de partidos políticos radicais e
xenófobos de extrema direita colocam em risco a
estabilidade de alguns país; podendo afetar a
integração do bloco.
Incertezas para a efetivação da Constituição
Européia.
DESAFIOS DA UNIÃO EUROPÉIA
http://pt.slideshare.net/geostuart7/power-point-a-uniao-europeia-passo-a-passo
SÍN
TESE
DA
UN
IÃO
EU
RO
PÉI
A
Criado em 1991 pelo tratado de Assunção;
Tem como objetivo a eliminação progressiva das
tarifas alfandegárias entre os países-membros, afim
de dinamizar a economia regional, movimentando
entre si mercadorias, bens e serviços, capitais, força
de trabalho;
A adoção de uma tarifa externa comum (TEC)
para a comercialização com os outros países não
pertencentes ao bloco, após 1995;
Prevê livre circulação de bens, serviços e fatores
produtivos.
MERCOSUL
Países Membros: Brasil,Paraguai, Uruguai, Argentina eVenezuela admitida em 2012.
MERCOSUL
Países Associados: Bolívia e Chile(1996), Peru (2003), Equador eColômbia(2004). Suas relações restringe-se a Zona delivre comércio. País Observador: México.
Fonte:http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2011/03/mercosul-superou-conflitos-historicos.html
Fontehttp://discutapolitica.blogspot.com.br/2007/09/chvez-virglio-e-o-imprio.html
NAFTABandeira do
NAFTA NAFTA (acordo de Livre Comércio da América do
Norte) - North AmericanFree Trade Agreement);
EUA (Estados Unidos da América), Canadá e México;
META: eliminar barreiras alfandegárias;
Enfrentar a concorrência
da UE (União Europeia);
Em vigor desde 1994;
Prazo de quinze anos
para total eliminação de
barreiras alfandegárias
entre os 3 países;
Chile convidado em
1994.
Fonte: http://edsonmaiap.wordpress.com/2009/05/17/blocos-economicos/
NAFTABandeira do
NAFTA
O grande destaque fica por conta da poderosa
economia dos Estados Unidos;
O impulso alcançado pela economia canadense,
dependeu de grandes investimentos e capital
estadunidense, inclusive ligados aos setores
estratégicos e mais avançados tecnologicamente
(informática, aeroespacial, eletroeletrônicos,
química fina, etc);
No México, a influência do capital estadunidense
se fortaleceu como avanço das maquiladoras,
empresas estadunidense que se instalaram em
território mexicano na fronteira com os EUA, em
cidades como Tijuana, Mexicali e Ciudad Juarez.
ALCA
É a Área de Livre Comércio das Américas (FreeTrade Area of the Americas), reunindo 34 países,exceto Cuba;
O projeto foi lançado durante a Cúpula dasAméricas em Miami, em 1994, representando o maisambicioso acordo econômico da história mundial;
Com a ampliação dastrocas e do comérciointernacional os EUA lançouem 1990 o planodenominado "Iniciativa paraas Américas", que preparariaas condições para a criaçãode uma área de livrecomércio do Alaska à Terrado Fogo.
Fonte:http://movimentocontestacao.blogspot.com.br/2010/04/serra-repete-discurso-pro-alca-da.html
A Apec não forma ainda uma área de livre-comércio
concluida, pois os países-membros impõem muitas
barreiras à livre circulação. Esse é um objetivo do longo
prazo, e se prevê a instalação plena até 2020;
O Bloco tem que superar disparidades políticas e
diferenças socioeconômicas.
A APEC tem hoje 21 membros, que são: Austrália; Brunei;Canadá; Chile; China; Indonésia; Japão; Coreia do Sul; Malásia; México;
Nova Zelândia; Papua-Nova Guiné; Peru; Filipinas; Rússia; Cingapura;
Taiwan; Tailândia; Estados Unidos da América; Vietnã.
APEC
Fonte:http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/apec.htm
Foi criada em 1989 na Austrália. É um bloco queengloba economias asiáticas, americanas e daOceania, com sede em Cingapura;O principal objetivo do bloco é reduzir taxas ebarreiras alfandegárias da região Pacífico-asiática;
Criado em 1983 o ANZCERTA (Acordo Comercial
sobre Relações Econômicas entre Austrália e Nova
Zelândia);São países-membros do ANZCERTA: Austrália e NovaZelândia; O principal objetivo é a criação de uma área de
livre comércio;
Assinou um acordo inicial com o ASEAN, em 1995,
para facilitar os fluxos de comércio e de
investimentos entre as duas regiões. No momento, os
dois blocos estabeleceram um grupo de trabalho
que estuda a possibilidade de criação de uma área
de livre comércio, reunindo o ANZCERTA e o ASEAN,
em 2010.
ANZCERTA
Fonte:http://neccint.wordpress.com/2011/12/06/para-que-servem-tantos-blocos-e-grupos-regionais
A Associação Latino-
Americana de integração
tem funções majoritariamente
tarifárias e comerciais,
congregando América do
Sul, México e Cuba na ideia
da criação de “uma área de
preferências econômicas” e
um “mercado comum latino-
americano”.
ALADI
UNASUL (União de Nações Sul-Americanas) congrega,desde 2008, os 12 países da América do Sul e tem tidoatuação predominantemente política e de defesa; O objetivo é Facilitar a integração política, comercial, e física naregião; e formar uma zona de livre comércio continental,
exceto Guiana Francesa (departamento ultramarino daFrança); Teve um papel importante em crises locais (por exemplo,ao apaziguar os ânimos entre Colômbia e Venezuela); Prevê um Conselho de Defesa Sul-Americano, o qualconstitui um instrumento para o fortalecimento daestabilidade, paz e cooperação na região é importante porcriar um conceito de defesa regional que não inclui os EUA,mas que tampouco é hostil aos EUA; O Conselho de Defesa avança a passos lentos nadefinição de uma agenda comum.
UNASUL
Países membros: Bolívia, Peru, Equador e Colômbia.
Países associados :Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e
Uruguai
Principais objetivos do Pacto Andino Emissão do Passaporte Andino, a fim de garantir a livre
circulação de pessoas dos países membros sem a
necessidade de apresentação de visto. Basta aos
cidadãos apresentarem uma Carteira de Identidade do
seu país.
Possibilitar a integração econômica e cultural entre os
países membros, representando os seus interesses em
acordos com outros blocos econômicos ou organizações
internacionais.
PACTO ANDINO
http://www.alunosonline.com.br/geografia/comunidade-andina.html
O Pacto Andino, fundado em 26 de maio de1969 é sediado na cidade de Lima, atualmentechamado de Comunidade Andina de Nações.
Antiga Comunidade e Mercado Comum do Caribe eatual Comunidade do Caribe é um bloco de cooperaçãoeconômica e política, criado em 1973, formado por 14países e seis territórios da região caribenha; Formado por ex-colônias de potências européias que,após a sua independência, viram-se na contingência dealiar-se para suprir limitações decorrentes da sua novacondição e acelerar o seu processo de desenvolvimentoeconômico; A organização participa da coordenação de políticaexterna e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde,educação e comunicação; Visa promover o livre comércio, o livre movimento dotrabalho e do capital; coordenar a agricultura, a indústria epolítica estrangeira entre os seus países membros.
CARICOM
ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático),
criado em 8 de agosto de 1967. A sede do bloco fica na
cidade de Jacarta, capital da Indonésia.
Países membros: Tailândia, Filipinas, Malásia,
Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e
Camboja.
Principais objetivos da ASEAN
Estimular o comércio de produtos e serviços entre os
países membros, visando o crescimento econômico;
Criar condições de estabilidade política e econômica
na região, para permitir um ambiente mais propício ao
comércio;
Proporcionar a integração cultural e o
desenvolvimento social na região.
Este bloco possui um acordo de cooperação
econômica com a UE .
ASEAN
SADC A SADC, Southern Africa
Development Community),Comunidade para oDesenvolvimento da África Australé a organização sub-regional
de integração economica dos
países da África austral.
Criada em 1992 para
assegurar a cooperação
econômica da região, é
formada por 15 países-
membros.https://iilp.wordpress.com/2014/02/23/concurso-nacional-de-redaccao-da-sadc/
Principais objetivos do Bloco:
Procura também diminuir a pobreza e
melhorar as condições de vida da população;
Promover o combate à Aids;
Reafirmar os legados socioculturais africanos;
Estabelecer a paz e a cooperação política,
como forma de evitar conflitos e guerra civis.
http://d2ouvy59p0dg6k.cloudfront.net/img/sadc_logo_349493.gif
REFERÊNCIAS
MAGNOLI, Demétrio. União Européia: história e geopolítica. São Paulo: Moderna, 2004.
PFETSCH, Frank. . A União Européia: história, instituições, processos. Brasília:Ed. UnB, 2002.
MARTINEZ, Paulo. Mercosul: a intimidade do sonho. São Paulo: FTD, 1998.
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