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Apresentação realizada para a obtenção do CCP (Formação de Formadores)
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A Hiperatividade nas criançasPerspetiva médica versus perspetiva da psicologia psicodinâmicaCátiaMódulo 8: Simulação Pedagógica Final
População-alvo: Estudantes das áreas de psicologia, pedopsiquiatria, pediatria e educação básica
Pré-requisitos: Conhecimentos básicos sobre hiperatividade; Trabalho com crianças; Estudos universitários
Objetivo Geral: Pretende-se que no final desta sessão os
participantes sejam capazes de distinguir o entendimento do conceito de hiperatividade tanto na abordagem médica como na psicodinâmica. Bem como a sua complementaridade, ficando mais sensibilizados para o trabalho com a criança hiperativa e sua família.
Objetivos específicos: os formandos deverão conhecer o conceito de
hiperatividade no modelo médico os formandos deverão identificar quais os critérios
utilizados para diagnosticar a hiperatividade nas crianças no modelo médico.
os formandos deverão distinguir o entendimento da hiperatividade nas crianças na perspetiva psicanalítica versus a perspetiva médica.
os formandos deverão reconhecer o efeito dos fármacos na criança hiperativa
os formandos deverão descrever as diferenças de compreensão da hiperatividade na perspetiva médica versus na psicologia psicanalítica
os formandos deverão compreender qual o contributo da perspetiva da psicologia psicanalítica para o entendimento da criança hiperativa
Índice Importância do tema Abordagem médica
DSM-V Abordagem compreensiva
Psicologia Psicanalítica – Prof. Emílio Salgueiro “significado” da hiperatividade Antecedentes familiares Ação dos fármacos Resumo
Avaliação de conhecimentos Referências bibliografias
Porque falar sobre hiperatividade nas crianças? Cerca de 5 a 7% das crianças
Agitação
Irrequietude
Desorganização
Imaturidade
Relacionamento social pobre
Inconveniência social
Problemas de aprendizagem
Irresponsabilidade Preguiça
Mal educadas
Abordagem MédicaPerturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA)
Transtorno do neuro-desenvolvimento
Desatenção, desorganização, e/ou hiperatividade-impulsividade
DSM-5 3 subtipos de PHDA:
Desatenção e desorganização Hiperatividade-impulsividade Misto
Diagnóstico: seis (ou mais) dos sintomas descritos têm de persistir há pelo menos seis meses. Frequentemente levanta da cadeira em sala de
aula Frequentemente corre em situações
inapropriadas Frequentemente é incapaz de brincar ou de se
envolver em atividade de lazer calmamente Frequentemente fala de mais
Abordagem compreensiva – Psicologia Psicodinâmica Professor Emílio Salgueiro
“Dizer que uma criança sofre de hiperatividade equivale a querer transformar abusivamente um traço comportamental numa doença, separando-o do resto do funcionamento e da personalidade da criança, tornando-o opaco a qualquer tentativa de se lhe atribuir um sentido” (Salgueiro, 2012, p.212)
Cont. Modelo Médico
Psicologia Psicanalítica
Hiperatividade Inimigo
Hiperatividade Aliado que alerta para o sofrimento da criança
Criança Hiperativa
Antecedentes familiaresPrévio mal-de-viver familiar
Necessidade permanente de estar em movimento
Pais sentem-se confusos e inquietos
Colocam em causa as suas próprias qualidades e competências parentais
Reações exaltadasAcusaçõesOrdensPunições
A irrequietude mantem-se
Sentimento crónico de
impotência
Medicação Ajuda a diminuir a movimentação e a melhorar
as funções executivas
Porém fica por desenvolver: Novos hábitos de estar e agir Organização, planeamento,
cumprimento de prazos Equilíbrio emocional Capacidade de relacionamento
A irrequietude foi domada, mas os processos mentais não foram repostos
Abordagem compreensiva – Psicologia Psicodinâmica Resumo:
Chama à atenção para a necessidade de criar um espaço de reflexão sobre e para a família
A terapêutica medicamentosa exclusiva apenas ajusta / melhora o comportamento visível, não produzindo impacto nas processos mentais que necessitam de ser trabalhados
Avaliação de conhecimentos
3 minutos
Manual do formando e resultados da avaliação de conhecimentos, disponível na plataforma
Exercício 1
Exercício 2
Obrigada
Emílio Eduardo
Salgueiro: “Em regra,
numa família tranquila não
há filhos irrequietos!”
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