A IMPORTÂNCIA DOS EVENTOS PARA A ECONOMIA DA U.E.1.pptx

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3 . A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E A ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

3.1 Custos e mais – valias da promoção e divulgação do evento

Existe uma relação funcional entre a realização de um

evento e o aparelho de promoção comunicacional do

mesmo. Tal factor é gerador de custos, já que inicialmente

é necessário fazer investimento promocional, ao nível da

divulgação, marketing e publicidade.

3.1 Custos e mais – valias da promoção e divulgação do evento

Posteriormente pode retirar-se mais-valias em

consequência de se fazer operacionalizar o modelo de

merchandising que lança no mercado um conjunto de

produtos de marca registada para venda ao público

(T-shirts, bonés, canetas, porta-chaves, etc.).

3.1 Custos e mais – valias da promoção e divulgação do evento

Também nos casos de eventos de forte projecção

mediática se obtêm mais-valias em consequência da

venda dos direitos de transmissão e publicidade associada.

(transmissão televisiva e radiofónica).

4. A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E A ACTIVIDADE TURÍSTICA

A organização de eventos e a actividade turística

A existência da actividade turística, como vimos,

pressupõe a deslocação de pessoas em direcção

a um determinado local – o destino turístico, indo

de encontro às suas motivações.

A organização de eventos e a actividade turística

Esse destino compõe-se de vários elementos – a oferta

turística -, que em termos de serviços oferece as

condições básicas para a satisfação das necessidades

turísticas, como sendo:

• O alojamento;

• A restauração;

• O transporte;

• Os eventos e a animação.

A organização de eventos e a actividade turística

O turismo actualmente pelo seu crescimento mais lento está preocupado

com a competitividade.

Um destino é competitivo quando é capaz de obter uma rentabilidade

superior à média do sector em que desenvolve a sua actividade. Para um

destino manter vantagens competitivas, é necessário estabelecer estratégias

de marketing competitivas, que constituem o caminho para alcançá-las.

A organização de eventos e a actividade turística

Para um destino ser competitivo, é preciso

estabelecer o mercado alvo e responder as suas

necessidades, explorando plenamente as

oportunidades.

A organização de eventos e a actividade turística

É importante levar em consideração algumas variáveis para verificar a capacidade competitiva de um destino. Essas variáveis são:

• Grau de adequação dos recursos, equipamentos, instalações, estrutura empresarial, etc. O destino está preparado para enfrentar o nicho de mercado pretendido?

• Que possibilidade existe de alcançar um bom posicionamento em relações aos concorrentes?

• Existe a potencialidade de participação no mercado? Que percentagem pode ser alcançada?

A organização de eventos e a actividade turística

• Capacidade de comercialização e promoção: de que meios

dispõe, são adequados, são suficientes?

• A disponibilidade de recursos financeiros e humanos é

adequada? São suficientes?

• É um produto que se complementa ou tem possibilidade de

complementar-se com outros ou é algo completamente distinto

que requererá um esforço e dedicação especial?

A organização de eventos e a actividade turística

• O sistema turístico português estrutura-se basicamente

no consumo do produto turístico Sol e Mar, centrado

em três grandes eixos territoriais, que concentram 85%

da procura turística (Algarve, Lisboa e Costa do Estoril

e Madeira), o que obviamente provoca uma elevada

concentração demográfica e promove um modelo de

prática turística com uma elevada propensão sazonal.

A organização de eventos e a actividade turística

• Torna-se pois fundamental diversificar a oferta turística,

quer ao nível dos territórios de uso turístico, quer ao

nível da criação de novos produtos com capacidade

para mobilizar tipos de clientes diferentes do tipo padrão

do consumidor.

A organização de eventos e a actividade turística

• A operacionalização de grandes eventos em Portugal terá certamente um efeito multiplicador quer a montante quer a jusante da própria actividade, já que terá uma consequência directa no processo da criação e do uso sistematizado de infra-estruturas e equipamentos para a realização de eventos.

• Amplia a capacidade de ação profissional, quer ao nível da formação específica necessária que habilita, credita e certifica técnicos para a área, quer ao nível da promoção e sustentação de emprego, reduzindo os efeitos da sazonalidade crónica existente no sector turístico.

A organização de eventos e a actividade turística

Do ponto de vista turístico, os benefícios serão

evidentes pelo facto de um evento internacional

(desportivo, cultural, político etc.) possibilitar a

divulgação e a consequente expectativa de consumo

futuro da oferta turística portuguesa, quer para

aqueles que são agentes participantes no referido

evento, quer para aqueles que através do evento

obtêm uma mais esclarecida informação sobre o país.

A organização de eventos e a actividade turística

• As cidades e até as zonas balneares e de montanha de

grande concentração sazonal começaram então a virar

as suas atenções para a construção de um tipo de

produto muito Especifico (short-break) que conseguisse

atrair para um determinado território um tipo de

consumidor com motivações mistas (lúdicas e

profissionais).

A organização de eventos e a actividade turística

• Tendo o turismo um peso considerável no PIB português

(entre 8 a 10%), correspondem os eventos organizados,

sobretudo em contexto urbano, a uma percentagem

variável, mas tendencialmente crescente (de 0,75% a 2%

do PIB turístico).

A organização de eventos e a actividade turística

Se não considerarmos os eventos de carácter desportivo

que, tendo uma periodicidade fixa, se realizam todavia em

contextos geográficos diferentes, temos que os principais

eventos geradores de receita turística se enquadram em três

grandes subprodutos.

Estes são:

• O turismo de negócios e incentivos;

• O turismo de feiras e exposições;

• O turismo de conferências e congressos.

A organização de eventos e a actividade turística

• Turismo de negócios e incentivos

O turismo de negócios e incentivos é responsável

anualmente por uma elevada cota de entradas e estadas

turísticas em contexto urbano e que resulta da enorme

fluidez de viagem que os negócios hoje em dia têm.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

• As feiras e as exposições têm um calendário fixo e conhecido

internacionalmente, tendo por matriz a diferenciação temática, e

ocupam os espaços devidamente preparados para tal ao longo de

todo o ano.

• À promoção de negócios em Feiras está quase sempre associada

a prática de demonstração de qualidade do produto referenciado e

tem uma componente, que não sendo exclusiva, se centra muito

na exibição do referido produto a potenciais

compradores/revendedores.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

Existem múltiplos tipos de feiras, desde espaços ao ar livre

com registos de periodicidade e de rotatividade espacial

(uma vez de 15 em 15 dias, uma vez por ano etc.), onde se

transaccionam diferentes tipos de produtos (de vestuário a

alfaias agrícolas, passando por alimentos e animais), até

espaços públicos, passando por espaços

arquitectonicamente preparados e amplamente equipados

para este tipo de actividades.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

Assume-se, então, dois tipos de feiras:

• As feiras generalistas, onde se coloca em transacção

todo o tipo de produto;

• As feiras especializadas ou temáticas, que são

dirigidas para a promoção e/ou venda de um determinado

tipo de produto.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

As feiras podem por isso ser de dois tipos:

• Feiras comerciais realizadas somente com o intuito de

demonstração e negócio, exclusivamente abertas para

profissionais do ramo de negócio; ou

• Feiras mistas, congregando a condição comercial e a

condição promocional e de negócios, abrindo em

tempos separados para cada um dos grupos-alvo em

questão.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

Diferentes tipos de exposições

• Exposições artísticas

A exposição de arte implica que o organizador tenha uma

relação de forte proximidade com o produtor da obra, no

sentido de dispor os objectos, atendendo a critérios

estéticos de observação de modo a despertar o interesse

de fruição do produto por parte do consumidor.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de feiras e exposições

Diferentes tipos de exposições

Exposições comerciais

Esta categoria está mais aferida ao processo de exposição

de produtos comerciais e tem por objectivo despertar o

interesse do consumidor através de propostas de estímulo

e incentivo ao consumo.

A organização de eventos e a actividade turística

A exposição de incentivo

O objectivo da exposição de incentivo é o de promover o

produto, criando através da exposição formas que

estimulem a compra do produto, quer através de ofertas,

quer através da redução de preços e outras promoções

A organização de eventos e a actividade turística

A exposição de demonstração

O principal objectivo da exposição de demonstração é o de

publicamente optimizar e divulgar as qualidades e

capacidades de desempenho de um determinado produto.

A exposição de lançamento de produtos

A exposição de lançamento tem por objectivo confrontar o

consumidor com um produto ou com uma marca específica

que ainda não foi lançado no mercado, realçando as

vantagens que ela importa no mercado concorrencial.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de conferências e congressos

As conferências e congressos cobrem diferentes temáticas

(científicas, promocionais, políticas e sociais) que reúnem

um elevado número de participantes durante um período

muito limitado de tempo.

A organização de eventos e a actividade turística

Turismo de conferências e congressos

• Tipologia de reuniões

• Reuniões Associativas - São convocadas por Organizações

nacionais/internacionais, Associações e Organismos públicos:

Congressos, Assembleias, Conferências, Encontros, Fóruns,

Simpósios, etc.

• Reuniões corporativas - São convocadas por

Corporações/Grupos empresariais, Companhias multinacionais e

Empresas: Convenções, Jornadas, Seminários, Apresentações,

Cursos, Workshops, Conselhos de Administração, etc.

5. A ECONOMIA LOCAL E O EFEITO DE MULTIPLICAÇÃO ECONÓMICA DOS EVENTOS

 

5.1.Conceito de “multiplicação económica”

Os eventos são naturalmente um produto económico de grande matriz

multiplicadora.

Se entendermos o efeito de multiplicação como a capacidade que

um determinado produto tem de ampliar as suas receitas. Quer

directamente em consequência da venda do produto, quer

indirectamente pelo facto desse mesmo produto possibilitar a venda de

outros que não lhe são imputados

5.1.Conceito de “multiplicação económica”

• Associado ao produto está claramente inscrita a capacidade que a

promoção de eventos tem de gerar emprego, e em consequência,

consumo.

• Ao elaborar uma programação que envolva um grande número de

visitantes, tende-se a dinamizar economicamente o município sede

(através da sua relação com toda a cadeia de actividades ligadas ao

turismo) e movimentar hotéis, meios de transportes, restaurantes e o

comércio em geral.

5.1.Conceito de “multiplicação económica”

Assim, favorece-se todo o desenvolvimento do ciclo económico do

município (distribuição de renda), exercendo a função de efeito

multiplicador, própria da actividade turística. O evento é, na verdade,

uma maneira de optimizar o uso das estruturas turísticas.

5.2.A diversificação económica do produto evento

A realização de eventos numa determina da área

pode desencadear um processo de diversificação

económica e o desenvolvimento dos sectores

associados e de apoio.

5.2.A diversificação económica do produto evento

O poder público e os empresários do sector privado de

cidades consideradas grandes pólos industriais despertam

para o desenvolvimento da actividade da organização de

eventos, através da criação de órgãos municipais com

claros objectivos de dar suporte ao crescimento deste

sector tão promissor, além de diversos investimentos que

abrangem vários sectores económicos.

5.2.A diversificação económica do produto evento

A promoção de eventos hoje não só alimenta culturalmente

uma determinada cidade, como também supre as

necessidades de verdadeiros “pólos turísticos”, que

possuem um amplo potencial, com boa infra-estrutura de

serviços e equipamentos e que, no entanto, não possuem

nenhuma tradição na prática do turismo.

6.EMPREGABILIDADE

6.1. Razão do emprego

A contratação de recursos humanos para a realização de um evento,

dado o carácter esporádico deste, é feita geralmente na modalidade

de prestação de serviços. No entanto, pode ocorrer que os

funcionários sejam internos da entidade organizadora do evento.

Os funcionários externos podem ser contratados directamente ou por

intermédio de uma agência ou empresa especializada, sendo esta

última a situação mais corrente

6.1. Razão do emprego

Neste caso, deve ser estabelecido um contrato de

prestação de serviços onde estejam contempladas

as seguintes cláusulas:

• Identificação das partes;

• Âmbito da prestação de serviços;

• Funções e tarefas inerentes;

• Início e término do contrato;

6.1. Razão do emprego

• Início e término do contrato;

• Vencimento;

• Horário de trabalho;

• Regalias e extras (alimentação, alojamento, etc.);

• Identificação do foro judicial em caso de litígio (que deve

corresponder ao do local onde irá decorrer o trabalho).

• O contrato será selado com a assinatura de ambas as partes.

6.1. Razão do emprego

• Neste caso, não são devidos ao funcionário quaisquer

regalias não estipuladas em contrato, nem este

estabelece qualquer tipo de vínculo laboral permanente

com a entidade.

• No caso de funcionários internos, o seu vínculo à

entidade poderá revestir as formas de:

• Contrato de trabalho a termo;

• Contrato de trabalho sem termo.

6.1. Razão do emprego

• Nestes dois casos, são devidas regalias sociais

em vigor, como: subsídio de férias e de natal;

direito a férias; regime de faltas, folgas e

licenças; subsídio de alimentação; protecção na

doença e no desemprego, indemnização e outras

consignadas no Código Geral de Trabalho.

6.2.Tipologia de emprego

Organizadores

Os organizadores são geralmente equipas de

trabalho especializadas na realização de eventos

que estruturam a ideia apresentada pelos

promotores e desenvolvem todo o trabalho de

projecto e de execução do evento.

6.2.Tipologia de emprego

Organizadores

A sua função pode ser dividida em três etapas que se sobrepõem:

• A primeira etapa consiste no design e planeamento de todo o evento;

• A segunda etapa envolve a execução e monitorização do evento;

• A terceira etapa destina-se a avaliar o sucesso, ou não, do evento

6.2.Tipologia de emprego

Expositores

Os expositores são os indivíduos ou grupos que, movidos pelo interesse de participarem no evento, solicitam a disponibilidade de um determinado espaço (geralmente pago) afim de, no contexto do evento, poderem expor e divulgar os seus produtos em stands cujo modelo, disposição espacial, tamanho, área de ocupação e segurança são definidas pela organização, ficando a sua montagem e disposição dos produtos à responsabilidade de quem expõe.

6.2.Tipologia de emprego

Moderadores

O moderador senta-se geralmente no palco,

em frente dos delegados, e é responsável

por controlar o tempo das discussões,

convidar e apresentar os oradores e

supervisionar o enquadramento das

discussões.

6.2.Tipologia de emprego

Animadores

São habitualmente pessoas dinâmicas,

afáveis e abertas a novas ideias que ajudam

a desencadear a discussão, introduzindo

novos tópicos e encorajando os

participantes a envolverem-se nos debates.

6.2.Tipologia de emprego

Relatores

São geralmente pessoas responsáveis por

concluir uma discussão durante actividades

especiais: por exemplo, numa mesa

redonda. Elas sintetizam os tópicos que

foram discutidos e preparam um relatório

final para os participantes.

6.2.Tipologia de emprego

Funcionários de apoio internos

Os funcionários de apoio internos incluem

os membros da equipa do evento, isto é,

aqueles que trabalham em nome dos

organizadores para garantir que o evento

decorre sem incidentes e de acordo com o

planeado.

6.2.Tipologia de emprego

Funcionários de apoio internos

Poderão ter funções específicas, tais como ajudar no processo de inscrição dos participantes, apoiar os expositores e o gabinete do congresso, prestar assistência e contactar com os oradores e os representantes dos órgãos de comunicação social, supervisionar as questões de transporte, etc.

6.2.Tipologia de emprego

Funcionários de apoio externos

Os funcionários de apoio externos incluem os funcionários que representam o local do evento, os funcionários da empresa que fornece stands para os expositores, electricistas, funcionários das empresas de audiovisual que dão apoio e equipamento técnico para o evento, pessoal de catering, fornecedores de serviços de transporte, etc.

6.2.Tipologia de emprego

Funcionários de apoio externos

Através da prestação dos seus serviços

individuais, todos eles têm um papel

importante para garantir que o evento

decorre sem incidentes.

7.OFERTA DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES

7.1.Alojamento

O alojamento turístico no destino pode

englobar-se nas várias sub-unidades de

empreendimentos turísticos.

7.1.Alojamento

Consideram-se Empreendimentos Turísticos, ao

abrigo do novo Regime Jurídico, os

estabelecimentos que se destinam a prestar

serviços de alojamento, mediante remuneração,

dispondo, para o seu funcionamento, de um

adequado conjunto de estruturas, equipamentos e

serviços complementares.

7.1.Alojamento

Os empreendimentos turísticos podem ser

integrados num dos seguintes tipos:

7.1.Alojamento

ESTABELECIMENTOS

HOTELEIROS

ALDEAMENTOS

TURÍSTICOS

APARTAMENTOS

TURÍSTICOS

CONJUNTOS TURÍSTICOS

7.2. Restauração

 

• São estabelecimentos de restauração, qualquer

que seja a sua denominação, os

estabelecimentos destinados a prestar, mediante

remuneração, serviços de alimentação e de

bebidas no próprio estabelecimento ou fora dele.

7.2. Restauração

 

São estabelecimentos de bebidas, qualquer que

seja a sua denominação, os estabelecimentos

destinados a prestar, mediante remuneração,

serviços de bebidas e cafetaria no próprio

estabelecimento ou fora dele.

7.2. Restauração

•  A actividade de catering e a de serviços de banquetes é também considerada exploração de serviços de restauração e de bebidas.

 • A exploração de serviços de restauração ou de bebidas apenas é permitida em edifícios ou parte de edifícios que seja objecto de licença ou de autorização de utilização destinada ao funcionamento de um estabelecimento de restauração ou de bebidas

7.2. Restauração

Não são considerados estabelecimentos de

restauração e de bebidas, para efeitos do

respectivo regime, as cantinas, os refeitórios e os

bares de entidades públicas, de empresas e de

estabelecimentos de ensino, destinados a fornecer

serviços de alimentação e de bebidas

exclusivamente ao respectivo pessoal e alunos,

devendo este condicionamento ser publicitado.

7.2. Restauração

DenominaçõesOs estabelecimentos de restauração podem usar a denominação “restaurante” ou qualquer outra que seja consagrada, nacional ou internacionalmente, pelos usos da actividade, nomeadamente:

RESTAURANTE

MARISQUEIRA

SNACK-BAR

CASA DE PASTO

SELF-SERVICE

PIZZERIA

TAKE-AWAY GRILL ROTISS

ERIE

7.2. Restauração

Os estabelecimentos de bebidas podem usar a denominação “bar” ou outras que sejam consagradas, nacional ou internacionalmente, pelos usos da actividade, nomeadamente:

BAR CAFETARIA

CERVEJARIA

CAFÉ SALÃO DE CHÁ

CONFEITARIA

PASTELARIA PUB TABERN

A

7.2. Restauração

Tanto os estabelecimentos de restauração

como os de bebidas podem dispor de salas

ou espaços destinados a dança, bem como

de instalações destinadas ao fabrico próprio

de pastelaria, panificação e gelados.

7.2. Restauração

• Quando disponham de salas ou espaços destinados a dança, podem usar as denominações consagradas nacional ou internacionalmente, nomeadamente:

7.3.Animação

São consideradas actividades próprias das

empresas de animação turística, a organização e

a venda de actividades recreativas, desportivas ou

culturais, em meio natural ou em instalações fixas

destinadas ao efeito, de carácter lúdico e com

interesse turístico para a região em que se

desenvolvam.

7.3.Animação

São actividades acessórias das empresas de animação turística, nomeadamente, a organização de:• a) Campos de férias e similares;• b) Congressos, eventos e similares;• c) Visitas a museus, monumentos históricos e outros

locais de relevante interesse turístico, sem prejuízo da legislação aplicável ao exercício da actividade de guia turístico;

• d) O aluguer de equipamentos de animação.

7.3.Animação

As actividades de animação turística desenvolvidas em

áreas classificadas ou outras com valores naturais

designam -se por actividades de turismo de natureza.

7.3.Animação

• A animação promovida pelas empresas

turístico/hoteleiras, depende muitas vezes do meio

envolvente e da capacidade de exploração, dos meios e

infra-estruturas disponíveis. Seguindo o mesmo

raciocínio, a grande mais-valia das empresas poderá

estar no aproveitamento dos recursos disponíveis numa

região para actividades de animação turística/hoteleira.

7.3.Animação

Todos os tipos de atracções poderão ser objecto

de aproveitamento para a realização de

actividades de animação turística/hoteleira.

Podemos referir, como exemplos, algumas

actividades:

7.3.Animação

Actividades Culturais – Exposições, fotografia,

artesanato, seminários, projecção de

documentários, festivais de cinema e teatro,

visitas a centros de cultura, jornadas

gastronómicas, enológicas e etnológicas, passeios

e visitas a monumentos históricos.

7.3.Animação

Actividades de Entretenimento – Concursos

literários, organização de bailes e concursos de

dança, concursos de confecções culinárias,

desfiles de moda, shows de magia, jantares

temáticos, jogos de salão, concursos do saber

fazer.

.

7.3.Animação

• Actividades Desportivas – Concursos de pesca e minigolfe, torneios de xadrez, bilhar, golfe, ténis, competições em instalações desportivas, actividades subaquáticas, jogos de praia, desportos radicais.

• Actividades Infantis – Concursos e competições desportivas, trabalhos manuais, festas de teatro, marionetas, disfarces, cursos de línguas, jogos tradicionais.

7.4.Transportes (rent-a-car)

O Turismo, por definição, pressupõe a

deslocação, que é uma das suas

características essenciais e por

conseguinte, o transporte faz parte

integrante do sistema turístico

7.4.Transportes (rent-a-car)

É o transporte que permite o acesso ao destino a partir da

residência habitual dos visitantes, bem como as

deslocações no seu interior e que portanto, permite a

movimentação das pessoas.

“O transporte é o coração do turismo”.

7.4.Transportes (rent-a-car)

Principais formas e meios de transportes de interesse turístico:

7.4.Transportes (rent-a-car)

O negócio de aluguer de automóveis pode ser

dividido em três sectores principais:

• Aluguer nos aeroportos

• Fora dos aeroportos

• Substituição de automóvel próprio

7.4.Transportes (rent-a-car)

O aluguer nos aeroportos é dominado pelas

grandes companhias internacionais em virtude de

implicar uma organização que permite ao cliente

americano, por exemplo, ir de avião para Paris, ter

aí o seu automóvel à disposição e vir até Lisboa

onde apanha o avião para o seu destino deixando

o automóvel no aeroporto.

7.4.Transportes (rent-a-car)

O elevado custo de utilização dos espaços junto

aos aeroportos é mais uma razão a justificar o

predomínio das grandes companhias

internacionais.

7.4.Transportes (rent-a-car)

Por sua vez, o aluguer de substituição consiste no

fornecimento de viaturas para substituir

automóveis privados ou de empresas que sofrem

acidentes ou que necessitam de reparação e

manutenção.

7.4.Transportes (rent-a-car)

Na União Europeia, a Alemanha é o maior

mercado no domínio do rent-a-car, seguido da

França e do Reino Unido. Portugal ocupa a sétima

posição com uma quota de mercado de 3,2 % em

1997, dispondo de uma frota de cerca de 4,5

milhares de veículos.

7.5.Comércio

A actividade comercial associada à dinamização de um destino turístico envolve os seguintes elementos:• Comércio tradicional;• Lojas de souvenirs turísticos;• Lojas de informações turísticas;• Lojas de produtos gastronómicos locais;• Lojas de produtos artesanais locais

7.6.Serviços (bancos, administrativos, etc.) 

Para além dos serviços criados especificamente

para suprir necessidades turísticas, devemos

ainda considerar outros serviços complementares

no destino que podem servir de suporte aos

serviços turísticos, como sendo: serviços médicos,

bancários, saneamento, electricidade, etc.

8.EFEITO ECONÓMICO DIRECTO DA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

  8.1.Receitas directas

• A organização de eventos produz níveis de valorização económica das regiões onde são realizados.

• Existem efectivamente indicadores de receita directos, decorrente do aluguer do espaço e da venda de ingressos, mas também existe uma fonte de receita, quer por via dos processos de patrocínio e apoio, quer por via da sponsorização do evento.

8.2.Patrocínios, apoios e sponsorização

O patrocínio é considerado uma relação comercial através da qual é oferecido um suporte em troca de direitos e/ou associação.

Alguns autores defendem que o “patrocínio” é uma forma de comunicação, originada por duas entidades, em que através do financiamento e outros apoios, o patrocinador procura estabelecer uma associação positiva com o patrocinado.

8.2.Patrocínios, apoios e sponsorização

Em termos de eventos, o patrocínio é, por vezes, a principal fonte de receita do acontecimento sendo que existem diferentes tipos de Patrocínio:

·Patrocínio Cultural·Patrocínio de Diversão e Lazer· Patrocínio Social / Educacional / Comunitário / Científico· Patrocínio Ambiental / Ecológico· Mecenato – Doações e anonimato· Patrocínio Desportivo

.

8.2.Patrocínios, apoios e sponsorização

A vantagem de uma empresa patrocinar um

determinado evento reside no facto desse

acontecimento lhe proporcionar uma oportunidade

para divulgar ou vender os seus produtos ou

serviços. Estes apoios contribuem também para

promover a sua imagem institucional e criar maior

notoriedade de Marca

8.3.Merchandising

Os produtos de merchandising são também

instrumentos de enorme destaque e objetos

promotores de ampliação económica, seja ela

directa, por via dos objectos vendidos, ou

indirecta, por via dos modelos de promoção que

lhe estão aferidos.

9.EFEITOS ECONÓMICOS COLATERAIS DA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

9.1.Efeitos económicos no pré-evento

Para além dos efeitos directos de rentabilidade

económica, são manifestos os efeitos a montante

do evento, por via da contratação de mão-de-

obra local, instalação em alojamentos da

equipa de organização, etc.

9.2.Efeitos económicos no pós-evento

No pós evento, podemos destacar como efeito

positivo o retorno de visitantes na forma de

consumo turístico.

9.2.Efeitos económicos no pós-evento

Com efeito, a exposição da imagem do local

na comunicação social podem resultar no

fortalecimento do perfil da cidade anfitriã

como destino turístico. Os visitantes

podem ficar impressionados com o local e

decidir voltar noutra época.

9.2.Efeitos económicos no pós-evento

O valor a longo prazo desses efeitos pode ser

considerável, embora a sua avaliação e

documentação se torne difícil no curto prazo.