A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
Preview:
Citation preview
- 1. A OBRA DO ESPRITO SANTO NA SALVAO A. W. Pink
- 2. Traduzido do original em Ingls The Holy Spirit's Work in
Salvation By A. W. Pink Via: EternalLifeMinistries.org Traduo por
Amanda Ramalho Reviso e Capa por William Teixeira 1 Edio: Dezembro
de 2014 Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta
traduo so da verso Almeida Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994,
1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil. Traduzido
e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a
licena Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0
International Public License. Voc est autorizado e incentivado a
reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde
que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm
no altere o seu contedo nem o utilize para quaisquer fins
comerciais. A Obra do Esprito Santo na Salvao
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
- 3. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Por Arthur Walkington Pink Em
Atos 19 aprendemos que quando o apstolo Paulo chegou a feso, ele
perguntou a alguns discpulos de Joo Batista: recebestes vs o
Esprito Santo quando crestes? (v. 2) e nos dito: eles disseram-lhe:
Ns nem ainda ouvimos que haja Esprito Santo. triste dizer: a
histria se repetiu. Sem dvida, se fosse feita a mesma pergunta aos
membros de centenas das chamadas igrejas (nas quais o modernismo e
o mundanismo imperam), eles seriam obrigados a retornar uma
resposta idntica. A razo pela qual aqueles discpulos em feso no
conheciam o Esprito Santo foi, muito provavelmente, porque eles
haviam si- do batizados na Judia pelo precursor de Cristo e, em
seguida, voltaram para feso, onde eles permaneceram na ignorncia do
que havia acontecido no dia de Pentecostes. Mas a razo pela qual os
membros da igreja comumente no sabem nada sobre a terceira pes- soa
da Trindade porque os pregadores deles no falam sobre Ele. Tambm no
muito melhor com muitas das igrejas ainda consideradas como
ortodoxas. Embora a pessoa do Esprito no seja repudiada e embora
Seu nome possa, ocasional- mente, ser mencionado, contudo, com
apenas raras excees h qualquer ensino bblico definitivo dado sobre
os ofcios e operaes do Consolador Divino. Quanto Sua obra na
salvao, isso pouqussimo compreendido at mesmo por Cristos
professos. Na maioria dos lugares onde o Senhor Jesus ainda
formalmente reconhecido como o nico Salvador para os pecadores, o
ensino atual que Cristo tornou possvel que os homens sejam sal-
vos, mas que eles prprios devem decidir se eles sero salvos. A
ideia agora to ampla- mente predominante que Cristo oferecido para
aceitao do homem, e que ele deve aceitar a Cristo como seu Salvador
pessoal, dar o seu corao para Jesus, tomar a sua deciso por Cristo
e etc. se quiser que o sangue da cruz sirva para remir seus
pecados. Assim, de acordo com essa concepo, a obra consumada de
Cristo, a maior obra de todos os tempos e em todo o universo
deixada na dependncia da vontade inconstante do homem para saber se
ser um sucesso ou um fracasso! Entrando agora num crculo mais
estreito da Cristandade, em lugares onde ainda enten- dido que o
Esprito Santo tem uma misso e ministrio em conexo com a pregao do
Evangelho, a ideia geral prevalece mesmo onde o Evangelho de Cristo
fielmente pregado, o Esprito Santo convence os homens do pecado e
lhes revela a sua necessidade de um Salvador. Mas, almdisso, muito
poucosesto dispostos air. A teoria que prevalece nesses lugares que
o pecador tem que cooperar com o Esprito, que ele mesmo deve ceder
ao Esprito se esforando ou ele no vai e no pode ser salvo. Mas esta
teoria perniciosa que insulta a Deus nega duas coisas: argumentar
que o homemnatural capaz de cooperar com o Esprito negar que ele
est morto em delitos e pecados, pois um homem morto
- 4. Issuu.com/oEstandarteDeCristo incapaz de fazer qualquer
coisa. E, por dizer que as operaes do Esprito no corao e na
conscincia de um homem podem ser resistidas, opostas, negar Sua
onipotncia! Antes, prosseguindo adiante, e a fim de abrir o caminho
para o que se segue, algumas palavras precisam ser ditas sobre o
meu Esprito no contender para sempre com o homem (Gnesis 6:3) e vs
sempre resistis ao Santo Esprito (Atos 7:51). Agora, essas
passagens se referem ao trabalho externo do Esprito, isto , o seu
testemunho atravs da Palavra pregada. 1 Pedro 3:18-20 mostra que
foi o Esprito de Cristo em No, que se esforou com os antediluvianos
enquanto o patriarca pregava a eles (2 Pedro 2:5). Assim, Atos 7:51
explica as palavras: A qual dos profetas no perseguiram vossos
pais. Como disse Neemias: Porm estendeste a tua benignidade sobre
eles por muitos anos, e testi- ficaste contra eles pelo teu
Esprito, pelo ministrio dos teus profetas (Neemias 9:30). O
trabalho externo do Esprito, Seu testemunho atravs das Escrituras,
uma vez que recai sobre o ouvido externo do homem natural, sempre
resistido e rejeitado, o que somente demonstra solenemente o
terrvel fato de que a inclinao da carne inimizade contra Deus
(Romanos 8:7). Mas o que vamos hoje salientar que a Escritura
revela outra obra do Esprito Santo, uma obra que interna,
imperceptvel e invisvel. Esta obra sempre eficaz. a obra do Esprito
na salvao, comeado no corao com o novo nascimento, continuado ou
mantido ao longo de todo o curso da vida do Cristo na terra, e
concludo e consumado no cu. Isto o que referido em Filipenses 1:6:
aquele que em vs comeou a boa obra a aperfeioar. Isto o que est em
vista em Salmos 138:8: O Senhor aperfei- oar o que me toca. Este
trabalho feito pelo Esprito em cada um dos eleitos de Deus, e neles
apenas. Tem sido dito que a parte e o oficio do Esprito Santo na
salvao dos eleitos de Deus con- siste em renov-los. Ele vivifica os
herdeiros da glria com a vida espiritual, ilumina a mente para
conhecer a Cristo, O revela a eles, forma a Cristo em seus coraes e
os leva a cons- truir todas as suas esperanas de glria eterna
somente nEle. Ele derrama o amor do Pai em seus coraes, e d-lhes um
sentido real do mesmo na experincia de Sua obra gra- ciosa e eficaz
em suas almas, eles so levados a dizer como o salmista:
Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para
que habite em teus trios (Salmos 65:4). Um dos enganos do dia que
uma crena evanglica em Cristo repousa sobre o poder do homem no
regenerado, de modo que pela realizao do que ingenuamente chamado
de um simples ato de f, ele se torna um homem renovado. Em outras
palavras, supe-se que o homem o iniciante da sua prpria salvao. Ele
d o primeiro passo, e Deus faz o restante; ele acredita e, em
seguida, Deus vem e o salva. Isto no seno uma negao
- 5. Issuu.com/oEstandarteDeCristo evidente e obscura da obra do
Esprito. Se h um momento mais do que qualquer outro em que o
pecador se encontra necessitado do poder do Esprito no princpio.
Aquele que nega a necessidade do Esprito, no incio, no pode
acreditar emSua obra nas fases seguin- tes. No, no pode acreditar
na necessidade da obra do Esprito de forma alguma. A maior e mais
insupervel dificuldade se encontra no comeo. Se o pecador pode
superar essa parte sem o Esprito, ele pode facilmente superar o
restante. Se ele no precisa do Esprito para capacit-lo a crer, ele
no precisar dEle para capacit-lo a amar (Horatius Bonar). Erram
muito os que pensam que depois que o Esprito fez o Seu trabalho na
conscincia, segue que o homem quem deve dizer se ele quer ser
regenerado ou no, se ele ir crer ou no. O Esprito de Deus no espera
que o pecador exera a sua vontade para crer; Ele opera nos eleitos
tanto o querer como o efetuar. (Filipenses 2:13) Portanto, Jeov
declara: Eu fui achado pelos que no me buscavam (Isaas 65:1, citado
por Paulo em Romanos 10:20). Pois crer em Cristo de forma salvfica
um ato sobrenatural, o efeito da graa sobrenatural. No h mais poder
no homem cado para crer para a salvao de sua alma do que mrito de
sua autoria que lhe d direito ao favor de Deus; assim, ele to
dependente do Esprito por poder como de Cristo por merecimento. A
obra do Esprito aplicar a redeno que o Senhor Jesus comprou para o
Seu povo, e os filhos de Deus devem sua salvao a Um tanto quanto ao
Outro. Em Tito 3:5, a salvao dos remidos expressamente atribuda a
Deus, o Esprito: No pelas obras de justia que houvssemos feito, mas
segundo a sua misericrdia, nos salvou pela lavagem da regenerao e
da renovao do Esprito Santo. Se for perguntado em que sentido os
homens podem ser chamados de salvos pela renovao do Esprito, a res-
posta bvia: H uma srie de verdades a que nenhuma delas pode ser
perdida. Somos salvos pelo propsito Divino, pois Deus nos elegeu
para a salvao, somos salvos pela expiao como o fundamento meritrio
do todo, somos salvos pela f, como o vnculo de unio a Cristo, somos
salvos pela graa, em contraste com as obras feitas, somos salvos
pela verdade enquanto carregamos o testemunho de Deus, e, como aqui
dito: somos sal- vos pela renovao do Esprito Santo, como a produo
de f no corao. (Prof. Smeaton) A REGENERAO PELO ESPRITO E vos
vivificou estando vs mortos em delitos e pecados (Efsios 2:1). A
vivificao dos que esto mortos em delitos a obra da terceira pessoa
da Trindade: O que nascido do Esprito esprito (Joo 3:6). O homem
natural est morto espiritualmente. Ele est vivo para o pecado e
para o mundo, mas morto para Deus: separados da vida de Deus
(Efsios 4:18). Se esta verdade solene fosse realmente crida,
haveria um fim controvrsia sobre o nosso tema presente. Um homem
morto no pode cooperar com o Esprito, nem pode
- 6. Issuu.com/oEstandarteDeCristo aceitar a Cristo. Em2
Corntios3:5, lemos: No que sejamos capazes, por ns, de pensar
alguma coisa, como de ns mesmos. Isto dito aos Cristos. Se o
regenerado no tem capacidade de pensar espiritualmente, ainda muito
menos capazes so os no-regenera- dos. Ora, o homem natural no
compreende as coisas do Esprito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e no pode entend-las, porque elas se discernem
espiritualmente (1 Corntios 2:14) O que poderia ser mais claro? O
homem natural est cado em seu estado no- regenerado. A menos que
ele nasa do alto, ele completamente desprovido de discerni- mento
espiritual. Nosso Senhor expressamente declarou: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que no nascer de novo, no pode ver o
reino de Deus (Joo 3:3). O homem natural no pode ver a si mesmo, a
sua runa, sua depravao, a imundcia da sua justia prpria. No importa
o quo claramente a verdade de Deus lhe seja apresentada, sendo
cego, ele no pode discernir tanto o seu significado espiritual ou a
sua prpria necessidade. A compreenso espiritual do Evangelho
verdadeiramente devida operao do Esprito Santo, assim como Ele o
Autor da revelao Divina. A vida espiritual deve preceder a viso
espiritual, e o prprio Esprito deve entrar no corao antes que haja
a vida: porei em vs o meu Esprito, e vivereis (Ezequiel 37:14). A
obra do Esprito na regenerao um milagre Divino, que primeiramente o
resultado da Sua introduo de poder sobrenatural. a vivificao de
umcadver espiritual; o trazer uma alma morta vida. O prprio pecador
no mais pode realiz-lo por um ato de sua pr- pria vontade do que
ele pode criar um universo. Este milagre da graa descrito nas
Escri- turas como: a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre ns,
os que cremos, segundo a operao da fora do seu poder, que
manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o
sua direita nos cus (Efsios 1:19-20). O mesmo poder que foi empre-
gado para levantar Cristo dentre os mortos exercido na regenerao...
A ressurreio de Cristo o modelo exemplar de nossa ressurreio
espiritual, segundo a qual, conforme o Esprito Santo operou nEle,
para que Ele operasse em ns uma obra conforme Sua ressurreio. Assim
como a ressurreio de Cristo foi a grande declarao dEle ser o Filho
de Deus, tambm a regenerao a declarao de sermos filhos de Deus,
sendo a prova da nossa adoo, e tambm a primeira descoberta de nossa
eleio. Como a ressurreio de Cristo o primeiro passo para o Seu
reino eterno e glria, do mesmo modo a regene- rao a primeira
introduo aberta para a todas as bnos do estado de graa na qual o
filho de Deus est agora introduzido (S. E. Pierce). A APTIDO PARA O
CU POR MEIO ESPRITO Nosso ttulo para a glria reside unicamente na
justia de Cristo; nossa aptido pessoal
- 7. Issuu.com/oEstandarteDeCristo para ela reside na nossa
regenerao pelo Esprito Santo. Toda a nossa iminncia para o estado
celeste foi operada em ns na regenerao. Escrevendo aos regenerados
de Colos- senses o apstolo disse: Dando graas ao Pai que nos fez
idneos para participar da herana dos santos na luz. E ento ele
mostra no que esta idoneidade consiste: O qual nos tirou da
potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do
seu amor [Colossenses 1:12-13]. Este ttulo no vem deles; sua
idoneidade os antecede. O Esprito Santo criou neles uma natureza
que capacitada para conhecer e desfrutar do Deus Triuno. Em nosso
estado no-regenerado estvamos completamente sob o poder das trevas,
isto , do pecado e de Satans, e ermos menos capazes de nos livrar
do cativeiro do que Jo- nas foi capaz de escapar da barriga do
grande peixe. Ns nos assentvamos na escurido e na regio e sombra da
morte (Mateus 4:16). Estvamos cativos, sujeitos e na priso. (Isaas
61:1) Ns ramos aqueles que no tinham esperana, e estavam sem Deus
no mundo (Efsios 2:12). A partir desse estado terrvel cada alma
renovada foi liberta pelo poder gracioso, soberano e invencvel do
Esprito Santo, e tem sido transportado para o reino do Filho amado
de Deus. Ento que cada leitor igualmente honre, adore e louve a
Ele, como ao Pai e ao Filho. A JUSTIFICAO E SANTIFICAO SO PELO
ESPRITO E o que alguns tm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis
sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor
Jesus, e pelo Esprito do nosso Deus (1 Corntios 6:11). Esta uma
Escritura notvel e pouco ponderada. Isso nos conduziria a muito
longe de nosso tema que estamos tentando expor completamente. Duas
coisas aqui ns claramente destacamos: as trs bnos da salvao
enumeradas neste versculo so referidas: em primeiro lugar, pelo
nome ou mritos de Cristo como Sua prpria causa obtida; e depois
pelo Esprito Santo, que faz com que os eleitos sejam participantes
deles por Sua prpria aplicao eficaz. Ele quemilumina a mente e abre
o corao para receber e ter certeza de que eles so lavados,
santificados e justificados. A F PELO ESPRITO Um servo de Deus
profundamente instrudo certa vez escreveu a um jovem pregador,
Nunca apresente a f como sendo um ato to simples que o trabalho do
Esprito no se faa necessrio para produzi-la. No entanto, isso o que
tem sido comumente feito. Uma grande parte dos evangelistas dos
ltimos sculos tem mostrado um zelo que no est de acordo com o
conhecimento (Romanos 10:2), e manifestaram uma preocupao muito
maior em ver almas salvas do que em pregar a verdade de Deus em sua
pureza. Em seus
- 8. Issuu.com/oEstandarteDeCristo esforos para mostrar a
simplicidade do caminho da salvao, eles perderam de vista as
dificuldades da salvao (Lucas 18:24, 1 Pedro 4:18). Em sua urgente
responsabilidade de fazer o homem crer, eles ignoraram o fato de
que ningum pode acreditar at que o Esprito conceda a f. Pois
apresentar Cristo ao pecador e, em seguida, larg-lo de volta a sua
pr- pria vontade, zombar dele em seu desamparo; a obra do Esprito
no corao to real e urgentemente necessria, como foi o trabalho de
Cristo na cruz. Pois o fato do corao ser realmente levado a
acreditar e confiar em Deus um ato espiritual, um bom fruto, e se o
homem cado possui poder inerente de fazer o bem, segue-se que
apresentar a expiao para ele completamente desnecessrio. No h
meio-termo entre a vida e a morte; nenhum estgio intermedirio entre
a converso e no-converso. A outorga da vida eterna instantnea;
somos criados em Cristo Jesus (Efsios 2:10) um erro gravssimo supor
que depois que o Esprito de Deus tem feito a Sua obra no pecador,
ainda permanece para ele a incumbncia de ser regenerado ou no, se
ele deve crer ou no. Todos os que so recipientes de Suas operaes
sobrenaturais so regenerados, efetivamente convertidos e realmente
acreditam. No que o Esprito d a capacidade de acreditar e aguarda o
indivduo exercer a sua vontade de crer: no, Ele opera nos eleitos
tanto o querer como o efetuar (Filipenses 2:13). Eu posso dizer a
um homem que na sala ao lado, existe uma luz acesa, e ele pode no
acreditar em mim, mas deixe-me lev-lo para a sala onde a luz est, e
to logo ele veja a luz por si mesmo ele irresistivelmente
persuadido. Assim, um servo de Deus pode dizer a um homem que
Cristo suficiente para o principal dos pecadores, e ele no
acreditar; mas quando Cristo revelado nele (Glatas 1:16), ele no
pode deixar de confiar nEle. Veja 2 Corntios 4:6. Como o
homemperversamente inverte a ordemda verdade de Deus. Eles pedemaos
peca- dores mortos para virem a Cristo, supondo que eles tm o poder
ou vontade de faz-lo. Considerando que Cristo clara e enfaticamente
afirmou: Ningum pode vir a mim, se o Pai que me enviou o no trouxer
(Joo 6:44). Vir a Cristo o afeto do corao sendo atrado para Ele, e
como pode uma pessoa amar o que ela no conhece? Veja Joo 4:10. Ah,
o Esprito que deve levar Cristo para mim, revel-lO em mim antes que
eu possa realmente conhec-lO. Vir a Cristo um ato interior e
espiritual, no um ato externo e natural. Verda- deiramente, o homem
natural no compreende as coisas do Esprito de Deus, porque lhe
parecem loucura; e no pode entend-las, porque elas se discernem
espiritualmente (1 Corntios 2:14) No podemos olhar para Cristo at
que tenhamos nascido de novo (Joo 3:3). A graa salvadora algo mais
do que um fato objetivo que nos apresentado; uma ope- rao subjetiva
forjada dentro de ns. Como no pelo meu discernimento natural que eu
descubro a minha necessidade de Cristo, tambm no por minha fora
natural e vontade
- 9. Issuu.com/oEstandarteDeCristo que eu vou a Ele. Deve haver
vida e luz (viso) antes que possa haver movimento. Um beb tem que
nascer, e possuir viso e fora, tambm, antes que seja capaz de vir
at o seu pai. Crer em Cristo um ato sobrenatural, o produto de um
poder sobrenatural. Pode- se, por meio de frases gramaticaise
proposies das Escrituras ensinar a verdade espiritual para outro,
mas isso no pode iluminar a mente dele a esse respeito. Ele pode
dizer a um homem que Deus santo, mas ele no pode dar a ele uma
conscincia de que Deus san- to. Ele pode dizer a ele que o pecado
infinitamente hediondo, mas ele no pode gerar ne- le um sentimento
ou faz-lo compreender de corao que assim. Para aqueles que esta-
vam bem familiarizados com isso exteriormente, Cristo disse: No me
conheceis a mim, nem a meu Pai (Joo 8:19) Um homem pode conhecer o
caminho da justia (2 Pedro 2:21), teoricamente, intelectualmente,
mas isso uma questo muito diferente (embora muito poucos sejam
interiormente cientes disso) de um conhecimento experimental e
espi- ritual dEle: temos portanto o mesmo esprito de f, como est
escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm, por isso tambm
falamos (2 Corntios 4:13) Aqui, o Esprito de Deus fala de acordo
com a obra que Ele opera. O ttulo 'Esprito de f d a entender que o
Esprito Santo o autor de f; pois, nem todos os homens tm f; ou
seja, no dada a to- dos e no pertence a todos (2 Tessalonicenses
3:2). A designao significa que a causa, a aquisio da f a partir do
Esprito Santo, que produz esse efeito por um chamado invi- svel, um
convite que acompanha, de acordo com o beneplcito de Sua vontade, a
procla- mao externa do Evangelho. A f, portanto, da qual Ele o
autor, no afetada pela prpria fora do ouvinte, ou pela prpria
vontade efetiva do ouvinte... A operao especial do Espritoinclina o
pecador, anteriormente avesso, para receber os convites do
Evangelho; pois somente Ele, atuando como o Esprito de f, que
remove a inimizade da mente carnal contra as doutrinas da cruz,
pois sem tais, as doutrinas pareceriam desnecessrias, tolas ou
ofensivas (Prof. Smeaton). Escrevendo aos santos de Filipos, o
apstolo declarou: A vs dado... crer nele (1:29). A f dom de Deus
como Efsios 2:8-9 afirma positivamente. No um dom oferecido para a
aceitao do homem, mas, na verdade, conferido aos filhos de Deus,
soprados neles. Ele a concedeu a cada umdos eleitos de Deus no seu
tempo determinado pelo Esprito Santo. No produzida pela vontade da
criatura, mas f no poder de Deus (Colossenses 2:12) uma obra do
Esprito Santo, pela Sua atuao sobrenatural. O Esprito Santo dado
por Cristo para este fim, a saber, para que cada um daqueles por
quem Ele morreu seja levado ao conhecimento da salvao da verdade,
portanto, -nos dito: por Ele (no por nossa vontade) credes em Deus
(1 Pedro 1:21). Em 1 Corntios 3:5 nos dito que: crestes... conforme
o que o Senhor deu a cada um; assim em Efsios 6:23 declarado: Paz
seja com os irmos, e amor com f da parte de Deus Pai e da do Senhor
Jesus Cristo. O prprio grau e fora da nossa f determinado
unicamente por Deus: pense com mo- derao, conforme a medida da f
que Deus repartiu a cada um (Romanos 12:3). Se pela
- 10. Issuu.com/oEstandarteDeCristo graa Ele fez de voc
verdadeiramente um crente, que o leitor d a Deus, o Esprito, a
honra, a glria e o louvor por isso. A SALVAAO TOTALMENTE APLICADA
PELO ESPRITO Mas devemos sempre dar graas a Deus por vs, irmos
amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princpio para a
salvao, em santificao do Esprito, e f da ver- dade (2
Tessalonicenses 2:13). A misso do Esprito na terra aplicar aos
eleitos de Deus o resgate proposto por Deus Pai e comprado por
Deus, o Filho, para eles. O Esprito Santo est aqui para fazer o bem
s almas dos herdeiros da glria pelos frutos das dores de parto da
alma de Cristo. Isso Ele faz por meio do Evangelho, pelos escritos
e pelo ministrio oral da Escritura, pois a Palavra de Deus o nico
instrumento que Ele emprega ou utiliza. A Palavra de Deus a palavra
da vida (Filipenses 2:16), mas ela s se torna vida na expe- rincia
da alma individual pela operao imediata e aplicao do Esprito de
Deus. Como Paulo escreveu aos santos de Tessalnica: Mas devemos
sempre dar graas a Deus por vs, irmos amados do Senhor, por vos ter
Deus elegido desde o princpio para a salvao, em santificao do
Esprito, e f da verdade (2 Tessalonicenses 2:13). Isto no para
negar a eficcia da prpria Palavra, mas para insistir que a agncia
direta do Esprito sobre o corao absolutamente necessria para a
recepo da Palavra. A Palavra lm- pada para o nosso caminho, mas
deve haver uma abertura dos olhos do nosso entendi- mento pelo
Esprito antes que possamos ver a Sua luz. A salvao dos eleitos de
Deus foi proposta, planejada e provida por Deus Pai, antes da
fundao do mundo. Foi adquirida e garantida pela encarnao,
obedincia, morte e res- surreio do Filho de Deus. revelada,
aplicada neles por Deus, o Esprito. Assim, do Senhor vem a salvao
(Jonas 2:9), e o homem no tem parte ou pe a mo nela em qualquer
ponto. O filho de Deus no o conquistador, mas o recipiente dela. A
f no uma condio que o pecador eleito deve atingir a fim de obter a
salvao, mas o meio e canal atravs do qual ele pessoalmente goza a
salvao do Triuno Jeov. Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide!
Solus Christus! Soli Deo Gloria!
- 11. 10 Sermes R. M. MCheyne Adorao A. W. Pink Agonia de Cristo
J. Edwards Batismo, O John Gill Batismo de Crentes por Imerso, Um
Distintivo Neotestamentrio e Batista William R. Downing Bnos do
Pacto C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos Cessaram Peter
Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da Eleio A. W.
Pink Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer Como Toda a Doutrina
da Predestinao corrompida pelos Arminianos J. Owen Confisso de F
Batista de 1689 Converso John Gill Cristo Tudo Em Todos Jeremiah
Burroughs Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel Defesa do
Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio,
A A. W. Pink Eleio & Vocao R. M. MCheyne Eleio Particular C. H.
Spurgeon Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A J.
Owen Evangelismo Moderno A. W. Pink Excelncia de Cristo, A J.
Edwards Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon Guia Para a Orao
Fervorosa, Um A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink In
Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah Spurgeon Incomparvel
Excelncia e Santidade de Deus, A Jeremiah Burroughs Infinita
Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao dos Pecadores, A A. W. Pink
Jesus! C. H. Spurgeon Justificao,PropiciaoeDeclarao C.H.Spurgeon
Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G.
Whitefield Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry Natureza da
Igreja Evanglica, A John Gill OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS
Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site
oEstandarteDeCristo.com. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Sola Fide
Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria Natureza
e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John Flavel Necessrio Vos
Nascer de Novo Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela
Verdade, A C. H. Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A.
W. Pink Orao Thomas Watson Pacto da Graa, O Mike Renihan Paixo de
Cristo, A Thomas Adams Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J.
Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edio
Comemorativa de N 200 Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon Quem
So Os Eleitos? C. H. Spurgeon Reformao Pessoal & na Orao
Secreta R. M. M'Cheyne Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon Sangue, O C. H.
Spurgeon Semper Idem Thomas Adams Sermes de Pscoa Adams, Pink,
Spurgeon, Gill, Owen e Charnock Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a
Graa de Deus) C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvao dos
Homens, A J. Edwards Sobre aNossa Converso a Deuse Como Essa
Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen Somente as
Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propsitos de Cristo na
Instituio de Sua Igreja J. Owen Supremacia e o Poder de Deus, A A.
W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R. Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus,
Um Bernardo de Claraval Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada
Teolgica no Batismo de Crentes Fred Malone
- 12. Issuu.com/oEstandarteDeCristo 2 Corntios 4 1 2 Por isso,
tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se
ocultam, no andando com astcia nem falsificando a palavra de Deus;
e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem, 3 4
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do
evangelho da glria 5 Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos
servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes, 7 este
tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de
Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados;
perplexos, mas no desanimados. 9 Perseguidos, mas no desamparados;
abatidos, mas no destrudos; 10 Trazendo sempre por toda a parte a
mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11 E assim ns, que vivemos,
estamos sempre entregues morte por amor de Jesus, para que a vida
de Jesus se manifeste tambm na nossa carne mortal. 12 De maneira
que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13 E temos portanto o
mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns
cremos tambm, por isso tambm falamos. 14 Sabendo que o que
ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar tambm por Jesus, e nos
apresentar convosco. 15 Porque tudo isto por amor de vs, para que a
graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas
para glria de Deus. 16 Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o
nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de
dia em dia. 17 Porque a nossa leve e momentnea tribulao produz para
ns um peso eterno de glria mui excelente; 18 No atentando ns nas
coisas que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem
so temporais, e as que se no veem so eternas.