A Armadura do Cristão - Arthur Walkington Pink.pptx

Embed Size (px)

Citation preview

Slide 1

A. W. Pink

Traduzido do original em InglsPractical ChristianityBy A. W. PinkA presente traduo consiste somente no Captulo 6, The Christian's Armour, da obra supracitada

Via: ChapelLibrary.org Copyright 2005 Chapel Library

Traduo por Camila AlmeidaReviso e Capa por William Teixeira

1 Edio: Fevereiro de 2015

Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso AlmeidaCorrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissode Chapel Library (ChapelLibrary.org), um ministrio de Mount Zion Bible Church, sob a licenaCreative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedonem o utilize para quaisquer fins comerciais.

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

Issuu.com/oEstandarteDeCristoA Armadura Do CristoPor A. W. Pink[Captulo 6 do livro Practical Christianity Editado]No demais, irmos meus, fortalecei-vos no Senhor e na fora do seu poder.Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra asastutas ciladas do diabo. Porque no temos que lutar contra a carne e o sangue,mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os prncipes dastrevas deste sculo, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossoslombos com a verdade, e vestida a couraa da justia; E calados os ps napreparao do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da f, com o qualpodereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai tambm o capaceteda salvao, e a espada do Esprito, que a palavra de Deus; Orando em todo otempo com toda a orao e splica no Esprito, e vigiando nisto com toda aperseverana e splica por todos os santos. (Efsios 6:10-18)Na passagem que est diante de ns, Efsios 6:10-18, o apstolo rene todo o tema ante-rior da Epstola em um lembrete urgente sobre as solenes condies sob as quais a vidado Cristo vivida. Por uma ilustrao grfica, mostra que a vida do Cristo vivida nocampo de batalha, pois no somos apenas peregrinos, mas soldados; no estamos apenasemumpas estrangeiro, mas no territrio do inimigo. Embora a redeno que Cristo adquiriupara o Seu povo seja livre e plena, ainda assim, entre o incio de sua aplicao a ns e aconsumao final da mesma, h um conflito terrvel e prolongado atravs do qual temosque passar. Esta no apenas uma figura de linguagem, mas uma realidade severa. Em-bora a salvao seja gratuita, no entanto, no obtida sem grande esforo. A luta para aqual os filhos de Deus so chamados nesta vida, aquela em que os prprios Cristosrecebem muitas feridas doloridas, e milhares de professos so mortos. Agora, como vere-mos nos versos que se seguem, o apstolo nos adverte que o conflito tem relao com ma-is do que inimigos humanos: Os inimigos que devemos encontrar so sobre-humanos e,portanto, a fim de lutar com sucesso contra eles, precisamos de fora sobrenatural. Deve-mos lembrar que o Cristo pertence ao reino espiritual, bem como ao natural, e por isso eletem inimigos espirituais bem como naturais; e, portanto, ele precisa de fora espiritual, bemcomo de fsica. Por isso, o apstolo comea aqui, dizendo: No demais, irmos meus, forta-lecei-vos no Senhor e na fora do seu poder (v. 10). A palavra No demais denota que o

Issuu.com/oEstandarteDeCristoapstolo havia chegado sua exortao conclusiva, e as palavras fortalecei-vos vincula-se ao que precede imediatamente, bem como ao que agora segue. Todo o quinto captuloe os versculos iniciais do sexto esto repletos de exortaes; exortaes estas que dizemrespeito a cada aspecto da vida crist; exortaes para a regular em casa, nos negcios,no mundo. Essas exortaes so dirigidas ao marido, esposa, filho, mestre, servo, e paraque o Cristo as obedea, ele precisa estar fortalecido no Senhor e na fora do seu poder.Assim, o chamado que feito no versculo 10 no apenas uma introduo ao que sesegue, mas tambm est intimamente relacionado com o que precede.1. Fortalecei-vos no Senhor.No demais, irmos meus, aps todos os deveres Cristos, que eu estabeleci diante devocs no versculo anterior, agora fortalecei-vos no Senhor, e na fora do seu poder. Apalavra fortalecei-vos significa reunir foras para o conflito, e fortalecei-vos na fora doSenhor significa que devemos buscar esta fora a partir da nica fonte de onde podemosobt-la. Observem cuidadosamente que no fortalecei-vos do Senhor, nem sejam for-talecidos pelo Senhor. No, fortalecei-vos no Senhor. Talvez vocs percebam a ideiase eu utilizar esta analogia: assim como um polegar que amputado intil, e assim comoum ramo cortado da videira, murcha; desta forma, um Cristo cuja comunho com o Senhorfoi rompida, est emuma condio fraca, infrutfera, intil. Assim, fortalecei-vos no Senhorsignifica, antes de tudo, buscar com que voc mantenha um vivo relacionamento prtico epermanea em constante comunho com o Senhor. Assim como meu brao deve ser umaparte, um membro em meu corpo, ele deve ser vitalizado e equipado para executar suasfunes, desta forma eu devo estar em real ligao com o Senhor, em comunho diriacom Ele, em vivo contato, no em teoria, mas em experincia real. profundamente impor-tante que, antes de prosseguirmos, compreendamos a exortao encontrada no versculo10; caso contrrio, no haver fora para o conflito. Fortalecei-vos no Senhor e na forado seu poder. primeira vista, parece haver uma repetio desnecessria ali; mas no assim. Um soldado precisa no somente de fora corporal para que suporte as suas armaspesadas, para o esforo de longas marchas, e para aquela luta real, mas ele tambm preci-sa de coragem; um gigante poderoso que um covarde no seria tipo nenhum de soldado.As duas coisas principais que so necessrias para algum envolvido em combates so afora e a coragem, ou vitalidade e um corao valente; e isso que est em vista no vers-culo 10 a ltima proposio expressa a ideia de ousadia. Fortalecei-vos: na f, na espe-rana, na sabedoria, na pacincia, na fortaleza, em toda graa Crist. Ser forte na graa ser fraco no pecado. extremamente essencial lembrar que precisamos ter a nossa forae coragem renovadas diariamente. Ser forte no Senhor, buscar a Sua fora, no incio decada dia, os que esperam no Senhor renovaro as foras (Isaas 40:31). Deus no trans-mite fora para que ns armazenemos: Ele no me conceder fora na segunda-feira de

Issuu.com/oEstandarteDeCristomanh para perdurar por uma semana. No, tem que haver a renovao de nossa fora, ea fora deve ser proveniente do Senhor, por meio dos atos de f, apropriando-se de Suaplenitude. Os inimigos que temos que enfrentar no podem ser superados pela sabedoriae poder humanos. A no ser que prossigamos adiante para o conflito olhando continuamen-te para Cristo por todos os suprimentos de graa necessrios, derivando toda a nossa vita-lidade dEle, temos a certeza de ser derrotados.2. A armadura de Deus.Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutasciladas do diabo (versculo 11). Nossa primeira necessidade a de nos estimularmos aresistir tentao por uma piedosa confiana na graa toda-suficiente de Deus, isto ,obtendo dEle a fora que nos permitir ir adiante e lutar contra o inimigo. Nossa segundamaior necessidade estarmos bem armados para o conflito em que devemos entrar dia-riamente. Esta a relao entre os versculos 10 e 11: fortalecei-vos no Senhor e revesti-vos de toda a armadura de Deus; em primeiro lugar, instiguem vocs mesmos a resistir tentao, buscando fora no incio do dia para o conflito; ento, busquem com que tomempara si mesmos, revistam-se de toda a armadura de Deus.O Cristo est engajado em uma guerra. H uma luta diante dele, portanto, a armadura urgentemente necessria. impossvel que ns permaneamos firmes contra as astutasciladas do Diabo, a menos que usemos as provises que Deus fez para nos habilitar aresistir. Observemque isto chamado de a armadura de Deus; como a fora de que preci-samos, no vem de ns mesmos, mas precisa ser fornecida pelo Senhor; assim os nossosmeios de defesa no repousam em nossos prprios poderes e capacidades, seno apenasquando eles so vivificados por Deus. Isto chamado de armadura de Deus, por que Eletanto fornece quanto concede, pois ns no temos nenhuma de ns mesmos; e, aindaassim, enquanto esta armadura a partir da proviso e concesso de Deus, ns devemosrevestir-nos! Deus no a coloca em ns; Ele a coloca diante de ns; e nossa respon-sabilidade, dever, tarefa, revestir-nos de toda a armadura de Deus. Devo dizer que estamesma figura da armadura usada trs vezes nas Epstolas de Paulo, e eu acredito queencontramos nelas uma referncia Trindade. Eu penso que as armas da justia (2Corntios 6:7) assemelham-se mais particularmente a Cristo; as armas da luz (Romanos13:12), mais especificamente ao Esprito Santo, que Quem imediatamente nos ilumina; earmadura de Deus ao Pai, que o provedor dela.Agora muito importante que reconheamos que este termo armadura uma ilustrao,uma metfora, e no se refere a algo que material ou carnal. uma expresso figurativaque denota as graas do Cristo: as vrias partes desta armadura representam as dife-

Issuu.com/oEstandarteDeCristorentes graas espirituais que devem proteger as suas vrias capacidades; e quando nos dito revistam-se da armadura, isto simplesmente significa que devemos exercitar e pr emao as nossas graas. Observem: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, ou seja, evi-tando as ciladas do Diabo; ou para usar a ilustrao, assim exeram todas as virtudes Cris-ts de forma que nenhuma parte da alma esteja exposta ao inimigo. Aqueles que desejamconfirmar a si mesmos se esto na posse da graa, devem observar se eles tm todas asgraas de um santo. Portanto, tomai as graas de um santo. Portanto, tomai toda a arma-dura de Deus (a fim de que) possais resistir no dia mau. No h nenhuma defesa contraisso se ns no estivermos armados; ou para usar a figura, no h sucesso em resistir aoDiabo, se nossas graas no estiverem em exerccio. Por outro lado, no h nenhuma falhae queda diante disso se nossas graas estiverem saudveis e ativas.Porque no temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados,contra as potestades, contra os prncipes das trevas deste sculo, contra as hostes espi-rituais da maldade, nos lugares celestiais (versculo 12). A introduo porque tem a forade Pelo motivo de que; o apstolo est desenvolvendo a razo, o que praticamente equi-vale a um argumento, como a compelir exortao recm-feita. Porque no temos que lu-tar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, e nocontra insignificantes inimigos humanos no mais fortes do que ns, mas contra os principa-dos, contra as potestades, contra os prncipesdas trevasdeste sculo; portanto, a panpliade Deus essencial. Isso expresso para enfatizar o terrvel conflito diante de ns. No algum imaginrio, e nem inimigos comuns que temos que enfrentar; mas espirituais, so-bre-humanos, invisveis. Os inimigos buscam destruir a f e produzir dvida. Eles procuramdestruir a esperana e produzir desespero. Eles querem destruir a humildade e produzirorgulho. Eles procuram destruir a paz e produzir amargura e malcia. Eles procuram evitaro nosso gozo das coisas celestiais. Seu ataque no sobre o corpo, mas sobre a alma.3. Ficar firme.Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendofeito tudo, ficar firmes (v. 13). A introduo portanto implica na considerao ao fato deque temos que lutar contra esses poderosos inimigos invisveis sobre-humanos, que nosodeiam com um dio mortal e que procuram nos destruir; por isso, devemos nos apropriare utilizar a proviso que Deus fez, para que possamos ficar e permanecer firmes. A primeira_____________[1] Panplia: termo de origem grega: todas as armas. Designava, na Grcia Antiga, a armadura completado soldado hoplita, composta pelo escudo, elmo, couraa e cnmides, pesando entre 22 e 31 kg. De maneiraanloga, na Idade Mdia, o termo aplicado armadura dos cavaleiros europeus. Por extenso de sentido,a palavra tambm utilizada para definir uma coleo de armas (Wikipdia).

Issuu.com/oEstandarteDeCristoproposio do versculo 13 explica as palavras iniciais do versculo 11. No versculo 11 diz:Revesti-vos, faam uso de todas as defesas e armas adequadas para repelir os ataquese no versculo 13 diz: tomai toda a armadura de Deus; ns nos revestimos por toma-la,ou seja, por apropriao, tornando-a como nossa. Para que possais resistir, resistir ooposto de ceder, de ser desarmado, derrubado por tentaes malignas; isso significa quedefendemos o nosso campo, lutamos contra o mal e resistimos ao Diabo. Para que possaisresistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes; ficar firmes o oposto de um sonopreguioso ou uma fuga covarde. No Getsmani eles no ficaram firmes, mas deitaram-see dormiram no posto do dever. No de admirar que pouco depois eles O abandonarame fugiram!Eu quero que vocs percebam que no somos ordenados a avanar. Somos apenas orde-nados a ficar firmes. Deus no chamou o Seu povo para uma guerra agressiva sobre Sata-ns, para invadir o seu territrio, e procurar tirar dele o que seu; mas Ele nos disse paraocupar a terra que Ele nos deu. Eu quero que vocs percebam o que teria implicado se esteversculo dissesse: tomai toda a armadura de Deus, e avancem sobre o Diabo, invadamas suas fortalezas, libertem os prisioneiros. Mas no assim; o Senhor no deu ordem oucomisso para que as fileiras de Seu povo se engajem no que agora chamado de obrapessoal, ganhador de alma, resgate dos que perecem.De fato, Ele no deu; a obra de pregar o Evangelho pertence somente aos Seus prpriosservos ou ministros pessoalmente chamados e divinamente capacitados. Todas essas ativi-dades febris da carne como ns agora vemos no mundo religioso, no encontram lugar naexortao Divina havendo feito tudo, ficar firmes. Esta a terceira vez nestes versculosque o Esprito de Deus tem repetido a palavra firmes, no avancem, no se apressem del para c, como uma pessoa insensata. Estai, pois, firmes tudo o que Deus nos ordenaa fazer emnosso conflito como Diabo. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossoslomboscom a verdade.Agora isto coloca diante de ns a primeira das sete peas da armadura do Cristo que mencionada nesta passagem. Primeiro, permitam-me alerta-los contra a carnalizao destapalavra, pensando em algo que seja externo e visvel, ou tangvel. A figura do cinto ex-trada de um costume bem conhecido em pases orientais, em que as todas as pessoas u-sam esvoaantes longas vestes exteriores at aos ps, o que poderia impedir os seusmovimentos, ao caminhar, trabalhar ou lutar. A primeira coisa que uma pessoa faz, ento,quando prestes a estar ativa, cingir a veste exterior, que arrasta no cho, ao redor de suacintura. Quando a pea no est cingida e pende para baixo, indica que a pessoa est emrepouso. Cingir , portanto, o oposto de preguia e facilidade, seguindo a linha da menorresistncia. Estejam cingidos com o cinto da verdade; eu acredito que aqui h uma dupla

Issuu.com/oEstandarteDeCristoreferncia ou sentido na palavra verdade. Mas, primeiramente, eu quero dedicar-me aoque ns precisamos cingir.4. O cinturo da verdade.A couraa para o corao, o capacete para a cabea, para que, ento, o cinturo? Apartir de qual figura emprestada a referncia da cintura ou lombos. Mas a que estametfora denota? Claramente, o centro ou norteador de todas as nossas atividades. E qual este? Obviamente, a mente. A mente o norteador da ao; primeiro o pensamento, e,em seguida, a realizao do mesmo. 1 Pedro 1:13 nos ajuda aqui: Portanto, cingindo oslombos do vosso entendimento. Tendo cingidos os vossos lombos com a verdade [Ef-sios 6:14]; isto no tanto o nosso abraar a verdade, quanto a verdade nos abraando.Assim, a referncia espiritual a guarda e regulao dos pensamentos da mente. A mentecingida significa uma mente que disciplinada; oposta a uma em que os pensamentosso autorizados a correr soltos e selvagens. Mais uma vez; os lombos so o lugar de for-a, assim a mente. Se permitirmos que os nossos pensamentos e imaginaes corramsoltos, no teremos comunho com Deus, e nenhum poder contra Satans. Se os nossospensamentos no so trazidos cativos, em obedincia a Cristo, o Diabo, em breve ganhauma influncia sobre ns.Tendo cingidos os vossos lombos com a verdade. Penso que a palavra verdade refere-se, em primeiro lugar, Palavra de Deus: a tua palavra a verdade (Joo 17:17); Isso o que deve regular a mente, controlar os pensamentos, dominar as imaginaes; deve ha-ver um conhecimento de f na, amor pela, sujeio Palavra de Deus. Estai, pois, firmes,tendo cingidos os vossos lombos (a sua mente) com a verdade. Agora, isto nos sugere aqualidade caracterstica do adversrio contra o qual somos chamados a nos armar. Satans um mentiroso, e s podemos enfrenta-lo com a verdade. Satans prevalece sobre a igno-rncia por meio de engano ou fraude; mas ele no tem poder sobre aqueles cujas mentesso reguladas pela verdade de Deus. Se vs permanecerdes na minha palavra, verdadei-ramente sereis meus discpulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar (Joo8:31-32); libertos das armadilhas, poder e enganos de Satans.Penso que a palavra verdade aqui tem um segundo significado. Tomemos por exemplo oSalmo 51:6: Eis que amas a verdade no ntimo; a verdade aqui significa realidade, since-ridade. A verdade o oposto da hipocrisia, fingimento, irrealidade. por isso que o cinturoda verdade vem em primeiro lugar, porque se faltar, todo o restante vo e intil. A forade toda a graa repousa na sinceridade dela. Em 1 Timteo 1:5, lemos sobre a f nofingida, que significa verdadeira, genuna, a f real; em contraste com a f que apenasterica, conceitual, sem vida, inoperante uma f que totalmente murcha diante dos fo-

Issuu.com/oEstandarteDeCristogos das provaes. A graa seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristoem sinceridade (Efsios 6:24). Este outro versculo discriminador, que diferencia umamor real do falso, um amor verdadeiro do infiel. Existem milhares de Protestantes que tmum amor a Cristo semelhante ao dos Romanistas por Sua me, Maria; esse apenas umamor natural, um sentimento da carne, uma emoo carnal. Mas o amor genuno, espiritualpor Ele, esfora-se para agrad-lO; uma coisa intensamente prtica, umprincpio de santaobedincia. Oh, como precisamos examinar nossas graas e test-las pelas Escrituras,para ver se a nossa f e amor so sinceros. Repetimos que a realidade e a sinceridade soa fora de toda a graa Crist. por isso que o cinturo da verdade vem em primeiro lugardentre as diferentes peas de armadura.O cinturo da verdade (correspondente ao cinto militar do soldado) significa, assim, a menteque est sendo regulada pela Palavra de Deus, e guardada por uma sinceridade real; eapenas isso nos proteger contra as tentaes de Satans, da negligncia, da malcia ehipocrisia. S enquanto isso revestido por ns, seremos capazes de estar firmes contraas astutas ciladas do diabo: Estar firmes , tanto resistir a ele, de forma que ele no nosfaa cair. Revestir-se do cinturo da verdade significa aplicar a Palavra aos primeiros mo-vimentos de nossas mentes. Isto foi onde Eva falhou: ela havia recebido a Palavra, masno em amor. Em vez de resistir ao Diabo, ela negociou com ele. Em vez de a verdade re-frear as suas imaginaes e desejo, ela os expressou. Quo diferente com Cristo! QuandoSatans se aproximou, Ele estava cingido com o cinturo da verdade: Seus pensamentosforam regulamentados pela Palavra, e havia uma sinceridade absoluta em direo a Deus.5. Couraa da justia.A segunda parte ou pea de armadura do Cristo mencionada no versculo 14: e vestidaa couraa da justia. Em primeiro lugar, observem o conector e, o que sugere que huma relao muito estreita entre a mente cingida com a verdade e o corao protegido comcouraa da justia. Todas essas sete peas de armadura no esto to vinculadas, pormo e aqui entre as duas primeiras indica que elas esto inseparavelmente unidas. Agora,obviamente, a couraa da justia aquela proteo que precisamos para o corao. Esteversculo intimamente paralelo a Provrbios 4:23: Sobre tudo o que se deve guardar,guarda o teu corao, entendendo o corao como as afeies e a conscincia.Como havia uma dupla referncia palavra verdade, emprimeiro lugar Palavra de Deus,e em segundo sinceridade de esprito, assim, eu acredito que h uma dupla refernciaaqui em couraa da justia. Eu penso que isso se refere justia que Cristo efetuou porns, e aquela justia que o Esprito opera em ns; tanto a justia que imputada e a justiaque comunicada; que o que ns precisamos, se quisermos resistir aos ataques de

Issuu.com/oEstandarteDeCristoSatans. Ns podemos comparar 1 Tessalonicenses 5:8: Mas ns, que somos do dia, seja-mos sbrios, vestindo-nos da couraa da f e do amor. Tenho sido bastante impressionadonos ltimos tempos em observar a frequncia com que a palavra sbrio ocorre nasEpstolas, tanto em sua forma substantiva ou verbal. Sobriedade o que deve caracterizare identificar as pessoas de Deus. o inverso daquela impulsividade superficial que umadas marcas dos mundanos atuais. o oposto de frivolidade, e tambm daquela agitaofebril da carne, pelo que tantos esto religiosamente intoxicados e qualquer outra maneira.Mas ns, que somos do dia, sejamos sbrios, vestindo-nos da couraa da f e do amor.Aqui, claro, isso tem o significado secundrio do que est em vista em Efsios 6:14; isto a justia prtica, como a que encontramos em Apocalipse 19:8.Esta segunda parte da armadura, como eu j disse, est inseparavelmente ligada ao cintu-ro da verdade, pois a sinceridade de esprito e a santidade do corao devem caminharjuntas. em vo que intencionamos a primeira, se a ltima est ausente. Onde h genunasinceridade de esprito, haver e h, santidade de corao. Revestir-se da couraa da jus-tia significa manter o poder da santidade sobre as nossas afeies e conscincia! Um ver-sculo que nos ajuda a compreender isto Atos 24:16: E por isso procuro sempre ter umaconscincia sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens. Aqui voc temuma ilustrao de um homem tomando para si, revestindo-se da couraa da justia. Pauloexercitou-se para manter uma boa conscincia, tanto em direo a Deus e aos homens eisto exige diligncia diria e esforo persistente. Agora, a couraa da justia deve resistirs tentaes de Satans de impiedade. O cinturo da verdade deve enfrentar as malignassugestes de satans que contaminam a mente; a couraa da justia necessria parafrustrar os seus esforos de corromper as afeies ou contaminar a conscincia. Onde huma conscincia que nos reprova, ento logo cairemos vitimados por outros ataques doDiabo.6. Preparao do evangelho da paz.Passando para a terceira pea da armadura: E calados os ps na preparao do evange-lho da paz (versculo 15). Talvez esta seja, dentre as sete peas da armadura, a mais difcilpara entender e definir; e ainda assim, se apreendermos primeira vista, que o EspritoSanto est usando uma figura de linguagem aqui, que a referncia ao que interno maisdo que externo, espiritual, mas do que ao material, e tambm que Ele est seguindo umaordem lgica, no deve haver muita dificuldade em determinar o que se compreende porcalados da paz. Assim como o cinturo da verdade tem a ver com a mente, a couraa dajustia com o corao, desta forma, os calados para os ps so uma figura daquilo quediz respeito vontade. primeira vista isso pode parecer improvvel, e ainda assim, sepensarmos por um momento, seria bvio que o que os ps so para o corpo, a vontade

Issuu.com/oEstandarteDeCristopara a alma. Os ps conduzem o corpo de lugar para lugar, e a vontade o que dirige asatividades da alma; o que a vontade decide, isto o que fazemos.Agora, a vontade deve ser regulada pela paz do Evangelho. O que significa isso? Isso, setornar reconciliado com Deus e em ter boa vontade para com os nossos semelhantes, oEvangelho o meio ou instrumento que Deus utiliza. -nos dito em Salmos 110:3: O teupovo ser mui voluntrio no dia do teu poder, o que significa muito mais do que eles serodispostos a ouvir e crer nas boas novas do Evangelho. Aqui trazido para o Evangelho,substancialmente, tudo o que estava contido na Lei moral e cerimonial. O Evangelho no apenas uma mensagem de boas novas, mas um mandamento Divino e regra de conduta:Porque j tempo que comece o julgamento (no comear, agora, no no futuro) pelacasa de Deus; e, se primeiro comea por ns, qual ser o fim daqueles que so desobedi-entes ao evangelho de Deus? (1 Pedro 4:17). Sim, o Evangelho uma regra para submeter-se, um decreto Divino que exige obedincia: Visto como, na prova desta administrao,glorificam a Deus pela submisso, que confessais quanto ao evangelho de Cristo (2 Corn-tios 9:13). Essas palavras so absolutamente sem sentido hoje em nove de cada dez crcu-los de toda a Cristandade, pois o Evangelho no significa nada para eles, exceto boasnovas no h nada para estar em submisso! Ou seja, em parte, o que eu tenho emmente ao dizer que transportada para dentro e incorporada ao Evangelho a substnciade tudo o que foi encontrado na Lei. Deixe-me colocar de outra forma: todas as exortaescontidas nas Epstolas do Novo Testamento no so nada mais do que as explicaes eaplicaes dos Dez Mandamentos.O Evangelho nos obriga a negar a ns mesmos, tomar a cruz diariamente e seguir a Cristono caminho da obedincia incondicional a Deus. Calados os ps na preparao do evan-gelho da paz significa, com entusiasmo e prontido, responder vontade de Deus. A pazdo Evangelho advm do caminhar em sujeio aos seus termos pelo cumprimento dosdeveres que ele prescreve. Apenas na medida em que somos obedientes a ele, ns expe-rimentalmente desfrutamos de sua paz. Assim, esta terceira parte da armadura deve fortale-cer a vontade contra as tentaes de Satans de obstinao e desobedincia, e isso, porsubmisso ao Evangelho. Assim como os ps so os membros que transportam o corpo deum lugar para outro, desta forma a vontade dirige a alma; e assim como os ps devem estardevidamente calados, se quisermos andar correta e confortavelmente, assim, a vontadedeve ser trazida em sujeio vontade revelada de Deus, se quisermos desfrutar de Suapaz.Que haja entrega completa e diria para consagrao de ns mesmos a Deus e, ento, nsseremos imunes aos ataques e s tentaes de Satans e da desobedincia. Assim comoo cinturo da verdade deve nos proteger dos esforos de Satans para encher as imagina-

Issuu.com/oEstandarteDeCristoes, assimcomo a couraa da justia a proviso de Deus para nos proteger dos esforosde Satans de corromper os nossos coraes e produzir o que profano; assim, sendo osps calados com a preparao do Evangelho de meios de paz, a vontade sendo trazidaem sujeio a Deus, e isto nos protege das tentaes de Satans de desobedincia.7. Escudo da f.Vocs observaro que quando chegamos quarta parte da armadura, o e est ausente.As trs primeiras estavam unidas, pois aquilo que indicado por termos figurativos estinseparavelmente ligado entre si, a mente, o corao e a vontade; a vocs tm o homeminterior completo. Tomando sobretudo o escudo da f, com o qual podereis apagar todosos dardos inflamados do maligno (v. 16), eu penso que a palavra sobretudo tem uma for-a dupla. Em primeiro lugar, literalmente, a compreendo como uma preposio de lugar, ouseja, sobre tudo, cobrindo como uma capa, protegendo a mente, o corao e a vontade.Deve haver f em exerccio, se essas trs partes do nosso ser interior devem ser guarda-das. Emsegundo lugar, sobretudo pode ser considerado adverbialmente, indicando princi-palmente: por excelncia, supremamente. uma coisa essencial que vocs devam tomaro escudo da f, pois Hebreus 11:6 nos diz: Ora, sem f impossvel agradar-lhe. Sim,mesmo se houver sinceridade, amor e uma vontade submissa, ainda assim, sem f no po-demos agradar-Lhe. Portanto, sobretudo tomem o escudo da f.A f tudo em todos ao resistir s tentaes. Devemos estar totalmente convencidos dainspirao Divina das Escrituras, se seremos reverentes aos seus preceitos e animados porseus encorajamentos; ns nunca atenderemos corretamente as advertncias ou consola-es Divinas, a menos que tenhamos confiana explcita em sua autoria Divina. Toda avitria aqui atribuda f sobretudo, no com a couraa, capacete ou espada, mascom o escudo da f, que somos capazes de apagar todos os dardosinflamados do maligno.Isto parece ser um princpio geral no arranjo do Esprito nas Escrituras, colocar o mais vitalno centro: ns temos sete peas da armadura, e o escudo da f a quarta! Assim, em He-breus 6:4, ns temos cinco coisas mencionadas, e no meio est se fizeram participantesdo Esprito Santo.A f a vida de todas as graas. Se a f no estiver em exerccio, o amor, a esperana ea pacincia no podem estar. Aqui encontramos a f sendo comparada a um escudo, porque esta se destina defesa do homem inteiro. O escudo do soldado algo que ele agarra,e levanta ou abaixa conforme a necessidade.Ele protege toda a sua pessoa. Agora, a figuraque o Esprito Santo aqui utiliza em conexo aos ataques de Satans, retirada de um dosdispositivos dos antigos em sua guerra, ou seja, o uso de dardos que haviam sido mergu-lhados em alcatro e incendiados, a fim de cegar seus inimigos; isto o que est implcito

Issuu.com/oEstandarteDeCristona metfora de apagar todos os dardos inflamados do maligno; o que est em vista soos esforos de Satans para impedir o nosso olhar para o alto!Os ataques do Diabo so comparados a dardos inflamados, em primeiro lugar, por causado furor comque ele os atira. H intenso dio em Satans contra o filho de Deus. Novamen-te; a prpria essncia de suas tentaes inflamar as paixes e a angstia de conscincia.Ele pretende acender a cobia, excitar a ambio mundana, inflamar o nosso desejo. EmTiago 3:6, lemos: A lngua [...] inflamada pelo inferno, isto significa que os dardos infla-mados do Diabo a afetaram. A terceira razo pela qual suas tentaes so comparadas adardos inflamados por causa do fim para o qual eles conduzem se no apagados; se astentaes de Satans forem seguidas at o fim, elas nos lanaram no lago de fogo. A figurade dardos denota que as suas tentaes so rpidas, silenciosas e perigosas. Agora, to-mem o escudo da f significa: apropriem-se da Palavra e sigam-na. O escudo protege apessoa como um todo, onde quer que o ataque seja feito, seja em esprito, ou alma, oucorpo; e h na Palavra o que exatamente adequado a todos, mas a f deve lanar modisso e utiliz-la. Agora, a fim de usar o escudo da f eficazmente a Palavra de Cristo pre-cisa habitar em ns ricamente (Colossenses 3:16). Ns temos que ter mo o que perti-nente para a particular tentao apresentada. Por exemplo, se tentado cobia, devo usar:No ajunteis para vs tesouros na terra (Mateus 6:19); quando solicitado por ms compa-nhias: se os pecadores procuram te atrair com agrados, no aceites; se tentado a aspe-reza: Amai-vos cordialmente uns aos outros (Romanos 12:10). porque os detalhes dasEscrituras tmto pouco lugar emnossas meditaes que Satans visita-nosto frequente-mente. Tomando sobretudo o escudo da f, com o qual podereis apagar todos os dardosinflamados do maligno. Como a maioria dos outros termos utilizados, a f tem aqui tam-bmum significado duplo. A f que deve ser nosso escudo tanto umobjetivo e um subje-tivo. Refere-se, em primeiro lugar, Palavra de Deus, externamente, a autoridade a qual sempre obrigatria para mim. Isso aponta, em segundo lugar, para a minha confiana nestaPalavra, o corao prosseguindo na confiante expectativa em seu Autor, e confiando emsua eficcia para repelir o Diabo.8. Capacete da salvao.Tomai tambm o capacete da salvao (v. 17). Esta a quinta parte da armadura do Cris-to. Em primeiro lugar, notemos a ligao entre a quarta e a quinta peas indicadas pelapalavra e, poisisso nos ajuda a definir o que o capacete da salvao; ele est vinculado f! Hebreus 11:1 nos diz: Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, ese compararmos 1 Tessalonicenses 5:8 obtemos a confirmao deste pensamento: Masns, que somos do dia, sejamos sbrios, vestindo-nos da couraa da f e do amor, e tendo

Issuu.com/oEstandarteDeCristopor capacete a esperana da salvao. Aqui emTessalonicenses, portanto, temos a espe-rana diretamente ligada ao capacete .Alis, este versculo um dos muitos no Novo Testamento, que coloca a salvao no futuroe no no passado! A esperana sempre olha adiante, relacionando-se com as coisas queviro; como Romanos 8:25 nos diz: Mas, se esperamos o que no vemos, com pacinciao esperamos. Ora, a f e a esperana so inseparveis; elas so uma em nascimento,uma em decadncia. Se a f definha, a esperana aptica.Por capacete da salvao, ento, compreendo a expectativa do corao das boas coisasprometidas, uma garantia bem fundamentada de que Deus bem far ao Seu povo aquelascoisas que Sua Palavra apresenta como realizao futura. Podemos vincular com isto 1Joo 3:3 a esperana bblica purifica. Isso liberta do descontentamento e desespero;isso consola o corao, no intervalo de espera. Satans incapaz de levar um Cristo amuitos pecados grosseiros que so comuns no mundo, ento ele ataca por meio de outraslinhas. Muitas vezes, ele intenciona lanar uma nuvem de tristeza sobre a alma, ou produziransiedade sobre o futuro. O desnimo uma de suas armas favoritas, pois ele sabe muitobem que a alegria do Senhor a nossa fora (Neemias 8:10), da os seus esforos fre-quentes para amortecer os nossos espritos. Para repelir estes, devemos Tomai tambmo capacete da salvao, ou seja, devemos exercitar a esperana antecipar o futuro bem-aventurado, olhar em direo ao descanso eterno que nos aguarda; desviar o olhar da terrapara o cu!9. Espada do Esprito.E a espada do Esprito, que a palavra de Deus (versculo 17). Deus supriu o Seu povocom uma arma ofensiva, bem como as defensivas. primeira vista isso pode parecer entrarem conflito com o que dissemos sobre os Cristos no serem chamados para serem agres-sivo contra Satans, buscando invadir seu territrio e arranc-lo dele. Mas este versculono se contradiz ao menor grau. 2 Corntios 7:1 nos oferece a ideia: Ora, amados, poisque temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundcia da carne e do esprito;este o lado ativo e agressivo de guerra do Cristo. Ns no devemos apenas resistir aosnossos desejos, mas subjug-los. importante notar o quo posteriormente a espada doEsprito mencionada na lista. Alguns tm pensado que ela deveria ter vindo por primeiro,mas ela no mencionada at o sexto. Por qu? Eu acredito que haja uma razo dupla.Em primeiro lugar, porque todas as outras graas que foram mencionados so necessriospara fazer um bom uso da Palavra. Se no houver uma mente sincera e um corao santo,apenas lidaremos com a Palavra de forma desonesta. Se no houver justia prtica, entons apenas manusearemos a Palavra teoricamente. Se no houver f e esperana, apenas

Issuu.com/oEstandarteDeCristoa usaremos indevidamente. Todas asgraasCristsque so figurativamente contempladassob as outras peas da armadura devemestar emexerccio antes que possamos manusearproveitosamente a Palavra de Deus. Em segundo lugar, isso nos ensina que, mesmo quan-do o Cristo tenha atingido o ponto mais elevado possvel nesta vida, ele ainda precisa daPalavra. Mesmo quando ele tem sobre si o cinturo da verdade, a couraa da justia, osps calados com a preparao do Evangelho da paz, e tomou para si o escudo da f e ocapacete da salvao, ele ainda precisa da Palavra!A Palavra de Deus aqui chamada de a espada do esprito, pois Ele o Autor, o Intrpretee Aplicador da mesma. Ele o nico que pode conceder a ela poder sobre ns. Podemosmanusear a Palavra, meditar nela, orar sobre ela, e ela no ter nenhum efeito sobre ns, amenos que o Esprito Santo aplique a Sua espada! Se vocs pensarem neste versculo luz da tentao de Cristo, vocs descobriro que Ele usou essa espada para defender-Seao repelir os ataques do Diabo; Ele no estava atacando agressivamente! E bem-aventura-do tambm, observar isso, como Homem dependente, Ele usou essa arma no poder doEsprito; vejam Mateus 4:1, Lucas 4:14.10. Orar Sempre.A ltima pea da armadura oferecida no versculo 18: Orando em todo o tempo com todaa orao e splica no Esprito, e vigiando nisto com toda a perseverana e splica por todosos santos. A orao a nica que nos concede a fora necessria para usar as outras pe-as da armadura! Depois que o Cristo tomou para si essas seis peas, antesque ele estejacompletamente equipado para sair para a guerra e capacitado para a vitria, ele precisa daajuda de seu General. Por isso, o apstolo nos ordena a orar sempre com toda a splicano Esprito. Devemos lutar sobre os nossos joelhos! Somente a orao pode manter vivasas variadas graas espirituais que so ilustradas pelas diversas peas da armadura. Oran-do em todo tempo; em cada temporada; em tempo de alegria bem como de sofrimento, nodia da adversidade, bem como na prosperidade. No apenas isso, mas vigiando nisto comtoda a perseverana; este um dos elementos essenciais da orao que prevalece: a per-sistncia. Vigiem a si mesmos para que no arrefeam, tornem-se descuidados ou desani-mados. Prossigam! O versculo 18 como se o apstolo dissesse: No se esqueam debuscar a Deus por esta armadura e faamsplica humilde por Sua assistncia; pois somen-te Ele que nos concedeu estas armas pode nos permitir fazer um uso bem sucedido delas.Alguns o chamaram de versculo do todo. Orando em todo o tempo com toda a orao...com toda a perseverana e splica por todos os santos! No pensem apenas em vocsmesmos, mas tambm por seus soldados companheiros, que esto engajados no mesmoconflito!

Issuu.com/oEstandarteDeCristoPergunta: o que o versculo 12 significa? Resposta: no se refere esfera ou ao local aondea luta em si realizada, mas enfatiza o fato de que os inimigos que atacam os Cristosso sobre-humanos. No devemos interpretar este versculo a partir da linguagem geogr-fica da Terra; ele no diz: porque ns temos que lutar contra as hostes espirituais da mal-dade, nos lugares celestiais. No, as regies celestiais vinculam-se queles que atacamos Cristos, e no com o local onde a luta realizada.ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitosAo conhecimento salvador de JESUS CRISTO.Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!Solus Christus!Soli Deo Gloria!

10 Sermes R. M. MCheyneAdorao A. W. PinkAgonia de Cristo J. EdwardsBatismo, O John GillBatismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. DowningBnos do Pacto C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleioCessacionismo, Provando que os Dons CarismticosCessaram Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo daEleio A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinao corrompidapelos Arminianos J. OwenConfisso de F Batista de 1689Converso John GillCristo Tudo Em Todos Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejvel John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O W. BevinsDoutrina da Eleio, A A. W. PinkEleio & Vocao R. M. MCheyneEleio Particular C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A J. OwenEvangelismo Moderno A. W. PinkExcelncia de Cristo, A J. EdwardsGloriosa Predestinao, A C. H. SpurgeonGuia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento A. W. PinkIn Memoriam, a Cano dos Suspiros SusannahSpurgeonIncomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaodos Pecadores, A A. W. PinkJesus! C. H. SpurgeonJustificao,PropiciaoeDeclarao C.H.SpurgeonLivre Graa, A C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Converso G. WhitefieldMito do Livre-Arbtrio, O Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evanglica, A John GillOUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOSBaixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.Issuu.com/oEstandarteDeCristoSola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John Flavel Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.Pink Orao Thomas Watson Pacto da Graa, O Mike Renihan Paixo de Cristo, A Thomas Adams Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural Thomas Boston Plenitude do Mediador, A John Gill Poro do mpios, A J. Edwards Pregao Chocante Paul Washer Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon Queda, a Depravao Total do Homem em seu EstadoNatural..., A, Edio Comemorativa de N 200 Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.M'Cheyne Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon Sangue, O C. H. Spurgeon Semper Idem Thomas Adams Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,Owen e Charnock Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa deDeus) C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.Edwards Sobre aNossa Converso a Deuse Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aosPropsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.Owen Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.Downing Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgicano Batismo de Crentes Fred Malone

Issuu.com/oEstandarteDeCristo2 Corntios 412Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nemfalsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,34entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria5Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,7este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;10Trazendo semprepor toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;11E assim ns, que vivemos, estamos sempreentregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm nanossa carne mortal.12De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,por isso tambm falamos.14Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitartambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria deDeus.16Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.17Porque a nossa leve e momentnea tribulaoproduz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que seno veem so eternas.