A Porta da Fé

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A PORTA DA FÉ

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Abertura do encontro

1. Dinâmica da porta. PERGUNTAS: 2. O que entendo por Ano da Fé? 3. O que entendo por Porta da Fé? 4.

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Justificativa “A Igreja, no seu conjunto, e os Pastores,

nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens para fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude.” Homilia no início do ministério petrino do Bispo de Roma (24-04-2005)

Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos.

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“Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo 6,27)

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Observações preliminares

Mensagem aos crentes; Linguagem “coloquial”; Teologia da Graça; Cristocêntrica; Fundamentada na Palavra (14x); 56 citações bíblicas do NT com

predomínio Joanino (13x).

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1.PORTA FIDEI

“A Porta da fé, que introduz na vida e na comunhão

com Deus e permite a entrada na sua Igreja e está sempre aberta para nós”

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2 Doce tarefa !

“Redescobrir o caminho da fé para brilhar com evidência a alegria e o entusiasmo do encontro com Cristo”.

“Igreja e Pastores, como Cristo, pôr-se a caminho para: conduzir para fora do deserto, para

lugares de vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida em plenitude”.

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Início: 11 de Outubro de 2012. Cinqüenta anos da abertura do

Concílio Ecumênico Vaticano II e Vinte anos da publicação do Catecismo

da Igreja Católica. Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos

(de 07 a 28/10/12). A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

Ano da Fé (Nº 4)

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Oportunidade (nº 4)

“Ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.

“Profissão de Fé (1967 – Paulo VI): os conteúdos essenciais que necessitam ser compreendidos e aprofundados para dar testemunho coerente em nossos dias”.

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Memória do Vaticano II (nº5)

Compreender os textos do concílio que “não perdem o seu valor nem a sua beleza” (João Paulo II).

Textos qualificados e normativos do Magistério e da Tradição eclesial que precisam ser relidos, conhecidos e assimilados.

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Memória do Vaticano II (nº 5)

O Concílio foi: “a grande graça que beneficiou a Igreja

no século XX e a bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (NMI de João Paulo II).

“Se lermos e recebermos, guiados por justa hermenêutica, poderá se tornar uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja”

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“Preservai na oração, vigilantes, com ação de graças, orando por nós também ao mesmo tempo para que Deus nos abra uma porta à Palavra, para falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou prisioneiro, a fim de que d’Ele eu fale como devo” (Col 4,2-3).

Fundamentação Bíblica

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“Permanecerei em Éfeso até Pentecostes, pois aqui se abriu uma porta larga, cheia de perspectiva para mim, e os adversários são numerosos” (1 Cor 16,9).

“Cheguei então a Trôade para lá pregar o evangelho de Cristo, e embora o Senhor me tivesse aberto uma porta grande, não tive repouso de espírito, pois não encontrei Tito,meu irmão” (2 Cor 2,12-13).

Fundamentação Bíblica

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[Paulo e Barnabé], “Ao chegarem( à Antioquia), reuniram a igreja e puseram-se a referir tudo o que Deus fizera com eles, especialmente abrindo aos gentios a porta da fé” (At 14,27).

Fundamentação Bíblica

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A fé (nº 1)

Ingresso na comunhão com Deus. Cruzar o limiar :

A Palavra de Deus é anunciada e; O Coração acolhe a graça

transformadora. Início do caminho – Batismo quando

podemos chamar Deus de Pai. Conclusão – Páscoa (passagem

p/eternidade).

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Fé (nº1)

Ressurreição do Senhor Jesus faz participantes de Sua glória todos os que crêem n’Ele.

Fé na Trindade: Pai Criador envia o Filho para n/

salvação, Filho nos redime pela morte e

ressurreição e Espírito Santo que guia a Igreja.

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Confirmar a fé! (nº 3) Que o sal não perca o sabor e a luz não fique

escondida (cf. Mt 5,13-16). Ir com a Samaritana à fonte de água viva

ouvindo a Palavra de Jesus (Jo 4,14). Readquirir o gosto – alimentar-se da Palavra

de Deus e do Pão da vida (Jo 6,51). Trabalhar pelo alimento que perdura e dá

vida eterna (Jo 6,27). O que fazer para realizar as obras de Deus? Crer n’Aquele que Ele enviou (Jo 6,28-29).

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Um convite à conversão (nº 6)

Renovação da Igreja: testemunho dos crentes chamados a

fazer brilhar, com sua vida, a Palavra da Verdade que o Senhor Jesus nos deixou.

“pecadores, no seio da Igreja (santa e necessitada de purificação), exercitem penitência e renovação” (LG).

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Conversão (nº 6)

A Igreja “é robustecida pela força do ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério até que, por fim se manifeste em plena luz” (LG).

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Convite (nº 6) A autêntica e renovada conversão ao

Senhor, o único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e

ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados.

Rm 6,4 Ef 4,20-29.

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A Originalidade! (nº6)

Pela fé, a vida nova modifica toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição de Jesus.

Disponibilidade muda afeto,mentalidade e comportamento que são purificados e transformados num itinerário ...

“Em Jesus o que vale é a fé agindo pelo amor” (Gl 5,6) e que muda toda a vida dos homens e das mulheres.

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O Amor (nº 7)

“O amor de Cristo nos impele, quando consideramos que um só morreu por todos e que, por conseguinte todos morreram. Ora, Ele morreu por todos a fim de que aqueles que vivem não vivam mais para si, mas para Aquele que morreu e ressuscitou por eles” (2Cor 5,14-15).

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EVANGELHO (nº 7)

“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

Jesus convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do EVANGELHO, com um mandato que é sempre novo.

Necessário: empenho eclesial convicto para nova evangelização descobrindo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

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Evangelho e fé (nº7)

O compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar, ganha força e vigor, na descoberta diária do amor pelo Evangelho.

A fé cresce quando: é vivida por experiência do amor

recebido, e é comunicada como experiência de

graça e alegria.

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A fé nos torna fecundos (nº7)

Alarga o coração com esperança, Permite oferecer um testemunho, Abre o coração e a mente para

acolher o convite do Senhor a aderir à Sua Palavra a fim de nos tornarmos seus discípulos.

“Os crentes fortificam-se acreditando” (S. Agostinho).

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8.1 Convite aos Irmãos Bispos

Unam-se ao sucessor de Pedro para comemorar o dom precioso da fé,

Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda,

Intensificar a reflexão sobre a fé, ajudar a todos os crentes a aderirem ao Evangelho neste momento de mudanças que vive a humanidade.

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8.2 Oportunidade

Confessar:fé no Senhor Ressuscitado. Cada um sinta a exigência de

conhecer melhor e transmitir às gerações futuras a fé de sempre.

Todas as comunidades encontrarão forma de fazer publicamente a profissão do Creio em Deus Pai ...

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9. A fé vivida

Confessar a fé com convicção; Intensificar a celebração da fé na

liturgia, Testemunhar a fé com credibilidade.

Fé professada, celebrada, vivida e rezada – compromisso assumido pelos crentes.

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10.1 Conteúdos da fé

“Quem crê de coração obtém a justiça e quem confessa com a boca, (encontra) a salvação” (Rm 10,10).

O coração indica que o primeiro ato pelo qual se chega à fé é dom de Deus, a graça que age e transforma.

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10.2 A fé e a graça

No encontro com Lídia em Filipos, Paulo foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres “O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia” (At 16,11-15).

Conhecer os conteúdos que se deve crer, com coração aberto pela graça, para compreender a Palavra de Deus.

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10.3 A fé

Implica testemunho e compromisso. É decidir estar com o Senhor, para

viver com Ele. É ato de liberdade e adesão com

responsabilidade do que se acredita. Dom do Espírito Santo (Pentecostes). Profissão de fé: pessoal/comunitária.

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10.4 Alteridade

“Não podemos esquecer que há muitas pessoas, que embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da existência e do mundo.Esta busca é um verdadeiro ‘preâmbulo’ da fé que move as pessoas aos mistérios de Deus”.

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10.5 Conhecimento dos conteúdos da Fé.

É essencial para a ADESÃO com inteligência e vontade;

Introduz no mistério da salvação revelado por Deus;

“Estai sempre prontos a dar razão da vossa fé e da vossa esperança...” (1Pd 3,15).

Quando se crê, se aceita livremente o mistério da fé pois quem garante é Deus que se revela permitindo conhecer o seu Amor.

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10.6 Fé: Convite permanente...

“...inscrito no coração humano para ir ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele mesmo não tivesse já, vindo ao nosso encontro” (S. Agostinho).

A fé se abre plenamente e nos convida a este encontro pessoal com Jesus Cristo.

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11 Reafirmação da fé

Esforço pela redescoberta e estudo dos conteúdos da fé: catecismo da Igreja Católica/Sagrada Escritura.

Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos santos, o catecismo oferece memória aos crentes na sua vida de fé.

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12 Catecismo Instrumento de apoio à fé. Indicações para viver a serviço do

crer e do evangelizar. A fé sujeita-se a uma série de

interrogativos; a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver conflito entre fé e ciência porque ambas tendem para a verdade.

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13.1 A dualidade na fé.

A História da fé faz ver o mistério da santidade entrelaçada com o pecado: Santidade – crescimento e progresso

comunitário com testemunho de vida; Pecado – deve provocar conversão

para experimentar a Misericórdia do Pai que vem ao nosso encontro.

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13.2 Jesus Cristo

N’Ele encontramos realização frente às aspirações do nosso coração.

Na Encarnação de Jesus (humano como nós) e em sua Morte e Ressurreição encontramos alegria do amor, respostas aos sofrimentos, força do perdão e vitória da vida sobre a morte.

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13.3 Pela Fé

Maria acolheu e acreditou na Palavra, deu à luz o Filho Unigênito, seguiu-O, permaneceu a seu lado no Gólgota e saboreou os frutos da Ressurreição.

Os Apóstolos deixaram tudo, creram nas suas Palavras... foram pelo mundo levar o Evangelho anunciando a alegria da ressurreição.

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13.4 Pela fé

Discípulos formaram a primeira comunidade (ensino dos Apóstolos, oração, Eucaristia, solidariedade);

Mártires deram a vida no Evangelho que transforma;

Homens e mulheres dedicaram-se a viver o Evangelho do Senhor presente na nossa vida e na história.

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14 Ocasião propícia

Intensificar testemunho da caridade. “Fé sem obras é morta” (Tg2,14-26). “Agora permanecem três coisas: fé,

esperança e caridade. A maior delas é a caridade” (1Cor 13,13).

“Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes” (Mt 25,31-46).

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15.1 Paulo ao discípulo...

“Segue a justiça, a fé, a caridade, a paz com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor”(2Tm 2,22).

“Desde a infância conheces as sagradas Letras; elas têm o poder de comunicar-te a sabedoria que conduz a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3,15)

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15.2 Fé

Sintamos este convite dirigido a nós! Companheira de vida que permite

perceber as maravilhas que Deus realiza por nós.

Obriga-nos a tornarmo-nos sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo de hoje.

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15.3 Necessidade do mundo atual

“Testemunho credível de quantos, iluminados pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir coração e mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim”.

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15.4 Fé na Palavra que transforma

“Orai para que a Palavra do Senhor continue o seu caminho e seja glorificada” (2Ts 3,1).

“Sem O terdes visto, vós o amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação” (1 Pd 1,8-9).

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15.5 Aspiração e certeza Que o Ano da Fé possa tornar mais

firme a relação com Cristo, pois só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro.

Acreditamos que Cristo venceu o mal e a morte; com esta confiança, a comunidade permanece n’Ele como sinal de reconciliação com o Pai.

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PERGUNTAS: 2. O que entendo por Ano da Fé? 3. O que entendo por Porta da Fé? 4.

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Só depende de nósabrir a porta.

“ feliz porque acreditou” Lc 1,45

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