A,CIUAtilDADEDE,AtGUNS ENSINAMENiFOSmente se coleca aos democratas portugueses: como associar 0...

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  • AND " 26.°: r r',' S8R1El.-:. N:" 1 0 '5 AGOSTO r roE ' 19'60 Pro!ef.rlos de ~odO$ os Pai:;es, UNI-VOS I

    BOUTIM DO . COMITE CIENTRAL DOPARTIOO COMUNIS V-:~

    -A EDU;AO DA « DOEN{A INFANTIL » . A,CIUAtilDADEDE,AtGUNS ENSINAMENiFOS « A' Doen c;a Inf~~t'il 'do Comunis~o» de L enine,

    ;agora editaffa t landestimtmente pelo nosso Partido, ''DO 40° aniversario da sua l a edi

  • ~ OMIUTAN~ 2

    suspendesse a luta ideol6gica, se, estabelccendo alianc;;as politicas, estahelecesse ao mesmo tempo comprolllssoS ideo16gicos, transigencias de princi-pl(j~.

    Alguns democratas liherais pretendem que 0 Partido 0 fasa. Qndc c!>ta a c1asse. onde estao as massas ( sublil)ha "Lenine ) ai deve estar 0 Pm-ti-do. Renuncia, Jas possibilida(!cs de actuac;;ao legal ( pOl' mais restritas e contingenles que clas sejam) e renunciar ao contado com amplas camadas po-pularcs e ao seu apoio, e

  • o MILITANTE -,

    anti-fascistas, como a exislencia de organismos uni~ ' t.arios ilegais de direcc;iio ( local, regional, nacional logo que possivel). E dada a repressao feroz con-tra as organizac;oes e actividades clandestinas,o esclarecimento e mobilizac;ao das massas e a ampla organizac;ao anli-salazarista exigem 0 aproveita-nlento de todas as possibilidades legai s de actuac;ao, de pI-opaganda,

  • . ' " MllITA~ ro de 1934. EJltretanro,.j{1 a ol'ien:ta" si'ndicais' entaD ern conta 0 ensinamento de L enine, exposto d e 1945 rnarcarn 0 ponto decisivo da viI1age\l1 na, na '" Doellra Infantil» (cap. X), segundo 0 qual actuav Saber ava n

  • o MILITAN 5 ------.~-----------------------------~~~~~~-,-------

    "

    perimte faiR mudanc.as cle siluac.ao: as formas de lu-fa e d e_ mobilizac.ao. os metodos de organiza

  • (i)', o MILlT,AN !:PCP

    --------------_ . . _---,---- ,- - -,-------~ {lissolu~el nente ligado a sila 'cIasse e sem 0 apoio

    ,~Ias masas popuiares. Embora a obra nao tenha esse objectivo, aborda alguns l?rincipios que regem a 'llrganica do Padido. Dos ensinamentos da « Doen-9a Infantil» nesta materia, queremos referir alguns relacionados com problemas aduais do nosso Parti-do.

    A partir da luta contra 0 sectarismo e os exees-80S de eenh-a!ismo verificados nos an os 1949/55, tomaram vuIto no Partido concep

  • o MtLiTAN ~ 7 ,< ,

    E NECESSARIO ' CONHECER E CUMPRIR AS REGRAS CONSPIRATIVAS

    6 nosso Partido, qu-e: congrega a vanguarda da classe operaria e de outras oamadas do, nosso povo, c considei:ado il egal pe lo r egime fascist2; 0 regime d e terror do 'g rande capital mo nopoJista.

    Com 0 seu aparelho repressivo, enc~bel;ado peJa PIDE, en~ , qual gal;ia muito do dinHeiro roubado ao povQ, ' 0 g overno de Salaia!" persegue, dtu"a e constantemente, 0 nosso Partido.

    Quando a PIDE, pOl' interlI!cciio;,dos seus agentes e da sua ex tensa legjao de espi6es, descobre, uma liga9aocom 0 Partiilo, imediatamenle aetua q,uer vigiaHdo; ameal;ando, lJrendendo, qu er fazel1'do pro-messas, ctc., sernpre ,no sentido de impe,dir ou mil1

  • o MILITANTE redu,Zir as informa~ocs que c inconvenjente escre: ver a~ .minimo e depois ••• proCurar ret~-Jas' na tnem6na. -

    '4a • ~ To~q$ os contac!os e reunioes pertidilries devem sei- cuidedosamente coiTjqiQ~dos e reeliza-dos de modo a assegufer 0 seO ~~gredo e 0 segre-do des djscussoes trevades. -

    Isto significa que os encontros e reunioes do Par-tido nao ese dao quando p acasq os p,ossibilita, e em quaisquer' condi~oes. Devem Eer cqmbinados de mo-qo a ter-se a certeza de que ~e fazem sem 0 conhe-cimento dos il)imigos nem a possibilidade de sua interferencia. E tambem muito mau que os camara-das andem constantemente uns com os outros, constituindo urn grupoj tal habito e nao s6 anti-.conspiri\~iyo como dificulta a ligaQap dos militan-tes do Partido com os outros companp.eiros de trabaJilo, Nesta regra conspirativa esta implicita a -ponttia}idi\tle e a certifica~ao da segura!1~a das peslOC/l.f oes dos camaradas.

    5.a ~- Nos encontros e reunioes do Portido deve ser iryici",lmente combinado 0 minuto conspirativo.

    Ist'q e, deye ' fiCal" assente entre todos os partici-panl~s uma expJica~ao simples e aceitavel que devec' ser dada ante qualqer interferencia externa ao Partido,

    Es~a regTa, tao antiga no nosso Partido, tem :;idp muit'o esquecfda. Torlla-se necessario um es-for{;o qe todos para a fa:j:cr reviver. Em muitos casos, 'quando pe encontro ou reuniao qe camara-das que se conhecem bern, 0 lninufo conspirativo e facil d~ combinar e p'or f~:sO se despresa. Em outros casos, quando de enp(mtro ou re~niiio enh-e camaradas q\Ie nao se cO/}l1ecem nessoalmente e mais dWcll a combinaQan f! por isso se the foge. Elltretanto 0 minuto cpnspiratiYo' defende os en-c~ntr~s e reunioes e el,dstelTI muitos exemplos que ' mostl'am que 0 nao se ter combinado previa-mente 0 rni!1uto col1spjrativg PfpvOCOU desastres e outros prejuizos.

    6.a - A distribui~~o do imprensa partideria exi-ge cuidados especiais pero nos assegurarmos de que niguem ~e ~perceb~. A impre nsa pertidarie deve ser lida e gU«lrcbdo em !oc.",i, segurol,

    A imprensa do Partido e ouh'a irnprensa c1andes-tina serve muitas vezes para os inimigos localiza-rem liga~oes partidarias. 0 fileto da sua distrihui-

    . -\"ao, leBura e manuten~ao serem feHas deseuidada-mente tem contdbuiflo para nao pgucos d~!)astre!) no Pa-rtjdo, '

    7.a - Todos CIS membro! do Partid o devem exercer uma vigi!ancie .con3lante I1Inte Il ac~ao dos inimigos de modo 8 impedir II sua in/iltraliao e tiS suas provoca~oes . .

    Isto significa que nao podemos ser ligeiros nas nossas aprecia~oes sobre as pessoas que mal co-nhecemos, que devemos es tar sempre atentos 11 3C/;;ao dos provocadores e espioes, que nao pode-mos responder de forma aberta,.' 1110stranoo c1ara-mente a nossa maneit'a de- pcpsar, a quem 11015 ' provoca nesse sentido, etc,

    Alguns eX6mpios de faltas COflspirativas ConsidenlniOs que estas" sete . regras devem ser

    objecto de cst-uclo e de discus~iio ' entre Os membros

    do Pal'tido para qu~, rilpidamentc, se Ven911111 gra n ~ des e graves defipiencias no que respeita 11 defe s

  • ' 0 MllITAN 9

    ;;qpontadas: a) Em determinado sector, com uma situacao

    .conspira tiva muito delicada em v irtude duma grave ·traio;;ao, tornou-se necessario ~ .ubstituir rapidamente "0 camarada responsavel pela distribui

  • 6MILlTAN~ rio termos bern chira a seguiiite i~leia: as fa!- da a impre nsa do ' Partido em qualquer lugar - " tas nao fazem eslacLCinar a alividade do Partido, pensa-se que ninguem a desc.obrira; em' tudo> as fallas fazem recua r ·ta actividade do ParHdO'~' e ' para tudo pensa~se que: « Nao ha azar». i

    ')

    Mas,: alem disso, e ' c'< 0 que nos importa agora 'rnais, as faI'fas, !)em cOlno a f'alia de pontuali~ dade, tem sempre como consequencia urn au'.:' mento ' 'dos ris~os con ~ pirativos. Eviden temen te q ue, pOl' v ezes, h ,\ razoes muito poderosas que podem obd gar a uma falta ou a chegar-se atra-. sado, m as se houver a compreensao do que verdad e)ramente representa isso, de , certo em

    . muitos, easos tais factos deixar-se-ao de dar.

    _ 'Qualquer .falta d e comparencia au de pontua-Iidade deve ser discutida com paciencia mas com objectividade, pai'a se vencer as incom-preens6es. Quando tais fa Ita s' se cometem para C0tn 0amaradas que vivem na clandestinida'de, alguns'. particuIarmente' vis'a d o's peTa re pre~siio, pi; perigos que se' : con-ern ' sobem de grau de ,modo que, se os ~camaradas demqram a . com-' preender a necessidade da rectific;l'8 ch\-~ios de imprensa, etc. '

    3 - A incompreensaopolitica na raiz

    dos erros conspirativos

    Qual a raiz cia in conficien cia', do deslcixo ' conspirativo, de todos os 'er1'68 conspira tl~os,t dum modo geral? Pare~e-nos claro (rbe a · raiz " de lodos os erros conspi rativos sa pode eneOn" !rer nOma incompreensao politica, i&to e. numa " apreda~ao nao realista do regime em que"vi-vemos, numa aprecia fi:ao e m que sa d iminuem os perigos que exislem, a ac~iio repress iva do ' fascismo.

    It nessa '" subst'imaGao cla r epressao salazar-ista que assen taln as exp J: d

  • a , 11

    '-------------'H~~~J'------- - --' - -,-- --

    causam., 11: nao e a boa vontade dos elementos que cometem t ait; faltas que permite reganhar 0 atraso de que sao r espons{lveis.

    Conc!usao

    Parfie a defesa do Partido. Os camal~adas q ue nao mcstrem ,hoa von lade e dedicasaonessa d·irec-cao, I)()dem-nc s causal' mais prejuizos dCI que aju-ifar a n or sa ilccao. '.

    Travemos, I=ois, em lodas as nossas reunioes e nos eonlae los parlid{Hios, uma diseussao sobre a

    , gefesa do Pari ido, esclareeendo as i'6Z0eS da ne-cessidade dessa defesa.

    ,Podemos t ermi;lai" e~plicando melhor estaulti-ma ' idci8. A b oa vonlade, e a .(\edicao;ao ao Part~do nao pode,m ser meclidas numa Jmica direc9ao. Ac-tualmen le, naB condi

  • mostram como e ' fundam0htal a participac;ao das realizac:;ao prati ca de~tas palavras, que se leem nos massas em'·.muttas tarefas do Partido. Durante a vi- Estatutos GO Partido, si-gnificara a emancipac;ao dl)

    , .. 8i~ de Am~rico Tomaz a Braga foi fe lt o lim h~abac prole,tariado do jugo explorador e opressor, 0 que " :\'1j.b ~e agltac;ao, que Icvou os pr6prios deputados pela SU;\ quantidade numerica constituira a e manci-~,\'1ascisJas, daquele circulo, a referirem-se a ele na paC;ao das grandes.maiorias do povo portugues.

    'A. NacronaI. (Ver . palavras do deputado Alberto Esta emancipaC;ao nao parlera, porem. ser levadi Cruz na ~essao de 29j {) j59. a efeito sem a partic:paC;ao das camadas a emanci-

    E quem fez este tl'abalho d e agitac;ao? par. . Evidentemerrte que a sua origem esteve no Par'l _ h!,!on ·Bol).r, 1).0 «~(:Jitante» nO. leO diz:-« A

    lido, na acC;iHC( d~s 'memb'FOS do Partido, nu en tanto tranformac;ao rev91ucionaria dasociedade capitalis::-as massas deram uma am pia continuidade a tarefa ta,naj) pede ser levada a cabo por her6is au grupos de agitac;ao. lsoladoR,. e nem sequer partidos inteires"se conla_

    As massas ap'\flharam do 'chao as tar,je'as anti- rem exclusivamente com as suas pn)prias for\(as e . -,mlazaristas e jogaram-nas ao ar, da;; janelas, dos nao mobilizarem para a luta milho~s de trabalhado-electricos, etc. Podemos diz E'r com justic;a que ('ou- res.» . be as massas 0 merito da amplitude deFta jornada It de acordo com esta orientac;ao que os comunis-de protesto. Outros exempl0s . se poderiam citar, tas devem agir .com vistas it r ealiza«;ao das .suas recentemente na recolha de fundos do Natal a ac- perspectivas. ~ «;ao dum operario sem partido ultrapass0u de lon- No momento present.e 0 Partido faz esforc;os Ill) ge toda a acc;ao da organizac;ao local. Esta diferenGa sentido de unir todas as forGas anti-salazadstas nu-. e explicavel pela diferente participaC;ao das massas rna frente unica e t em a perspectiva de que, ('onsti-numa e noutra acc;ao. tuida essa frente, estariam contados os dias do sala-

    Na base da incompreensao que impossibilila zarismo. Apesar disso, na camaradas que tam bern muitos camaradas de se ligarem na &ua actuac;ao neste aspecto deixam refleelir as suas incompreen-pratica as massas, esta a ideia err-ada de que um a soes quanto a acc;iio de massas. As ideias de putchs. estreita Iigac;ap com as massas, preFsupoe darem os teHorismo, que andam no .ar existem tambem 1T0SSOS camaradas O';lhgar 08 c(')muni~t£ls niler podem tel' perspectivas dos comunistas, voItaram as- c6st;as as a; ideia de q"le\ e possive.1 vencer a etapa salazarista m~ssas, cairam numa posic.ao mais romantica que sem atrair a~ :?-te,n~oes do inimigo, de que e p ossi- revolucion,ll'ia e dai 0 darem guarida as ideias de vel levar as ,massas a movimentac;oes polHiC1S ou acc;ao Isolada. Esses camaradas 86 poden'io ex~ulsar econ6micas sem que 0 inimigo se aperceba dioso. de si tais ideias, em desacordo com a sua qualidade

    Esta ideia, dentro das condic;oes de lu ta do povo de comunista!l, na medida em :que virem para as portugues e ut6pica. 0 que e preciso tel' {> uma massa~ todas as suas atenc;oes. ' ideia correta de defesa, quando da movimentaGao das massas. '

    A condi

  • r alivel ideol6gico na exeeuC;ao das tarefas do Parti- sua actuac;;ao. . '

  • 14 · OMillTAN@ --- ----- -.--:--~~. -'---'-." .=ptt -, -.-----:---:~-l, :;"'.

    '~-' -. --

    o ESTUDO DA IMPRENSA DO PARTIDO

    ' ..\ Ie,itura c 0 estudo eTa imlJronsa d o P3rticio sao d'ois' importantes factores qu~ muito contribuc m para a eleva.>cu s:~ao deve ser orga': fica s especiais de « Eoletim do Comite Central» no nizaela de for ma a q ne se lig ucm sempre os pro,: d esenvolvi mento e elevaGao do nos so nivel ideol6- : hlemas tcorie os .. bord,H1 0:, J1"a nossa imprensa a gico, e politico, exige naturalmente eta nossa parte pn\t.ica, a vida, a luta. . um _estl1~lo atento individual e coleetivo que, infe- , D iscuss6cs de outl'O cipo, escd{lffiicas, desligadas da ]izmente, nem sempre e feito.O mesmo sucede com vida , clerivam em Inera especulac;ao e sao estereis, o u t ros materiais do Partido tao impcftantes como. sem qllalquer resultado pr

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