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1- REVISÃO DE LITERATURA:
As principais abordagens teóricas utilizadas para explicar questões tentativas
à aquisição da linguagem em crianças ouvintes vêm contribuindo para a
compreensão da desse processo em crianças surdas,permitindo refletir também
sobre suas conseqüências na intervenção terapêutica ( Alcântara,2000)
Na concepção piagentiana, a criança constrói a compreensão do modo como
o mundo funciona, primordialmente, por meio de suas ações. Passa, então por uma
série de estágios que seguem uma seqüência fixa, sendo os principais deles:
sensório motor (do nascimento aos 18 meses).pré-operacional ( dos 18 meses aos
7 anos), operações concretas ( dos 7 anos a 11 anos) e das operações formais ( 11
anos em diante). Nessa visão, o desenvolvimento da linguagem é limitado pelo
desenvolvimento cognitivo; ou seja, há aspectos da linguagem que a criança só
será capaz de dominar depois de atingir um nível correspondente de controle
cognitivo ( Elliot,1982).
Há uma corrente chamada de comunicação total que propõe o uso de
recursos lingüísticos e não lingüísticos, combinando sinais, oralização, leitura
orofacial, gestos, linguagem escrita, dactilologia (soletração manual), pantomima,
desenho, etc (Evans, 1982)
De fato, a educação do surdo tem sido um fracasso por alguns estudiosos.
Segundo Almeida(2000), um dos grandes problemas é a pobreza de experiências e
trocas comunicativas envolvendo a linguagem oral, que levam a dificuldade no
domínio de vocabulário, das regras gramaticais, na clareza e coesão dos
enunciados,prejudicando toda a compreensão do processo de leitura.
O Professor não é porem, o único responsável pelo processo de inclusão
escolar. Buffa (2002). Adverte que também são necessários ajustes no âmbito
político, administrativo e tecnico-cientifico, que contribuam para a inclusão desses
alunos surdos de modo adequado, fundamentado em princípios éticos. A autora
considera, ainda, a necessidade de informar ao professor quanto aos diferentes
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aspectos que envolvem a surdez, para entender as suas possíveis causas,
características, diferenças de diagnósticos e prognósticos, bem como as diferentes
abordagens de ensino para os indivíduos surdos.
1.2 - Referencial Teórico
O nível Nacional o Presidente da Republica, dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - Libras e dá outras providências.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei
nº. 10.436: Art. 1º é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a
Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela
associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a
forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza
visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico
de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do
Brasil.
No Estado do Rio de Janeiro existe a Lei de nº. 2.356 de 01 de setembro de
1995 que autoriza o poder executivo a dispor sobre a criação da Carreira de
Intérprete em língua de sinais para portadores de deficiência auditiva no município e
dá providências Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002.
Em nossa Cidade Campos dos Goytacazes, tramita na Câmara Municipal o
projeto de igual valor ao que se encontra na Lei Nacional, aguardando apenas a
votação em sessão para a publicação da Lei de LIBRAS em Campos dos
Goytacazes.
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1.1.2 - A era da comunicação, as várias linguagens e como vivem os PDA neste contexto.
Linguagem é a expressão do pensamento. Fala é o processo mecânico de
comunicação verbal e compreende o emprego da voz, da articulação, do ritmo, da
entonação e da intensidade.
Opiniões se divergem quanto às metodologias específicas ao ensino de
surdos, no entanto, destacam-se três grandes vertentes metodológicas: o Oralismo,
a Comunicação Total e o Bilingüismo.
A abordagem do oralismo visa à integração da criança surda com os
ouvintes, propondo o desenvolvimento da língua oral. Assim, o único meio do surdo
se comunicar com as outras pessoas é através da oralização. Utiliza algumas
técnicas específicas como: o treinamento auditivo, o desenvolvimento da fala e a
leitura labial. Este método valoriza a utilização de próteses auditivas – aparelhos de
amplificação sonora individual (AASI) visando a reeducação auditiva, inclusive a dos
surdos profundos, para estimular os resíduos auditivos dos mesmos através da
amplificação dos sons. No Oralismo, a linguagem é ensinada através de atividades
estruturais sistemáticas.
O oralismo, ou filosofia oralista usa a integração da
criança surda à comunidade de ouvintes, dando-lhe
condições de desenvolver a língua oral (no caso do Brasil, o
Português). O oralismo percebe a surdez como uma
deficiência que deve ser minimizada através da estimulação
auditiva. (Goldfeld, 1997, pp. 30 e 31)
Segundo Fernandes (1993), existe uma relação muito estreita dessa prática
com as idéias desenvolvidas por Ferdinand de Saussure, idealizador do
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estruturalismo lingüístico. Para ele, a linguagem é composta de duas partes: a
Língua, essencialmente social porque é convencionada por determinada
comunidade lingüística, e a Fala, que é secundária e individual, ou seja, é veículo
de transmissão da Língua, usada pelos falantes através da fonação e da articulação
vocal.
A aprendizagem da fala é ponto central. Para desenvolvê-la, algumas
técnicas específicas às orientações orais são utilizadas. Essas técnicas são
basicamente:
O treinamento auditivo: estimulação auditiva para reconhecimento e
discriminação de ruídos, sons ambientais e sons da fala.
O desenvolvimento da fala: exercícios para a mobilidade e tonicidade dos
órgãos envolvidos na fonação (lábios, mandíbula, língua etc), e exercícios de
respiração e relaxamento (chamado também de mecânica de fala).
A leitura labial: treino para a identificação da palavra falada através da
decodificação dos movimentos orais do emissor. É a capacidade de entender a
palavra falada por outra pessoa por meio dos movimentos dos lábios (leitura labial)
aliados à expressão facial.
No treinamento da fala, contempla-se a análise dos sons da palavra, a
posição dos lábios, as expressões faciais, os gestos do corpo, a emissão da
palavra, o treinamento da tonalidade e do volume da voz, a atenção, a descrição e
memória auditiva, enfim a interpretação de todos os aspectos gerais da
comunicação, incluindo, ainda, a aprendizagem curricular, onde a comunicação é
um meio e um fim.
Myklebust (1975) diz que a organização e a estruturação psicológica da
criança surda diferem daquela apresentada pela criança ouvinte, pela privação do
sentido que opera à distância (audição), o que obriga o organismo a fazer trocas,
forçando-o a integrar sua experiência de modo diferente.
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A filosofia da comunicação total defende a idéia de que o surdo pode e deve
utilizar todas as formas de comunicação (gestos naturais, português sinalizado,
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, alfabeto datilológico, fala leitura labial, leitura
e escrita) para desenvolver-se lingüisticamente. Possui uma flexibilidade no uso de
meios de comunicação oral e gestual.
Segundo Ciccone (1990) essa filosofia possui uma maneira própria de
entender o surdo; não o considera como um portador de uma patologia de ordem
médica; entende o surdo como uma pessoa, e a surdez como uma marca, cujos
efeitos adquirem, inclusive, característica de um fenômeno com significações
sociais.
A Comunicação Total inclui todo o espectro dos
modos lingüísticos: gestos criados pelas crianças, língua de
sinais, fala, leitura oro-facial, alfabeto manual, leitura e
escrita. A Comunicação Total incorpora o desenvolvimento
de quaisquer restos de audição para a melhoria das
habilidades de fala ou de leitura oro-facial, através de uso
constante, por um longo período de tempo, de aparelhos
auditivos individuais e/ou sistemas de alta fidelidade para
amplificação em grupo (p.171)
Por ser uma filosofia a Comunicação Total que aceita a utilização de vários
recursos comunicativos, é aplicada em vários setores; seu maior objetivo é
promover a comunicação e ensinar a língua oficial do País.
Marchesi (1987) afirma que a Comunicação Total não está em oposição à
utilização da língua oral, mas apresenta-se como um sistema de comunicação
complementar.
Nesta filosofia educacional, segundo Moura (1993), a utilização simultânea
de sinais e fala, uso de aparelho de amplificação sonora, trabalho desenvolvido das
pistas auditivas e trabalho com a fala tanto em leitura orofacial como em produção.
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O Bilingüismo assume a abordagem da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
– como a primeira língua do surdo devendo ser aprendida o mais cedo possível
para depois ter contato com a segunda língua o idioma (língua) oficial do País – no
caso do Brasil, a Língua Portuguesa. Essa corrente defende o uso das duas
Línguas no processo educacional da pessoa surda.
Segundo Fernandes (1997), o bilingüismo vem seguindo no meio
educacional da comunidade de surdos e especialistas da área como a última
palavra em educação. As portas começam a se abrir para esta nova perspectiva,
mas, para muitas pessoas, é como se fosse uma “tábua de salvação” e não uma
opção realmente consciente. Bilingüismo não é um método de educação. Define-se
pelo fato de um indivíduo ser usuário de duas línguas.
Moura (1993) define o Bilingüismo como uma filosofia educativa que permite
o acesso pela criança, o mais precocemente possível, a duas línguas: a língua
brasileira de sinais e a língua portuguesa.
Para Ferreira Brito (1993), numa linha bilíngüe, o ensino do português deve
ser ministrado para os surdos da mesma forma como são tratadas as línguas
estrangeiras, ou seja, em primeiro lugar devem ser proporcionadas todas as
experiências lingüísticas na primeira língua dos surdos (língua de sinais) e, depois,
sedimentada a linguagem nas crianças, ensina-se a língua majoritária (a Língua
Portuguesa) como segunda língua.
O Bilingüismo tem como pressuposto básico que o
surdo deve ser Bilíngüe, ou seja, deve adquirir como língua
materna a língua de sinais, que é considerada a língua
natural dos surdos e, como Segunda língua, a língua oficial
de seu país(...)os autores ligados ao Bilingüismo percebem
o surdo de forma bastante diferente dos autores oralistas e
da Comunicação Total. Para os bilingüistas, o surdo não
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precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte, podendo
assumir sua surdez. Goldfeld (1997, p. 38)
Na ideologia de bilingüismo as crianças surdas precisam ser postas em
contato primeiro com pessoas fluentes na língua de sinais, sejam seus pais,
professores ou outros.
A educação bilíngüe, segundo a definição da UNESCO (C. SKLIAR 1998) é
“direito que têm as crianças que utilizam uma língua diferente da língua oficial de
serem educadas na sua língua”. Inovando as práticas de ensino e a maneira de
conceber a surdez, a educação bilíngüe para surdos propõe a instrução e o uso em
separado da língua de sinais e do idioma do país, de modo a evitar deformações
por uso simultâneo.
Quanto mais cedo a criança surda adquirir a LIBRAS, mais rápido ela
começará a compreender e ser compreendida. Devem os pais, familiares e os
diversos profissionais que atenderão a pessoa surda procurarem se apropriar
também desta língua gestual-visual.
“Os surdos são diferentes das pessoas ouvintes, necessitam de que toda a
instrução seja baseada na visão e não na audição”. (Patrícia Luiza Ferreira Pinto –
Pedagoga surda – MG).
1.1.3 - Possibilidades e desafios no processo de comunicação entre os surdos e ouvintes e as metodologias utilizadas
A necessidade de aperfeiçoamento para enquadrar-se dentro das normas
educacionais inclusivas torna-se essencial à medida que aumenta a integração dos
surdos nem nossas redes educacionais. De fato, todos são capazes de aprender na
mesma maneira, respeitando as diferenças que cada indivíduo apresenta, mas é
preciso que haja antes de tudo um compromisso ético do corpo docente.
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Como afirma Souza, (2005, p.161) “É um desafio para a escola e para a
sociedade como um todo, mas acreditamos que a inclusão é uma utopia possível. A
escola, até hoje não encontrou a forma adequada para a inclusão”. Os educadores
devem criar possibilidades, interagindo-se às sistematizações apropriadas,
assumindo uma postura compreensiva, possibilitando a pluralidade e administrando
a “diferença” aparentemente existente, para que, de tal modo, haja no âmbito
escolar a integração social, admitindo que a pessoa surda amplie seus horizontes
acadêmicos.
O educador deve ser um referencial para esses educandos, transmitindo
segurança e esclarecendo bem suas idéias, para que assim, essas pessoas
participem do sistema educacional como um todo, dando espaço para que esse
aluno possa participar dos métodos discursivos em sala de aula, permitindo uma
correlação entre alunos e professores.
A partir dessa perspectiva, o corpo docente deve desenvolver capacitações
de ensino de maneira íntegra, indo além das fronteiras didáticas. Os professores
precisam humanitariamente possibilitar que seus alunos desenvolvam suas
potencialidades, ajudando-os nos mais variados assuntos, para que
conseqüentemente as barreiras preconceituosas sejam exterminadas.
No entanto, faz-se necessário que os educadores tenham convicção de que
educar essas pessoas requer dedicação e amor ao ofício profissional. O professor
não pode analisar esse aluno como simplesmente uma pessoa surda que precisa
de ajuda. Esses indivíduos são capazes, assim como todos os outros de
desenvolver-se fluentemente. Para isso, basta que o professor tenha a qualificação
profissional necessária, ajudando a quebrar esses paradigmas. Souza; Silva (2005)
afirma que é preciso que haja um compromisso ético do professor ao tentar
responder adequadamente às diferentes situações que surgirão, na maioria das
vezes, de forma imprevisível. É necessário entendimento diante de situações que
estão fora do seu próprio contexto de vida, de forma a enfrentar adequadamente o
ocorrido, fazendo deste uma oportunidade de aprendizagem.
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2 - Artigo
INCLUSÃO DA PESSOA COM SURDEZ:
UM DESAFIO NA ERA DA COMUNICAÇÃO
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RESUMO
O presente trabalho tem como linha de pesquisa alunos surdos usuários da
Língua Brasileira de Sinais e surdos Oralizados, procurando destacar os diferentes
modos de comunicações e suas interações com a Era da Comunicação, visto que
vivemos em um mundo formado pelo som!
Então, como é a participação desses sujeitos frente a essa realidade; a
importância do intérprete servindo como mediador no processo de aprendizagem;
as Leis que amparam essa comunicação; o papel da família como responsável pela
escolha da comunicação a ser usada pelo filho; a Inclusão como afirma Souza,
(2005, p.161) “É um desafio para a escola e para a sociedade como um todo, mas
acreditamos que a inclusão é uma utopia possível.
A pesquisa também destaca as identidades dos leitores surdos, imersos num
contexto majoritariamente ouvinte, ideologicamente marcadas, que a palavra escrita
e a proficiência na leitura também oferecem grande importância.
Finalmente, a pesquisa mostra a necessidade da escolha de um método de
comunicação melhor para sua inserção nos meios educacionais e na comunidade
como um todo possibilitando uma aprendizagem mútua, isto é, o individuo é ativo e
autor de sua própria historia.
Palavras-Chave: Surdos, Libras, Inclusão, Educação Especial,
Comunicação.
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RESUMEN
El presente trabajo es como un centro de investigación de estudiantes
sordos usuarios de lengua de signos brasileña y sordos Oralizados, probar los
distintos modos de comunicación y su interacción con la Era de la Comunicación, ya
que vivimos en un mundo formado por el sonido! Entonces, ¿cómo es la
participación de estos temas frente a esta realidad, la importancia de que el
intérprete actúa como un mediador en el proceso de aprendizaje de las leyes que
protegen a esta comunicación, el papel de la familia como responsable de la
elección de la comunicación a ser utilizados por el niño, la inclusión dice Souza ,
(2005, p.161) "Es un reto para la escuela y para la sociedad en su conjunto, pero
creemos que la inclusión es una utopía posible. La investigación también pone de
relieve la identidad de los lectores sordos, sobre todo inmerso en un oyente,
ideológicamente marcado, que la palabra escrita y el dominio de la lectura también
ofrecen una gran importancia. Por último, la investigación pone de manifiesto la
necesidad de la elección del mejor método de comunicación para su inserción en
los medios de comunicación y la comunidad educativa en su conjunto que permitan
el aprendizaje mutuo, es decir, el individuo es activo y autor de su propia historia.
Palabras clave: Sordos, Libras, Inclusión, Educación Especial, Comunicación.
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11
INTRODUÇÃO
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12
2.1 – JUSTIFICATIVA
Este trabalho visa analisar os desafios vivenciados pelas Pessoas com
Surdez nos processos de escolarização, seus conceitos de “diferente” dentro da
cultura ouvintista e a partir daí, localizar e situar o deficiente dentro das questões
sociais e culturais que interferem diretamente no processo de inclusão escolar. Este
tipo de análise leva a refletir sobre os diferentes métodos de ensino: ORALISMO x
LIBRAS, bem como constatar a complexidade na Era da Comunicação e suas
diversas linguagens de expressão, entender a participação do Intérprete de Libras
na sala de aula como um cumprimento da Lei e suas complicações e benefícios.
Portanto, nunca devamos esquecer que uma criança surda é um ser humano
com todas as potencialidades que podem ser desenvolvidas, socializadas e
informadas.
Eliminando a barreira do silêncio preconceituoso assim mergulha-se no
oceano de sua linguagem materna, tendo como referencial a revisão específica de
uma literatura sobre o assunto.
Sendo assim, entenderemos essas dificuldades vinculadas à perda de
audição e suas relações com a Era da Comunicação, isso facilitará ao professor
como se posicionar frente a essa questão. Apesar do esforço para educar estas
Pessoas com Surdez, vemos ainda uma educação tradicional com tendências a
assemelhá-los culturalmente e lingüisticamente aos ouvintes.
Desta forma, esse trabalho pretende apontar alguma direção em meio as
dificuldades de comunicação que são vivenciados pelas Pessoas com Surdez na
Era da Comunicação.
“Não há construção da paz sem inclusão social, sem o direito de
ser diferente e sem perspectivas de futuro...”.
Profª. Magda Marly Fernandes
2.2 - Problema
13
13
Quais os desafios enfrentados pelas Pessoas com Surdez ao longo do
processo de escolarização na era da comunicação
2.3 - Questionamento:
Que desafios e possibilidades a Era da Comunicação oferece as Pessoas
com Surdez?
Há necessidade de intérpretes no acompanhamento escolar da Pessoa com
Surdez? Isso é uma realidade ou uma utopia em Campos dos Goytacazes e no
Brasil?
Oralização ou LIBRAS: o que funciona melhor?
2.4 - OBJETIVOS
2.4.1 - Objetivo Geral
Analisar as possibilidades e desafios que os surdos enfrentam no processo
de aprendizagem na Era da comunicação
2.4.2 - Objetivos Específicos
Apresentar uma analise comparativa do desempenho do aluno com surdez
oralizado e do aluno que faz uso da LIBRAS.
Identificar as possibilidades e desafios (metodologia da comunicação) no
processo de comunicação entre os surdos e ouvintes e as metodologias utilizadas
14
14
Caracterizar a era da comunicação, as várias linguagens e como vivem as
Pessoas com Surdez neste contexto.
Descrever as leis que fundamentam a inclusão e atuação do interprete no
ambiente escolar.
2.5 - Metodologia
Verificando as dificuldades que as Pessoas com Surdez vem encontrando
para serem incluídos em uma sociedade totalmente “audível” em plena Era da
Comunicação, nos propormos investigar o papel do Intérprete de Libras e os
métodos utilizados para que haja uma comunicação que procure contemplar as
Pessoas com Surdez em sua inclusão de forma efetiva.
O presente trabalho monográfico adotará pesquisa de campo e descritiva,
pois, buscaremos analisar os desafios que os surdos enfrentam no processo de
aprendizagem na Era da comunicação.
Isso nos remete a uma pesquisa qualitativa trabalhando com descrições,
comparações e interpretações, assim nos permitirá conhecer a realidade sobre o
processo de comunicação e suas formas de entendimento pelas Pessoas com
Surdez.
Nossa pesquisa será realizada com 16 surdos usuários de linguagem oral e
da Libras, familiares de surdos e interpretes de libras no âmbito educacional da
cidade de Campos dos Goytacazes - RJ.
Aplicaremos questionários aos surdos para compreender qual sua opção de
comunicação, além disso, fundamentaremos nossas observações e constatações
em livros que exemplifiquem suas tendências educacionais. Essas entrevistas
ocorrerão nos locais onde existem surdos em atividades estudantis (Prefeitura
Municipal de Campos dos Goytacazes, IFF-Campos, ISECENSA, EE Benta Pereira,
Colégio Batista Fluminense).
15
15
Com esse resultado poderemos entender quais as formas mais comuns de
comunicações usadas pela comunidade surda em nossa cidade. Todo o material
coletado apontará alguma direção para a aplicação de um método coerente e
significativo para a educação da Pessoas com Surdez.
2.6 – Referencial Prático
Análise comparativa do desempenho do aluno com Surdez oralizado e do
aluno que faz uso da LIBRAS.
2.6.1 - Formas de atuação do interprete na escola, sua relação com o professor e o aluno surdo.
O intérprete de LIBRAS é um tradutor que faz a ponte entre as pessoas
surdas que se comunicam através da LIBRAS e do alfabeto manual com as
pessoas ouvintes que se comunicam oralmente pela Língua Portuguesa. Esse
interprete é imprescindível para os surdos é um porta-voz, pois proporciona a
comunicação dos surdos com o mundo, facilitando a compreensão e o acesso às
informações.
Como é notório os surdos e os ouvintes comunicam-se de maneira diferente,
e isso ocasiona bloqueios de comunicação.
Integrar alunos surdos em uma Instituições de Ensino Superior e em
Instituições de Ensino Médio e Profissionalizante é um desafio que deve ser
enfrentado com coragem, determinação e segurança. Deve-se ter clareza e
objetividade de que essa inclusão não passe exclusivamente pela sua colocação de
alunos surdos numa turma com outros alunos ouvintes.
16
16
Para que aconteça uma verdadeira inclusão é necessário que haja
reciprocidade.
Muito têm se investido no processo inclusivo das pessoas com necessidades
educativas especiais entre elas os surdos. Legislações específicas de
acessibilidade, sensibilizações, seminários e principalmente a capacitação de
profissionais educadores, para lidar com uma clientela específica. Esse profissional
ao ser preparado deverá ser conscientizado principalmente da diferença existente
em relação a comunicação do surdo que é expressada através da LIBRAS, e que a
surdez não significa só a falta do sentido da audição, ela é geradora de
consideráveis comprometimentos lingüísticos, acarretados por este aparentemente
simples fato de “não ouvir”.
2.7 - Análise de dados
O saber específico sobre quem é a pessoa surda, o conhecimento dos graus
de comprometimentos e as dificuldades que isso gera é de fundamental importância
para o docente.
Informado do público alvo, o professor poderá moldar estratégias de ensino.
A partir de alguns dados específicos sobre os aspectos da surdez devemos
ter em mente, que
sem o sentido da audição, os surdos desenvolveram outros sentidos como a
visão o tato deixando-os mais apurados.
Os dados presentes nos gráficos analisados originaram de uma pesquisa
realizada contendo 16 perguntas aplicadas para 16 surdos de diferentes faixas
etárias e unidades escolares do município de Campos dos Goytacazes.
17
17
0%
19% 19%
62%
menos 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos mais 18 anos
Faixa Etária
Gráfico 1
Devido à dificuldade da comunicação o aluno surdo enfrente problema para
entender os nomes de seus pais. “Assim como os bebês de pais ouvintes começam
a balbuciar com cerca de sete meses ... , os bebês de pais surdos começam a
balbuciar com as mãos imitando a língua de sinais dos pais”, mesmo sendo
ouvintes.- Jornal londrino The Times.
Gráfico 2
18
18
38%
62%
sim não
Você sabe o nome dos seus pais?
De acordo com o gráfico 2, percebemos que 62% dos entrevistados não
sabiam o nome de seus pais, tendo que buscar informações junto a documento de
identidade.
Gráfico 3
No gráfico 3, mostra que a família faz uso da Libras porem, aparece sempre
como segunda língua já que todos dentro da casa só usam a fala oral. Porem é de
fundamental importância para os pais, aprenderem a Libras, afinal é a forma pela
qual a família conseguirá se comunicar com a criança surda.
Gráfico 4
19
19
50% 50%
sim não
Sua familia usa LIBRAS?
56%44%
Sua familia usa Oralismo?
sim
não
Neste gráfico mostra o oralismo que é um método de ensino para surdos, no
qual se defende que a maneira mais eficaz de ensinar o surdo é através de da
língua oral, ou falada.
Gráfico 5
No gráfico 5 mostra a família respeitando a escolha da comunicação de seu
filho e não necessitando que o rotulem como sujeitos que são incapazes de
aprender ou produzir por causa de sua escolha de comunicação.
Gráfico 6
Aproximadamente uma em cada mil crianças nasce totalmente surda, e é
comum a perda moderada ou parcial de audição. É importante que se compreenda
20
20
75%
25%
Sua familia respeita sua escolha de comunicação?
sim
não
69%
31%
surdo ouvinte
Você nasceu surdo ou ouvinte?
que as crianças surdas não são necessariamente mudas, mas apenas apresentam
dificuldades para aprender a falar, pois elas não conseguem ouvir nem a própria
voz, nem a voz dos outros, e por isso muitas vezes a fala dos surdos nos soa
estranha.
Gráfico 7
Segundo o ministério da saúde as maiores causas da surdez
Uso excessivo e imprudente de antibióticos uso de remédios sem receita
médica, Meningite, Rubéola, uso de drogas, traumas de parto e outros.
Gráfico 8
21
21
70%
24%
0%6%
Faz uso de qual meio de comunicação?
libras
oral
comunicaçãototaloutros
56%
44%
Causa da surdez?
Parto Normal doença
Vemos no gráfico 8 entre os surdos é comum fazer uso da libras tem-se de
atentar à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como sendo a língua natural do
surdo, pois, lingüisticamente afirmando, ela é dotada de estrutura gramatical
própria, dá-se através do canal visual e transmite emoções e sentimentos, a fim de
levar o surdo ao pensamento abstrato.
Gráfico 9
Dentro das escolas 62% da comunicação fica por conta do oralismo que traz
serias dificuldades aos surdos por não dominarem essa modalidade e 25% é
usadas apresentações de imagens como meio de comunicação. O que ocorre
quando se expõe o surdo ao oralismo antes da aprendizagem da língua de sinais é
o atraso no desenvolvimento cognitivo, onde o único resultado real será a
reprodução de palavras sem sentidos, onde a passividade é lugar comum, o que
contraria a visão de Piaget sobre a aquisição de conhecimento, sendo este o
resultado da interação entre o individuo e o meio, possibilitando uma aprendizagem
mútua, isto é, o individuo é ativo.
Gráfico 10
22
22
13%
62%
0%
25%
libras oral comunicaçaototal
outro
Qual é a comunicação usada em sua escola?
6%
94%
sim não
Tem intérprete de LIBRAS?
A ausência de interprete de libras gera complicações no aprendizado das
pessoas surdas segundo seu papel em sala de aula é servir como tradutor entre
pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes como em qualquer contexto
tradutório que vivenciou ou vivenciará. Assim, o intérprete de Libras exercerá em
sala de aula e em todas as atividades educacionais somente as Funções
Comunicativas Tradutórias.
Gráfico 11
Vemos nesses gráficos a importância do mediador para a facilitação da
compreensão do aluno mediante aos textos apresentados.
23
23
33%
7%
47%
13%
Com o apoio do intérprete ou ledor, como é seu desenvolvimento?
ruimregularbomótimo
Sob a perspectiva de Feuerstein. Especificamente, propõe-se: caracterizar as
relações que ocorrem entre os elementos integrantes da mediação e os critérios
mediacionais; demonstrar como os critérios de mediação ocorrem no processo de
ensino e aprendizagem e identificar as possibilidades e entraves no planejamento e
realização das aulas sob os parâmetros da experiência de atividade mediada.
Gráfico 12
A mediação é uma via de mão dupla: na mesma aula, cada indivíduo passa
por processos distintos de interação e subjetivação, atribui sentido próprio à mesma
situação social vivenciada, constitui sua autonomia e identidade como sujeita da
aprendizagem. Apesar das interações serem distintas, os indicadores denotam que
a riqueza da interação possibilitou avanços e sem essa mediação o conduzira a
frustrações durante o processo de aprendizado.
Gráfico 13
24
24
62%
12% 13% 13%
ruim regular bom ótimo
Como é a sua compreensão diante dos textos apresentados? (sem mediação)
50% 50%
sim não
Sua escola favorece a I nclusão?
sim
não
A educação inclusiva é uma força renovadora na escola, ela amplia a
participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino. Trata-se de uma
ampla reestruturação da cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola
e na sociedade.
Gráfico 14
Nessas Figuras está evidente que a escola está aberta para a inclusão e o
alunos surdos desfrutam de bom relacionamento com outros amigos ouvintes,
facilitando assim sua inclusão na escola.
25
25
25%
13%
43%
19%
ruim regular bom ótimo
Como é a sua relação com os alunos de sua escola?
Numa concepção interacionista de natureza social, a relação com o Outro é
fundamental para sua construção na interação com o Outro.
Gráfico 15
Sobre isso, Perrenoud (2002) propõe a qualificação do profissional da
educação, calcada numa abordagem por competências que tem como suportes:
aumentar o sentido do trabalho escolar modificando a relação do saber com os
alunos em dificuldades.
Gráfico 16
26
26
43%
19% 19% 19%
Como é a sua relação com os professores?
ruimregularbomótimo
56%
44%
Você trabalha?
sim
não
Ao finalizar os Gráficos, vemos as dificuldades da relação dos alunos com
seus professores basicamente por causa da comunicação que ainda é o motivo
complicador para seu desenvolvimento e mesmo assim os alunos surdos buscam
seu espaço no mercado de trabalho.
Os surdos são pessoas altamente capazes de exercer qualquer função na
sociedade que não requeira exclusivamente habilidades auditivas. Seu problema
lingüístico os coloca em condições mais ou menos semelhantes aos de
estrangeiros.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao estudar sobre o tema ”Inclusão da Pessoa com Surdez: Um desafio na
era da Comunicação”. Nos deparamos com a importância da Comunicação no
mundo em que vivemos, seja ela por meio de sinais ou falado, ao assumir sua
posição todas as barreiras são derrubadas e a interação entre as pessoas são
vivenciadas na construção do saber.
Assim, a educação escolar das pessoas com surdez trará verdadeiros
significados para sua compreensão, abrindo novos horizontes e possibilidades de
uma real inclusão.
Acreditamos que, alunos surdos são prejudicados pela ausência do domínio
de uma comunicação apropriada trazendo serias conseqüências ao seu
desenvolvimento cognitivo, sócio-afetivo e lingüístico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCANTARA I. Os efeitos da interpretação na linguagem de uma criança surda.
São Paulo: Pontifícia Universidade católica de São Paulo;2000.
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Vendo vozes: a história da educação dos surdos no Brasil
SACKS, De Oliver Cia das letras
CAPOVILLA ,Fernando César & Walkiria Duarte Raphael
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílíngüe da Língua de Sinais.
www.rodrigopereiradecastro.hpg.ig.com.br/index.html -Na Era da Comunicação
no Brasil
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ANEXOS
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5 - ANEXO I - ENTREVISTA COM OS ALUNOS
QUESTIONÁRIO1. INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA
1.1 - Nome: _____________________________________________________1.2 - Idade: __________________ data de nascimento: ____/____/__
2. PAIS2.1 - Nome do Pai: _______________________________________________2.1.1 - Profissão: ________________________________2.2 - Nome da Mãe: ______________________________________________2.2.1 - Profissão: ________________________________
3. FAMÍLIA3.1 - Tipo de moradia:( ) mora com o pai ( ) mora com mãe ( ) outros - Qual: _____________3.2 - Tem Irmãos: ( ) Sim ( ) Não Quantos: __________ 3.3 - Qual é a comunicação usada em sua família?3.3.1 - Sua família usa libras? ( ) Sim ( ) Não Por quê? _______________________________________3.3.2 - Sua família usa oralismo?( ) Sim ( ) Não Por quê? _______________________________________ 3.3.3 - Sua família respeita sua escolha de comunicação( ) Sim ( ) Não Por quê? _______________________________________
4. NASCIMENTO 4.1 - ( ) Surdo ( ) Ouvinte4.2 - - normal ( ) Doença quais: __________________________________ 4.3 - Perdeu a audição com qual idade? _______________________________
5. FAZ USO DE QUAL MEIO DE COMUNICAÇÃO (convivência informal)?
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5.1 - ( ) Libras ( ) Comunicação Total ( ) Oral ( ) outro - quais: _________6. ESCOLA -
6.1 - Estuda? ( ) Sim ( ) Não6.2 - Qual nome da sua escola? ______________________________________
6.2.1 - série: _______________ 6.2.2 - ( ) particular ( ) pública
6.3 - Qual é a comunicação usada em sua escola?
( ) Libras ( ) Oral ( ) Comunicação Total ( ) outro
Explique: __________________________________________________
__________________________________________________________
6.4 - Têm intérprete de libras? ( ) Sim ( ) Não
6.5 - Têm Ledor? ( ) Sim ( ) Não
6.6 - Como é sua compreensão diante dos textos apresentados (sem mediação)
( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
6.7 - Com o apoio do intérprete ou ledor, como é seu desenvolvimento?
( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
6.8 - Como é a sua comunicação em casa quanto ao acompanhamento escolar?
________________________________________________________________
______________________________________________________________
6.9 – Sua escola favorece a Inclusão? ( ) Sim ( ) Não
6.10 - Como é sua relação com os alunos de sua escola?
( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
6.11 - Como é sua relação com os professores?
( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo
7 - . TRABALHO7.1 - Você trabalha? ( ) Sim ( ) Não
7.1.1 - Onde: _________________________________7.1.2 – Função: _______________________________
7.2 - Como e sua relação com as pessoas de seu trabalho?_______________________________________________________________
7.3 - Você percebe algum tipo de preconceito?
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