Anatomia e propedêutica da orelha Valéria Brandão Marquis

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Anatomia e propedêutica da orelha

Valéria Brandão Marquis

ANATOMIA DA ORELHA

A orelha

ANATOMIA DA ORELHA

ANATOMIA DA ORELHA

A orelha

EXTERNA

MÉDIA

INTERNA

Anatomia da orelha externa e média

•ORELHA EXTERNA

-Pavilhão da orelha -Meato acústico externo

Anatomia da orelha externa e média

•Ligação entre meio externo (ambiente) e interno (orelha média - interna)•Defesa local•Ressonância acústica•Via de acesso cirúrgico à orelha média - interna

ANATOMIA DA ORELHA

Anatomia da orelha externa e média

PAVILHÃO AURICULAR

- Esqueleto fibrocartilaginoso

- Face anterior e posterior

- Anterior - pouco tecido subcutâneo, maior

aderência entre pele e cartilagem –

aumenta em direção ao lóbulo

- Posterior – mais tecido subcutâneo

• CONDUTO AUDITIVO

EXTERNO

- Meato acústico externo

- Concha – MT

- Sinuoso

- 1/3 lateral cartilaginoso

(post-sup)

- 2/3 medial ósseo (ant-inf)

- RN – totalmente cartilaginoso

Anatomia da orelha externa e média Istmo

Anatomia da orelha externa e média

•CONDUTO AUDITIVO

EXTERNO

-Anterior:

porção medial – ATM

porção lateral - parótida

-Posterior: osso e apófise

mastóidea

-Superior: porção petrosa do

temporal fossa cerebral

média

Anatomia da orelha externa e média

•Forrado por pele em diferentes espessuras•1/3 lateral – tecido subcutâneo e anexos (pêlos e gls) – proteção e limpeza

ORELHA MÉDIA

Anatomia da orelha externa e média

-Membrana do tímpano

-Caixa timpânica – ossículos

-Tuba auditiva

• Membrana timpânica:

- Forma cônica – retração de 2mm

- Encaixada no sulco timpânico ósseo por um

ânulo fibrocartilaginoso (Gerlach) se estendendo

até as espinhas maior (post) e menor (ant) do

osso timpânico

- Espaço livre entre as espinhas – incisura de

Rivinus

Anatomia da orelha externa e média

• Membrana timpânica:

- Dirige-se a apófise curta do martelo e forma duas pregas:

1- Prega tímpano-malear anterior

2- Prega tímpano-malear posterior- Parte flácida (Shrapnell) e tensa da MT- Entre parte flácida da MT e colo do martelo –

bolsa de Prussak (abre-se no ático)

Anatomia da orelha externa e média

• Camadas da MT- Tensa:Externa – epitelialMédia – lâmina própria, formada por fibras

colágenas que conferem a MT suas qualidades vibratórias

Interna – mucosa da caixa do tímpano- Flácida:Externa e interna

Anatomia da orelha externa e média

• Oblíqua – 40-45º

• Área total – 85 mm2

• Área útil (vibratória) – 55-65 mm2

Anatomia da orelha externa e média

Anatomia da orelha externa e média

• Cavidade timpânica:

- 6 paredes (5 ósseas/1 membranosa)- Nascimento = adulto

Anatomia da orelha externa e média

• Cavidade timpânica

Anatomia da orelha externa e média

Epitímpano

Mesotímpano

Hipotímpano

• Interna ou labiríntica - Mais complexa

- Promotório

- Janela oval e redonda

- Canal de Falópio (VII)

- Saliência do canal semicircular lateral Pirâmide

- Seio timpânico

- Processo cocleariforme

Anatomia da orelha externa e média

• Parede externa- Porção óssea – contorno circular – osso

timpânico- Porção membranosa – MT

Anatomia da orelha externa e média

Mucosa - Reveste todas as estruturas

- Tipo respiratório- Bem aderida ao periósteo

• OSSÍCULOS

- MARTELO (MALLEUS)

- BIGORNA (INCUS)

- ESTRIBO (STAPES)

Cadeia da MT a janela oval

Anatomia da orelha externa e média

Anatomia da orelha externa e média

MARTELO

Anatomia da orelha externa e média

BIGORNA

ESTRIBO

Anatomia da orelha externa e média

Tuba auditiva

Anatomia da orelha externa e média

- 31-38 mm

- Óssea – 11-12mm

- Cartilaginosa – 24-25 mm

- Calibre variável

- Adulto – 30-45º

- Criança – 10º

- Músculos (abertura):

- Fechamento passivo

- Proteção (secreção e pressões sonoras)

- Drenagem

- Ventilação OM e equilíbrio de P OE / OM

Tensor do véu palatinoElevador do véu palatino

SalpingofaríngeoTensor do tímpano

Orelha interna

• Porção petrosa do osso temporal

• Audição e equilíbrio– Labirinto ósseo– Labirinto membranoso– Cápsula ótica

Orelha interna

• Labirinto ósseo

• Três componentes:– Vestíbulo– Canais semicirculares– Cóclea

Orelha interna• Vestíbulo:

– Ant-inf – cóclea– Post-sup – canais semicirculares

• Utrículo

• Sáculo

• Responsáveis pelo equilíbrio estático

Orelha interna• Canais semicirculares1) LATERAL / HORIZONTAL

2) SUPERIOR / SAGITAL / ANTERIOR

3) POSTERIOR / FRONTAL

Orelha interna• Cóclea

– Concha / caracol– Canal espiralado - 2 giros e meio

Orelha interna• Cóclea

A) MODÍOLO OU COLUMELA

B) CANAL ESPIRAL DA CÓCLEA

C) LÂMINA ESPIRAL

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Sistema de vesículas e ductos preenchido por endolinfa

– Ducto coclear– Utrículo– Sáculo– Ductos semicirculares

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Ducto coclear

ANTERIOR – MEMBRANA REISSNERPOSTERIOR – MEMBRANA BASILAREXTERNA – LIGAMENTO ESPIRAL

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Órgão de CortiDIFERENCIAÇÃO – ÓRGÃO SENSORIAL PARTICULAR

ANALISA AS ONDAS SONORAS QUE TRANSITAM PELOS LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Utrículo• Ligado aos ductos semicirculares

– Sáculo• Ligado ao ducto coclear pelo ducto

Reuniens de Hensen

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Mácula – células ciliadas especializadas– Utrículo

• Lapilus

– Sáculo• Sagita

Orelha interna• Labirinto membranoso

– Mácula – células ciliadas especializadas– Utrículo

• Lapilus

– Sáculo• Sagita

DUCTOS SEMICIRCULARES

Formações membranosas no interior csc

Possuem a mesma configuração que estes

Ocupam apenas ¼ do diâmetro dos canais

Os orifícios ampulares e não ampulares

desembocam no utrículo

Revestidos internamente por epitélio

Orelha interna

Propedêutica da Orelha

• História clínica - anamnese

• Otoscopia

• Avaliação audiológica

• Avaliação Otoneurológica e Vestibular

Anamnese

• Otalgia

• Otorréia

• Tinnitus

• Vertigem

• Plenitude aural

TESTES DE DIAPASÃO

• TESTE DE WEBER

•TESTE DE RINNE

Audiometria tonal liminar

• determinar o grau de comprometimento auditivo

• formato da PA ou a curva audiométrica

• medida de simetria interaural • classificação da PA (comparação

VA/VO)

OBJETIVOS:

determinação dos limiares tonais

detectar deficiência auditiva topodiagnóstico indicação de aparelho pré-admissional controle para conservação

auditiva triagem escolar

VIA AÉREA: OE até a cóclea e nervo

auditivo

VIA ÓSSEA: Cóclea

TIMPANOMETRIA

• Verifica a mudança na complacência do sistema da OM, decorrente da variação da pressão do ar no CAE.

• Gráfico resultante: Timpanograma

Medida do reflexo acústico do músculo do estapédio

• É uma contração involuntária dos músculos da OM em resposta a um estímulo sonoro (Norris, 1980).

• M Estapédio- responsável pelo reflexo acústico - menor latência em comparação com o m tensor do tímpano.

Testes Eletrofisiológicos

• Audiometria e tronco cerebral (BERA)

• Emissões Otoacústicas

• Eletrococleografia