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ii
Setúbal, 5 Fevereiro de 2013
Exmo(a). Sr(a).
O meu nome é Ana Teresa Jeremias, exerço funções de fisioterapeuta na unidade de
cuidados na comunidade do centro de saúde de Arraiolos e sou estudante do mestrado em
fisioterapia ramo condições músculo-esqueléticas lecionado pela escola superior de saúde
do instituto politécnico de Setúbal, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Nova de Lisboa e pela Escola Nacional de Saúde Pública. De momento estou
a desenvolver uma Investigação, cujo tema é: modelo preditivo dos resultados da
fisioterapia em pessoas com dor crónica lombar. Os objetivos principais são determinar
factores prediticos dos “bons” resultados, ao nível perceção da intensidade da dor,
perceção de melhoria e ao nível da capacidade funcional. Secundariamente, o presente
estudo pretende também avaiar um modelo de prognóstico dos “bons” resultados, ao nível
perceção da intensidade da dor, perceção de melhoria e ao nível da capacidade funcional.
A amostra será recolhida em diversos serviços de fisioterapia de Portugal.
A referida investigação tem como orientador o professor Doutor Eduardo Cruz e co-
orientadora a professora Rita Fernandes.
Para tal, gostaria de solicitar a sua autorização e colaboração para recolher dados dos
utentes com Dor Crónica Lombar, referenciados para tratamento de Fisioterapia.
Esta recolha de dados envolve duas fases: A primeira, que irá decorrer durante o
tratamento do utente, e que envolve quatro momentos independentes (A0, A1, A2 e A3); A
segunda, que será realizada telefonicamente ou via correio electrónico, e envolve cinco
momentos (A4, A5, A6, A7 e A8).
A recolha e registo de dados, na primeira fase, será efetuada pela(o) fisioterapeuta do
serviço, responsável pelo utente, ou pela fisioterapeuta responsável pela investigação. O
primeiro momento (A0) coincide com o início da Fisioterapia através da aplicação do
questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, Quebec Back Pain Disability
Questionaire (versão portuguesa), Escala Visual Análoga. A recolha de dados seguinte
ocorre seis semanas (A1), após início da fisioterapia, através da aplicação do questionário
iii
Quebec Back Pain Disability Questionaire (versão portuguesa), Escala Visual Análoga e
Patient Global Impression of Change (versão portuguesa).
Saliento ainda que o estudo não envolve qualquer alteração no tratamento estabelecido e
que o pedido de colaboração dos utentes será feito mediante consentimento informado.
Certa que o seu contributo me irá ajudar a desenvolver este estudo, agradeço
antecipadamente a sua colaboração e disponibilidade.
PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO AO RESPONSÁVEL DO SERVIÇO/UNIDADE
Eu______________________________________________________________________
_______, responsável do(a)________________________________, autorizo/não autorizo
a recolha de dados no âmbito do estudo de investigação “DOR CRÓNICA LOMBAR:
MODELO PREDITIVO DOS RESULTADOS DA FISIOTERAPIA”.
O(A) Responsável:
______________________________________
______, ____ de _______________ de 20____
Fisioterapeuta que delega o estudo:
____________________________
(Ana Teresa Jeremias)
v
CARTA EXPLICATIVA DO ESTUDO AOS
PARTICIPANTES
O meu nome é Ana Teresa Jeremias, sou estudante do Mestrado em Fisioterapia- ramo das
Condições Músculo-Esqueléticas na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de
Setúbal. Gostaria de convidá-lo(a) a participar num estudo que estou a desenvolver, para a
minha tese de Mestrado, que tem como principal objetivo determinar factores de
prognóstico e avaliar um modelo preditivo dos efeitos da intervenção da fisioterapia, ao
nível da dor, capacidade funcional e perceção de melhoria, em indivíduos com dor lombar
crónica.
A informação recolhida neste estudo poderá, no futuro, ajudar na antecipação de resultados
da fisioterapia, a partir de características iniciais dos utentes, assim como na decisão
clinica no que respeita à pertinência de se ralizar fisioterapia face ao conhecimento dos
mesmos.
ESTE DOCUMENTO É COMPOSTO DE 3 PÁGINA/S E FEITO EM DUPLICADO:
UMA VIA PARA O/A SEU/SUA FISIOTERAPEUTA E OUTRA PARA A PESSOA QUE CONSENTE
A escolha de participar ou não no estudo é voluntária. O presente estudo não acarreta
qualquer risco, não trazendo também qualquer vantagem direta para os que nele
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL- ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
A. Teresa Jeremias; Eduardo Cruz; Rita Fernandes (2013)
DOR CRÓNICA LOMBAR: MODELO PREDITIVO DOS RESULTADOS DA
FISIOTERAPIA
vi
participam, e não irá interferir no plano de intervenção. Serão aproveitadas todas as
consultas normalmente programadas para a recolha de dados, evitando deslocação extra
aos serviços. Se decidir participar no estudo, poderá abandonar o mesmo em qualquer
momento sem ter que fornecer qualquer tipo de explicação. Todo o material recolhido será
codificado e tratado de forma anónima e confidencial, sendo conservado à
responsabilidade da fisioterapeuta Ana Teresa Jeremias.
A decisão de participar implica a autorização para utilização de recolha de dados socio-
demográficos e clínicos recolhidos em oito momentos, num período de 6 semanas. Os
dados serão recolhidos através do preenchimento de um questionário de caracterização
sócio-demográfica e clínica, e outros quatro questionários que irão avaliar a sua dor, o seu
nível de funcionalidade e a perceção de mudança no seu estado de saúde ao longo do
tempo. O fisioterapeuta responsável pelo seu tratamento irá recolher esta informação
durante o seu período de tratamento, enviando-me posteriormente todos os dados.
Os resultados do estudo serão apresentados no âmbito da apresentação do Trabalho de
Projecto do Mestrado em Fisioterapia - Ramo das Condições Músculo-Esqueléticas, nunca
sendo os participantes identificados de forma individual. Uma vez apresentados os
resultados, os dados originais serão destruídos.
Caso surja alguma dúvida, ou necessite de informação adicional, por favor contacte Ana
Teresa Jeremias através do número ********* ou do email ft.jeremias@gmail.com.
ESTE DOCUMENTO É COMPOSTO DE 3 PÁGINA/S E FEITO EM DUPLICADO:
UMA VIA PARA O/A SEU/SUA FISIOTERAPEUTA E OUTRA PARA A PESSOA QUE CONSENTE
vii
DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
Reconheço que os procedimentos de investigação descritos na carta anexa me foram
explicados e que todas as minhas questões foram esclarecidas de forma satisfatória.
Compreendo igualmente que a participação no estudo não acarreta qualquer tipo de
vantagens e/ou desvantagens potenciais.
Fui informado(a) que tenho o direito a recusar participar e que a minha recusa em fazê-lo
não terá consequências para mim. Compreendo que tenho o direito de colocar agora e
durante o desenvolvimento do estudo, qualquer questão relacionada com o mesmo.
Compreendo que sou livre de, a qualquer momento, abandonar o estudo sem ter de
fornecer qualquer explicação.
Assim, declaro que aceito participar nesta investigação, com a salvaguarda da
confidencialidade e anonimato e sem prejuízo pessoal de cariz ético ou moral.
Fisioterapeuta responsável pelo estudo:
____________________________
(Ana Teresa Jeremias)
O Participante:
______________________________________
______, ____ de _______________ de 20____
ESTE DOCUMENTO É COMPOSTO DE 3 PÁGINA/S E FEITO EM DUPLICADO:
UMA VIA PARA O/A SEU/SUA FISIOTERAPEUTA E OUTRA PARA A PESSOA QUE CONSENTE
ix
CADERNO DE INSTRUMENTOS
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL- ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
A. Teresa Jeremias; Eduardo Cruz; Rita Fernandes (2013)
DOR CRÓNICA LOMBAR: MODELO PREDITIVO DOS RESULTADOS DA
FISIOTERAPIA
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
x
Protocolo de recolha de dados
Este protocolo destina-se apenas aos participantes no estudo que:
cumpriram todos os critérios de inclusão;
aceitaram participar no estudo e assinaram o formulário de
consentimento.
A participação no estudo implica o preenchimento dos Instrumentos em quatro momentos distintos
na primeira fase e na segunda em cinco momentos também estes diferentes, nos quais deve:
Garantir as mesmas condições de preenchimento nos momentos de
recolha de dados;
Respeitar o intervalo de tempo definido entre os momentos de
recolha de dados;
Respeitar a sequência de passagem dos instrumentos, caso exista;
AVALIAÇÃO –A0 (1ª sessão de fisioterapia)
O tempo médio de preenchimento dos instrumentos neste primeiro momento é de 10
minutos. Solicite o preenchimento dos seguintes instrumentos, na ordem indicada:
1. QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA e
CLÍNICA (INCLUI ESCALA VISUAL ANÁLOGA)
2. QUEBEC BACK PAIN DISABILITY QUESTIONAIRE- versão portuguesa
3. TAMPA SCALE OF KINESIOPHOBIA- versão portuguesa
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xi
AVALIAÇÃO –A1 (6 semanas depois)
O tempo médio de preenchimento dos instrumentos neste terceiro momento é de 10
minutos. Solicite o preenchimento dos seguintes instrumentos, na ordem indicada:
1. QUEBEC BACK PAIN DISABILITY QUESTIONAIRE- versão portuguesa
2. PATIENT GLOBAL IMPRESSION CHANGE- versão portuguesa
3. ESCALA VISUAL ANÁLOGA
4. TAMPA SCALE OF KINESIOPHOBIA- versão portuguesa
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xii
CÓDIGO DO UTENTE____________________
Avaliação Inicial (A0)
(Após Verificação dos Critérios de Inclusão e assinatura de consentimento Informado-
Participantes em lista de espera ou na primeira semana de tratamento)
Tempo de Preenchimento previsto apenas num momento: 10 minutos;
Seguir a ordem indicada:
1. Questionário de caracterização sócio-demográfica e clínica (inclui EVA)
2. Quebec Back Pain Disability Questionaire- versão portuguesa
3. Tampa Scale of Kinesiophobia- versão portuguesa
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xiii
Questionário de Caracterização Sócio - Demográfica e Clínica para Utentes com Dor Lombar Crónica - Autores: Caeiro, C., Cruz, E. e Fernandes R. (Outubro 2011). Versão atualizada em Outubro de 2012.
Nome da
Instituição:______________________________________________________________________
_
Nº de Processo ou Código Atribuído ao Utente (a ser preenchido pelo responsável do estudo):
__________
Data do preenchimento do questionário: ____/____/____
DADOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
1. Idade ___________ 2. Sexo: Masculino Feminino
3.Peso
(kg):
___________ 4. Altura
(cm):
___________
5.Qual o seu Estado Civil? (escolha uma das seguintes opções):
Solteiro(a) Casado(a) União de Facto Viúvo(a) Divorciado(a)
6. Quais são as suas Habilitações Literárias? (escolha uma das seguintes opções):
Ensino
Primário
Ensino
Básico
completo (9º
ano de
Ensino
Secundário
ou
equivalente
Ensino Secundário ou equivalente
Ensino Superior incompleto (Politécnico
Ensino Superior completo (Politécnico
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL- ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA E CLÍNICA
DOR LOMBAR CRÓNICA
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xiv
Questionário de Caracterização Sócio - Demográfica e Clínica para Utentes com Dor Lombar Crónica - Autores: Caeiro, C., Cruz, E. e Fernandes R. (Outubro 2011). Versão atualizada em Outubro de 2012.
escolaridade) incompleto
(12º ano de
escolaridade)
completo (12º ano de escolaridade)
ou Universitário)
ou Universitário)
7.Qual a sua Atividade profissional/
Profissão?
_____________________________________
8. Qual a sua situação profissional atual? (escolha uma das seguintes opções) A
trabalhar
a tempo
inteiro
A
trabalhar
a tempo
parcial
Incapaz de
trabalhar
devido ao
seu
problema
Desempregada
(o)
Reformada
(o)
Doméstica
(o)
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xv
Questionário de Caracterização Sócio - Demográfica e Clínica para Utentes com Dor Lombar Crónica - Autores: Caeiro, C., Cruz, E. e Fernandes R. (Outubro 2011). Versão atualizada em Outubro de 2012.
DADOS CLÍNICOS
9. Há quanto tempo tem dor lombar? (escolha uma das seguintes opções)
3-6 meses 6-12 meses 12-24 meses Mais de 24 meses
10. A sua dor prolonga-se para a perna?
Sim Não
11. Atualmente toma alguma medicação para a sua dor lombar?
Sim Não
12. No último ano faltou ao trabalho devido à sua dor?
Sim Não
12.1.Se sim, quantas vezes?
1 vez 2 vezes 3 vezes Mais de 3 vezes
12.2. Durante quanto tempo (total de dias ou semanas que faltou no último ano)?
1 dia 2 dias 3 dias 1 semana Mais de 1 semana
13. No último ano esteve de baixa remunerada (estado, seguros, empregador, etc)?
Sim Não
14. Por favor, assinale com um risco vertical a intensidade media da sua dor durante os últimos 7
dias.
0 10
Ausência de dor Pior dor possível
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xvi
Questionário de Caracterização Sócio - Demográfica e Clínica para Utentes com Dor Lombar Crónica - Autores: Caeiro, C., Cruz, E. e Fernandes R. (Outubro 2011). Versão atualizada em Outubro de 2012.
EXPETATIVAS COM O TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA
15. No final do tratamento de fisioterapia, espera que a sua dor lombar? (coloque um circulo à
volta do número que melhor corresponde à sua opinião)
1 2 3 4 5
Esteja pior Esteja na mesma Esteja ligeiramente
melhor
Esteja melhor Desapareça
16. No final do tratamento de fisioterapia, espera que a capacidade para realizar as suas
actividades do dia-a dia? (coloque um circulo à volta do número que melhor corresponde à
sua opinião).
1 2 3 4 5
Esteja pior Esteja na mesma Esteja ligeiramente
melhor
Esteja melhor Completamente
recuperada
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xvii
Adaptado e validado para a população Portuguesa por: Cruz. E., Fernandes, R., Vieira, A, Moniz, S., Nunes, F. (2012). Escola Superior de Saúde de Setúbal. Trabalho não publicado. Versão Original de Kopec et al. (1995). Spine. 20(3): 341-352.
QUEBEC BACK PAIN DISABILITY SCALE- VERSÃO PORTUGUESA
Este questionário pretende saber como a sua dor nas costas afecta a sua vida no dia-a-dia. Pessoas
com dores de costas poderão achar difícil a realização de algumas atividades diárias. Nós
gostaríamos de saber se acha difícil a realização de algumas das atividades listadas abaixo, devido
à sua dor de costas. Para cada atividade há uma escala de 0 a 5. Por favor escolha uma opção de
resposta para cada atividade (preencha todas as atividades) colocando uma cruz no quadrado que
corresponde à sua resposta.
Hoje, tem dificuldade em realizar as seguintes atividades devido à sua dor de costas?
0
Sem
dificulda
de
nenhuma
1
Com Um
mínimo
de
dificulda
de
2
Com
alguma
dificulda
de
3
Com
Bastante
dificulda
de
4
Com
muita
dificulda
de
5
Incapaz
de
realizar
1 Levantar-se da cama
2 Dormir toda a noite
3 Virar-se na cama
4 Andar de carro
5 Estar de pé durante 20-30
minutos
6 Estar sentado numa cadeira por
várias horas
7 Subir um lance de escadas
8 Andar 300-400 metros
9 Andar vários quilómetros
10 Alcançar prateleiras altas
11 Atirar uma bola
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xviii
Adaptado e validado para a população Portuguesa por: Cruz. E., Fernandes, R., Vieira, A, Moniz, S., Nunes, F. (2012). Escola Superior de Saúde de Setúbal. Trabalho não publicado. Versão Original de Kopec et al. (1995). Spine. 20(3): 341-352.
12 Correr cerca de 100 metros
13 Tirar comida do frigorífico
14 Fazer a cama
15 Calçar meias (collants)
16 Dobrar-se à frente para limpar
a banheira
17 Mover uma cadeira
18 Puxar ou empurrar portas
pesadas
19 Carregar dois sacos de
compras
20 Levantar e carregar uma mala
pesada
Adicione todos os números para obter um score total: _________
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xix
Adaptado e validado para a população portuguesa por: Cordeiro, N. Pezarat-Correia, P. Gil, J and Cabri, J. (2011). Portuguese
Version of Tampa Scale of Kinesiophobia (13 Itens). Medicine and Science in Sports and Exercise. 43(5), Supplement. Versão original
de SH. Kori, R.P. Miller and D.D. Todd. (1990) Kinisophobia: a new view of chronic pain behavior. Pain Manag., (Jan./Feb.). 35–43.
TAMPA SCALE OF KINESIOPHOBIA - VERSÃO PORTUGUESA
Nesta era de medicina tecnológica, uma das mais importantes fontes de informação sobre si próprio
não consta do seu ficheiro clínico: as suas próprias sensações e intuições relativas ao que está a
acontecer com o seu corpo. Esperamos que a seguinte informação seja útil para compreender essa
lacuna.
Por favor, responda às seguintes questões de acordo com a escala da direita. Responda, por favor,
de acordo com o que verdadeiramente sente, e não de acordo com o que as outras pessoas pensam
que devia sentir. Não se trata de um teste sobre conhecimentos médicos, queremos apenas saber a
sua opinião. Faça um círculo em volta do número que melhor corresponde ao que sente.
Por favor vire a página e responda sozinho às perguntas.
Pretendemos saber o que você sente, e não o que outra pessoa pensa que devia sentir.
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xx
Adaptado e validado para a população portuguesa por: Cordeiro, N. Pezarat-Correia, P. Gil, J and Cabri, J. (2011). Portuguese
Version of Tampa Scale of Kinesiophobia (13 Itens). Medicine and Science in Sports and Exercise. 43(5), Supplement. Versão original
de SH. Kori, R.P. Miller and D.D. Todd. (1990) Kinisophobia: a new view of chronic pain behavior. Pain Manag., (Jan./Feb.). 35–43.
LEIA CADA PERGUNTA E ASSINALE O NÚMERO
QUE MELHOR CORRESPONDE AO QUE SENTE
1 = Discordo Plenamente
2 = Discordo
3 = Concordo
4 = Concordo plenamente
1 Tenho medo de me magoar se fizer exercício 1 2 3 4
2 Se tentasse ultrapassar a dor, a intensidade dela iria aumentar 1 2 3 4
3 O meu corpo está a dizer-me que tenho algo de errado e grave 1 2 3 4
5 As outras pessoas não levam o meu estado de saúde a sério 1 2 3 4
6 O acidente que sofri colocou o meu corpo em risco para o resto da
vida
1 2 3 4
7 A dor significa sempre que me magoei 1 2 3 4
9 Tenho medo de magoar-me acidentalmente 1 2 3 4
10 Tentar não fazer movimentos desnecessários é a melhor coisa que
posso fazer para evitar que a dor se agrave
1 2 3 4
11 Não sentiria tanta dor se não se passasse algo de potencialmente
grave no meu corpo
1 2 3 4
13 A dor avisa-me quando devo parar de fazer actividade física,
evitando assim que me magoe
1 2 3 4
14 Não é seguro para uma pessoa com a minha condição física ser
fisicamente activa
1 2 3 4
15 Não posso fazer tudo o que as outras pessoas fazem, porque me
magoo muito facilmente
1 2 3 4
17 Ninguém deveria ter que fazer actividade física quando sente dor 1 2 3 4
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxi
CÓDIGO DO UTENTE____________________
Avaliação 2 (A1)
(6 semanas após primeira avaliação)
Tempo de Preenchimento Previsto: 10 minutos
Seguir a ordem indicada:
1. Quebec Back Pain Disability Scale - versão portuguesa:
2. Patient Global Impression of Change Scale- versão portuguesa (Inclui EVA)
3. Tampa Scale of Kinesiophobia- versão portuguesa
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxii
Adaptado e validado para a população Portuguesa por: Cruz. E., Fernandes, R., Vieira, A, Moniz, S., Nunes, F. (2012). Escola Superior de Saúde de Setúbal. Trabalho não publicado. Versão Original de Kopec et al. (1995). Spine. 20(3): 341-352.
QUEBEC BACK PAIN DISABILITY SCALE- VERSÃO PORTUGUESA
DATA DA AVALIAÇÃO:_______________
Este questionário pretende saber como a sua dor nas costas afeta a sua vida no dia-a-dia. Pessoas
com dores de costas poderão achar difícil a realização de algumas atividades diárias. Nós
gostaríamos de saber se acha difícil a realização de algumas das atividades listadas abaixo, devido
à sua dor de costas. Para cada atividade há uma escala de 0 a 5. Por favor escolha uma opção de
resposta para cada atividade (preencha todas as atividades) colocando uma cruz no quadrado que
corresponde à sua resposta.
Hoje, tem dificuldade em realizar as seguintes atividades devido à sua dor de costas?
0
Sem
dificulda
de
nenhuma
1
Com Um
mínimo
de
dificulda
de
2
Com
alguma
dificulda
de
3
Com
Bastante
dificulda
de
4
Com
muita
dificulda
de
5
Incapaz
de
realizar
1 Levantar-se da cama
2 Dormir toda a noite
3 Virar-se na cama
4 Andar de carro
5 Estar de pé durante 20-30
minutos
6 Estar sentado numa cadeira por
várias horas
7 Subir um lance de escadas
8 Andar 300-400 metros
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxiii
Adaptado e validado para a população Portuguesa por: Cruz. E., Fernandes, R., Vieira, A, Moniz, S., Nunes, F. (2012). Escola Superior de Saúde de Setúbal. Trabalho não publicado. Versão Original de Kopec et al. (1995). Spine. 20(3): 341-352.
9 Andar vários quilómetros
10 Alcançar prateleiras altas
11 Atirar uma bola
12 Correr cerca de 100 metros
13 Tirar comida do frigorífico
14 Fazer a cama
15 Calçar meias (collants)
16 Dobrar-se à frente para limpar
a banheira
17 Mover uma cadeira
18 Puxar ou empurrar portas
pesadas
19 Carregar dois sacos de
compras
20 Levantar e carregar uma mala
pesada
Adicione todos os números para obter um score total: ___________
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxiv
Adaptado e Validado por: Domingues, L. & Cruz, E. (2011). Ifisionline, volume 2, nº1. Autorizado por Hurst, H., & Bolton, J. 2010.
PATIENT GLOBAL IMPRESSION CHANGE SCALE- VERSÃO
PORTUGUESA
CÓDIGO DO UTENTE:__________________ DATA: _________ AVALIAÇÃO A1
Desde o início do tratamento nesta instituição, como é que descreve a mudança (se houve) nas suas
limitações para realizar atividades do dia–a dia, em relação à sua dor lombar (selecione UMA
opção):
Sem alterações (ou a condição piorou)
Quase na mesma, sem qualquer alteração visível
Ligeiramente melhor, mas, sem mudanças consideráveis
Com algumas melhorias, mas a mudança não representou qualquer diferença real
Moderadamente melhor, com mudança ligeira mas significativa
Melhor, e com melhorias que fizeram uma diferença real e útil
Muito melhor, e com uma melhoria considerável que fez toda a diferença
Desde o início do tratamento nesta instituição, como é que descreve a mudança (se houve) na sua
dor lombar (selecione UMA opção):
Sem alterações (ou a condição piorou)
Quase na mesma, sem qualquer alteração visível
Ligeiramente melhor, mas, sem mudanças consideráveis
Com algumas melhorias, mas a mudança não representou qualquer diferença real
Moderadamente melhor, com mudança ligeira mas significativa
Melhor, e com melhorias que fizeram uma diferença real e útil
Muito melhor, e com uma melhoria considerável que fez toda a diferença
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxv
ESCALA VISUAL ANÁLOGA
Por favor, assinale com um risco vertical a intensidade média da sua dor durante os últimos 7 dias.
0 10
Ausência de dor Pior dor possível
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxvi
Adaptado e validado para a população portuguesa por: Cordeiro, N. Pezarat-Correia, P. Gil, J and Cabri, J. (2011). Portuguese
Version of Tampa Scale of Kinesiophobia (13 Itens). Medicine and Science in Sports and Exercise. 43(5), Supplement. Versão original
de SH. Kori, R.P. Miller and D.D. Todd. (1990) Kinisophobia: a new view of chronic pain behavior. Pain Manag., (Jan./Feb.). 35–43.
TAMPA SCALE OF KINESIOPHOBIA - VERSÃO PORTUGUESA
Nesta era de medicina tecnológica, uma das mais importantes fontes de informação sobre si próprio
não consta do seu ficheiro clínico: as suas próprias sensações e intuições relativas ao que está a
acontecer com o seu corpo. Esperamos que a seguinte informação seja útil para compreender essa
lacuna.
Por favor, responda às seguintes questões de acordo com a escala da direita. Responda, por favor,
de acordo com o que verdadeiramente sente, e não de acordo com o que as outras pessoas pensam
que devia sentir. Não se trata de um teste sobre conhecimentos médicos, queremos apenas saber a
sua opinião. Faça um círculo em volta do número que melhor corresponde ao que sente.
Por favor vire a página e responda sozinho às perguntas.
Pretendemos saber o que você sente, e não o que outra pessoa pensa que devia sentir.
Departamento de Fisioterapia-Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
xxvii
Adaptado e validado para a população portuguesa por: Cordeiro, N. Pezarat-Correia, P. Gil, J and Cabri, J. (2011). Portuguese
Version of Tampa Scale of Kinesiophobia (13 Itens). Medicine and Science in Sports and Exercise. 43(5), Supplement. Versão original
de SH. Kori, R.P. Miller and D.D. Todd. (1990) Kinisophobia: a new view of chronic pain behavior. Pain Manag., (Jan./Feb.). 35–43.
LEIA CADA PERGUNTA E ASSINALE O NÚMERO
QUE MELHOR CORRESPONDE AO QUE SENTE
1 = Discordo Plenamente
2 = Discordo
3 = Concordo
4 = Concordo plenamente
1 Tenho medo de me magoar se fizer exercício 1 2 3 4
2 Se tentasse ultrapassar a dor, a intensidade dela iria aumentar 1 2 3 4
3 O meu corpo está a dizer-me que tenho algo de errado e grave 1 2 3 4
5 As outras pessoas não levam o meu estado de saúde a sério 1 2 3 4
6 O acidente que sofri colocou o meu corpo em risco para o resto da
vida
1 2 3 4
7 A dor significa sempre que me magoei 1 2 3 4
9 Tenho medo de magoar-me acidentalmente 1 2 3 4
10 Tentar não fazer movimentos desnecessários é a melhor coisa que
posso fazer para evitar que a dor se agrave
1 2 3 4
11 Não sentiria tanta dor se não se passasse algo de potencialmente
grave no meu corpo
1 2 3 4
13 A dor avisa-me quando devo parar de fazer actividade física,
evitando assim que me magoe
1 2 3 4
14 Não é seguro para uma pessoa com a minha condição física ser
fisicamente activa
1 2 3 4
15 Não posso fazer tudo o que as outras pessoas fazem, porque me
magoo muito facilmente
1 2 3 4
17 Ninguém deveria ter que fazer actividade física quando sente dor 1 2 3 4
Muito obrigado pela sua colaboração
xxix
MANUAL PARA RECRUTAMENTO DOS
PARTICIPANTES NO ESTUDO
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL- ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
A. Teresa Jeremias; Eduardo Cruz; Rita Fernandes (2013)
DOR CRÓNICA LOMBAR: MODELO PREDITIVO DOS RESULTADOS DA
FISIOTERAPIA
xxx
Protocolo para recrutamento dos Participantes no Estudo
Este protocolo define as condições de recrutamento dos participantes no estudo, em três
passos consecutivos. No final do documento inclui-se um glossário para esclarecimento de
possíveis dúvidas.
1º PASSO – Identificar Potenciais Participantes
Verificar o processo clínico dos utentes enviados para a Fisioterapia e sinalizar os
potenciais participantes através do diagnóstico médico de Dor Lombar ou outras
classificações alternativas, por exemplo, Dor Lombar, Tensão Lombar, Lombalgia,
Lumbago ou Raquialgia Lombar (International Classification of Diseases, 2010)
2º PASSO – Verificar os critérios de inclusão e exclusão
Considerando um potencial participante, deve-se contatar o utente telefonicamente e
verificar os critérios de inclusão e exclusão.
Nos critérios de exclusão, assume-se que a indicação para Fisioterapia inclui a verificação
de situações de contra-indicação ou situações com diagnóstico específico. Assim, assume-
se que todos os participantes enviados para intervenção em Fisioterapia não possuem
sintomas de compressão radicular1, cauda equina, doença sistémica, inflamatória e/ou
infecciosa, dor de origem visceral/ maligna ou fractura/risco de fractura associado a
osteoporose (Smeets et al., 2006). Assume-se igualmente que condições de dor lombar
1 Note-se que existe uma diferenciação importante entre dor de origem específica (ex. síndrome de compressão
radicular) e dor de origem não específica. Em ambos os casos pode existir dor referida para o membro inferior mas na
dor lombar de origem não específica não existe deficit neurológico (alterações nos reflexos, sensibilidade ou força)
(Pinto etal., 2011a). É considerada a presença de sintomas de compressão radicular (origem específica) quando se
verifica a presença de pelo menos dois testes neurológicos positivos: reflexos, dermatomas (sensibilidade) ou miotomas
(força) (Pinto etal., 2011b).
xxxi
associadas a patologia específica, tais como, infecção, tumor, osteoporose, fractura,
deformidade estrutural, doença inflamatória (ex. espondilite anquilosante), estão
devidamente indicadas no registo ou processo clínico, permitindo dessa forma a exclusão
destes participantes.
Assim, apenas terá que verificar se o potencial participante:
(coloque uma cruz no espaço apropriado para confirmar o critério):
Critérios de Inclusão Sim
Dor localizada na região lombar e/ou associada a sintomatologia dos membros
inferiores há mais de 3 meses, sem causa específica ou presença de
recorrências de dor lombar por um período de seis meses, ou presença de dor
em menos de metade dos dias num período de 12 meses, ocorrendo múltiplos
episódios no decorrer desse período
Tem idade compreendida entre 18 e 65 anos
Sabe ler e escrever
Não realizou cirurgia lombar nos últimos 6 meses
Não realizou Fisioterapia ou outro tratamento conservador por sintomas
lombares nos 3 meses prévios, com excepção da medicação para a dor
Não está grávida (Mulheres)
xxxii
GLOSSÁRIO
Classificação da Dor Lombar
A classificação da dor lombar (DL) em 3 categorias de acordo com as características
clínicas apresentadas pelos utentes, tem sido cada vez mais utilizada no âmbito da
investigação. Segundo Waddell (1987) a DL pode ser classificada da seguinte forma:
Dor com origem em patologia vertebral específica
Dor com origem radicular ou no nervo
Dor com origem não específica
DL de Origem Não Específica e DL de Origem Específica
A DL de origem não específica diz respeito à dor lombar cuja origem não é atribuída a
uma patologia específica e/ou causa conhecida, como por exemplo: infecção, tumor,
osteoporose, fractura, deformidade estrutural, doença inflamatória (ex.
espondilíteanquilosante), síndrome radicular ou síndrome da cauda equina. A espondilose e
a espondilolisteis também são classificadas como DL de origem não específica, uma vez
que uma proporção considerável de utentes que as apresentam são assintomáticos (Soler &
Calderon, 2000). A dor lombar de origem não específica pode ser ou não referida para o
membro inferior mas sem deficit neurológico (alterações nos reflexos, sensibilidade ou
força).
A DL de origem específica diz respeito à dor lombar cuja origem é atribuída a uma
patologia específica e/ou causa conhecida.No entanto, a investigação tem demonstrado
uma correlação baixa entre os sintomas de DL, os sinais radiológicos e a patologia, pelo
que a DL de origem não específica, ou seja que não é atribuída a patologia vertebral
específica ou a envolvimento neurológico, parece estar presente em 85% dos utentes que
apresentam DL (Deyo, 1988).
xxxiii
Justificação dos critérios de Inclusão e exclusão
Dor localizada na região lombar e/ou associada a sintomatologia dos membros
inferiores (Kendall etal., 1997), com duração de pelo menos 12 semanas,sem causa
específica, ou presença de recorrências de dor lombar por um período de seis meses,
sem causa física específica, (Airaksinen, et al., 2006; Bekkering et al., 2003; Krismer
& van Tulder, 2007), nomeadamente doença neoplásica, infecciosa e/ou inflamatória,
osteoporose, fractura, osteoporose, deformidade estrutural, síndrome da cauda equina
e radicular (Waddell, 1987); Bekkering et al., 2003; Krismer & van Tulder, 2007) ou
Presença de dor em menos de metade dos dias num período de 12 meses, ocorrendo
múltiplos episódios no decorrer desse período” (VonKorff, 1994). De acordo com
VonKorff (1994), estes episódios de agudização são definidos como “períodos
(normalmente uma semana ou menos) em que os sintomas da condição de dor lombar
se encontram mais exacerbados do que o normal para o utente” ou
Múltiplas situações de agudização dos sintomas, correspondendo assim a vários
episódios de recorrência ao longo da sua condição crónica (Stanton, Latimer,
Maher &
Idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. A população idosa não é incluída
pelo facto das alterações funcionais e biológicas associadas ao processo de
envelhecimento poderem estar de alguma forma associadas à dor lombar dos
participantes;
Ausência de sintomas de compressão radicular2, cauda equina, doença sistémica,
inflamatória e/ou infecciosa, dor de origem visceral/ maligna ou fractura/risco de
fractura associado a osteoporose (Smeets et al., 2006);
Ausência de realização de cirurgia lombar nos 6 meses prévios e de realização de
Fisioterapia ou outro tratamento conservador por sintomas lombares nos 3 meses
prévios, com excepção da medicação para a dor;
2 Note-se que existe uma diferenciação importante entre dor de origem específica (ex. síndrome de compressão
radicular) e dor de origem não específica. Em ambos os casos pode existir dor referida para o membro inferior mas na
dor lombar de origem não específica não existe deficit neurológico (alterações nos reflexos, sensibilidade ou força)
(Pinto etal., 2011a). É considerada a presença de sintomas de compressão radicular (origem específica) quando se
verifica a presença de pelo menos dois testes neurológicos positivos: reflexos, dermatomas (sensibilidade) ou miotomas
(força) (Pinto etal., 2011b).
xxxiv
Mulheres que não se encontrem numa situação de gravidez. A dor lombar durante a
gravidez é comum, tendo sido demonstrado que as mulheres grávidas experienciam
algum tipo de DL durante o período de gestação, no entanto, os factores etiológicos
apontados são divergentes dos factores associados à DCL de origem não específica
(Garshasbi & FaghihZadeh, 2005).
Saber ler e escrever. A condição de analfabetismo impossibilita o preenchimento
dos instrumentos de avaliação da condição dos participantes.
xxxvi
ANÁLISE ESTATÍSTICA – CARACTERISTICAS DA BASELINE
Frequências
Idade Género Índice
de
Massa
Corporal
Hab
Literárias
Estado
Civil
Situação
Profissional
Duração
Da Dor
Localização
da dor
Medicação Baixa
médica
Medo do
movimento
Intensidade
Dor T0
Incapacidade
T0
N Válido 171 171 169 171 171 171 171 171 171 171 169 171 171
Ausente 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Média ,47 ,39 ,36 ,56 ,72 ,65 ,30 1,50 1,56 ,40 31,27 5,26 34,57
Erro de média
padrão
,038 ,037 ,037 ,038 ,034 ,036 ,035 ,038 ,038 ,038 ,508 ,170 1,314
Mediana ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 1,00 ,00 1,00 2,00 ,00 30,00 5,00 33,00
Moda 0 0 0 1 1 1 0 1 2 0 27 5 40
Modelo padrão ,501 ,490 ,482 ,498 ,451 ,477 ,461 ,501 ,498 ,491 6,605 2,226 17,182
Variância ,251 ,240 ,232 ,248 ,203 ,227 ,213 ,251 ,248 ,241 43,628 4,957 295,223
Assimetria ,106 ,447 ,584 -,250 -,985 -,658 ,859 ,012 -,250 ,422 ,225 ,024 ,662
Erro de assimetria
padrão
,186 ,186 ,187 ,186 ,186 ,186 ,186 ,186 ,186 ,186 ,187 ,186 ,186
Kurtosis -
2,012
-1,821 -1,679 -1,961 -1,043 -1,586 -1,277 -2,024 -1,961 -1,844 -,460 -,785 ,258
xxxvii
Erro de Curtose
padrão
,369 ,369 ,371 ,369 ,369 ,369 ,369 ,369 ,369 ,369 ,371 ,369 ,369
Amplitude 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 31 9 91
Mínimo 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 18 1 4
Máximo 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 49 10 95
Soma 81 67 61 96 123 112 52 256 267 68 5285 899 5911
Percentis
10 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 ,00 23,00 2,00 13,20
20 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 ,00 26,00 3,00 19,00
25 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 ,00 27,00 4,00 22,00
30 ,00 ,00 ,00 ,00 1,00 ,00 ,00 1,00 1,00 ,00 27,00 4,00 24,00
40 ,00 ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 ,00 1,00 1,00 ,00 29,00 5,00 29,00
50 ,00 ,00 ,00 1,00 1,00 1,00 ,00 1,00 2,00 ,00 30,00 5,00 33,00
60 1,00 ,00 ,00 1,00 1,00 1,00 ,00 2,00 2,00 ,20 33,00 6,00 37,00
70 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 2,00 1,00 35,00 6,40 40,00
75 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 2,00 1,00 36,00 7,00 44,00
80 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 2,00 1,00 37,00 7,00 48,00
90 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 2,00 1,00 41,00 8,80 60,00
xxxviii
Tabelas de Frequência
Idade
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
> 49 anos 90 52,6 52,6 52,6
≤ a 49 anos 81 47,4 47,4 100,0
Total 171 100,0 100,0
Género
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
Feminino 104 60,8 60,8 60,8
Masculino 67 39,2 39,2 100,0
Total 171 100,0 100,0
Índice de Massa Corporal
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
Excesso de peso e obesidade
(IMC≥ a 25)
108 63,2 63,9 63,9
Peso normal ou inferior ao
normal (IMC < a 25)
61 35,7 36,1 100,0
Total 169 98,8 100,0
Ausente Sistema 2 1,2
Total 171 100,0
Hab Literárias
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
=≤ ao Básico 75 43,9 43,9 43,9
≥Secundário 96 56,1 56,1 100,0
Total 171 100,0 100,0
xxxix
Estado Civil
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
Sem suporte familiar 48 28,1 28,1 28,1
Com suporte familiar 123 71,9 71,9 100,0
Total 171 100,0 100,0
Situação Profissional Actual
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
Não activo 59 34,5 34,5 34,5
Activo 112 65,5 65,5 100,0
Total 171 100,0 100,0
Duração Da Dor
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
>24 meses 119 69,6 69,6 69,6
≤ 24 meses 52 30,4 30,4 100,0
Total 171 100,0 100,0
Localização da dor
Frequência Percentual Percentagem
válida
Percentagem
acumulada
Válido
Sem dor referida para a
perna
86 50,3 50,3 50,3
Com dor referida para a
perna
85 49,7 49,7 100,0
Total 171 100,0 100,0
Medicação
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
Não 75 43,9 43,9 43,9
Sim 96 56,1 56,1 100,0
Total 171 100,0 100,0
xl
Baixa médica remunerada
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
Não 103 60,2 60,2 60,2
Sim 68 39,8 39,8 100,0
Total 171 100,0 100,0
Medo do movimento
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
18 3 1,8 1,8 1,8
19 3 1,8 1,8 3,6
20 1 ,6 ,6 4,1
21 6 3,5 3,6 7,7
22 2 1,2 1,2 8,9
23 5 2,9 3,0 11,8
24 4 2,3 2,4 14,2
25 3 1,8 1,8 16,0
26 10 5,8 5,9 21,9
27 18 10,5 10,7 32,5
28 10 5,8 5,9 38,5
29 11 6,4 6,5 45,0
30 10 5,8 5,9 50,9
31 10 5,8 5,9 56,8
32 2 1,2 1,2 58,0
33 6 3,5 3,6 61,5
34 10 5,8 5,9 67,5
35 8 4,7 4,7 72,2
36 11 6,4 6,5 78,7
37 6 3,5 3,6 82,2
38 5 2,9 3,0 85,2
39 3 1,8 1,8 87,0
40 4 2,3 2,4 89,3
41 6 3,5 3,6 92,9
42 1 ,6 ,6 93,5
43 4 2,3 2,4 95,9
44 4 2,3 2,4 98,2
45 1 ,6 ,6 98,8
xli
46 1 ,6 ,6 99,4
49 1 ,6 ,6 100,0
Total 169 98,8 100,0
Ausente Sistema 2 1,2
Total 171 100,0
Intensidade Dor T0
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
1 8 4,7 4,7 4,7
2 11 6,4 6,4 11,1
3 23 13,5 13,5 24,6
4 22 12,9 12,9 37,4
5 30 17,5 17,5 55,0
6 26 15,2 15,2 70,2
7 20 11,7 11,7 81,9
8 14 8,2 8,2 90,1
9 16 9,4 9,4 99,4
10 1 ,6 ,6 100,0
Total 171 100,0 100,0
Incapacidade T0
Frequência Percentual Percentagem válida Percentagem
acumulada
Válido
4 1 ,6 ,6 ,6
6 1 ,6 ,6 1,2
7 2 1,2 1,2 2,3
8 1 ,6 ,6 2,9
9 2 1,2 1,2 4,1
10 2 1,2 1,2 5,3
11 2 1,2 1,2 6,4
12 3 1,8 1,8 8,2
13 3 1,8 1,8 9,9
14 3 1,8 1,8 11,7
15 1 ,6 ,6 12,3
16 4 2,3 2,3 14,6
17 4 2,3 2,3 17,0
18 1 ,6 ,6 17,5
19 5 2,9 2,9 20,5
xlii
20 3 1,8 1,8 22,2
21 3 1,8 1,8 24,0
22 5 2,9 2,9 26,9
23 4 2,3 2,3 29,2
24 5 2,9 2,9 32,2
25 5 2,9 2,9 35,1
26 2 1,2 1,2 36,3
27 4 2,3 2,3 38,6
29 4 2,3 2,3 40,9
30 2 1,2 1,2 42,1
31 3 1,8 1,8 43,9
32 7 4,1 4,1 48,0
33 6 3,5 3,5 51,5
34 5 2,9 2,9 54,4
35 4 2,3 2,3 56,7
36 5 2,9 2,9 59,6
37 5 2,9 2,9 62,6
38 2 1,2 1,2 63,7
39 5 2,9 2,9 66,7
40 9 5,3 5,3 71,9
41 1 ,6 ,6 72,5
42 3 1,8 1,8 74,3
43 1 ,6 ,6 74,9
44 1 ,6 ,6 75,4
45 2 1,2 1,2 76,6
46 2 1,2 1,2 77,8
47 1 ,6 ,6 78,4
48 4 2,3 2,3 80,7
50 3 1,8 1,8 82,5
52 3 1,8 1,8 84,2
54 2 1,2 1,2 85,4
55 1 ,6 ,6 86,0
56 2 1,2 1,2 87,1
57 1 ,6 ,6 87,7
58 2 1,2 1,2 88,9
59 1 ,6 ,6 89,5
60 2 1,2 1,2 90,6
61 3 1,8 1,8 92,4
xliii
63 2 1,2 1,2 93,6
65 2 1,2 1,2 94,7
66 1 ,6 ,6 95,3
68 2 1,2 1,2 96,5
70 2 1,2 1,2 97,7
73 1 ,6 ,6 98,2
78 1 ,6 ,6 98,8
80 1 ,6 ,6 99,4
95 1 ,6 ,6 100,0
Total 171 100,0 100,0
Gráficos de barras
l
Estatísticas Descritiva
N Range Mínimo Máximo Soma Média Desvio
padrão
Variância Assimetria Kurtosis
Estatística Estatística Estatística Estatística Estatística Estatística Modelo
padrão
Estatística Estatística Estatística Modelo
padrão
Estatística Modelo
padrão
Idade 171 1 0 1 81 ,47 ,038 ,501 ,251 ,106 ,186 -2,012 ,369
Género 171 1 0 1 67 ,39 ,037 ,490 ,240 ,447 ,186 -1,821 ,369
Índice de
Massa Corporal
169 1 0 1 61 ,36 ,037 ,482 ,232 ,584 ,187 -1,679 ,371
Estado Civil 171 1 0 1 123 ,72 ,034 ,451 ,203 -,985 ,186 -1,043 ,369
Hab Literárias 171 1 0 1 96 ,56 ,038 ,498 ,248 -,250 ,186 -1,961 ,369
Actividade
Profissional
117 2 0 2 125 1,07 ,081 ,878 ,771 -,135 ,224 -1,700 ,444
Situação
Profissional
171 1 0 1 112 ,65 ,036 ,477 ,227 -,658 ,186 -1,586 ,369
Duração Da
Dor
171 1 0 1 52 ,30 ,035 ,461 ,213 ,859 ,186 -1,277 ,369
Localização da
dor
171 1 1 2 256 1,50 ,038 ,501 ,251 ,012 ,186 -2,024 ,369
Medicação 171 1 1 2 267 1,56 ,038 ,498 ,248 -,250 ,186 -1,961 ,369
Baixa médica 171 1 0 1 68 ,40 ,038 ,491 ,241 ,422 ,186 -1,844 ,369
Medo do
movimento
169 31 18 49 5285 31,27 ,508 6,605 43,628 ,225 ,187 -,460 ,371
li
Intensidade
Dor T0
171 9 1 10 899 5,26 ,170 2,226 4,957 ,024 ,186 -,785 ,369
Incapacidade
T0
171 91 4 95 5911 34,57 1,314 17,182 295,223 ,662 ,186 ,258 ,369
N válido (de
lista)
114
lii
ANÁLISE ESTATÍSTICA - CURSO CLÍNICO
Estatística Descritiva
Resumo do processamento de caso
Casos
Válido Ausente Total
N Percentagem N Percentagem N Percentagem
Intensidade da dor -
diferença final alcançada 79 46,2% 92 53,8% 171 100,0%
Incapacidade- diferença
final alcançada 79 46,2% 92 53,8% 171 100,0%
Descritivos
Estatística Erro padrão
Intensidade da dor - diferença
final alcançada
Média 1,96 ,237
Intervalo de confiança de 95%
para média
Limite
inferior 1,49
Limite
superior 2,43
5% da média cortada 1,93
Mediana 2,00
Variação 4,447
Desvio padrão 2,109
Mínimo -3
Máximo 9
Range 12
Intervalo interquartil 2
Assimetria ,278 ,271
Kurtosis ,663 ,535
Incapacidade- diferença final
alcançada
Média 9,90 1,631
Intervalo de confiança de 95%
para média
Limite
inferior 6,65
Limite
superior 13,15
5% da média cortada 9,17
liii
Mediana 10,00
Variação 210,092
Desvio padrão 14,495
Mínimo -22
Máximo 80
Range 102
Intervalo interquartil 17
Assimetria 1,410 ,271
Kurtosis 6,056 ,535
M-Estimadores
Huber's M-
Estimadora
Tukey's
Biweightb
Hampel's M-
Estimadorc
Andrews'
Waved
Intensidade da dor - diferença
final alcançada 1,96 1,97 1,94 1,97
Incapacidade- diferença final
alcançada 9,25 8,93 8,85 8,92
a. A constante de ponderação é 1,339.
b. A constante de ponderação é 4,685.
c. As constantes de ponderação são 1,700, 3,400 e 8,500
d. A constante de ponderação é 1,340*pi.
Percentis
Percentis
5 10 25 50 75 90 95
Weighted Average
(Definição 1)
Intensidade da dor -
diferença final
alcançada
-1,00 -1,00 1,00 2,00 3,00 5,00 5,00
Incapacidade-
diferença final
alcançada
-11,00 -7,00 ,00 10,00 17,00 27,00 29,00
Tukey's Hinges
Intensidade da dor -
diferença final
alcançada
1,00 2,00 3,00
Incapacidade-
diferença final
alcançada
,00 10,00 17,00
liv
Valores Extremos
Número de Caso Valor
Intensidade da dor - diferença final
alcançada
Maior
1 39 9
2 25 6
3 69 6
4 15 5
5 19 5a
Menor
1 2 -3
2 21 -2
3 20 -2
4 79 -1
5 74 -1b
Incapacidade- diferença final alcançada
Maior
1 15 80
2 56 45
3 19 33
4 64 29
5 69 29
Menor
1 28 -22
2 66 -12
3 55 -11
4 27 -11
5 59 -10
a. Apenas uma lista parcial de casos com o valor 5 é mostrada na tabela de extremos superiores.
b. Apenas uma lista parcial de casos com o valor -1 é mostrada na tabela de extremos inferiores.
Testes de Normalidade
Testes de Normalidade
Kolmogorov-Smirnova Shapiro-Wilk
Estatística df Sig. Estatística df Sig.
Intensidade da dor -
diferença final alcançada ,109 79 ,021 ,970 79 ,063
Incapacidade- diferença final
alcançada ,100 79 ,047 ,910 79 ,000
a. Lilliefors Significance Correction
Gráficos
lviii
Teste Não Paramétrico (Wilcoxon) - Incapacidade Funcional
Médias – Incapacidade Funcional
Sumário do processamento dos Casos
Cases
Incluidos Excluidos Total
N Percentagem N Percentagem N Percentagem
Incapacidade T0 171 100,0% 0 0,0% 171 100,0%
Incapacidade T1 171 100,0% 0 0,0% 171 100,0%
Medianas – Incapacidade Funcional
Relatório
Incapacidade T0 Incapacidade T1
33,00 24,00
Sumário do teste de Hipoteses – Incapacidade Funcional
Hipotese Nula Teste Sig. Decisão
1
A mediana das diferenças entre
IncapacidadeT0 e IIncapacidade T1 é
igual a 0.
Wilcoxon Signed
Rank Test
,000
Rejeita-se a hipótese nula.
Exibição de Significações assintóticas. O nível de significância é,05.
lix
Teste Não Paramétrico (Wilcoxon) - Intensidade da Dor
Médias- Intensidade da Dor
Sumário de Processamento de Casos
Cases
Incluidos Excluidos Total
N Percentagem N Percentagem N Percentagem
Intensidade Dor
T0 171 100,0% 0 0,0% 171 100,0%
Intensidade da
dor T1 171 100,0% 0 0,0% 171 100,0%
lx
Medianas – Intensidade da Dor
Relatório
Intensidade Dor T0 Intensidade da dor T1
5,00 3,00
Sumário do teste de Hipoteses – Intensidade da Dor
Hipotese Nula Teste Sig. Decisão
1
A mediana das diferenças entre
Intensidade Dor T0 e Intensidade da dor T1 é igual a 0.
Wilcoxon Signed
Rank Test
,000
Rejeita-se a hipótese nula.
Exibição de Significações assintóticas. O nível de significância é,05.
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