Apresentacao alexandre tombini_cmo_5-6-2012

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Alexandre Tombini

Presidente do Banco Central do Brasil

Junho de 2012

Prestação de Contas

Lei de Responsabilidade Fiscal

2

Roteiro

• Cenário internacional

• Agenda de reformas e investimentos

• Sistema financeiro e crédito

• Atividade econômica e inflação

• Demonstrações financeiras

• Solidez da economia brasileira

3

Sumário executivo

• O ritmo da atividade econômica no Brasil irá se acelerar ao longo

de 2012, sustentado pela demanda interna e pela flexibilização das

condições monetárias e financeiras

• O cenário internacional continua sendo de volatilidade nos

mercados e perspectiva de baixo crescimento para os próximos

anos

• O Brasil apresenta sólidos fundamentos macroeconômicos, com

robustos colchões de liquidez em moeda estrangeira e no Sistema

Financeiro Nacional

• O governo está avançando na agenda de reformas e realizando

investimentos em infraestrutura, a fim de elevar a produtividade e

competitividade da economia brasileira

• A inflação segue em trajetória de convergência para a meta

4

Demonstrações

financeiras

2º semestre de 2011

5

Resultado do Banco Central - 2011

• Resultado contábil do Banco Central em 2011

foi positivo em R$ 23,5 bilhões

No 1º semestre de 2011, o BC apresentou resultado

positivo de R$ 12,2 bilhões

No 2º semestre de 2011, o resultado do BC ficou positivo

em R$ 11,3 bilhões

De acordo com a legislação, o resultado apurado no 1º

semestre de 2011 foi transferido ao Tesouro Nacional em

agosto de 2011, e o referente ao 2º semestre de 2011 foi

transferido em março de 2012

6

Resultado do Banco Central - 2011

R$ milhões

1º sem/2011 2º sem/2011 Exercício 2011

Resultado de Operações de Mercado Aberto 21.569 17.050 38.619

Juros com operações com títulos 43.378 40.925 84.303

Juros com operações compromissadas (21.809) (23.875) (45.684)

Depósitos Compulsórios (16.444) (18.719) (35.163)

Juros com o Governo Federal (18.502) (16.586) (35.088)

Outras Receitas e Despesas Financeiras e Administrativas 25.607 29.496 55.103

Resultado no Período 12.230 11.241 23.471

7

Manutenção das reservas internacionais

1º sem/2011 – Saldo médio: R$ 519,6 bilhões x -3,01% = - R$ 15,7 bilhões

2º sem/2011 – Saldo médio: R$ 600,2 bilhões x -2,49% = - R$ 14,9 bilhões

Exercício 2011 – Saldo médio: R$ 560,4 bilhões x -5,45% = - R$ 30,6 bilhões

* Sem considerar a variação cambial

1º sem/2011 2º sem/2011 2011

Custo de captação -4,56% -4,43% -8,97%

Rentabilidade 1,55% 1,94% 3,52%

Custo de carregamento* -3,01% -2,49% -5,45%

8

Manutenção das reservas internacionais

1º Semestre -44.466

2º Semestre 87.813

Total do ano 43.347

Resultado com a Política de Manutenção das Reservas

Internacionais – Com Variação Cambial

R$ milhões

9

-1,1

-14,2

15,6

3,0

-0,3

8,0

1,7 0,7

-3,8 -1,8

-4,5 -3,8 -5,2

10,5

2,3

0,0

0,0 0,0

-1,7

2,4 0,7

8,6

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

1S

02

2S

02

1S

03

2S

03

1S

04

2S

04

1S

05

2S

05

1S

06

2S

06

1S

07

2S

07

1S

08

2S

08

1S

09

2S

09

1S

10

2S

10

1S

11

2S

11

1S

12*

R$ b

ilhões

no semestre acumulado desde 2002

Fonte: BCB

Resultado dos swaps cambiais

*até mai 12

10

0,0 -0,2

-0,4

-1,0

0,1

-0,3 -0,2

0,2

2,3

-0,2

0,2 0,1

-0,2 -0,1

0,3 0,1

0,6

1,4

-2,5

-2,0

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

jan 1

1

fev 1

1

mar

11

ab

r 11

mai 11

jun 1

1

jul 11

ag

o 1

1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

R$ b

ilhões

no mês acumulado desde jan 11 *até mai 12

Fonte: BCB

Resultado mensal dos swaps cambiais

11 Fonte: BCB

Posição líquida em swaps cambiais

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

nov 0

2

mai 03

nov 0

3

mai 04

nov 0

4

mai 05

nov 0

5

mai 06

nov 0

6

mai 07

nov 0

7

mai 08

nov 0

8

mai 09

nov 0

9

mai 10

nov 1

0

mai 11

nov 1

1

mai 12

US

$ b

ilhões

posição vendida em US$

posição comprada em US$

3,3 bi.

Posição em 05/06/2012:

12

Solidez da economia

brasileira

13

Solidez da economia brasileira

− Reservas internacionais

• Dívida pública cadente

• Sistema financeiro sólido

− Reservas bancárias

• Risco soberano em queda

• Importantes colchões de liquidez

14 Fonte: BCB

Reservas internacionais robustas

86

180

205 194

239

289

352 372

0

50

100

150

200

250

300

350

400

dez 0

6

dez 0

7

ag

o 0

8

dez 0

8

dez 0

9

dez 1

0

dez 1

1

mai 12

US

$ b

ilhões

15

164

197

253

172 194

395

449

396

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

dez 0

6

dez 0

7

set

08

dez 0

8

dez 0

9

dez 1

0

dez 1

1

mai 12

R$ b

ilhões

Fonte: BCB

Amplo colchão de liquidez do SFN

Recolhimento compulsório dos bancos ao BC

16 Fonte: BCB

Sólida situação fiscal

* Acumulado em 12 meses até abril

3,2 3,3

3,7 3,8

3,2 3,3

3,4

2,0

2,7

3,1 3,1

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

*

52,0

60,4

54,8

50,6

48,4 47,3

45,5

38,5

42,1

39,1

36,4 35,7

35

38

41

44

47

50

53

56

59

62

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

*

Superávit primário (% PIB) Dívida líquida (% PIB)

-24,7 pp

do PIB

17

229,8

120,1

102,9

86,3

85,0

82,5

81,5

68,1

54,2

43,8

25,8

9,6

0 100 200 300

Japão

Itália

Estados Unidos

França

Canadá

Reino Unido

Alemanha

Índia

Brasil

México

China

Rússia

*

Fonte: BCB / FMI

Cenário Fiscal

Dívida bruta (% PIB) - 2011 Resultado nominal (% PIB) - 2011

-10,1

-9,6

-8,7

-8,7

-5,3

-4,5

-3,9

-3,4

-2,6

-1,2

-1,0

1,6

-15 -10 -5 0 5

Japão

Estados Unidos

Reino Unido

Índia

França

Canadá

Itália

México

Brasil

China

Alemanha

Rússia

(*) Para o Brasil, metodologia do BCB

18

13,8 14,8

16,6

19,0 18,5

17,4 17,8 17,3

17,7 18,9

16,9 16,3 16,0

0

5

10

15

20

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012*

índice de capital dos bancos brasileiros índice de capital mínimo de Basiléia (8%)

índice de capital mínimo regulatório (11%)

Fonte: BCB

Sistema financeiro sólido %

Avaliação recente do FMI e Banco Mundial concluiu que “o sistema financeiro brasileiro

é estável, com baixos níveis de risco sistêmico e reservas de liquidez consideráveis” (1)

Índice de Basiléia

* abr 12 (1) Em 21/03/12, Statement at the Conclusion of the IMF and WB Financial Sector Assessment Program Mission to Brazil

19

5

6

7

8

9

10

11

12

13

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Moody's S&P Fitch

Baa1 / BBB+

Baa2 / BBB

Baa3 / BBB-

Ba1 / BB+

Ba2 / BB

Ba3 / BB-

B1 / B+

B2 / B

B3 / B-

Melhora na classificação de risco do Brasil

Fonte: Moody’s / S&P / Fitch

grau de investimento

upgrades em 2011:

• abril: Fitch

• junho: Moody’s

• novembro: S&P

20

9

10

11

12

13 ag

o 1

1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

jun 1

2

%

Fonte: Bloomberg

Taxa de juros de longo prazo em queda*

* Taxa de juros para um título hipotético com prazo de 5 anos sem cupom

21

Custo das emissões externas em queda

O custo das emissões externas vem caindo a cada ano e os rendimentos

(yields) estão em níveis historicamente baixos.

*Rendimento no mercado secundário em 01/06

Fonte: MF / Bloomberg

5,0

4,5

4,2

3,4

3,1

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0 ab

r 10

jul 10

jul 11

jan 1

2

atu

al*

% a

o a

no

Global 2021

5,8

5,2

4,7 4,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

set

09

set

10

nov 1

1

atu

al*

% a

o a

no

Global 2041

22 Fonte: BCB

Brasil: um dos principais destinos para investimentos

*Acumulado em 12 meses até abr/12

Investimento Estrangeiro Direto

IED em 2011 na AL

• Brasil: US$ 67 bi.

• México: US$ 19 bi.

• Chile: US$ 14 bi.

• Colômbia: US$ 13 bi.

• Argentina: US$ 7 bi.

2,5 3,1 1,3 1,5 1,4

0,3 1,2 2,8

1,1 1,0 1,1 2,1 1,3 2,1

4,4

10,8

19,0

28,9 28,6

32,8

22,5

16,6

10,1

18,1 15,1

18,8

34,6

45,1

25,9

48,5

66,7

63,2

0

10

20

30

40

50

60

70

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

US

$ b

ilhões

23 Fonte: BCB

Investimento estrangeiro direto supera o déficit em transações correntes

% d

o P

IB

*abr 12 (12 meses)

-0,6

-0,1

2,1

0,1 0,1

-1,8 -1,5

-1,3

-0,5

0,6

1,3

-0,1

1,8

2,6

4,5

3,3 3,0

2,6

1,0

0,1 0,1

0,6 0,5

-2

-1

0

1

2

3

4

5

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012*

Qualidade do financiamento do balanço de pagamentos

IED (-) déficit em transações correntes

24

Agenda de reformas

e investimentos

25

Reformas fiscais e tributárias

• Fundo de previdência complementar do servidor público –

Funpresp

• Desoneração da folha de pagamento das empresas

• Desoneração de investimentos

− Portos e ferrovias

− Redes de telecomunicações

• Desoneração da energia elétrica (em estudo)

• Transformação do PIS e da Cofins em tributos não

cumulativos (em estudo)

26

Reformas para ampliar a competitividade

• Qualificação da mão de obra

• Concessões à iniciativa privada

− Programa “Ciência sem Fronteiras” - 100 mil bolsas para

graduação e pós-graduação no exterior

− Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(Pronatec) - expansão da educação profissional e tecnológica,

totalizando 8 milhões de vagas nos próximos quatro anos

− Aeroportos (4 leiloados e outros em estudo)

− Rodovias, portos e ferrovias (em estudo)

27 Fonte: Ministério do Planejamento

Investimentos em infraestrutura 2012-2015

Além das reformas, o governo está empenhado em aumentar o investimento em

infraestrutura e moradia

Outros

Transportes

Petróleo e Gás

Energia

Moradia Digna R$ 390 bi.

R$ 300 bi.

R$ 228 bi.

R$ 117 bi.

R$ 160 bi.

(“Minha Casa, Minha Vida”)

Total: R$ 1,2 trilhão

28

Cenário

internacional

29

Sumário do cenário internacional

• Europa: após alívio com linha de liquidez do BCE,

recidiva com Grécia

• EUA mantêm perspectiva de expansão moderada

• China em desaceleração, mantido o cenário de

pouso suave

• O cenário internacional caracterizado por mercados

voláteis, baixo crescimento da economia mundial e

com viés desinflacionário para o País

30 Fonte: Bloomberg

Mercados continuam voláteis

Indicadores de volatilidade nos mercados – quanto maiores, mais voláteis estão os mercados

Dados até 01/06

0

10

20

30

40

50

60

70

80 ja

n 0

7

jun 0

7

nov 0

7

ab

r 08

set

08

fev 0

9

jul 09

dez 0

9

mai 10

out

10

mar

11

ag

o 1

1

jan 1

2

jun 1

2

ponto

s

VIX VSTOXX

31

-3,6

-2,2

-1,0

2,1

2,2

2,4

3,5

3,5

4,0

4,4

4,4

5,3

7,1

7,2

7,6

9,3

9,4

10,0

12,2

Iene

Real

Rupia indonésia

Euro

Dólar australiano

Coroa sueca

Dólar canadense

Franco suíço

Rand sul africano

Coroa norueguesa

Libra

Dólar neozelandês

Peso chileno

Peso mexicano

Lira turca

Zloty polonês

Rublo russo

Peso colombiano

Florim húngaro

Fonte: Bloomberg

Valorização recente do dólar é generalizada

Variação em maio Variação de janeiro a abril

-11,7

-11,2

-10,9

-9,5

-8,7

-7,9

-7,5

-6,7

-6,6

-6,6

-6,5

-6,5

-5,9

-5,7

-5,1

-4,4

-3,6

-3,1

1,9

Rublo russo

Zloty polonês

Florim húngaro

Peso mexicano

Rand sul africano

Dólar neozelandês

Coroa sueca

Dólar australiano

Euro

Franco suíço

Peso chileno

Coroa norueguesa

Lira turca

Real

Libra

Dólar canadense

Peso colombiano

Rupia indonésia

Iene

32 Fonte: Bloomberg

Valorização recente do dólar é generalizada

Variação em maio em relação às moedas de reserva* menos o US$

-6,3

-5,8

-5,5

-4,1

-3,3

-2,5

-2,1

-1,3

-1,2

-1,2

-1,1

-1,1

-0,5

-0,3

0,3

1,0

1,8

2,3

7,3

Rublo russo

Zloty polonês

Florim húngaro

Peso mexicano

Rand sul africano

Dólar neozelandês

Coroa sueca

Dólar australiano

Euro

Franco suíço

Coroa norueguesa

Peso chileno

Lira turca

Real

Libra

Dólar canadense

Peso colombiano

Rupia indonésia

Iene

Desvalorização do Real

foi na mesma

magnitude das moedas

de reserva*

* EUR, GBP, JPY, CHF, CAD e SEK

33 Fonte: Bloomberg

Expectativas de crescimento do mundo em 2012

2,0

2,3

2,6

2,9

3,2

3,5 ag

o 1

1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

34 Fonte: Bloomberg

Zona do Euro – Baixo crescimento esperado

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

jun 1

1

jul 11

ag

o 1

1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

jun 1

2

%

2012 2013

1,70

-0,35

1,95

1,00

35 Fonte: Bloomberg

EUA – Expectativa de crescimento moderado

3,10

2,90

2,35

2,20

2,00

2,20

2,10

2,30 2,20

2,30

2,30

3,2

2,75

2,5 2,45

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

jun 1

1

jul 11

ag

o 1

1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

jun 1

2

%

2012 2013

36 Fonte: Bloomberg

China – Moderação do ritmo de crescimento

* Meta do governo chinês

10,0

11,3

12,7

14,2

9,6 9,2

10,4

9,2

8,1 7,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

1T-2

012

2012*

var.

% a

nual

37

Economia brasileira

Atividade econômica

Inflação

38

Atividade econômica

• Elementos de sustentação da demanda presentes

• Esse cenário proporcionará uma retomada mais

consistente da atividade econômica, que deve

acelerar-se a partir do 2º semestre

− Taxa de desemprego em nível historicamente baixo

− Economia continua gerando empregos formais

− Renda real do trabalhador permanece em ascensão

− Crédito em crescimento moderado

− Massa salarial em expansão

• Flexibilização das condições monetárias e financeiras e

outras iniciativas de estímulo à atividade

39

Desemprego em níveis historicamente baixos

Fonte: IBGE

% (

dessazon

aliz

ado

)

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 ja

n 0

3

jan 0

4

jan 0

5

jan 0

6

jan 0

7

jan 0

8

jan 0

9

jan 1

0

jan 1

1

jan 1

2

abr 12

5,6%

dados até abr 12

40 Fonte: MTE / BCB

Criação de empregos formais continua positiva

Últimos 12 meses (até abril/12):

1 milhão e 366 mil

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

jan 0

7

ab

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jul 07

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07

jan 0

8

ab

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jul 08

out

08

jan 0

9

ab

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jul 09

out

09

jan 1

0

ab

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jul 10

out

10

jan 1

1

ab

r 11

jul 11

out

11

jan 1

2

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r 12

milh

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41

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95

100

105 ja

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7

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jul 08

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08

jan 0

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jul 09

out

09

jan 1

0

ab

r 10

jul 10

out

10

jan 1

1

ab

r 11

jul 11

out

11

jan 1

2

ab

r 12

2010 =

100

Fonte: IBGE

Rendimento real dos trabalhadores em ascensão

Rendimento médio dos últimos 12 meses abr 12 / abr 11

+3,1%

42 Fonte: IBGE

Massa salarial em expansão

Massa salarial dos últimos 12 meses abr 12 / abr 11

+5,0%

75

80

85

90

95

100

105

110 ja

n 0

7

ab

r 07

jul 07

out

07

jan 0

8

ab

r 08

jul 08

out

08

jan 0

9

ab

r 09

jul 09

out

09

jan 1

0

ab

r 10

jul 10

out

10

jan 1

1

ab

r 11

jul 11

out

11

jan 1

2

ab

r 12

2010 =

100

43 Fonte: IBGE

Vendas no varejo mantêm ritmo de expansão

dados até mar 12

+ 7,5% (acumulado 12 meses)

6,7% (acumulado 12 meses)

70

75

80

85

90

95

100

105

110 ja

n 0

9

ab

r 09

jul 09

out

09

jan 1

0

ab

r 10

jul 10

out

10

jan 1

1

ab

r 11

jul 11

out

11

jan 1

2

2007 =

100

Comércio varejista Comércio ampliado

44

Economia brasileira

Atividade econômica

Inflação

45 Fonte: IBGE / Fipe / FGV

Preços ao consumidor

Índices encadeados de IPCA-15 e IPCA; quadrissemanas do IPC-Fipe; IPC-10, IPC-M e IPC-DI

IPC-Fipe (mai) 4,19%

INPC (abr) 4,88%

IPC-M (mai) 4,81%

IPCA-15 (mai) 5,05%

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

dez 1

0

jan 1

1

fev 1

1

mar

11

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mai 11

jun 1

1

jul 11

ag

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1

set

11

out

11

nov 1

1

dez 1

1

jan 1

2

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

% e

m 1

2 m

eses

IPCA-15 e IPCA INPC IPC-Fipe IPC (10, M e DI)

46 Fonte: IBGE / BCB

Preços de serviços

Índices encadeados de IPCA-15 e IPCA

IPCA -15 serviços (mai) 7,28%

IPCA -15 ex. serviços (mai) 4,10%

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

jan 0

5

jan 0

6

jan 0

7

jan 0

8

jan 0

9

jan 1

0

jan 1

1

jan 1

2

% e

m 1

2 m

eses

IPCA serviços exceto serviços

47 Fonte: BCB

Inflação implícita nas NTN-Bs

Inflação: mercados sugerem convergência à meta

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

fev 1

2

mar

12

ab

r 12

mai 12

jun 1

2

%

2012 2013

48 Fonte: IBGE / BCB

Inflação em processo de convergência à meta

Cenário de Referência

RI mar/12

0

2

4

6

8

10

jan 0

4

jan 0

5

jan 0

6

jan 0

7

jan 0

8

jan 0

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jan 1

0

jan 1

1

jan 1

2

% e

m 1

2 m

eses

49

Sistema Financeiro

Nacional

e

Mercado de Crédito

50

Sistema Financeiro Nacional sólido

• Fatores que garantem a solidez do SFN

− Nível de capital acima do padrão internacional

− Rigorosas regras de aprovisionamento

− Elevados índices de liquidez

51 Fonte: FMI (2011 ou último dado disponível)

Sistema financeiro capitalizado %

16

,6

16

,4

16

,3

15

,9

15

,8

15

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15

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14

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14

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14

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13

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13

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12

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12

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12

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11

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Índia

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Índice de Basiléia

52 Fonte: FMI (2011 ou último dado disponível)

Sistema financeiro bem provisionado

Excesso ou deficiência de provisão / Capital*

109 109 104

98 97 95 94 90 90 88 88 86 83 82 81 78

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20

40

60

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100

120

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sil

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o

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%

53 Fonte: FMI (2011 ou último dado disponível)

Elevado nível de liquidez

109 109

88 82

76 75

66

58 55 52 50 49

43 42 39 37 33 30 29

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20

40

60

80

100

120 C

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Índia

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a

%

Ativos líquidos / Passivos de curto prazo

54

Expansão do crédito, com redução dos juros e spread

• O crédito expande de forma moderada

Saldo das operações de crédito cresceu 18%

nos últimos doze meses (até abril)

Concessões em 2012 (até abril) estão 10%

superiores ao mesmo período em 2011

• Dados recentes sinalizam:

recuperação das concessões, inclusive para o

segmento de veículos

redução das taxas de juros e do spread

55 Fonte: BCB

Crédito expande de forma sustentável

0

10

20

30

40

50

60 2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

% d

o P

IB

Imobiliário Crédito direcionado Crédito livre

(#) Direcionado, exceto imobiliário *até abr 12

*

Crédito imobiliário crescendo em ritmo acelerado, mas ainda representa

parcela pequena do crédito total no Brasil

#

56 Fonte: BCB

Redução da taxa de juros ....

*até dia 19

45,1

28,7

40,1

25,4

0

5

10

15

20

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35

40

45

50

Pessoa física Pessoa jurídica

% a

o a

no

jan 12 mai 12*

57 Fonte: BCB

... e também do spread bancário

*até dia 19

34,9

18,5

31,8

16,9

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10

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20

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30

35

40

Pessoa física Pessoa jurídica

ponto

s p

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entu

ais

jan 12 mai 12*

58

Perspectiva de redução da inadimplência

Fatores que sugerem a redução da inadimplência ao longo do

2º semestre:

• As concessões de crédito (veículos) realizadas a partir do segundo

semestre de 2011 apresentam menor nível de inadimplência.

• O atual estágio do ciclo monetário

• As reduções dos juros e dos spreads bancários, que inclusive

facilita o processo de refinanciamento e renegociação de dívidas

• A perspectiva de aceleração do crescimento ao longo do 2º

semestre, a geração de novos postos de trabalho, a taxa de

desemprego em nível historicamente baixo e a renda em ascensão

• A trajetória de queda da inflação, preservando os ganhos reais de

salários

• O prazo curto de maturação dos créditos no Brasil, que propicia um

ajuste mais rápido das dívidas

59

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

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1,2

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11

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1

%

mês de concessão do financiamento

Financiamento de veículos: inadimplência 4 meses após a concessão

Fonte: BCB

Dados antecedentes indicam redução da inadimplência

dados até dez 11 com reflexos em abr 12

60

Considerações

Finais

61

• A expansão do crédito prosseguirá ao longo dos próximos trimestres, em

contexto de menores taxas de juros, spread e inadimplência

• O Brasil apresenta sólidos fundamentos macroeconômicos e importantes

colchões de liquidez

• O governo está avançando na agenda de reformas e realizando

investimentos em infraestrutura

• Inflação em trajetória de convergência para a meta

• O ritmo da atividade econômica no Brasil irá se acelerar ao longo dos

próximos trimestres

Perspectivas da economia brasileira

• O Sistema Financeiro Nacional apresenta níveis elevados de capital, de

liquidez e de provisão