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Apresentação CUT-Brasil. Seminário formação e organização sindical para prevenção e erradicação trabalho infantil – CSA – OIT-ipec Assunção 13 a 17 outubro 2008 Expedito Solaney- Secretário Nacional de Políticas Sociais. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI. - PowerPoint PPT Presentation
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Apresentação CUT-Brasil
Seminário formação e organização sindical para prevenção e erradicação
trabalho infantil – CSA – OIT-ipec
Assunção 13 a 17 outubro 2008Expedito Solaney- Secretário Nacional de Políticas Sociais
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI
• O MDS é responsável pela gestão federal Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil – PETI
• O programa é dirigido a crianças de 5 a 15 anos de idade que se
encontram em situação de trabalho infantil, e é implementado de
forma descentralizada, sendo executado pelas Secretarias
Municipais de Assistência Social.
• O PETI conjuga transferência de renda às famílias e ações
socioeducativas com as crianças (atividades no contra-turno escolar).
• Atualmente, 875 mil crianças são atendidas pelo PETI.
• O PETI foi criado no ano de 1996 e em 2006 o componente de
transferência de renda passou a ser executado de forma integrada ao
Bolsa Família.
• Nos últimos anos, a queda da taxa de Trabalho Infantil tem se dado
de forma mais lenta, encontrando um ponto de resistência em torno
dos 7%.
• Preocupado com a diminuição no ritmo de queda da taxa de trabalho
infantil, o MDS encomendou ao IBGE um suplemento especial sobre
o tema na PNAD 2006.
• Para avaliar o PETI o MDS contratou uma avaliação externa que será
iniciada ainda em 2008.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI
• A partir da análise detalhada dos dados da PNAD, o governo federal
procura entender melhor o fenômeno do trabalho infantil, ou seja, sua
distribuição geográfica, principais “fatores de risco”, grupos mais
vulneráveis, tipos de atividades com maior incidência etc.
• Estas análises permitirão aprimorar o conjunto de estratégias para o
combate ao trabalho infantil, objetivando uma aceleração na queda
das taxas, em direção à erradicação do fenômeno.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI
10,83 10,73
9,62
8,51 8,21
7,45 7,327,80
7,18
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Taxa Trab. Infantil
Evolução Anual da Taxa de Trabalho Infantil – Crianças de 5 a 15 anos de idade – 1998 a 2006
Taxa de Trabalho Infantil, segundo UF – 2006 e 2005
UF
Qtd. Crianças de 5 a 15 anos em
Trabalho Infantil 2006
Taxa de 2006
Taxa de 2005
Diferença da Taxa
2005-2006 Posição em 2006
Maranhão 197.096 12,34 16,20 -3,86 1 Piauí 83.501 12,08 17,11 -5,03 2 Ceará 216.893 11,62 11,89 -0,27 3 Acre 19.826 11,32 11,36 -0,04 4 Rondônia 38.685 10,49 12,43 -1,94 5 Pernambuco 196.152 10,47 10,86 -0,39 6 Tocantins 32.516 10,30 10,63 -0,33 7 Alagoas 76.498 10,23 8,93 1,30 8 Roraima 10.530 9,83 5,17 4,66 9 Bahia 291.818 9,61 10,93 -1,32 10 Paraíba 71.813 9,47 13,32 -3,85 11 Pará 167.505 9,39 11,20 -1,81 12 Santa Catarina 104.805 9,17 8,18 0,99 13 Rio Grande do Sul 182.338 8,94 8,63 0,31 14 Mato Grosso 52.210 8,38 8,50 -0,12 15 Sergipe 36.042 8,24 7,80 0,44 16 Minas Gerais 306.090 7,96 8,01 -0,05 17 Paraná 158.176 7,79 8,56 -0,77 18 Rio Grande do Norte 43.706 6,85 8,06 -1,21 19 Amazonas 54.841 6,60 5,12 1,48 20 Espírito Santo 45.523 6,54 7,18 -0,64 21 Mato Grosso do Sul 30.266 6,27 6,04 0,23 22 Goiás 63.479 5,44 5,17 0,27 23 São Paulo 185.734 2,50 2,87 -0,37 24 Amapá 3.974 2,49 3,57 -1,08 25 Rio de Janeiro 41.963 1,65 2,31 -0,66 26 Distrito Federal 6.109 1,26 1,64 -0,38 27 Brasil 2.718.089 7,18 7,80 -0,62
Distribuição das crianças de 5 a 15 anos ocupadas, segundo o sexo
Sexo Quantidade Percentual
Masculino 1.781.903 65,6
Feminino 936.186 34,4
Total 2.718.089 100
Distribuição das crianças de 5 a 15 anos ocupadas, segundo Grupos de Idade
Grupos de idade Quantidade Percentual
5 a 9 237280 8,7
10 a 13 1168380 43,0
14 e 15 1312429 48,3
Total 2718089 100
Distribuição das crianças de 5 a 15 anos ocupadas, segundo Grandes Regiões
Grande Região Quantidade Percentual
Região Norte 327.877 12,1
Região Nordeste 1.213.519 44,6
Região Sudeste 579.310 21,3
Região Sul 445.319 16,4
Região Centro-Oeste 152.064 5,6
Total 2.718.089 100,0
Posição na ocupação no trabalho principal da semana de referência para pessoas de 10 a 15 anos de idade
Posição na ocupação Quantidade Percentual
Empregado com carteira 19.289 0,8
Outros empregados sem carteira 558.387 22,5
Trabalhador doméstico sem carteira 163.413 6,6
Conta própria 180.950 7,3
Empregador 1.059 0,0
Trabalhador na produção para o próprio consumo 336.628 13,6
Trabalhador na construção para o próprio uso 11.781 0,5
Não-remunerado 1.209.302 48,7
Total 2.480.809 100
Crianças ocupadas - 5 a 15 anos
Mean
7,27
8,50
10,03
10,82
11,79
14,09
14,46
16,65
19,06
22,13
26,65
20,01
Idade
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Total
Média de horasTrabalhadas por
semama
Horas Trabalhadas por semama - Faixas - Pessoas de 5 a 15
567860 20,9 20,9
767430 28,2 49,1
791384 29,1 78,3
240818 8,9 87,1
349538 12,9 100,0
2717030 100,0
1 a 9 horas
10 a 19 horas
20 a 29 horas
30 a 39 horas
40 horas ou mais
Total
Quantidade PercentualPercentualacumulado
Pessoas ocupadas de 5 a 15 anos de idade, segundo número deHoras Trabalhadas por semana e Domícilio Rural ou Urbano.
% within Domícilio Rural ou Urbano
23,3% 18,7% 20,9%
48,3% 65,9% 57,4%
28,4% 15,4% 21,7%
100,0% 100,0% 100,0%
até 9 horas
10 a 29
30 ou mais
Total
Urbano Rural
Domícilio Rural ou Urbano
Total
Atividade principal do empreendimento de trabalhoPessoas de 10 a 15 anos de idade
Média de Horas trabalhadas por
semanaQuantidade de
criançasServiços domésticos 29,2 163.413Comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo 20,7 110.181Outros serviços de alimentação - exceto ambulantes 21,1 100.297Comércio varejista em postos móveis em vias públicas 18,5 90.465Fabricação de outros produtos alimentícios 20,4 67.652Construção civil 27,7 63.920Serviços de reparação e manutenção de veículos automotores 30,0 57.693Supermercado e Hipermercado 29,7 27.624Fabricação de artefatos têxteis exceto vestuário 15,7 27.238Transporte rodoviário de cargas - exceto de mudanças 14,6 23.185Confecção de artigos do vestuário e acessórios - exceto sob medida 22,8 22.919Cabeleireiros e outros tratamentos de beleza 16,1 22.760Comércio de artigos do vestuário, complementos e calçados 23,6 22.175Ambulantes de alimentação 21,8 20.925Fabricação de produtos diversos 18,0 17.871Total 838.318
15 principais atividades Não-Agrícolas com incidência de Trabalho Infantil
Atividade principal do empreendimento de trabalhoPessoas de 10 a 15 anos de idade
Média de Horas trabalhadas por
semanaQuantidade de
criançasCultivo de outros produtos de lavoura temporária 19,4 206.900Criação de bovinos 21,4 169.698Cultivo de milho 19,5 151.462Cultivo de mandioca 20,6 139.586Cultivo de hortaliças, legumes e outros produtos da horticultura 14,7 106.345Criação de aves 8,6 100.546Cultivo de arroz 21,7 78.542Cultivo de outros produtos de lavoura permanente 18,7 45.631Cultivo de fumo 21,8 41.556Cultivo de café 24,7 34.537Pesca e serviços relacionados 17,0 27.635Silvicultura e exploração florestal 19,8 21.475Criação de suinos 11,0 21.098Criação de outros animais 16,5 19.069Cultivo de cana-de-açúcar 27,0 16.421Total 1.180.501
15 principais atividades Agrícolas com incidência de Trabalho Infantil
Trabalho Infantil e Não-Freqüência à Escola
1. Constatação empírica de que existem diferenças nas
taxas de escolarização (percentual de pessoas que
freqüenta escola ou creche) quando se compara o
grupo de crianças em situação de trabalho infantil com
as demais crianças, observando-se entre os primeiros
menores taxas de escolarização.
Construindo um modelo explicativo
Condição de Escolar, segundo Condição de Ocupação - Pessoasde 5 a 15 anos
% within Condição de Ocupação - Pessoas de 5 a 15 anos
95,1% 4,9% 100,0%
90,0% 10,0% 100,0%
94,7% 5,3% 100,0%
Desocupado
Ocupado
Total
Frequenta Não-freqüenta
Condição de Escolar - Pessoasde 5 a 15 anos
Total
Condição de Ocupação - Pessoas de 5 a 15 anos * Freqüentava escolaou creche * Grupo Etário Crosstabulation
15341640 1155607 16497247
93,0% 7,0% 100,0%
220325 16477 236802
93,0% 7,0% 100,0%
15561965 1172084 16734049
93,0% 7,0% 100,0%
12854275 221946 13076221
98,3% 1,7% 100,0%
1121155 47225 1168380
96,0% 4,0% 100,0%
13975430 269171 14244601
98,1% 1,9% 100,0%
5236819 353616 5590435
93,7% 6,3% 100,0%
1105531 206898 1312429
84,2% 15,8% 100,0%
6342350 560514 6902864
91,9% 8,1% 100,0%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
Não-Ocupado
Ocupado
Total
Não-Ocupado
Ocupado
Total
Não-Ocupado
Ocupado
Total
GrupoEtário
5 a 9anos
10 a 13anos
14 a 15anos
Sim Não
Freqüentava escola oucreche
Total
Taxa de Não-Freqüência à escola ou creche, segundo idade e condição de ocupação. Brasil, 2006.
0
5
10
15
20
25
30
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
% Total % Entre Ocupadas % Entre Não-Ocupadas
%
Idade
Horas Trabalhadas por semama, segundo Condição de Escolar -Pessoas de 5 a 15 anos
95,6% 4,4% 100,0%
95,7% 4,3% 100,0%
92,9% 7,1% 100,0%
85,5% 14,5% 100,0%
65,3% 34,7% 100,0%
90,0% 10,0% 100,0%
1 a 9 horas
10 a 19 horas
20 a 29 horas
30 a 39 horas
40 horas ou mais
Total
Frequenta Não-freqüenta
Condição de Escolar -Pessoas de 5 a 15 anos
Total
2. A diferença entre as taxas de escolarização dos distintos
grupos não pode ser automaticamente atribuída à
incidência de trabalho infantil, sem que seja isolado o efeito
de outras variáveis. Ou seja, mesmo no grupo de crianças
em situação de trabalho infantil, se sobrepõem outros
fatores que explicam a não-freqüência à escola.
Construindo um modelo explicativo
3. É necessário identificar quais variáveis constituem “fatores
de risco” para a ocorrência da não-freqüência à escola,
assim como o conjunto de variáveis que constituem
“fatores de risco” para a ocorrência do trabalho infantil.
Construindo um modelo explicativo
4. O modelo explicativo apresentado neste estudo sugere que
a não-freqüência à escola decorre, ao menos em parte, um
conjunto de causas similares às que provocam o trabalho
infantil. Entretanto, o modelo explicativo assume que o
trabalho infantil constitui um “fator de risco” adicional para
a não freqüência à escola.
Construindo um modelo explicativo
Fatores de RiscoAumento da
probalilidade de Trabalho Infantil
Sexo masculino 1,9 vezes
Renda familiar per capita até 1/2 Salário 1,7 vezes
Domicílio rural 5,0 vezes
Mãe com menos de 4 anos de estudo 2,3 vezes
Fatores de RiscoAumento da
probalilidade de não frequentar escola
Criança que trabalha 2,1 vezes
Renda familiar per capita até 1/2 Salário 2,3 vezes
Domicílio rural 2,1 vezes
Mãe com menos de 4 anos de estudo 2,3 vezes
Representação gráfica do modelo explicativo
Não-freqüência à Escola
TrabalhoInfantil
Nível deRenda
Capital cultural da família
Características do Território
Modelo explicativo com variáveis instrumentais
Não-freqüência à Escola
TrabalhoInfantil
Renda familiar per capita
Anos de estudo da mãe
Localização Urbano/Rural
Crianças de famílias com renda per capita de até ½ SM, têm 2,3 vezes mais chances de não freqüentar a escola, e 1,7 vezes mais chances de trabalho infantil.
Crianças moradoras de áreas rurais, têm 2,1 vezes mais chances de não freqüentar a escola, e 5 vezes mais chances de trabalho infantil.
Crianças cuja mãe possui menos de 4 anos de estudo, têm 2,3 vezes mais chances de não freqüentar a escola, e 2,3 vezes mais chances de trabalho infantil.
Não freqüenta escola (5 a 15 anos)
2 milhões 2,7 milhões
Trabalho Infantil (5 a 15 anos)
270 m
il
Interseção entre Trabalho Infantil e Não-Freqüência à Escola
5. O enfrentamento do trabalho infantil tenderá a ter efeito
limitado na eliminação da não-freqüência à escola, caso
não sejam superadas as causas sócio-econômicas e
culturais que atuam na produção de ambos os fenômenos.
Construindo um modelo explicativo
6. Por outro lado, considerando que aproximadamente 2,4
milhões de crianças que trabalham, também freqüentam a
escola, esta instituição constitui um espaço privilegiado
para estratégias de combate ao trabalho infantil,
particularmente por meio da conscientização das famílias e
encaminhamento dos casos detectados para os serviços
da assistência social.
Construindo um modelo explicativo
Condição de Escolar, segundo Condição de Ocupação, Anos de Estudo da Mãe e CondiçãoUrbana/Rual, para pessoas de 5 a 15 anos
96,9% 92,5% 96,7%
3,1% 7,5% 3,3%
100,0% 100,0% 100,0%
93,1% 84,9% 92,5%
6,9% 15,1% 7,5%
100,0% 100,0% 100,0%
93,0% 93,0% 93,0%
7,0% 7,0% 7,0%
100,0% 100,0% 100,0%
89,8% 89,9% 89,8%
10,2% 10,1% 10,2%
100,0% 100,0% 100,0%
Frequenta
Não-freqüenta
Total
Frequenta
Não-freqüenta
Total
Frequenta
Não-freqüenta
Total
Frequenta
Não-freqüenta
Total
Anos deEstudo da Mãe
4 ou mais anosde estudo
até 3 anos deestudo
4 ou mais anosde estudo
até 3 anos deestudo
Urbano
Rural
Desocupado Ocupado
Condição de Ocupação -Pessoas de 5 a 15 anos
Total
Efeitos do trabalho infantil sobre a Taxa de Escolarização
São nas áreas urbanas que o trabalho infantil provoca maiores efeitos
negativos sobre a taxa de escolarização. Em termos estatísticos, o
trabalho infantil nas áreas rurais não constitui um fator explicativo
relevante para a análise da não-freqüência à escola.
Em termos estatísticos, o efeito negativo do trabalho infantil sobre a
taxa de escolarização só é observado para o grupo de crianças com
jornada de trabalho superior a 19 horas semanais. A partir deste
ponto, a probabilidade de não-freqüentar a escola aumenta conforme
aumenta o número de horas de trabalho.
Efeitos do trabalho infantil sobre a Taxa de Escolarização
Entre os “fatores de risco” analisados, o binômio trabalho infantil /
baixa escolaridade da mãe , é o que produz o pior impacto negativo
sobre a freqüência à escola (Taxa de Não-Freqüência = 11,9%).
Entre as crianças ocupadas, as maiores taxas de Não-Freqüência à
escola foram detectadas no grupo de crianças de domicílios Urbanos
e com mães com escolaridade inferior a 4 anos de estudo (Taxa de
Não-Freqüência = 15,1%)
2-Quais iniciativas mais efetivas que as organizações sindicais podem adotar para prevenção e erradicação do
trabalho infantil
• 1,4 milhão de crianças de 5 a 13 anos trabalhavam em 2006, sendo a maioria em atividades agrícolas e não-remuneradas. A Pnad 2006 apontou que o trabalho infantil está associado a indicadores de escolarização menos favoráveis e ao baixo rendimento dos domicílios em que vivem . Além de estar no mercado de trabalho, quase metade (49,4%) das pessoas realizavam afazeres domésticos em 2006, atividades destinadas com maior freqüência e intensidade às meninas.
• Dos adolescentes(15 a 17 anos), 24,8% deixavam de freqüentar a escola para ajudar nos afazeres domésticos, trabalhar ou procurar trabalho.
• pesquisa, na íntegra está em www.ibge.gov.br .
3 - dos empregadores
• Das crianças e adolescentes ocupados com 5 a 17 anos de idade, 45,9% eram empregados ou trabalhadores domésticos; e 36,1% eram não-remunerados. À medida que aumentava a faixa etária, caía a proporção de não-remunerados e aumentava a de empregados e trabalhadores domésticos. A participação de trabalhadores na produção para o próprio consumo e na construção para o próprio uso teve comportamento similar ao dos não-remunerados.
• Das crianças e adolescentes ocupados, 41,4% estavam inseridos em atividades agrícolas; proporção que chegava a 62,6% entre aqueles de 5 a 13 anos e diminuía conforme aumentava a faixa etária. Em quase todas as regiões, o percentual do total de ocupados em atividades agrícolas na faixa etária de 5 a 13 anos de idade era superior ao daqueles envolvidos em atividades não-agrícolas, à exceção do Sudeste. Na região Nordeste, essa supremacia se estendia também à faixa etária de 14 a 17 anos.
4 – dos Estados/governos
• Plano de desenvolvimento do país com emprego e renda; plano de erradicação do t.i; Políticas públicas sociais c/participação; valorização do SM; infra-estrutura para fiscalização e poder de polícia do Estado no combate
• Exemplo:freqüência à escola ou creche cresce de acordo com o aumento do rendimento mensal domiciliar per capita. Enquanto para as faixas de 0 a 17 anos de idade residentes em domicílios com rendimento mensal domiciliar per capita na faixa de sem rendimento a menos de ¼ de salário mínimo, a taxa de freqüência a escola ou creche foi de 69,3%, para aquelas moradoras em domicílios com rendimento per capita
de 2 ou mais salários mínimos, a taxa atingiu 86,0%.
5 - quais principais limitações das centrais sindicais
• Incorporar na agenda sindical a problemática do trabalho infantil;
• O trabalho infantil reproduz o capital de forma espetacular, ele é dócil, agrega mais valia, elimina postos de trabalho formal e a ação sindical é limitada;
• Fazer o debate com a clareza ideológica do significado e do conceito: Trabalho x Capital
11 – espaços organizativos na central sindical para formulação de políticas de combate ao
trabalho infantil• CUT – CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES BRASIL• Secretaria Nacional de Políticas Sociais• É responsável pelas seguintes tarefas: • a) elaborar e coordenar a implantação de políticas sociais da CUT, abarcando os
setores de educação, saúde e previdência, habitação e solo urbano, alimentação, meio ambiente e ecologia, comunicação, transportes, direitos da criança e do adolescente, direitos humanos e movimentos sociais;
• b) coordenar a execução das políticas sociais da CUT;• c) estabelecer e coordenar a relação da CUT com as organizações e entidades
da sociedade civil, dentro dos princípios definidos neste Estatuto; • d) promover intercâmbio e estabelecer convênios com entidades sindicais e
institutos especializados, para desenvolvimento das políticas sociais da CUT, no âmbito nacional e, no âmbito internacional, através da Secretaria de Relações Internacionais;
• e) coordenar e orientar as secretarias de Políticas Sociais da CUT e das Confederações e Federações nacionais.
CUT desenvolve as seguintes atividades:
01 – Possui Comissão
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente,
que é coordenada pela Secretaria de Políticas
Sociais. Essa comissão é formada por dirigentes e militantes dos sindicatos filiados, Confederações,
Federações, sendo responsável pela realização
de diversas atividades de sensibilização e capacitação de dirigentes sindicais para atuar na defesa dos direitos
da criança e do adolescente. 02. Participa do Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente – Gestão 99/00; 2001/2002 e 2003/2004 na condição de
titular; gestão 2005/2006, na condição de suplente e
gestão 2007/2008 na condição de titular.
03. Participa do Fórum Nacional DCA e das
atividades realizadas pelo mesmo (Seminários,
reuniões, plenária s e campanhas).
04. Participa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho
Infantil e Proteção do Trabalhador Adolescente,
compondo sua coordenação colegiada.
05. Possui representação em vários Fóruns Estaduais e
Comissões do PETI.06. Participa da CONAETI –
Comissão Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, no âmbito do Ministério do Trabalho e
Emprego e de sua Subcomissão para
Adequação da Legislação que trata do trabalho infantil.07. Participa do Fórum
Nacional em Defesa da Escola Pública.
08. Possui assento nos Conselhos de Saúde e da Pessoa Com deficiência.
09. Realiza publicações de matérias relativas ao tema
nos boletins/jornais informativos da Central que
são encaminhados para todos os sindicatos filiados do Pais,
além de publicar periodicamente matérias no
seu site oficial.10. Desenvolve, através da Secretaria Nacional Sobre a
Mulher Trabalhadora, campanha permanente pela
garantia de creches para todas as crianças.
11. Realiza debate sobre Educação, Trabalho Infantil e
Proteção do Trabalhador Adolescente em suas
instâncias máximas de decisão – Plenárias e
Congressos, aprovando resoluções que devem ser implementadas pelas suas
instâncias Estaduais e entidades filiadas
(Confederações, Federações e Sindicatos Filiados ).
12. Realizou, por ocasião do Dia da Criança, nos anos de
2006 e 2007 – “CUT CIDADÔ, atividade que propicia lazer e entretenimento às crianças e
adolescentes e às famílias serviços de saúde,
documentação, orientação sobre cuidados com a criança e adolescente, distribuição de materiais sobre a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, realização de debates sobre temas como
Trabalho Infantil, Combate a Violência Sexual Contra
Crianças e Adolescentes, Redução da Idade Penal, etc.
13. Realizou, através do Observatório Social, estudo
de caso sobre o trabalho infantil nas Minhas de Talco, em Ouro Preto, Minas Gerais,
realizando publicação e debates sobre os resultados,
bem como os encaminhamentos
necessários para a solução do problema.
14. Realizou, no Congresso Nacional em 2006 (precedido
dos debates em todos os congressos estaduais), debate sobre Mudança
Estatutária, visando garantir nos objetivos da Central a
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
15. Realizou, na Plenária Estatutária em 2007, debate sobre Combate à Violência Sexual Contra Crianças e
Adolescentes.
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