Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 77-78

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Cena IEntre as linhas 13 e 20 (p. 177), Maria

revela-sea) descaradamente atiradiça.

b) claramente autoritária.c) afavelmente impositiva.

d) tendencialmente submissa. 

«Menina e moça me levaram de casa de meu pai» (l. 16) era o início

a) de Os Lusíadas.b) de livro sobre raptos de crianças no

Algarve.c) de livro que Madalena não entendia e de

que Maria gostava.d) da Bíblia.

Cena I

Entre as linhas 13 e 20 (p. 177), Maria revela-se

a) descaradamente atiradiça.

b) claramente autoritária.

c) afavelmente impositiva.

d) tendencialmente submissa.

«Menina e moça me levaram de casa de meu pai» (l. 16) era o início

a) de Os Lusíadas.

b) de livro sobre raptos de crianças no Algarve.

c) de livro que Madalena não entendia e de que Maria gostava.

d) da Bíblia.

Bernardim Ribeiro, Menina e Moça

Menina e moça me levaram de casa de minha mãe [meu pai] para muito longe [longes terras]. Que causa fosse então a daquela minha levada, era ainda pequena, não [n]a soube. Agora não lhe ponho outra, senão que parece que já então havia de ser o que depois foi.

Segundo se depreende das ll. 20-21, o ato II decorre

a) vinte anos depois da Batalha de Alcácer Quibir.

b) a 28 de julho de 1599.

c) a 4 e a 6 de agosto de 1599.

d) a 4 de agosto de 1599.

 

Ainda na terceira fala da cena se lembra que Madalena ficara aterrada com

a) a perda do retrato de Manuel.

b) o surgimento do retrato de João.

c) a perda do retrato de João.

d) o surgimento do retrato de Manuel.

 

Podemos dizer que a constatação feita por Maria nas linhas 30-34 constitui uma espécie de

a) quiasmo.

b) alegoria.

c) metáfora.

d) antítese.

H.

Após a bênção, termina o sermão numa estrutura em quiasmo, aludindo à incapacidade de "graça" e "glória" (ll. 46-47) dos peixes e, por analogia, do seu auditório real.

nem de glória nem de graça

em graça e glória

Que vistes, meus olhos?

Meus olhos, que vistes

AntesMadalena não cria

em agoiros

Maria era repreendida por cismar

AgoraA Madalena não sai

da cabeça que a

perda do retrato…

Maria é que faz de forte e assisada

Logo no início da p. 178,

a) Maria está otimista, mais do que Telmo.

b) Maria está pessimista, mais do que Telmo.

c) Telmo está, no fundo, tão pessimista quanto Maria.

d) Maria está otimista mas não tanto quanto Telmo.

 

E há… oh! Há grande desgraça a cair sobre meu pai… decerto! e sobre minha mãe também que é o mesmo.

Telmo (disfarçando o terror de que está tomado)

Em «Oh, minha querida filha, aquilo é um homem» (44), Telmo refere-se

a) ao namorado.

b) a D. João.

c) a D. Manuel.

d) a D. Sebastião.

A «quinta tão triste d’além do Alfeite» (58) é

a) o palácio incendiado.

b) o palácio de D. João de Portugal.

c) um barraco entre o Feijó e a Charneca da Caparica.

d) uma quinta em que se escondera o futuro grande escritor.

 

«mo» (64) é

a) complemento direto.

b) complemento oblíquo.

c) complemento direto e complemento indireto.

d) complemento oblíquo e complemento direto.

Também a mim mo queria encobrir

me + o

Complemento indireto + Complemento direto

As reticências na linha 74 mostram que Telmo

a) hesitou, ao trocar «tenha em glória» por «tenha em bom lugar». [Como já acontecera no ato I, evita a expressão que suporia a morte de João]

b) quis trocar «tenha salvado» por «tenha em bom lugar».

c) não se sentia bem ao falar de Manuel de Sousa.

d) acabara de pisar um cocó de cão e por isso parara um curto momento.

 

A fala de Maria nas ll. 77-88 apresenta vários deíticos. Por exemplo:

a) «Agora» (77), «tu» (77), «estes» (78).

b) «viemos» (79), «aqui» (79), «esta» (80).

c) «tocha» (84), «força» (84), «essas» (84).

d) «ali (80), «naquele» (81), «mão» (82).

«Não sei para que são estes mistérios»

«o meu Luís» (106) reporta-se

a) a um namorado de Maria.

b) ao autor da presente ficha.

c) a Luís Coutinho.

d) a um zarolho.

 

Na última fala da cena, Telmo reconhece que D. João

a) amara Madalena.

b) estava vivo.

c) tinha a guerra como principal paixão.

d) tinha barba garbosa.

 

e aquela mão que descansa na espada, como quem não tem outro arrimo, nem outro amor nesta vida…

Telmo (deixando-se surpreender) — Pois tinha, oh, se tinha…!

Cena II

Segundo se diz na didascália final da cena I (p. 180), que liga essa à cena que nos interessa agora, chegou um homem embuçado. O homem é

a) Manuel de Sousa, que não pôde escanhoar devidamente o buço.

b) Telmo, que ostentava barba farta.

c) Manuel de Sousa, que veio escondido.

d) Telmo, sempre enigmático.

 

Ao apreciar o retrato de D. João de Portugal — «um honrado fidalgo, e um valente cavaleiro» (primeira fala da cena) —, Manuel de Sousa está a

a) ser irónico.

b) ser sincero.

c) mostrar-se ressentido.

d) mentir, para proteger Maria.

 

A pergunta de Maria «E então para que fazeis vós como eles?...» (l.25) alude ao facto de

a) Manuel de Sousa ter sido um escritor de muitos méritos.

b) Telmo e Manuel serem demasiado emotivos.

c) Manuel de Sousa, segundo Maria, não regular bem da cabeça.

d) Madalena e Manuel não estarem, como queria Maria, calmos.

Manuel — Poetas e trovadores padecem todos da cabeça… E é um mal que se pega.

Maria — E então para que fazeis vós como eles?... Eu bem sei que fazeis.

 Cena III

A observação de Manuel «Há de ser destas paredes, é unção da casa: que isto é quase um convento aqui, Maria...» (ll. 39-40, p. 184) justifica-se por a casa de D. João

a) confinar com a igreja dos dominicanos.

b) ser muito austera.

c) ter sido o local de conceção de Maria.

d) ter sido o local dos amores de Madalena e João, o que Manuel lembra ironicamente.

 Cena IV

Jorge decidira ir a Lisboa, para

a) acompanhar o arcebispo nessa viagem, assim lhe agradecendo.

b) resolver assuntos no Sacramento.

c) acompanhar o arcebispo no regresso a Almada, assim lhe agradecendo.

d) ver Joana de Castro.

O arcebispo foi ontem a Lisboa e volta esta tarde. Vamos eu e mais quatro religiosos nossos buscá-lo para o acompanhar…

Tentar chegar a afirmações depuradas (num comentário final surgiriam citações, exemplos, talvez mais pormenores).

Se for caso disso, fazer só o primeiro comentário.

Faz um comentário acerca do papel desempenhado pelo retrato de D. João de Portugal no início do ato.

Na cena que abre este acto, o retrato de D. João de Portugal é um dos elementos que estabelecem a ligação com o ato anterior, que fechara com o quadro de Manuel de Sousa em chamas. Maria exige de Telmo a identificação da figura representada, que tanto fascínio exerce sobre ela. Esta indagação conduz a outra função desempenhada pelo retrato, que surge ladeado pelos de D. Sebastião e de Camões, a de representar o passado.

No fim do acto, o retrato terá utilidade para o reconhecimento pedido por Madalena. Por outro lado, a melancolia profunda que Maria adivinhara no vulto representado na pintura identifica-se com o estado de espírito do Romeiro (o próprio modelo, agora «Ninguém»).

Tudo parece ir compor-se. Madalena diz já estar melhor (era só receio de perder Manuel). Manuel tem de ir a Lisboa, por estar em dívida com o arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha a uma sexta angustia Madalena, que pede a Manuel que não a deixe naquela data aziaga (faz anos que casou com João, conheceu Manuel, ocorreu a batalha de Alcácer Quibir). Abraçam-se. Embora Manuel prometa não demorar, Madalena fica preocupada, ansiosa.

Tudo parece ir compor-se. Grace anda mais alegre (também por ação de Tommy). Tommy vai ao banco pedir desculpa à senhora com quem agira mal. Enquanto conta a Grace essa peripécia, fica claro que se estão a apaixonar (e Grace tenta que Tommy acredite que, em adolescente, não era a miúda queque que ele prefigurara). Beijam-se. Grace fica com má consciência, ansiosa, embora Tommy prometa não insistir.

O que é certo é que fica mesmo sozinha naquele dia (Telmo foi também com Manuel). Madalena recebe a informação de que um romeiro quer falar-lhe. Adivinhamos que é D. João de Portugal.

 

O que é certo que, passados dias, já estão ambos de novo descomplexada-mente alegres (com as crianças a divertirem-se). Grace recebe um telefonema. Percebemos que é para avisar da chegada do marido.

TPC — (1) Vai preparando a tarefa sobre Frei Luís de Sousa (cfr. indicações em Gaveta de Nuvens);

(2) Prepara leitura em voz alta (muito expressiva) da parte do ato III (pp. 200-...) que te compita. Cada aluno preparará todas as falas nas linhas que indico. Em aula serão chamados a ler, em diálogo-quase-dramatização, uma (ou duas) das personagens dessa parte.

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