ARTIGO CINEO 2011

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A CONSTITUIÇÃO LEXICAL DO UNIVERSO LINGUÍSTICO

DA CANA-DE-AÇÚCAR NO MARANHÃO

Luís Henrique Serra¹

1. Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – Projeto

ALiMA/ PIBIC-CNPq/ luis.ufma@gmail.com

RESUMO

Este estudo é uma análise do universo lexical da cana-de-açúcar do

Maranhão. Ocupa-se com os processos de formação dessa linguagem,

buscando investigar qual é o nível de relação que há entre o universo

especializado do micro e pequeno agricultor da cana-de-açúcar do

Maranhão e os outros universos especializados, bem como com o léxico

geral. Basea-se nos pressupostos teóricos discutidos em Alves (2007) e em

Barbosa (2005, 2007), sobre neônimos e as diferentes relações semióticas

entre os discursos especializados, sobretudo com relação aos processos de

terminologização stricto sensu, vulgarização e a metaterminologização. Na

linguagem especializada dos micro e pequenos agricultores do Maranhão,

foram observados inúmeros processos de formação de palavras próprios da

linguagem geral, como as derivações sufixais e as composições justapostas

e aglutinantes. Outro ponto observado foi a relação semiótica entre os

diferentes discursos etno-terminológicos das culturas agroextrativistas do

Maranhão, como a do arroz e da mandioca, o que possibilitou observar

uma estreita relação entre esses universos. Além do campo semiótico da

agricultura, foi possível observar relações semióticas com o léxico geral.

Com este estudo, entendemos que contribuímos com o pressuposto teórico

da Socioterminologia, que não distingue as unidades terminológicas das

unidades do léxico geral, como faz a corrente clássica da terminologia.

1. INTRODUÇÃO

O léxico é um dos mais importantes meios pelos quais

podemos observar a forma de pensamento de uma

comunidade, ou ainda, de um grupo social. Por meio do

léxico, é possível verificar quais são as principais bases do

pensamento dos falantes de uma língua, visto ser o léxico um

depósito infinito do conhecimento humano. A denominação é

o modo encontrado pelo homem para registrar o

conhecimentodo mundo, que lhe é indispensável.

Como sabemos, o léxico é resultado de inúmeras

experiências vividas pelo homem que são registradas em sua

memória por meio das unidades lexicais. Desse modo, o

léxico cumpre um importante papel na formação identitária e

social do homem, visto estar nele um conjunto inestimável de

traços da forma de ver o mundo dos falantes. É também

válido lembrar que um código linguístico é na verdade um

meio de identidade dos grupos sociais: os detentores do

código linguístico de um grupo são, automaticamente,

considerados participantes do grupo, dada a profunda relação

que há entre língua e identidade. Por esses e outros motivos

que estudar um código linguístico, especializado ou não, é

mergulhar em um mundo extremamente denso e cheio de

relações etno-sociais.

O universo da cana-de-açúcar, para o Maranhão, representa

grande parte da cultura, da economia e da identidade: a

cultura da planta, como nos assevera Trovão (2008), desenhou

grande parte da ocupação do Estado. Além de sua importância

histórica, a cana-de-açúcar é um dos produtos mais

consumidos pelo maranhense. Por meio do açúcar, da

rapadura e, principalmente, da cachaça, a cana-de-açúcar está

no cotidiano do povo maranhense, fazendo, desse modo, parte

de sua identidade.

Vale lembrar que por trás dos produtos da cana-de-açúcar

há um universo bastante amplo e organizado, que é o universo

laboral do micro e pequeno agricultor de cana-de-açúcar. Nas

lavouras de cana-de-açúcar do Maranhão que, na grande

maioria das vezes, são de subsistência, há inúmeras pessoas

que plantam e beneficiam a cana-de-açúcar, fazendo dessa

atividade, uma das principais formas de sustento de suas

famílias. Essas pessoas dedicam-se ao desenvolvimento da

cana nas lavouras e nos engenhos, para o consumo dos

comércios locais, seja em forma de rapadura, de cachaça e ou

dos conhecidos “roletes de cana”1. Esses plantadores, em sua

atividade diária, utilizam inúmeros elementos linguísticos

próprios; elementos que só quem está inserido no contexto de

produção da cana-de-açúcar do Maranhão compreende seu

sentido. O emprego contínuo dessas unidades linguísticas nos

1Rolete de cana é uma parte do colmo da cana-de-açúcar que é consumido

nas lavouras pelos cortadores de cana, na hora do descanso.

discursos especializado (ou explicativo) dos personagens

dessa cultura forma um texto especializado, caracterizando,

dessa forma, um tecnolêto rico e cheio de elementos desse

universo.

Neste trabalho, à luz dos estudos sobre o termo e seu

caráter linguístico e semiótico, analisaremos o léxico do

universo da cana-de-açúcar do Maranhão. Com dados reais da

fala de plantadores de cana-de-açúcar de três diferentes

municípios maranhenses, investigaremos quais os processos

de formação de palavras são mais comuns nessa linguagem

especializada, e ainda, investigaremos as relações semióticas

existentes nesse universo.

2. A FORMAÇÃO TERMINOLÓGICA E

A TRANSDICIPLINARIDADES DAS

UNIDADES LEXICAS

O português brasileiro tem em sua constituição grande

parte das palavras derivadas do latim, e de outros tantos

idiomas de povos que estiveram no Brasil durante sua

formação, além de um grande número de palavras formadas a

partir da variante do português que se formou aqui. Quanto

aos processos de criação lexical, Basílio (2004, p 26) assegura

que “são dois os processos mais gerais de formação de

palavra: derivação e composição.”

Segundo essa autora, a derivação se caracteriza pelo

acréscimo de um afixo a uma base para a formação de

palavra. A base é, geralmente, um elemento livre, que

contribui de forma independente para o enunciado, como os

nomes e os verbos; o afixo, por sua vez, é o elemento

linguístico, geralmente preso, que acrescido a uma forma livre

acrescenta-lhe algum sentido novo ou uma informação

gramatical. (cf. BASÍLIO, 2004)

A composição, ainda segundo Basílio (idem. cit), é o

processo pelo qual uma base se junta à outra para a formação

de uma palavra, como em guarda-chuva, guarda-roupa e etc.

Os dois processos têm funções, a princípio, diferenciadas:

a derivação contempla o plano gramatical das palavras,

acrescentando-lhes significados novos, como o sufixo –a, em

menina, que acrescenta a ideia gênero ao substantivo; a

composição, por sua vez, está mais ligada ao processo de

categorização particular, como em azul-turquesa, em que o

segundo elemento categoriza o primeiro.

Alves (2007) observa que nas linguagens especializadas,

esses mesmos processos podem ser vistos de forma

abundante; a autora afirma ainda que no âmbito das

especialidades é onde mais se observa as criações léxicas.

Segundo a autora:

(...) a neologia lexical é mais

abundante nas línguas técnicas do que na

língua geral. Esse fato não é fortuito:

conceitos técnicos e científicos não

cessam de serem criados e têm

necessidade de serem nomeados.

(ALVES, 2007, p 88-89)

Alves (2007), além dos processos já citados, elenca outros

que apresentam certa regularidade no português, como o (i)

empréstimo de estrangeirismos e o decalque; (ii) a truncação;

(iii) a palavra-valise; (iv) a reduplicação e por fim (v) a

derivação imprópria. (cf. ALVES, 2007).

Além dos processos de formação elencados, a Etno-

terminologia também presta uma importante contribuição para

os estudos de formação terminológica. Barbosa (2005) lembra

que uma unidade linguística tem seu caráter terminológico

acionado dentro de um contexto discursivo específico, e que

por isso não se pode dizer que há diferenças, nem no conteúdo

e nem na forma, entre os signos linguísticos das linguagens

especializadas e os da língua geral.

Barbosa (idem. cit), questionando a proposta de

classificação de formação terminológica proposta pela norma

ISO, e propõe outra tipologia dos processos de formação

terminológica. Para ela, os conceitos dos processos de

formação terminológica definidos pela ISO não dão conta da

realidade das unidades terminológicas, sobretudo as unidades

dos discursos etno-literários isto é, discursos que apresentam

baixo teor de tecnicidade ou formalização, mas que

apresentam unidades lexicais próprio de um universo

particular, ou seja, termos.

Para a autora, há quatro processos que atuam na formação

das unidades lexicais dos discursos etno-literários: a

vocabularização, a terminologização stricto sensu e latu senso

e a metaterminologização.

Barbosa (2007) entende que o processo pelo qual uma

unidade linguística do léxico especializado transforma-se em

um vocábulo é chamado de vocabularização, banalização,

vulgarização ou ainda popularização. Para a autora,

diferentemente do que entende a Norma ISO,

terminologização stricto sensu é o processo inverso da

vocabulzarição, isto é, o processo pelo qual um vocábulo

torna-se em termo.

Para a autora, metaterminologização é o processo pelo qual

um termo passa de um discurso especializado para outro,

podendo sofrer ou não mudanças semânticas. Por fim, a

autora chama de terminologização strictu sensu a criação de

um elemento linguístico inédito, não criado a partir de

relações interdiscursivas, mas uma criação inédita e própria de

um universo especializado. Nesse último, diferentemente dos

outros processos, o ponto de partida da unidade terminológica

é um conceito e não outros universos linguísticos ou

discursivos.

Barbosa entende que essa classificação corrobora a ideia de

que uma unidade lexical não é um termo ou um vocábulo em

si mesmo, mas exerce a função de termo ou de vocábulo.

Quem vai determinar o estatuto dessa unidade lexical são as

forças discursivas e pragmáticas que atuam sobre os discursos

e os textos que circulam em nossa sociedade.

3. A CONSTITUIÇÃO LEXICAL E AS

RELAÇÕES SEMIÓTICAS DO UNIVERSO

LINGUÍSTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO

MARANHÃO

Como vimos, são muitos os processos que operam na

produção lexical em língua portuguesa: a composição e a

prefixação são os principais. De olho no pressuposto teórico

da Socioterminologia – linha de estudo que entende que o

termo não é um termo em si, mas recebe esse estatuto a partir

das relações discursivas, e que por isso ele deve ser

considerado uma unidade linguística como qualquer outra

unidade do léxico geral e que sofre os mesmos processos,

tanto no plano do conteúdo quanto no plano da forma, que as

outras unidades do léxico sofrem – buscamos analisar os

processos de formação de palavras do universo da cana-de-

açúcar do Maranhão, além de observarmos as relações

semióticas do discurso etno-literário do agricultor desse

universo, baseados na teoria das relações semânticas e

discursivas entre os diferentes universos discursivos.

O corpus analisado faz parte do banco de dados da cana-

de-açúcar do Projeto Atlas Linguístico do Maranhão, da

Universidade Federal do Maranhão, coletados em quatro

diferentes localidades do estado do Maranhão: São Bento,

Buriti, Rosário e Central do Maranhão. Os dados foram

coletados por meio de aplicações do questionário semântico-

lexical da cana-de-açúcar que contém 55 questões referentes a

cinco campos conceituais desse universo: plantação, colheita,

produção, armazenamento e comercialização. A aplicação do

questionário foi feita a micro e pequenos agricultores da cana-

de-açúcar. O banco conta com 120 termos referentes ao

universo laboral da cana-de-açúcar no Estado. Esses dados

farão parte de um vocabulário eletrônico da cana-de-açúcar do

Maranhão, ainda em construção.

É oportuno, antes, indicar que os dados apresentados aqui

são apenas uma amostra representativa dos elementos

linguísticos desse universo.

3.1. A CONSTITUIÇÃO TERMINOLÓGICA

Nos dados analisados por nós, alguns processos de

formação lexical próprios da linguagem geral podem ser

vistos nessa linguagem especializada, como a derivação

sufixal, que é bastante recorrente nesse tecnoleto: conforme

podemos observar nos termos carreiro (carro + eiro), que é a

pessoa que trabalha no transporte da cana-de-açúcar da roça

até o engenho, e em foguista (fogo + ista), que é a pessoa que

trabalha no controle do fogo do alambique. Além desses

termos, também é possível observar o mesmo processo em:

bagaceiro (bagac + eiro) – pessoa responsável pelo transporte

do bagaço

engenhoca (engenh + oca) – engenho de pequeno porte;

enxadeco(enxad+ eco) – enxada de pequeno porte;

lambiqueiro (lambiq + eiro) – pessoa responsável pela

produção de cachaça;

sementeira – (sement + eira) – roça plantada para produzir

sementes de cana-de-açúcar

Como podemos observar, os sufixos empregados nessa

linguagem são os mesmos empregados na linguagem geral,

como os sufixos que denotam profissionalização (- eiro(a),

- ista) e os sufixos que denotam diminuição ( –nhoca; –

eco).

Outro processo bastante regular nesse tecnoleto é o de

composição, que pode ser por aglutinação, como em

aguardente (água + ardente) e por justaposição, como em

cana-de-açúcar (cana+de+açúcar). Observa-se que grande

parte dos termos desse tecnoleto é formada pelo último

processo:

cana cayana (cana+ cayana) – tipo de cana;

casa do engenho (casa+do+engenho) – local onde a

cachaça e a rapadura são beneficiados;

caldo de cana (caldo + de+ cana) – suco extraído da

cana-de-açúcar;

cana-ferro (cana+ferro) – tipo de cana

Outro processo amplamente observado é o apagamento

sintagmático. Os termos constituintes dos sintagmas são

apagados, como em;

casa do engenho>engenho – o mesmo que engenho;

corte da cana>corte – período de colheita da cana

rato de canavial>rato – roedor da cana

caldo de cana>caldo – suco da cana

Como podemos observar, no nível da forma, são muitos os

processos que atuam sobre as unidades terminológicas para

construir o tecnoleto do micro e pequeno agricultor da cana-

de-açúcar. Como vemos, os mesmos constituintes lexicais

próprios das unidades da linguagem geral são encontrados

nessa linguagem especializada, como os termos formados pela

sufixação e pela composição por justaposição e ainda pela

redução sintagmática.

3.2 RELAÇÕES SEMIÓTICAS E DISCURSIVAS

Como um de nossos objetivos, é válido, agora, observar as

relações semióticas e discursivas desse universo

especializado. O processo de terminologização lato sensu é

bastante observado: no corpus analisado é possível notar um

considerado número de vocábulos que exercem a função de

termo, com um alto grau de especialização, como bandeira,

que designa a parte superior da cana, que tem a aparência de

uma bandeira. Segundo os próprios plantadores, essa

denominação nasce da semelhança entre o objeto de pano que

simboliza alguém ou um grupo e essa parte da cana-de-

açúcar, pois ambas tremulam na presença do vento.

Semelhantemente, pé-de-galinha que, nesse universo

discursivo designa um modo de arranjo da roça de cana,

apresenta-se como um termo: o canavial é arrumado de duas

maneiras, uma em que os pés ficam em fila e a outra é a que

os pés ficam plantados de forma aleatória. Quando plantados

de forma aleatória, a plantação é chamada de pé-de-galinha

ou pé-de-caldeirão, graças à semelhança entre a forma do pé

da ave doméstica e a forma de organização da plantação.

Além dessas duas unidades lexicais, o fenômeno de

terminologização strictu sensu também pode ser observado.

cabeça – o primeiro litro de cachaça que sai do alambique

linha – forma de organização do canavial,quando os pés são

plantados em fileiras;

moita – conjunto de canas-de-açúcar

olho – semente de cana-de-açúcar

rato – roedor da raiz da cana

serpentina – parte do alambique por onde o vapor do caldo da

cana passa e transforma-se em cachaça.

Tijolo – Espécie de rapadura

A vocabularização (vulgarização) é bastante frequente

nesse discurso:

cana-de-açúcar – a planta da cana-de-açúcar

rapadura– doce de cana

caldo de cana – suco da cana

aguardente– liquido alcoólico

cachaça– o mesmo que aguardente

A metaterminologização também é um processo produtivo

nesse universo discursivo, como notamos em soca –

reflorescência da cana-de-açúcar, que tem o mesmo sentido

no universo do arroz (cf. ROCHA, 2006), e olho que no

universo da mandioca, designa pequenos brotos que nascem

no tronco da mandioca, que darão origem a um novo galho

(cf. SERRA, 2010), mesma designação dada ao broto que

nasce no colmo da cana-de-açúcar e que dá origem a um novo

pé de cana-de-açúcar.

Notemos também a existência da terminologização stricto

sensu em alambicar, lambique, lambiqueiro, que designam o

ato de preparar a cachaça, o local em que ela é preparada e a

pessoa que prepara a cachaça, respectivamente. Tais unidades

nos parecem elementos inéditos, não advindos de relações

com outros campos discursivos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como podemos observar ao longo deste trabalho, o

discurso especializado do micro e pequeno agricultor da cana-

de-açúcar do Maranhão apresenta os mesmos constituintes

lexicais e os mesmos processos de formação de palavras que o

léxico geral, o que vem reafirmar as ideias da

Socioterminologia, que defendem que o léxico das linguagens

especializadas é constituído pelas unidades lexicais da

linguagem geral, colocando a prova, desse modo, os

pressupostos teóricos da Teoria Geral do Termo e

colaborando com os pressupostos teóricos da

Socioterminologia. Este trabalho também contribui com as

discussões feitas no âmbito da Etno-terminlogia, que estuda as

unidades lexicais do universo discursivos etno-literários, pois

como vimos, muitas unidades do léxico geral, graças a efeitos

discursivos, exercem função de termo, no universo da cana-

de-açúcar. Analisar os constituintes lexicais dessa linguagem

é importante porque revela as particularidades dos atores

desse universo, mostrando a diversidade própria das

linguagens naturais, assim como é diverso o universo

conceitual do homem.

REFERÊNCIA

ALVES, Ieda Maria. Neologismo criação lexical. 3ª ed. São

Paulo: Ática, 2007.

BARBOSA, Maria Aparecida. Pesquisas em etno-

terminologia: natureza e funções das unidades lexicais na

literatura de cordel. Revista Brasileira de Linguística. São

Paulo, vol. 15, p 26-34, 2007.

______.Terminologia e lexicologia: plurisignificação e

tratamento transdiciplinar das unidades lexicais no discurso

etno-literário. Revista de Letras. São Paulo, vol 1/2, p 103 -

107, 2005.

BASÍLIO. Margarida. Teoria Lexical. São Paulo, Ática, 2004.

ROCHA, Maria de Fátima Sopas. A cultura do arroz no baixo

Mondego e na baixada maranhense: considerações sobre o

léxico. In. RAMOS, Conceição de Maria de Araujo;

BEZERRA, José de Ribamar Mendes; ROCHA, Maria de

Fátima Sopas (Orgs.). A diversidade do português falado no

Maranhão: o Atlas Linguístico em foco. São Luís: EDUFMA,

2006. p 33-56.

SERRA, Luís Henrique. Um estudo socioterminológico da

mandioca do Maranhão. In. RAMOS, Conceição de Maria de

Araujo; BEZERRA, José de Ribamar Mendes; ROCHA,

Maria de Fátima Sopas. O português falado no Maranhão:

múltiplos olhares. São Luís: EDUFMA, 2010. p 152-172.

TROVÃO, José de Ribamar. O processo de ocupação do

território maranhense. São Luís: IMESC, 2008.

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