Artrópodos envolvidos na transmissão de protozoários...

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São enfermidades determinadas por espécies de protozoários da Ordem Knetoplastida, da família Trypanosomatidae e do gênero Leishmania

Acometem o homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos

São transmitidos por fêmeas das espécies de flebótomos, gêneros Lutzomyia e Phlebotomus

São enfermidades determinadas por espécies de protozoários da Ordem Knetoplastida, da família Trypanosomatidae e do gênero Leishmania

Acometem o homem e diversas espécies de animais silvestres e domésticos

São transmitidos por fêmeas das espécies de flebótomos, gêneros Lutzomyia e Phlebotomus

INTRODUÇÃO

• Presente em 88 países nos 5 continentes

Número de casos estimados no mundo (OMS):

• 12 milhões de casos (LV, LMC, LC)

• É uma zoonose em expansão: em 1985 (13.654 casos no país).

• Em 1999 (30.550).

• Atualmente no Brasil o registro de casos de LTA é de 33.000 e de LV é 3.000

Formas Evolutivas

Promastigota

Amastigota

MORFOLOGIA

Os Vetores nas Américas

• O. Diptera, F. Psychodidae, Sf. Phlebotominae,

Gen. Lutzomyia spp.

• Leishmaniose Tegumentar:

L. intermedia, L. migonei, L. fischeri

L. pessoai, L. wellcomei, L. whitmani

• Leishmaniose visceral

L. longipalpis

FLEBÓTOMO

No mundo existem 8 espécies

de Leishmania reconhecidas

No mundo existem 8 espécies

de Leishmania reconhecidas

Leishmania Viannia

L. (L.) mexicana L. (V.) braziliensis

L. (L.) amazonensis L. (V.) guyanensis

L. (L.) venezuelensis L. (V.) panamensis

L. (L.) chagasi L. (V.) lainsoni

No Brasil ocorrem 4 espécies No Brasil ocorrem 4 espécies

L. (V.) braziliensis

L. (L.) amazonensis

L. (V.) guyanensis

L. (L.) chagasi

Leishmaniose cutânea no

Velho Mundo

Leishmaniose cutânea no

Velho Mundo

Leishmaniose cutânea no

Novo Mundo

Leishmaniose cutânea no

Novo Mundo

Formas clínicas: Cutânea ou Tegumentar (LTA) Cutâneo-Mucosa (LCM) Cutâneo-Difusa (LCD) Visceral ou Calazar (LV)

Leishmaniose tegumentar canina

Apresentações clínicas formas cutâneas

Leishmaniose tegumentar eqüina

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• Exame Parasitológico:

• escarificação, impressão por aposição (fixado 3 ' em metanol e corados pela técnica de Giensa, Leishman.

• Punção aspirativa

• Histopatologia

• Cultivo (meio NNN entre 24 a 26º C

• Inoculação em animais de laboratório.

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO

• IRM (sensibilidade 90%). Negativo...

• IFI e teste imunoenzimático (ELISA) Sensibilidade 70%.

INTRADERMORREAÇÃO DE MONTENEGROII

Amostra Conjugado Fluorescente Conjugado

Fluorescente Antígeno

Lâmina de microscopia Leishmania

Ac primário (amostra)

Ac secundário (conjugado fluorescente)

Imunofluorescência Indireta Fundamentos Gerais

Imunofluorescência Indireta Fundamentos Gerais

Imunoenzimático (ELISA) Imunoenzimático (ELISA)

Antígeno

Proteína bloqueadora

Anticorpo primário

(amostra)

Conjugado enzimático

Substrato cromogênico

Fundamentos Gerais

REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE

Alvos:

• DNA nuclear (microsatélites)

• kDNA (DNA mitocondrial)

• rRNA

PCR

Medidas profiláticas e de controle

• Tratamento e notificação dos casos humanos diagnosticados

• Combate ao vetor e ao reservatório

• Remoção de criadouros – controle ambiental (lixo, detritos vegetais e animais)

• Uso de repelentes e tela de proteção

• Evitar os horários nos quais haja maior atividade dos flebotomíneos

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Hanseníase Tuberculose

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Paracoccidiomicose Carcinoma Basocelular

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Hanseníase Tuberculose

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Paracoccidiomicose Carcinoma Basocelular

TRATAMENTO

Leishmanioses cutâneas ou tegumentares:

• Glucantime - Antimoniato de meglumine

Leishmaniose visceral:

• Anfotericina B

• Pentamidine - Diamidina aromática

• Pentostam - Estibogluconato de sódio

• Glucantime - Antimoniato de meglumine

Leishmaniose visceral no

mundo

Leishmaniose visceral no

mundo

Aspectos clínicos da LV:

Aspectos clínicos da LV:

• Período de incubação de 2 a 6 meses

Etiologia e patologia Etiologia e patologia

Amostras para Pesquisa de Imunoglobulinas Amostras para Pesquisa de Imunoglobulinas

Eluato Soro ou plasma

Anticorpos Anti-Leishmania

Rotina Sorológica das Leishmanioses Caninas

Controle do reservatório canino

• Como medida de controle do reservatório canino, o inquérito sorológico e a eutanásia dos cães positivos foram implementados em áreas endêmicas do Brasil, há vários anos.

• A prática dessa medida foi questionada por diversos pesquisadores, considerando o baixo impacto no controle da leishmaniose visceral.

• Os principais pontos críticos destacados foram: – 1) a falta de correlação espacial entre a soroprevalência canina e a

incidência do calazar em humanos; – 2) a ausência de risco para doença relacionado à coabitação com cães; – 3) a inviabilidade de efetuar adequadamente essa medida, considerando a

taxa de reposição canina; – 4) a possibilidade de existirem outros reservatórios com importância

semelhante à dos cães na transmissão da leishmaniose; – 5) a baixa eficiência dos testes sorológicos em identificar infecção canina

(Dietze 1997, Costa & Vieira 2001).

• Outros autores, porém, referem que apenas a retirada dos cães soropositivos resultou na redução do número de casos de LVH mas, sem eliminação completa da transmissão (Ashford et al. 1998, França-Silva 2003). Considerando a relação custo-benefício da eliminação dos cães e o ainda pouco suporte técnico-científico para a medida, ela passou a ser recomendada em situações específicas

Captura do vetor no peridomicílio

Redução do desmatamento que causa o desequilíbrio ecológico

Inseticidas de largo espectro e baixo poder de toxicidade (ex.: piretróides)

Uso de mosquiteiros

Telagem de janelas e portas

Captura do vetor no peridomicílio

Redução do desmatamento que causa o desequilíbrio ecológico

Inseticidas de largo espectro e baixo poder de toxicidade (ex.: piretróides)

Uso de mosquiteiros

Telagem de janelas e portas

Aspectos ecológicos

Tratamento LTA • Glucantime (IL, IM ou IV - 20mg/kg/dia/30 dias)

• Pentamidina

• Anfotericina B

Tratamento LV

• Glucantime (IV - 20mg/kg/dia/30 dias)

• Pentamidina

• Anfotericina B

Antimoniais pentavalentes Glucantine (Antimonitato de N-

metilglucamina)

Pentamidina Utilizada quando os antimoniais não

derem os resultados satisfatórios

Anfotericina B Via endovenosa Presença de efeitos colaterais

Vacinas

Antimoniais pentavalentes Glucantine (Antimonitato de N-

metilglucamina)

Pentamidina Utilizada quando os antimoniais não

derem os resultados satisfatórios

Anfotericina B Via endovenosa Presença de efeitos colaterais

Vacinas

TRATAMENTO

• Nova droga em teste, para tratamento da LV

Aplicação VO.

Miltefosine, ASTA Medica, Frankfurt.

PROFILAXIA

LTA:

• Construção das casas longe da orla florestal

• Uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas

• Controle dos reservatórios domésticos

• Uso de coleira impregnadas por Deltametrina em cães de áreas endêmicas.

LV:

• Combate aos flebotomíneos

• Tratamento dos doentes (sintomáticos e assintomáticos)

• Eliminação dos cães com diagnóstico positivo

PERSPECTIVAS AO COMBATE:

• Imunoprofilaxia

• Desenvolvimento de novas drogas

• Aperfeiçoamento de técnicas diagnósticas

• Vigilância epidemiológica

• Treinamento de pessoal

Controle do reservatório canino

• Como medida de controle do reservatório canino, o inquérito sorológico e a eutanásia dos cães positivos foram implementados em áreas endêmicas do Brasil, há vários anos.

• A prática dessa medida foi questionada por diversos pesquisadores, considerando o baixo impacto no controle da leishmaniose visceral.

• Os principais pontos críticos destacados foram: – 1) a falta de correlação espacial entre a soroprevalência canina e a

incidência do calazar em humanos; – 2) a ausência de risco para doença relacionado à coabitação com cães; – 3) a inviabilidade de efetuar adequadamente essa medida, considerando a

taxa de reposição canina; – 4) a possibilidade de existirem outros reservatórios com importância

semelhante à dos cães na transmissão da leishmaniose; – 5) a baixa eficiência dos testes sorológicos em identificar infecção canina

(Dietze 1997, Costa & Vieira 2001).

• Outros autores, porém, referem que apenas a retirada dos cães soropositivos resultou na redução do número de casos de LVH mas, sem eliminação completa da transmissão (Ashford et al. 1998, França-Silva 2003). Considerando a relação custo-benefício da eliminação dos cães e o ainda pouco suporte técnico-científico para a medida, ela passou a ser recomendada em situações específicas

Resposta Adaptativa Resposta Inata

Penetração Penetração

Epitélio

Mecanismos Gerais da Resposta Imunitária para Leishmania

Doença (Pode ser por ação direta do parasito)

Proliferação Proliferação

Escape

Recuperação (Não gera imunidade)

Processo inflamatório agudo

Epitélio

Transmissão Transmissão

Escape Persistência do agente

Adaptação

(Imunopatologia) Doença

Sobrevivência do parasito

Escape

TC

Processo inflamatório crônico

Recuperação (Memória imunitária) - Parcial ou total - De curta ou de longa duração

TC

Plasmócito

Resposta Imunitária nas Leishmanioses Resposta Imunitária nas Leishmanioses

CD8

IL-2

IL-4

IL-5

IL-6

IL-10

IL-13

TGF-

LB

IFN-

IL-10

CD4

Th0

CD4

CD4

Th2

Th1

IFN-

IL-2

TNF--

IL-4

IL-10

CD8

CD8 CD8

IFN-

IL-1

NK

IL-2

IL-12

IL-4

IL-4

IL-12

APC

Peptídeo

Ags parasitários

Mastócito

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