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atividade dissertativa
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A denominação de uma área de conhecimento como ciência implica concluir
que ela é regida por leis com aspecto de método científico, iguais às outras áreas
de conhecimento que são definidas e reconhecidas como ciência.
A psicologia, pelo seu objeto que é a psique humana, é ambiente favorável ao
surgimento de percepções baseadas no senso comum. Percepção que é possível
identificar no ditado popular ‘ de médico e louco, todo mundo tem um pouco’.
Entretanto, a Psicologia ao buscar o conhecimento objetivo, baseado em fatos
mensuráveis sobre o comportamento humano, sobre a psique foi elevada ao nível
de Ciência. Assim podemos dizer que a Psicologia reconhecida como Ciência é
fato recente.
Como a realidade humana é complexa e e apresenta muitos aspectos isso
resultou em, como diz a apostila, diferentes fases e abordagens. Assim podemos
falar, em termos de origens da psicologia, em fase grega, fase romana; fase do
renascimento e fase científica que apresenta três principais abordagens: - a
abordagem funcionalista, a do estruturalismo e a do associacionismo. Estas
abordagens são, por assim dizer, a origem das Psicologias contemporâneas – o
Behaviorismo, o Gestal e a Psicanálise.
É importante falar neste momento das técnicas psicológicas uma vez que é a
partir delas que é possível uma divisão da psicologia em três grandes grupos.
Podemos falar do método da introspecção ou método de onservação interna, do
método da extrospecção ou método de observação externa e o método de
experimentação.
Para melhor entedermos as psicologias contemporâneas uma breve
descrição de cada método é essencial. Então vejamos.
A introspecção constitui um método de observação interior. Ele é subjetivo.
Nela a pessoa relata o que observou de sua própria experiência. Traz como
limitação o fato de não poder ser aplicado a crianças muito novas, pessoas com
deficiência mental e nos experimentos com animais.
A extrospecção de modo objetivo visa a observação externa. Devido à
possibilidade de uso de equipamentos para observação ela é mais exata.
Já a experimentação permite uma observação controlada.
Estes três métodos operacionalizam-se por meio de observação de animais
em laboratório, medida de tempo de reação, associações determinadas,
associação livre, grupos de controle, comparação de gêmeos e técnicas
projetivas. Cada uma das técnicas descritas foca um peculiar aspecto do
comportamento humano.
Sendo que se parte da observação do comportamento para a produção do
conhecimento científico nas Psicologias, importante trazer o que se define como
‘comportamento’.
Definido como o conjunto de respostas que um organismo apresenta em
relação aos estímulos externos que recebe, o comportamento a despeito de sua
complexidade é categorizado para fins de estudos em dois tipos: o chamado
comportamento inato e o comportamento adquirido ou aprendido.
A questão do comportamento se inato ou adquirido coloca em evidência o
tema da inteligência e a forma da sua aprendizagem.
A Psicologia, em suas correntes filosóficas e científicas debruçam-se sobre
esta questão pois ainda não se conhece todo o potencial da inteligência humana.
Merecem menção por seu pioneirismo os estudos de Piaget.
Retomando a questão do comportamento inato ou adquirido a aprendizagem
tem enfoque nas diferentes correntes da psicologia. Assim que, conforme a
apostila de Márcia Lilla, os comportamentalistas colocam enfâse no aspecto
condicional; os gestaltistas no aspecto da reação/reposta aos contatos internos e
externos; já os psicanalistas enfocam o insconscinte.
A inteligência humana pode ser concebida como o resultado de fatores
hereditários e fatores adquiridos que, em resultado da interatividade, transformam-
se na inteligência humana.
Estudos mais recentes conceberam que existem formas variadas de
inteligência, o que é até meio óbvio, dada a complexidade da psique humana.
Assim fala-se em Inteligência racional – medido pelo famoso QI ( quociente de
inteligência), Inteligência emocional – termo desenvolvido e popularizado pelo
escritor Daniel Goleman e as Inteligências múltiplas e atitudinais.
O ato que pode ser definido como inteligente é constuido da seguinte
estrutura: cognição, memória, produção convergente, produção divergente e
avaliação.
Conforme diz a apostila de Márcia Lilla, o pensamento, o ato inteligente consiste
em elaborar e processar mentalmente algum conteúdo sobre o qual a mente
esteja dedicada naquele momento.
Afim de poder melhor tratar a questão um psicólogo americano reduziu as
possibilidades de conteúdo a quatro categorias: conteúdos figurativos; conteúdos
simbólicos; conteúdos semânticos e conteúdos comportamentais. É inclusive a
partir dessas categorias que arrisco-me a refletir sobre o aproveitamento do
estudo da Psicologia no curso de Odontologia.
Todo estudo possui conteúdos tais como os descritos pelo psicológo
americano. Todavia há que se observar que cada curso demanda mais ou menos
certos conteúdos.
O exercício da Odontologia a meu ver demanda a reflexão do profissional
sobre os conteúdos comportamentais e figurativos.
A própria atuação do profissional é enriquecida pela percepção a partir do
entendimento de que cada pessoa tem um comportamento, uma espécie de
inteligência que pode ser utilizada para a potencialização do atendimento, bem
como para o sucesso de tratamento dentário a que esta se submeta.
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