AULA 1 - MCDC 2010

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1ª Aula do MCDC 2010 - IABV

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2010

OBJETIVOS DO TREINAMENTO

Desafiar cada discípulo para o cumprimento da tarefa da grande comissão.

Motivar os discípulos levando-os a crer que é possível cumprir a tarefa.

OBJETIVOS DO TREINAMENTO

Capacitar os discípulos a fim de que possam cumprir a tarefa com êxito.

Levar os discípulos a renovar o sonho da adoção discipular.

Quem não tem visão profética não trabalha por

mudanças.

As mudanças vem por uma visão e por um projeto, e

estes são resultados de um sonho.

INTRODUÇÃO

Nelson MandelaNelson Mandela e o sonho de uma África livre do

apartaid – “Uma pessoa um voto...”

Todo sonho precisa ser perseguido, pois somente assim o êxito será alcançado.

Os sonhos são de fundamental importância para que os projetos nasçam e a visão de Deus tenha pleno êxito.

Um sonho não nasce apenas para impactar, mas para promover mudança.

Um sonho pode levá-lo a muitas perseguições.

Os sonhos que vem de Deus não lhe dão apenas aplausos, mas podem também provocar ameaças, porém eles são, diante do Senhor, inquestionáveis e irrevogáveis.

I. Sonhando na casa do pai Gn

37:3-5

1.1. Nesse texto conhecemos um homem que começa a sonhar dentro da sua casa:

1.2. Deus não dá sonhos nos dá sonhos em nosso lar e não distante dele.

1.3. O pai de José o amava profundamente e presenteou-lhe com uma túnica que representava autoridade sobre seus irmãos. Ele era bem conceituado diante dos que o cercavam.

1.4. José possuía um poder administrador muito grande e isso era notável. Tinha uma liderança nata, que o ajudou a vencer os limites da alma.

1.5. Esmerou-se por fazer um ministério de relevância dentro da casa de seu pai Jacó. Essa foi uma demonstração, de que não importa a dificuldade ou apoio que recebemos, para realização dos nossos sonhos.

1.6. Se formos líderes, ou se desatarmos a nossa liderança, não haverá obstáculos que impeçam alcançarmos vitória em nossas vida.

1.7. Até mesmo o seu pai lhe pedia para não contar mais os seus sonhos (Gn 37: 10-11). Apesar das dificuldades, aquele jovem não permitiu que seus sonhos fossem sufocados pelas críticas ou interpretações equivocadas.

II. O sonho nos leva a vencer os obstáculos do deserto:

Vale de Hebrom Gn 37:14

2.1. Segundo alguns historiadores, o deserto de Hebron era muito perigoso, pois era chamado lugar de muitas feras.

2.2. José tinha que vencer as feras para chegar até seus irmãos. Ele com obediência realizou o pedido do pai.

2.3. Era muito difícil, devido aos perigos, alguém caminhar sozinho no deserto, porém, a obediência de José era maior que os obstáculos do deserto.

2.4. Seja qual for o deserto que você venha a enfrentar ele não é maior que a promessa.

O seu sonho é maior que o deserto Administre o deserto. Seja maior que ele e, Não permita que o deserto engula

seus sonhos.

III. O sonho nos faz passar pelos lugares traumáticos:

SiquémGn 37:12-13

3.1 O registro de Gn 34 revela o motivo pelo qual podemos considerar Siquém como um lugar traumático para ir sozinho como José. Siquém significa “desprezo”, era realmente um lugar muito difícil.

3.2 Quando um sonho é publicado e algumas pessoas são estimuladas a mudarem de vida por causa do sonho, podem ocorrer duas coisas:

a) a idéia é comprada ou b) o sonho é perseguido.

IV. O sonho nos leva a vencer os gigantes: deserto

em Dotã Gn 37:16,17

4.1. Esta era uma terra conhecida como a terra dos gigantes; inimigos que não permitiam os viajantes passar naquele lugar pacificamente.

4.2. Mas o sonho dado por Deus sempre vence gigantes!

4.3. Não existe sonho grande sem grandes desafios, pois a própria declaração do sonho traz desconfortos e, geralmente muita guerra.

4.4. A verdade é que os gigantes da alma são maiores que os externos. Precisamos saber que, assim como foi no deserto de Dotã, até chegar ao alvo de e em nossas vidas, os gigantes poderão até aparecer, mas todos serão vencidos.

V. Os sonhos nos ajudam a vencer a

inveja e o ciúme entre os seus irmãos

Gn 37:19-24

5.1 O que fizeram as feras , o deserto e o desprezo de Siquém não o atingiram e, nem os gigantes apareceram; porém vemos nos irmão de José: planos de feras e de desprezo, gigantes do ciúme e inveja, que são passos para a destruição de qualquer pessoa.

5.2 Na verdade, as pessoas não querem eliminar fisicamente a pessoa, mas os seus pensamentos, os seus sonhos, as suas conquista.

5.3 É muito fácil sonhar no conforto e debaixo de apoio, mas quando todos os desafios da vida se voltam sobre você, só quem é verdadeiramente sonhador, suporta o treinamento.

5.4 José era “vítima” da soberania de Deus e não presa fácil para seus irmãos. O caminho que Deus fez que José andasse, certamente visava forjar nele um caráter de sonhador .

VI. Os sonhos precisam ser preservados em territórios

alheios Gn 37:27-28

6.1 A vida do homem não é pautada apenas por dias fáceis e agradáveis, os dias difíceis fazem parte da jornada e precisam ser enfrentados. Todo ser humano constrói a história demolindo problemas (Jo 16:33). Na vida de José não foi diferente.

6.2 José se mostrava um homem justo, íntegro, bom, santo, um sonhador, mas sofreu por sonhar grande em meio a pessoas que não tinham mais sonhos.

6.3 O maior problema de José não era o deserto ou o Egito, mas seus irmãos que não o amava. Por isso, foi vendido e feito escravo.

6.4 Entretanto, se Deus permitiu tal situação, é porque Ele tem um objetivo estratégico. Nenhuma dificuldade surge na sua vida para destruí-lo, mas para transformá-lo em uma pessoa melhor e, assim glorificar o nome do Senhor.

6.5 Deus quer que você conheça a sua liberdade no lugar onde todas as situações lutam contra a sua história. É ele quem nos liberta e não nós mesmos (Jo 8 : 36).

VII. Sonhando na casa de Potifar Gn 39:1-19

7.1 No Egito José foi escravo na casa de Potifar. Lá ele se tornou um líder, pois já o era antes.

7.2 Ninguém pode roubar a capacidade de liderança de outra pessoa. Humanamente falando é difícil imaginar como tal situação contribuiria para a realização do sonho, mas na soberania divina, tudo estava sob controle.

7.3 Muitas situações que nos escravizam, Deus as permite para levantar nossa liderança e, nos despertar como líder, um conquistador no mundo sobrenatual. O nosso Deus é Senhor das estratégias e nos leva aos seus maravilhosos propósitos.

7.4 Na casa de Potifar o caráter de José é provado. José não aceitou se tornar o amante da mulher de Potifar, mesmo sabendo que isso traria, aparentemente, determinados benefícios para a sua vida.

Ele não negociava os seus sonhos, preferia preservar a santidade. Tudo na vida é questão de oportunidade e decisão. Alguns tem a oportunidade e não decidem corretamente; outros querem decidir, mas não tem mais oportunidade.

A honestidade de José consolidou seu caráter e não o deixou com dívidas para o futuro. O trunfo de um verdadeiro sonhador é ter uma fama tão saudável, que não precise de causas ilegais para se auto promover.

José foi humilhado como consequência de sua lealdade e integridade; Deus sempre nos dá um cetro novo quando nos dispomos em suas mãos, foi o que Ele fez com José.

VIII. Sonhando na masmorra Gn 39:20-23

8.1 Preservar o sonho numa masmorra não é fácil, porém ninguém pode colocar cadeias em um coração.

8.2 O coração é o melhor lugar para se conservar o sonho. Na prisão, José começou a contar os seus sonhos, não escondeu a sua liderança, pelo contrário, destacou-se entre os presos daquele lugar.

8.3 Naquele lugar interpretou sonhos e se tornou ainda mais respeitado. Não é nada fácil sonhar na masmorra, mas é na masmorra, lugar de dificuldade e muitas vezes de injustiça, que Deus lhe dará unção para interpretar sonhos.

8.4 É na masmorra que você receberá a notícia mais importante: Faraó precisa de você.

8.5 Todo aquele que deseja fazer a obra de Deus deve ter o respaldo da igreja e a unção de Deus em sua vida, pois estes dois elementos lhe dão autoridade e discernimento para enfrentar qualquer oposição que possa encontrar no caminho.

Qual é a recompensa do sonhador?

. Recebe o anel com sinete.

. Vestes de linho fino.

. Um colar de ouro.

CONCLUSÃO