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Técnicas de injeçãoTécnicas de injeção

Universidade Estadual LondrinaUniversidade Estadual Londrina

Enfª Michelli Rodrigues Tesin

Graduada na Universidade de São Paulo

Residente Enfermagem Médico-Cirúrgica

Definição

É a administração de medicamentos por outra via que não atravesse a barreira hepática – atingem níveis elevados no sangue

As principais vias utilizadas são: intradérmica, sub-cutânea, intramuscular e endovenosa

outras vias podem ser utilizadas: intra-articular, intra-tecal, intra-óssea, intra-cardíaca e intra-arterial

Via intradérmica

Indicada principalmente para testes de hipersensibilidade, tuberculose, administração de anestésico.

locais : qualquer parte do corpo, pobre em pelos e em pigmentação – mais utilizada: face interna do antebraço

Volume máximo: 0,5ml

Via intradérmica

esticar a pele com a mão não dominanteângulo da agulha- 15º - bisel visíveldeverá formar uma pápulanão usar álcool ou outra solução antissépticaMais de uma injeção – intervalo de 5cm – marcar com caneta – 24 a 48h observar a reação

Via intradérmica

Via sub-cutânea

Oferece pouco trauma tecidual e pouco risco de atingir vasos sanguíneos e nervos

absorção é mais lenta que a IM – duração de ação mais longa

posição da agulha- 90º (13x4,5) ou 45º (25x7) – também relacionada a quantidade de tecido subcutâneo

Via sub-cutânea

locais de aplicação: - coxas: face externa e anterior; - braços: face externa; - abdomem - tórax posterior: região escapular.

fazer prega cutânea* ou estender a pele – pacientes com tecido subcutâneo espesso

Via subcutânea

Uso de luvas

Verificar sinais de lipodistrofia

fazer rodízio das áreas

não administrar em áreas próximas a cicatrizes, lesões, cicatriz umbilical, edemas, manchas

Não aspire quando administrar heparina ou insulinavolume máximo- 2 mlas drogas podem ser aquosas ou oleosas, cristalinas ou coloidais e isotônicas

Via sub-cutânea

Deltóide

volume máximo de 3ml

- não indicada a aplicação em crianças e idosos;

- indivíduos com sequelas de AVE - paresias;

- mulheres pós mastectomias com esvaziamento ganglionar.

Via sub-cutânea

Via intra-muscular

Volume máximo:

- deltóide-3ml

- glúteo - 5ml

- antero-lateral da coxa - 5ml

é indicada para administração de substâncias irritantes, oleosas e de difícil absorção;

absorção mais rapida que a SC e mais lenta que a EV.

Via-intramuscular

princípios básicos para a seleção da região: conhecer os limites anatômicos dos nervos e vasos – delimitações corretas

preferência do paciente - tecido muscular

presença de sequelas na área

volume e característica da droga

Via intra-muscular

posição da agulha - 90º; evitar locais inflamados, edemaciados, irritados, com manchas, cicatrizes ou outras lesões;orientar para que o paciente relaxe o músculo; pinçar o músculo;aspirar – descartar a punção de vasos.

Via intra-muscular

Região dorso-glútea

músculo: glúteo máximo

quadrante superior externo – linha: espinha ilíaca postero-superior até o trocanter ou dividir nádegas em 4 quadrantes e injetar no QS externo 5cm abaixo da crista ilíaca.

Via intra-muscular

Região dorso-glúteaDecúbito ventral com os pés voltados para dentro;

Em pé – pés voltados pra dentro – maior exposição do músculo;

Desaconselhável em pacientes com pouco tecido muscular nesta área

Via intra-muscular

Região Ventro-glútea

músculo: glúteo médio

técnica de Hochstetter – trocanter / crista ilíaca

pouca utilizada, porém é a melhor área de escolha -mínimos riscos de lesão e dor

Via-intramuscular

Região Antero-lateral da coxa

músculo: vasto-lateral

Linha média face anterior da coxa – linha média face lateral da coxa – divisão em 3 quadrantes – administração no terço médio

pouco utilizado – mais comum em lactentes

Via-intramuscular

Região do deltóide

músculo: deltóide

membro em posição anatômica – borda inferior do acrômero ( 3 dedos abaixo) ou porção distal do músculo – QS.

Via endovenosa

Início de ação quase imediato, completa diponibilidade do medicamento e maior controle da dose.

Administração de medicamentos mal absorvidos, irritantes, grandes volumes e q sofrem interferência do TGI.

Via endovenosa

administração lenta

diluição

Uso de agulha (25x8), uso de escalpe e uso de cateter de teflon (abocath)

Uso de garrote

angulação – 45º - introdir com o bisel voltado para cima

aspirar – verificar o retorno venoso

REFERÊNCIAS

1. Administração de Medicamentos -revisão técnica, Ivone Evangelista Cabral – Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso editores, 2002.

2. Enfermagem Prática, Barbara Marie Du Gas – 3ª edição; ed. Interamericana.

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