Aula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno

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Profª Venise MeloProf. Sérgio Borgato

FUNDAMENTOS DO DESENHO

E DA IMAGEM DIGITAL

AULA TEÓRICADESIGN GRÁFICO PÓS-MODERNO

Design Pós-Moderno

Inclusão de práticas contemporâneas que não estão

inseridas em uma prática dos dogmas da Bauhaus

As características do pós-modernismo se refere a uma estética que rompe com a

previsibilidade do modernismo. Nenhuma preocupação com a legibilidade.

Uso de formas livres e flutuantes diferentes das formas básicas

geométricas.

Tendência de fragmentação e multiplicidade.

Uso da aleatoriedade, mistura de tipografias em peso e estilos dentro da

mesma palavra.Opção por colagens, inclusão do ruído

(sujeiras, imperfeições, rompimento com o acabamento “limpo”)

Rejeição da funcionalidade e neutralidade em favor da experiência pessoal

Características

Push Pin Studio, 1954

Milton GlaserPush Pin Studio

Herb Lubalin, 1960Utilização de tipografia característica,

com estilo com serifas definidas e ligaduras entre as letras, como

movimento caligráfico. Resgate de estilos decorativos inserindo-se como

movimento “Retrô”no design.

Psicoldelismo,1960Estilo gráfico aplicado em peças

desenvolvidas para concertos, capas de discos debandas de rock.

Os anos 60explosão de juventude

idéias de liberdade

movimento hippieutilização de alucinógenos

Cartazes, capas de discos psicodélicos eram criados para uma platéia bem exclusiva, com letreiros

praticamente ilegíveis, carregando a mensagem implícita: “Se você não

consegue ler, não é para você.”

Wes WilsonEscolhas de tipografia e cores a partir de experiências visuais com o uso de LSD.

Efeito de vibração ópticaVictor Moscoso

Underground Termo utilizado para descrever a

atitude de oposição de muitos jovens na década de 60, com

valores culturais e políticos alternativos, fora dos padrões

convencionais.

Utilizavam a tecnologia faça você mesmo, utlizando

máquina de escrever, impressão em off-set barato e

de má qualidade.

Anos 70 New WaveWolfgang Weingart

Design menos regrado, mais intuitivo, sem a preocupação com clareza e

legibilidade.Layout com menos clareza, sem a

forma hierárquica, mais solto e não linear.

As linhas, “fios”, bases são abandonados.

Mais expressividade

Assimilação do ruído, do feio e do não-design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o

Punk foi contra o design”O principal veículo de comunicação do Punk

é o fanzine. Letras recortadas de jornais, máquinas de escrever e feita à mão.

Colagem sem a preocupação com ordem ou acabamento.

Movimento PUNK

Jamie Reid

A desconstrução do

Grupo GrapusFinal década de 1970, uma cooperativa de designers que se identificava com o Partido Comunista Francês, possui um

visual amador e irônico.Inserção de rabiscos de lápis, pincel, ilustração e que remetem à garatujas

infantis, fotografias desconstruídas, satirização do design limpo e funcional.

estética pós-moderna denominada New Bauhaus.

Neville Brody

Pluralismo, ecletismo, texturas e desconstrução.

O design dos anos 80 não insere hegemonia de uma escola ou estilo, mas

muitas tendências transitam como possibilidades, gerando o design híbrido,

por vez funcional, por vez contestação.

Década de 80.

Em meados de 1980 a prática da computação gráfica se insere no design.

A partir de 1984 O computador Macintosh, da Apple oferece as primeira

possibilidades de criação digital.

A revolução digital.

Neville Brody

April Greiman Utilização das novas tecnologias como ferramenta principal do design gráfico

A estética do pixel e do bitmap são valorizadas.

Emigre Magazine 1984Estética pós-moderna, experimental.

A revista que ignora fronteiras.

Edward FellaUnião de idéias desconstrutivistas,

desintegração de formas e intervalos espaciais irregulares nas

tipografias aleatórias.

1990Progresso acelerado dos computadores,

dos seus softwares e das máquinas de impressão geram novas possibilidades devido às poderosas capacidades das

novas tecnologias.

O Photoshop, inicialmente desenvolvido para o tratamento e retoque de imagem, passa a

permitir uma manipulação e criação de imagens nunca antes

desenvolvida.

David CarsonNos remete ao dadaísmo: a mesma

despreocupação com a leitura e informação. A atitude é o princípio maior.

Consegue romper com qualquer princípio de legibilidade e ordem.

Destruição, desconstrução.Fotografias desfocadas, recortadas.

Um design totalmente incompreensivelO leitor precisa traduzir, pensar, refletir.

Ao mesmo tempo que temos a plena desconstrução e expressividade devido aos

novos meios tecnológicos, “ more is more” em oposição ao “less is more” modernista, o

retorno então da simplicidade é vista como uma solução, um movimento contrário.

Uma simplicidade diferente da modernista Bauhaus, menos dogmática, estética simples quase minimalista, com a utilização do ruído

e acabamento mal feito.

A Nova simplicidade

O design de hojeo hibridismo de linguagens