View
218
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
BIBLIOGRAFIA GERAL
da AÇORIANIDADE
AICL COLÓQUIOS DA
LUSOFONIA
Última atualização em 6 de junho de 2017
AMOSTRA PARA USO PÚBLICO
J. Chrys Chrystello
BIBLIOGRAFIA GERAL DA AÇORIANIDADE
ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL
DOS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
APOIO:
J. Chrys Chrystello
BIBLIOGRAFIA GERAL DA AÇORIANIDADE
Lomba da Maia
Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia
Apoio:
1. Ficha técnica:
Título: Bibliografia Geral da Açorianidade (da AICL), 2 vols.
Autor Chrys Chrystello
© AICL - Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia
2010-2017
Capa: xxx
Pesquisa, organização e revisão: Chrys Chrystello 2010-2017
Apoio à edição:
Governo Regional dos Açores, Direção Regional da Cultura
Apoios técnicos e científicos
ICPD - Prof Doutor João Paulo Constância -
Prof. Doutor Rolf Kemmler, Academia das Ciências de Lisboa e
UTAD
Impressão e acabamento
Tamanho 15.24 x 20.32 cm
tiragem 500 exemplares cada volume
Depósito legal
ISBN
Todos os direitos reservados
© AICL (Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia)
Rua da Igreja 6, 9625-115 Lomba da Maia, Açores, Portugal
Tel. +351 296446595 / 91 928 7816
www.lusofonias.net
lusofonias@lusofonias.net
1. Índice
• Mapas célebres da Açorianidade e não só
• Nota introdutória por J Chrys Chrystello (Academia Galega da
Língua Portuguesa e Presidente da Direção da AICL)
• O legado de Pedro da Silveira que falta cumprir
• A açorianidade de Nemésio (Carlos César)
• Prefácio de Evanildo Cavalcante Bechara (Academia Brasileira
de Letras)
• Metodologia por Rolf Kemmler (Academia de Ciências de
Lisboa e UTAD) e João Paulo Constância (Instituto Cultural de
Ponta Delgada e Universidade dos Açores)
• Legenda das abreviaturas
• Pseudónimos, ortónimos e heterónimos
• Bibliografia das obras da AICL
• Posfácio de Onésimo Teotónio Almeida (Brown University,
EUA)
2. MAPAS CÉLEBRES
Portulano de Angelino Dulcert. 1338. Atlantique Est. de la mer Méditerranée, de la mer Noire
et de la mer Rouge]. Hoc opus fecit angelino dulcert MCCCXXXVIIII de mense augusti [in civitate] maioricharum
Portulano Mediceo Laurenziano (ou Laurenziano Gaddiano) 1351 assinala a "Insulae de
Cabrera" ilhas de Santa Maria e de São Miguel, “Insulae Brasi" Terceira,"Insulae Ventura Sive Columbus" ilhas do Faial, Pico e São Jorge, e "Insulae Corvis Marinis" ilhas das Flores e Corvo
Mapa dos Açores (“Insulae Tercerae alias Açores”). Gravura a cobre
colorida à mão da obra Geographiae Universalis de Pierre Du Val (1500-1558).
Mapa dos Açores, Pas Caart van de Vlaemsche Eylanden Doncker H. 1686
Nieuwe Pascaert van Alle de Vlaemse Eylanden ...-Van Keulen Johannes, 1697-1709
Carta particolare dell'Isole d'Asores con l'Isola di Madera, di Affrica Carta II. Dudley,Sir
Robert,1646-47. First edition. RARE
Mapa de Abraham Ortelius 1584 e de Luís Teixeira1584 (P.M.C vol. III est. 362 A)
reproduzida da obra Os Descobrimentos Portugueses
Portulano de autor português desconhecido, encontrado em Macau, anterior a 1630 com
Islândia, Groenlândia e a ilha mítica “fantasma” Frislanda.
Mapa do séc. XVII, com conhecimento total da geografia açoriana,
e a denominação dos principais acidentes geográficos.
Carta náutica do séc. XIV
Museu do Peter’s Café na Horta. Faial
Página anónima e irónica da descoberta das ilhas dos Açores
A southern oriented map of Atlantis from Athanasius Kircher’s Mundus Subterraneus.
It places the lost continent in the middle of the Atlantic Ocean between Europe and the Americas. One wonders whether Kircher acquired his design of the continent from an ancient
source map
3. NOTA INTRODUTÓRIA CHRYS CHRYSTELLO
Editor, Cadernos de Estudos Açorianos
Presidente da Direção da AICL, COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
Como nasceu esta BGA (Bibliografia Geral da Açorianidade)?
No 11º Colóquio da Lusofonia [Lagoa 2009, então denominado 4º
Encontro Açoriano] decidimos obviar ao fim do Curso de Estudos
Açorianos da UAç (criado e ministrado por Martins Garcia e,
posteriormente, por Urbano Bettencourt em Ponta Delgada).
Concebemos e organizamos em Braga, na Universidade do Minho, um
Curso Breve AÇORIANIDADE(S) e INSULARIDADE(S) com a
colega Rosário Girão (25 set. 2010-14 fevº 2011) e até hoje,
aguardamos uma associação com uma entidade universitária para que o
curso possa ser dado em linha (online) para todo o mundo, com o nosso
apoio e dos autores nossos parceiros revertendo os proventos de
inscrição para a entidade universitária que queira apostar neste curso.
Depois de 2011 foi possível a vários alunos de mestrado e de
doutoramento, na Universidade do Minho, na Roménia e Polónia,
trabalharem autores açorianos, e traduzirem excertos em 14 línguas
(francês inglês, italiano, chinês, árabe, romeno, polaco, russo, búlgaro,
alemão, neerlandês, flamengo, castelhano e catalão). Assim, alguns
desses autores açorianos foram incluídos em doutoramentos e
mestrados na Polónia e Roménia.
Decidimos então criar no nosso portal AICL-COLÓQUIOS DA
LUSOFONIA (www.lusofonias.net) uma publicação trimestral: os
CADERNOS DE ESTUDOS AÇORIANOS para dar a conhecer
excertos de obras (na sua maioria esgotadas) de autores açorianos e
abrir uma janela de conhecimento e divulgação sobre esta peculiar e
rica escrita, que entendemos ser diferente, para não dizer única.
Foi em janeiro 2010 que brotaram os despretensiosos CADERNOS
de ESTUDOS AÇORIANOS para acesso generalizado, fácil leitura e
descarga em formato pdf. São de especial interesse para escolas,
universidades e para os amadores da literatura em geral e destinam-se a
quem anseia descobrir a Açorianidade literária. A sua conceção assenta
na premência de dar a conhecer essa AÇORIANIDADE LITERÁRIA1
servindo de complemento aos currículos regionais e às várias
Antologias de Autores Açorianos que a AICL-COLÓQUIOS DA
LUSOFONIA já publicou2.
Os Cadernos de Estudos Açorianos foram até 2016 uma publicação
trimestral (agora anual e coordenada por Urbano Bettencourt) que tenta
chegar a leitores nunca imaginados em todo o mundo. Reitera-se que
não há qualquer critério-além da arbitrariedade-a definir a ordem de
apresentação dos autores.
1 Adotando a designação feliz utilizada por Álamo Oliveira, a propósito do poeta Almeida Firmino
(autor de Narcose, e que no meu caso pessoal tão bem me carateriza 2 Antologia Bilingue de (15) Autores Açorianos Contemporâneos, Antologia (monolingue) de (17) Autores Açorianos Contemporâneos, Coletânea de textos dramáticos de (5) autores açorianos,
Antologia no feminino “9 ilhas, 9 escritoras”
Acolhemos como premissa o conceito de Martins Garcia que admite
uma literatura açoriana
«…. Enquanto superstrutura emanada de um habitat, de uma
vivência e de uma mundividência”.
A açorianidade literária (termo inicialmente cunhado por Vitorino
Nemésio na revista Insula em 1932, em paralelo com a Hispanidad de
Miguel de Unamuno), não está exclusivamente relacionada com
peculiaridades regionais, nem com temas comummente abordados na
literatura, tais como a solidão, o mar, a emigração. Como escreveu J.
Almeida Pavão (1988).
” … Assume-se tal Literatura com o estatuto de uma
autonomia, consentânea com uma essencialidade que a
diferencia da [Literatura] Continental”.
Assim, para nós [AICL-COLÓQUIOS DA LUSOFONIA], é
Literatura de significação açoriana.
“…A escrita que se diferencia da de outros autores de
Língua portuguesa com especificidades que identificam o autor
talhado por elementos atmosféricos e sociológicos
descoincidentes, justaposto a vivências e comportamentos
seculares sendo necessário apreender a noção das suas
Mundividências e Mundivivências, e as infrangíveis relações
umbilicais que as caraterizam face aos antepassados, às ilhas e
locais de origem”.
A AICL-COLÓQUIOS DA LUSOFONIA entende que o rótulo
comum de açorianidade abarca extratos diversos de idiossincrasias:
- Um de formação endógena, constituído pelos que nasceram e
viveram nas Ilhas, independentemente do facto de se terem ou não
terem ausentado;
- O dos insularizados ou «ilhanizados3» e de todos que
consideram as ilhas como “suas” de um ponto de vista de matriz
existencial;
- Um de formação exógena, no qual se incluem todos os que não
nascendo nas ilhas a elas estão ligados por matrizes geracionais até
à sexta geração.
Muitos dos autores fazem parte da ANTOLOGIA DE AUTORES
AÇORIANOS CONTEMPORÂNEOS que a Helena Chrystello e a
Rosário Girão compilaram na versão bilingue (PT-EN) em 2011, na
Antologia monolingue em 2012, na Coletânea de Textos Dramáticos
de 2013, a que seguiu, em 2014, uma Antologia no Feminino “9 ilhas.
9 escritoras”.
Nos CADERNOS DE ESTUDOS AÇORIANOS já se publicaram
mais de três dezenas de Cadernos (por esta ordem) dedicados a autores
contemporâneos (a maioria deles presente nos colóquios da lusofonia):
Cristóvão de Aguiar, Daniel de Sá. Dias de Melo, Vasco Pereira
da Costa, Álamo Oliveira, Caetano Valadão Serpa, Machado Pires,
Fernando Aires, Mário Machado Fraião, Emanuel Félix, Eduardo
Bettencourt Pinto, Eduíno de Jesus, Onésimo Teotónio Almeida,
Maria de Fátima Borges, Marcolino Candeias, Norberto Ávila,
Victor Rui Dores, José Martins Garcia, Joana Félix, José Nuno da
Câmara Pereira, Manuel Policarpo, Tomaz Borba Vieira, Maria das
Dores Beirão, Maria Luísa Soares, Susana Teles Margarido,
Madalena San-Bento, Carlos Tomé, Brites Araújo, Maria Luísa
Ribeiro, Carolina Cordeiro, Pedro Paulo Câmara.
Para os iniciados em autores e temas açorianos, sugerimos que
consultem esta EXTENSÍSSIMA bibliografia, aqui compilada ao longo
de sete anos (2010-2017). Incluímos nela todos os autores (açorianos
residentes, expatriados e emigrados), estrangeiros ou nacionais,
ilhanizados, açorianizados ou não, que escreveram sobre autores e
.
temáticas açorianas, incluindo (por exemplo) Santa Catarina (Brasil),
Canadá, EUA, Bermudas, Havai, etc.
Incluíram-se referências bibliográficas a histórias da diáspora, da
colonização do Canadá, EUA, Brasil, da caça à baleia e tantos outros
temas relacionados com a saga açoriana no mundo. Não se privilegiou a
literatura, mas sim todos os ramos do saber sobre os quais se
publicaram trabalhos, desde a biologia à botânica, à história, ciências
sociais, etc.
A listagem abarca autores mais recentes da diáspora, de origem ou
descendência açoriana e que dela se servem para a sua escrita.
Adicionaram-se, em muitos casos, outros trabalhos destes autores
bibliografados que podem nada ter a ver diretamente com os Açores,
mas que dão a sua dimensão como autores. De uma forma geral estão
aqui incluídos todos os trabalhos que já logramos identificar, direta ou
indiretamente, sobre os Açores, seus temas e seus autores. Exaustiva é
sem dúvida esta Bibliografia, ainda muito incompleta, iniciada por mim
em 2010, mas decerto indicadora do que se tem produzido e muito do
qual merece ser lido, analisado, criticado, trabalhado e traduzido sobre
os Açores e seus temas, a autores, tradições, etc. Nem todos os
trabalhos serão obras-primas ou relevantes, mas por entre o trigo e o
joio há excelentes obras à espera de serem descobertas, lidas e
ensinadas.
Em 2017, o ICPD (João Paulo Constância), com o académico Rolf
Kemmler da Academia de Ciências de Lisboa e UTAD, fizeram uma
revisão metodológica aos dados desta Bibliografia antes de ser
publicada em livro de 2 volumes, cujo primeiro sairá a público no 28º
Colóquio da Lusofonia em outubro 2017 e o segundo volume um ano
depois. Note-se ainda que logo a abrir este trabalho se encontra uma
volumosa listagem ou dicionário de pseudónimos dos autores
constantes da presente Bibliografia.
E para que esta obra seja apenas o começo do muito que falta fazer,
faço minhas as palavras de Pedro da Silveira no longínquo ano de 1997:
4. O LEGADO DE PEDRO DA SILVEIRA: Notas
sobre autores açorianos cujas obras devem merecer
edição, as inéditas, ou serem reeditadas condignamente4
*
Os dois mais antigos escritores açorianos de que tenho notícia são o
terceirense D. Frei João Estaço (Angra. c. 1490-Valladolid. Espanha.
1553), que foi bispo de Puebla, no México, e só escreveu em castelhano
e o micaelense Rui Gonçalves, que foi lente da Universidade.
Do primeiro, não sei se a sua «Relación de los progresos de la
Cristiandad en el Nuevo Mundo» se conservou e se o manuscrito está
em algum arquivo ou biblioteca de Espanha. Não o encontrei nem a
nenhum outro de sua autoria na Biblioteca Nacional de Madrid; mas
não pude continuar a busca nem em Valladolid nem no Arquivo das
Índias, em Sevilha. O segundo publicou «Privilégios e prerrogativas que
o género feminino tem por Direito Comum e Ordenações do Reino mais
que o género masculino» (Lisboa 1557; nova edição 1785) e «Memorial
ao Rei (D. João III)» sobre os perdões (Lisboa. s.d.).
Natália Correia, que tinha a 2ª edição dos Privilégios, considerava
esta obra, não sei com que razão, o mais antigo texto feminista em
português, e quis reeditá-la. Por mim, acho de interesse reunir-se toda
produção deste notável jurista, isto é, os dois títulos atrás referidos e
mais inéditos, se acaso existem.
4 IN boletim 15- 2006 do Núcleo Cultural da Horta, http://www.nch.pt/biblioteca-virtual/bol-
nch15/n15-2.html#a pp. 13-20.
Serão ainda de considerar, dos quinhentistas, os jesuítas, Bento de
Góis, cujas cartas, poucas embora, merecem uma edição autónoma e
Padre Francisco Furtado, que também missionou no Oriente. Consta-me
que deste segundo, natural do Faial, há inéditos importantes na
biblioteca romana da Companhia de Jesus.
De Frei Diogo das Chagas (c. 1580-c. 1661) vale a pena publicar
num livrinho a «Relação do que aconteceu na cidade de Angra, da Ilha
Terceira», depois da feliz aclamação de El-Rei D. João IV, saído em
1858 n’O Panorama e depois no Arquivo dos Açores, mas nunca em
edição autónoma.
Quanto aos já nascidos no séc. XVII, começo por D. Fradique
Câmara Toledo (n. c. 1608), poeta, tradutor em verso da Eneida, autor
teatral. A sua pouca poesia que conheço não é boa. do teatro, que
desconheço, só direi que corre impressa a comédia «Babilónia de
Amor». Foi amigo de D. Francisco Manuel de Melo.
O Padre Bartolomeu do Quental (1626-1698), com as
«Meditações» e os dois volumes dos Sermões, merecerá, pelo menos,
uma generosa Antologia, e Frei Manuel de S. Luís (1660-1736), autor
das «Instruções Morais e Ascéticas» deduzida da vida e morte da
Venerável Madre Soror Francisca do Livramento (Lisboa. 1731. 2
vols.), não me parece tão mau escritor como opina Inocêncio.
Recentemente, ocupou-se dele numa Conferência o Dr. Manuel
Cândido e não creio que o tenha feito só pela razão da conterranidade.
Também menosprezado por Inocêncio foi o jesuíta micaelense Padre
António de Bettencourt (1679-1738), autor de «Sermões» (Lisboa
1739), que vale a pena reavaliar.
Ainda a ocupar-se de uma freira santa de S. Miguel há Francisco
Afonso de Chaves e Melo (1685-1741), autor da «Margarita
Animada» (Lisboa 1723). Esta obra, que inclui uma descrição de S.
Miguel é realmente digna de republicação.
Autora inédita, cuja obra de poetisa e prosadora foi referida
elogiosamente por Barbosa Machado, é Soror Catarina de Cristo,
terceirense. Mas não sei se restam manuscritos do que escreveu, ao
gosto do Barroco. Foi a nossa primeira mulher de letras.
Lembro mais, do começo de Seiscentos, Simão Estaço da Silveira,
autor da «Relação Sumária das Cousas de Maranhão» (Lisboa 1624;
novas edições: Rio de Janeiro 1874; Lisboa 1911; Boston 1929, esta
em fac-simile). O ms. original está no Arquivo das Índias. Nos Estados
Unidos há dele localizável, a cópia manuscrita de uma carta de 44
páginas cujo original está na British Library. Estes dois textos, como
outros mais que porventura haja de Simão Estaço, dão um livro decerto
bem interessante, a julgar pela Relação. O historiógrafo Doutor Jorge
Couto está indicado para se ocupar disto, bom conhecedor que é da vida
e feitos de Simão Estaço.
E os inéditos filosóficos do Padre António Cordeiro?
Já do séc. XVIII, são de ter em conta alguns bons poetas:
- José Jácome Raposo, cuja obra, incluso uma ode inédita de que
possuo cópia, dá um livrinho;
- Francisco Vieira Goulart, de quem se pode publicar a poesia e
talvez outro livro de prosas este, com estudos e cartas eruditas
localizados no arquivo da Câmara Municipal da Horta, na Academia
das Ciências de Lisboa e, nesta mesma cidade, no Arquivo Histórico
Ultramarino, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e, porventura,
também no Instituto Histórico e Geográfico da mesma antiga capital do
Brasil; e
- José António de Camões, este a carecer de uma edição limpa
do «Testamento de D. Burro», a que se acrescentariam «Os Sete
Pecados Mortais» e os sonetos que vêm em Drummond e Silveira
Avelar.
São ainda de ter em mente:
- D. Frei Alexandre da Sagrada Família, cuja obra, poesia e prosa,
deverá ser publicada sob a responsabilidade da Doutora Ofélia Paiva
Monteiro, de Coimbra; Bento Luís Viana, de quem as «Poesias» (Paris.
1821), um belo livro, são de reeditar, com um bom prefácio biográfico e
crítico; e
- José Augusto Cabral de Melo, autor de uma obra muito vasta, em
parte dispersa, que deverá ser reavaliada, além de se lhe reimprimir na
íntegra as «Poesias Líricas». Lembro, já agora, que este seu livro, de
1834, foi o primeiro de um poeta que se imprimiu nos Açores, o que
aconselhará a reedição fac-similar. Aliás, o livro até é graficamente
bonito.
- Neoclássico tardio é António Moniz Barreto Corte Real, prosador
de quem merece reedição o livro Belezas de Coimbra, ao qual se
juntariam textos como «Uma Festa do Espírito Santo» (saído em 1842
n’O Anunciador da Terceira onde o autor também publicou umas
curiosas «Misérias Políticas» de valor autobiográfico). de António
Moniz Barreto haverá mais textos na imprensa angrense dignos de
salvamento.
E lembro mais dois pedagogistas seus coevos:
- Os padres Jerónimo Emiliano de Andrade, com a «Topografia da
Ilha Terceira» pelo menos, e
- João José do Amaral, de quem há escritos deveras interessantes que
valia a pena compilarem-se. Deste li há anos um texto que o faz outro
precursor, com António Moniz Barreto, dos estudos etnográficos.
Passando aos já românticos do séc. XIX, começo pelo mais velho,
- António de Lacerda Bulcão (n. 1817). A sua «col. de Romances
Originais» ficou longe de incluir toda a obra narrativa que fora
publicando em jornais da Horta e, eventualmente, Ponta Delgada (por
ex. A Persuasão). Uma Antologia que junte ao melhor dos três volumes
da col., outros contos e novelas dos mais de 50 que permanecem
dispersos, é de se considerar.
Nas «Notas Açorianas» de Ernesto Rebelo e nos Literatos dos
Açores de Urbano de Mendonça Dias temos dois títulos dos dispersos,
alguns posteriores à edição da coleção.
Outro dos nossos românticos mais velhos, digno de atenção
- Miguel Street de Arriaga (n. 1827). Impõe-se rever o seu teatro,
sobretudo localizar, na imprensa da Horta, a comédia de costumes
«Uma Lição de Guitarra». Com a poesia «O Canto do Baleeiro», esta
comédia coloca o seu autor na primeira linha dos escritores açorianos
atentos à realidade do meio.
- E pelo que toca à poesia, não seria de descurar a recolha do melhor
da obra do terceirense Azevedo Cabral (1828-1917).
- José de Torres (1827-1874) é outro escritor a considerar, com os 2
volumes das «Lendas Peninsulares» e, principalmente, a recolha dos
ensaios críticos (dispersos por jornais de Lisboa dos quais Inocêncio dá
uma relação, talvez não completa).
- J. Borges de Macedo considerava Torres um dos maiores ensaístas
portugueses do seu tempo. Pensava ter sido ele quem primeiro
empregou em Portugal a designação Ensaio, o que não é certo, pois
alguns anos antes já a usara outro açoriano, o árcade tardio Tibúrcio
António Craveiro (1800-1844) no seu «Ensaio acerca da Tragédia»
(1837), talvez reeditável, acaso juntamente com o «Discurso acerca da
Retórica» (1842), obra esta que não conheço, mas que existirá na
Biblioteca Pública de Angra.
- Ernesto Rebelo (n. 1842), romântico ainda, no fim da vida
tangencialmente realista, merece que lhe reeditem as Notas Açorianas e
se considere a possibilidade de uma recolha seletiva das narrativas que
deixou dispersas na imprensa açoriana e de Lisboa (pp. ex. «A
Revolução de Setembro»).
A geração seguinte, já realista e, na poesia, parnasiana, cito:
- Florêncio Terra,
- Manuel Zerbone
- Rodrigo Guerra, todos três contistas.
- dos poetas: Garcia Monteiro.
O primeiro tem sido muito mal publicado, necessitando de uma nova
recolha dos seus contos, verdadeiramente seletiva; retomando o melhor
do já recolhido. Bem melhor, a meu ver, é Rodrigo Guerra, de quem se
deve reeditar «A Americana». Quanto a Zerbone, publicou-lhe a
Câmara Municipal da Horta um primeiro caderninho com crónicas d’O
Açoriano. Impõe-se publicá-las na totalidade e, à parte, os seus contos e
os poemas em prosa. Discípulo, nos poemas em prosa, de Aloysius
Bertrand e de Baudelaire, é uma das figuras mais interessantes da
literatura açoriana do seu tempo. Quanto a Garcia Monteiro, de quem há
pouco se publicou, em Lisboa, uma Antologia, impõe-se a republicação
integral das «Rimas de Ironia Alegre» (Boston. 1896). Além disto, deve
encarar-se a publicação em livro das «Cartas da América», saídas na
prestigiosa Gazeta de Noticias do Rio de Janeiro e, algumas delas,
reproduzidas n’O Açoriano. A este livro juntar-se-ia o melhor dos
artigos que depois deu a vária imprensa de Lisboa e das ilhas.
Uma boa seleção das crónicas e contos-crónicas de Câmara Lima, já
em tempos aventada por Vitorino Nemésio, é outra proposta que
adianto. Cheguei a sugeri-la, sem obter resposta, ao Sr. Dr. António
Maria Mendes, que também não me deu saída, sendo secretário regional
da Cultura.
Quanto a Faustino da Fonseca e Alfredo de Mesquita, com os
romances, do primeiro. Os «Bravos do Mindelo», do segundo, «A Rua
do Ouro». A despeito dos títulos ambos são passados em ambiente
açoriano (a cidade de Angra). de Alfredo de Mesquita só consegui a
publicação, pareceu-me que um tanto contra vontade, d’O Jarrão da
Índia.
- Manuel António Lino, poeta menor de Edelweisse e Kodaks, vale
sobretudo pela boa peça de teatro regional de costumes «Os Ratos».
Começou a publicar-se na revista Os Açores (com ilustrações de
Domingos Rebelo). O texto completo encontra-se em Ponta Delgada, no
espólio de Armando Côrtes-Rodrigues.
- José de Lacerda merece a reedição da «Flor de Pântano» (1891),
que deve levar em apêndice os dispersos dos livros seguintes,
anunciados, mas nunca publicados («Lupercais» e «Bíblia Íntima»),
bem como as suas traduções de poesia (Heine e não sei quem mais).
Não é improvável que no espólio de seu irmão, o músico Francisco de
Lacerda, também haja versos de José de Lacerda.
Tornando um pouco atrás, impõe-se também considerar os casos de
alguns escritores não propriamente da literatura, como por ex.
- o antropologista Arruda Furtado, cujas obras completas são de
editar condignamente,
- e o etnólogo Armando da Silva, este com uma vasta obra dispersa e
que tem vindo a ser pilhada por pseudo-investigadores, como o padre
Ernesto Ferreira.
- E há mais Eugénio Pacheco, de cujos dispersos creio poder tirar-se
o que dê um livro, de textos não envelhecidos.
- Enfim, recuando até aos românticos temos João Teixeira Soares,
com os seus muitos artigos dispersos n’O Jorgense e n’O Velense, os
quais também vêm sendo pastagem para aproveitadores do trabalho
alheio.
Retomando o fio interrompido após referir José de Lacerda, os
simbolistas propriamente ditos: Duarte Bruno e Carlos de Mesquita.
- A poesia de Bruno (1868-1950) ficou dispersa. de notar que ele foi,
entre os simbolistas portugueses, com Eugénio de Castro, um precursor
do emprego do verso livre. A sua obra saiu em jornais de Ponta Delgada
e de Lisboa.
- Carlos de Mesquita (1870-1916) foi crítico e ensaísta, também
poeta e ficcionista. A sua obra dá quatro volumes: um de poemas
originais e traduzidos, ao qual se juntariam um fragmento de romance
(«O Estrangeiro») e dois ou três contos; outro de críticas e ensaios
dispersos; mais outro com «As Origens do Romantismo Inglês»; enfim,
uma reunião do seu epistolário, que em parte colecionei.
De tudo há, no meu espólio entregue já à Biblioteca Nacional
bastantes materiais reunidos da obra deste autor, ou indicações
bibliográficas. À recolha da poesia original e traduzida e da ficção,
cheguei a dar título: Poemas & Ficções. (Na DRAC do tempo de Mota
Amaral não me pareceu que interessasse.)
Ainda simbolista, embora um tanto tarde, merece atenção Bernardo
Maciel (1874-1917). da sua obra inédita pode tirar-se, feita uma seleção
rigorosa, um livrinho de boa qualidade. Em 1977 os manuscritos
encontravam-se no espólio de Armando Côrtes-Rodrigues.
Luís-Francisco Bicudo (1884-1918), o primeiro tradutor em
português do «Manifesto Futurista» de Marinetti, deixou nas páginas
do Diário dos Açores muitos artigos críticos, contos e poesias. de tudo
isso podem tirar-se: dos artigos, um livro de boa qualidade; da poesia,
devidamente selecionada, um pequeno livro de valor não desprezível,
em especial o já ao gosto vitalista.
E a Bicudo segue-se outro suicida: João de Matos Bettencourt
(1889-1915). A sua poesia não tem interesse, mas o pequeno livro de
contos «Alma em Pedaços», datado de 1914, mas saído já depois de
morto o autor, merece republicação. (Há um exemplar deste livro,
bastante raro, na Biblioteca Pública de Angra, único que até hoje pude
ver.)
Duarte de Viveiros (1897-1937), poeta que em Lisboa andou na roda
dos primeiros modernistas, como Montalvor, Guisado e Albino de
Meneses, merece que lhe reeditem a Obra Poética. Impõe-se
acompanhá-la de um prefácio por quem saiba situá-lo devidamente.
Agora a geração que é a de Vitorino Nemésio. Dois autores são de ter
em primeira conta:
- Diogo Ivens, com os seus contos dispersos ou inéditos e talvez uma
recolha de ensaios, e
- Maduro Dias, de quem os contos continuam por publicar em livro –
um livro que, mesmo pequeno, vale a pena.
- E porque não reeditar-se a «Eira de Pecados» de Armando
Cândido? O estado novista fanático que ele foi já não incomoda - a mim
pelo menos. Não sei se chegou a reunir os contos que pretendi publicar
sob o título Leiva.
- Lembro mais Dinis da Luz, às vezes um apreciável contista.
São já da minha geração Armando Rocha (n. 1918), Carlos
Wallenstein (1925-1990) e Otília Frayão (n. 1927). O primeiro e a
última são vivos, mas não é provável que procurem publicar-se, como
se impõe. Ambos terão pouca obra, mas em ambos os casos
significante. Os 14 poemas que tinha em meu poder de Otília Frayão
estão agora nas mãos de Urbano Bettencourt. de Carlos Wallenstein sei
que há inédita, uma obra bastante vasta, de poeta e dramaturgo. Guarda-
a a viúva, Dr.ª Maria do Bom Sucesso.
Voltando à geração de Vitorino Nemésio, temos
- Alfredo Lewis-Alfredo Luiz (como ele se assinou primeiro. ainda
escrevendo em português. antes e depois de emigrar). Impõe-se passar
ao vernáculo os seus dois romances «Home Is an Island», este
publicado, e «Fifty Acres and a Barn»5, inédito, e os contos. Mas a
tradução terá de ser açorianizada na linguagem, como o autor pretendia
e cheguei a fazer para um conto, que ele depois reviu e aprovou.
Além de Alfredo Luiz, temos Mathilde do Canto e o seu romance, de
ambiente micaelense, Dona Josefa, em francês e precedido de uma carta
prefácio de Romain Rolland. Também deste romance a tradução deve
ser conforme com o nosso português, embora sem cair no dialetal.
5 Como no original de P. da S. Esta obra foi editada pelo Centro de Cultura e Estudos Portugueses da Universidade de Dartmouth. Massachusetts, dirigido por Frank Sousa, em 2005, com o título Sixty
Acres and a Barn (N. do E.).
Traduções
Do Príncipe Alberto de Mónaco deve promover-se a tradução de «La
Croysière d'un Navigateur»6). Também seria do maior interesse uma
Antologia do que escreveram sobre os Açores, em especial nos sécs.
XVIII e XIX, escritores viajantes de várias línguas, europeus e
americanos. Entre esses escritores nem faltam russos, como Goncharov,
e escandinavos, que praticamente desconhecemos. Para os escandinavos
até podemos contar com Manuel Machado, que os traduziria do
original, dos italianos que escreveram sobre os Açores desde o séc. XVI
sabemos, mas não assim de espanhóis, que decerto também haverá.
António de Herrera, do séc. XVI, Tofino de San Miguel, do séc. XVIII,
com o seu «Derrotero», do qual não vejo que se tire, não senão tudo,
antes do que traduzi de Juan Ramón Jiménez.
Lisboa, dez. º 97 - Pedro da Silveira
P. S.-Há sempre alguma coisa que esquece no momento final,
embora antes estivesse em mente. Aí vai.
de Teófilo Braga são de considerar:
1.º uma nova edição dos «Contos Fantásticos», precedidos de um
estudo;
2.º, a recolha dos seus dispersos que complementam os «Cantos
Populares».
- Augusto Loureiro está longe, parece-me, de ser um bom ficcionista.
Mas, mesmo assim, deve fazer-se uma releitura das suas duas
coletâneas de contos, «À Beira-Mar» (1868) e «Serões de
Inverno» (1876), além de se ver o que depois dispersou na imprensa (p.
ex. A Atualidade), a ver se é recuperável numa pequena Antologia.
Com o primeiro livro foi de algum modo um precursor.
6 Como no original de P. da S. Do livro La carrière d’un Navigateur (N. do E).
- Dos poetas sem livro não quero deixar de acrescentar um nome
importante: José Botelho Riley (1857-1923). do que publicou em
jornais de Ponta Delgada, geralmente assinando com iniciais, ou aí lhe
publicaram postumamente (no Correio dos Açores), tira-se um livro de
qualidade, entre parnasiano e pré-simbolista (como o seu amigo
António Feijó).
Voltando mais uma vez atrás, temos ainda
- Vicente M. de Faria e Maia (1838-1917), autor de dois romances
históricos não despiciendos: Beatriz e Cavaleiros de África.
- A obra filosófica de seu irmão Francisco, que foi amigo de Antero,
parece não estar perdida, e que o manuscrito da Filosofia do Direito está
em poder dos herdeiros de Luís Cabral de Moncada, em Coimbra ou
Lisboa.
Nota do editor: O leitor poderá encontrar nestas “Notas” algumas
imprecisões, nomeadamente nos títulos das obras referidas.
5. NEMÉSIO: AÇORIANIDADE
Nunca será de mais afirmar que os Açores de hoje, com a
nossa Cultura e com a Autonomia política que em grande
parte nela se fundamenta, seriam muito diferentes sem
Vitorino Nemésio. de facto, este grande escritor português de
vocação europeia., mas nado e criado nos Açores, foi quem
melhor sintetizou, no conjunto da sua obra literária, o
produto histórico de cinco séculos de vivência humana em
meio de mar e de solidão, de vulcões e de tempestades, que
ele um dia designou por açorianidade e que nós,
irremediavelmente, identificamos como a nossa alma: para
Nemésio – e para nós, açorianos, através das palavras dele –
“a geografia «vale outro tanto como a história [...]”.
Como as sereias temos uma dupla natureza: somos de
carne e pedra. Os nossos ossos mergulham no mar». Como
escritor e como açoriano. Nemésio assumiu esta dupla
natureza do ilhéu e dela nos deixou memória escrita – levado,
como ele próprio escreveu no Corsário das Ilhas, por uma
preocupação natural do seu espírito por essas ilhas «a qual
sempre e por vários modos nele tende a resolver-se por
escrito»: e, como de resto se pode ver nesta exposição, a
preocupação de Nemésio de resolver pela escrita as suas
preocupações de escritor em busca das suas raízes revelou-se
extremamente produtiva, não só através da obra terminada e
publicada – onde pontificam títulos fundamentais como
Corsário das Ilhas, Festa Redonda ou Mau Tempo no
Canal –, como também em diversos textos inacabados em que
Nemésio, ao longo de toda uma brilhante carreira de escritor
e de académico, procurou glosar a sua própria infância e
adolescência na Ilha, numa tentativa de ouvir o mar num
búzio».
Na obra de Nemésio, como num búzio, ouvimos a
açorianidade.
Carlos César.
Presidente do Governo Regional dos Açores. 2001.
6. PREFÁCIO
Uma das grandes dificuldades que encontra o pesquisador de
qualquer tema científico ou literário em língua portuguesa é, sem
sombra de dúvida, o apoio e informação bibliográfica acerca do
aspecto em pauta que pretende investigar.
Neste sentido é humilhante aos nossos investigadores a
comparação dessa escassez com a exaustiva bibliografia
levantada pelos repertórios bibliográficos estrangeiros levantados
sobre os mais variados temas relativos aos campos de qualquer
atividade científica ou literária.
Por isso vem prestar relevante apoio à atividade de estudo e
pesquisa daqueles que, no domínio da sua especialidade,
pretendem estudar ou penetrar nos temas de uma área nova ou
antiga, mas sempre riquíssima, deste primeiro volume relativo à
Bibliografia da Açorianidade, que passamos a dever à
competência e ao labor deste trabalhador incansável; nosso
confrade Chrys Chrystello, a ser lançado em outubro deste ano,
em Santa Maria, entre as atividades do XXVIII Colóquio da
Lusofonia.
Trata-se de instrumento de trabalho que está fadado a tornar-se
prestimoso auxiliar aos pesquisadores dessa relevante área da vida
espiritual açoriana.
Evanildo Bechara
Academia Brasileira de Letras
7. METODOLOGIA DA OBRA
Uma das tarefas mais árduas na vida intelectual de qualquer povo, de
qualquer cultura, é a elaboração de bibliografias nacionais. Assim,
passados vinte anos de pesquisa e recolha, o bibliógrafo Inocêncio
Francisco da Silva (1810-1870) publicou o primeiro tomo do seu
monumental Dicionário bibliográfico português em 1859, seguindo-se
outros 21 tomos até 1923.
No que respeita à bibliografia açoriana existente, mereceram toda a
atenção a histórica Biblioteca açoriana (1890) de Ernesto do Canto,
bem como o já famoso projeto inacabado do bibliógrafo angrense João
Dias Afonso (1923-2014), que nos brindou com a Bibliografia Geral
dos Açores, cujos três volumes únicos foram publicadas sob a alçada da
DRAC/SREC (Tomo 1, A-BO, 1985; Tomo 2, BR-CU, 1985; Tomo 3,
CUN-FUT, 1997).
A abordagem tanto de Inocêncio como de João Afonso é bio-
bibliográfica, no sentido de os autores tentarem oferecer um mínimo
possível de informação segura sobre os principais aspetos biográficos
relacionados com os autores em questão, fornecendo, por outro lado, o
máximo de informação segura sobre os itens bibliográficos atribuíveis
aos mesmos.
Na presente Bibliografia Geral da Açorianidade, optou-se por
prescindir de qualquer pretensão biográfica, visando oferecer um
repertório bibliográfico tão completo como possível de obras e autores
de matriz açoriana no sentido mais lato.
Numa abordagem simplificadora da que se encontra na Biblioteca
açoriana como repertório ocasionalmente comentado, foram para este
efeito, recolhidos muitos milhares de itens bibliográficos previamente
não inseridos na bibliografia açoriana, quer sendo publicações de
natureza monográfica, quer publicações dependentes de revistas, jornais
ou miscelâneas.
Para as presentes pesquisas bibliográficas, reconhece-se a
importância e o contributo dos itens contidos e referidos no repertório
da Universidade dos Açores.
As entradas são apresentadas dentro da ordem alfabética. Várias
publicações do mesmo autor são ordenadas segundo o critério
numérico, não se fazendo distinção adicional entre várias publicações
datadas do mesmo ano.
No que concerne às publicações independentes (livros, monografias,
livros compostos de capítulos, atas científicas, etc.), são referidos todos
os elementos usuais:
• os elementos de identificação (nomes, apelidos) de todos os autores /
editores / coordenadores (etc.);
• o ano de publicação da obra – caso não seja possível nenhuma
datação explícita, indica-se 's.d.';
• o título completo de publicações independentes é destacado em
carateres itálicos;
• o local de publicação e a editora; caso não seja possível oferecer
nenhuma informação, indica-se 'S.I.', caso se trate de uma edição
promovida por iniciativa e a custo do autor, sem intervenção de
qualquer editora, indica-se 'ed. autor';
• em caso de livros recentemente publicados, sempre que possível é
fornecido o ISBN, dentro de parênteses retos.
Quanto às publicações dependentes (artigos, capítulos de qualquer
tipo de livros, teses inéditas de licenciatura, mestrado, doutoramento,
etc.) são referidos todos os elementos usuais:
• os elementos de identificação de todos os autores;
• o ano de publicação da contribuição dependente;
• o título completo é colocado dentro de aspas;
• no caso de se tratar de qualquer tese académica inédita, refere-se a
natureza da tese e a universidade que conferiu o respetivo grau.
Artigos em publicações de natureza periódica ou outros contributos
em revistas, jornais, almanaques ou outras são referidos mediante a
identificação dos elementos usuais:
• os elementos de identificação de todos os autores;
• o ano de publicação;
• o título completo é colocado dentro de aspas;
• o título da revista ou outra publicação periódica é destacado em
carateres itálicos;
• sempre que possível, indica-se o número sequencial do número do
periódico em que se publicou o contributo em questão, podendo
ainda ser mencionado o fascículo;
• em caso de revistas recentemente publicadas, sempre que possível é
fornecido o ISSN, dentro de parênteses retos
• sempre que possível, indica-se o número de páginas ocupado pelo
contributo em publicações periódicas.
Removidos todos os hyperlinks, são referenciados os endereços
digitais funcionais de todas as obras que se encontram em rede. Para
todos os devidos efeitos, considera-se como data de 'última consulta' ou
'último acesso' ao conteúdo internético, o dia 4 de maio de 2017.
No que respeita, enfim, à norma gráfica, é de considerar que a
Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia, defensora do
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 desde a sua
fundação, tem vindo a converter e uniformizou a grafia de todos os
textos redigidos posteriormente a 1911 para a norma vigente.
Assim, para evitar qualquer caos gráfico na presente bibliografia,
procedeu-se à normalização das referências bibliográficas modernas em
conformidade com a norma gráfica atualmente em vigor na lusofonia,
excetuada a grafia de formas onomásticas com traços arcaizantes, que
ainda se encontram com bastante frequência no arquipélago.
Rolf Kemmler
8. LEGENDA (ABREVIATURAS, ETC.)
AATSP AMERICAN ASSOCIATION OF TEACHERS OF SPANISH AND
PORTUGUESE (EUA)
ABR ABRIL
ABRAPLIP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROFESSORES DE LITERATURA
PORTUGUESA (BRASIL)
ACIDI ALTO COMISSARIADO PARA A IMIGRAÇÃO E DIÁLOGO
INTERCULTURAL (PORTUGAL)
AGO AGOSTO
AICL ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
(AÇORES)
AMER. J. SCI. AMERICAN JOURNAL OF SCIENCE
ANA AEROPORTOS DE PORTUGAL
ANU. SOC.
BROT.
ANUÁRIO DA SOCIEDADE BROTERIANA (PORTUGAL)
APR APRIL
ATLÂNTIDA REVISTA DO IAC (INSTITUTO AÇORIANO DE CULTURA (AÇORES)
ARQUIPÉLAGO REVISTA DA UAÇ (AÇORES)
AUG AUGUST
BAD ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS E
DOCUMENTALISTAS (PORTUGAL)
BOLETIM IHIT BOLETIM IHIT (AÇORES)
BNCHORTA BOLETIM DO NÚCLEO CULTURAL DA HORTA (AÇORES)
BOL. SOC. BROT. BOLETIM DA SOCIEDADE BROTERIANA (PORTUGAL)
BOL. SOC. PORT.
CIÊNC. NAT.
BOLETIM DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS NATURAIS
(PORTUGAL)
BOT. J. LINN.
SOC.
BOTANICAL JOURNAL OF THE LINNEAN SOCIETY
BOT. SOC. BROT BOTÂNICA DA SOCIEDADE BROTERIANA (PORTUGAL)
BPAPD, BPARPD BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO DISTRITAL DE PONTA DELGADA,
(AÇORES)
BPARH BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL DA HORTA
CA CALIFÓRNIA (EUA)
CAP. CAPÍTULO
CCPA CENTRO DE CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DO AMBIENTE DA UAÇ
(AÇORES)
CEA FLUL CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS, FACULDADE DE LETRAS DA
UNIVERSIDADE DE LISBOA
CEGF CENTRO DE ESTUDOS GASPAR FRUTUOSO DA UAÇ (AÇORES)
CEHA CENTRO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA DO ATLÂNTICO (MADEIRA)
CEIS CENTRO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DO SÉC. XX
UNIVERSIDADE DE COIMBRA (PORTUGAL)
CEPCEP UCP CENTRO DE ESTUDOS DOS POVOS E CULTURAS DE EXPRESSÃO
PORTUGUESA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA.
CES CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS
CHAM CENTRO DE HISTÓRIA DE ALÉM-MAR DA UNIVERSIDADE NOVA DE
LISBOA (PORTUGAL)
CHAP. CHAPTER
CITCEM CENTRO DE INVESTIGAÇÃO TRANSDISCIPLINAR «CULTURA,
ESPAÇO E MEMÓRIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (PORTUGAL)
CNCDP COMISSÃO NACIONAL PARA A COMEMORAÇÃO DOS
DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES (PORTUGAL)
COL. COLEÇÃO
CRCAA COMISSÃO REGULADORA DOS CEREAIS DO ARQUIPÉLAGO DOS
AÇORES (AÇORES)
CSU CALIFORNIA STATE UNIVERSITY
CTB COMISSÃO TEÓFILO BRAGA (PORTUGAL)
DCA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS UAÇ (AÇORES)
DEC DECEMBER
DEPTº DEPARTAMENTO
DEZ., DEZº DEZEMBRO
DGARQ DIREÇÃO-GERAL DE ARQUIVOS
DISS. DISSERTATION, DISSERTAÇÃO
DRAC DIREÇÃO REGIONAL ASSUNTOS CULTURAIS (AÇORES)
DRC DIREÇÃO REGIONAL COMUNIDADES (AÇORES)
DRCN DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO NORTE (PORTUGAL)
DREC DIREÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA (AÇORES)
ED / ED. / EDS. EDITORA, EDITORIAL, EDITORES, EDIÇÃO
ED. ESP EDIÇÃO ESPECIAL
EDA EMPRESA DE ELETRICIDADE DOS AÇORES
EDIPUCRS EDITORA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE RIO
GRANDE DO SUL (BRASIL)
EDIUAL UNIVERSIDADE AUTÓNOMA EDITORA DE LISBOA (PORTUGAL)
EDUFSC EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
(BRASIL)
EGA EMPRESA GRÁFICA AÇOREANA LDA (AÇORES)
EJIHM ENCONTRO INTERNACIONAL DE JOVENS INVESTIGADORES EM
HISTÓRIA MODERNA.
ESC EUROPEAN SEISMOLOGICAL COMMISSION
FCSH-UNL FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DA UNIVERSIDADE
NOVA DE LISBOA
FCT FUNDAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PORTUGAL)
FCG FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
FEB FEBRUARY
FEV, FEVº FEVEREIRO
FIPED FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA
FLAD FUNDAÇÃO LUSO-AMERICANA PARA O DESENVOLVIMENTO
(PORTUGAL, EUA)
FLUC FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
(PORTUGAL)
FLUL FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
(PORTUGAL)
FTM FÁBRICA DE TABACO MICAELENSE
GÁVEA-BROWN GÁVEA-BROWN PUBLICATIONS. PROVIDENCE. RHODE ISLAND
(EUA)
GICA GRUPO DE INTERVENÇÃO CULTURAL AÇORIANO (AÇORES)
HIPLA DEPT. OF HISPANIC. PORTUGUESE AND LATIN AMERICAN STUDIES.
UNIVERSITY OF BRISTOL (UK)
IAC INSTITUTO AÇORIANO DE CULTURA (AÇORES)
IAS INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL (AÇORES)
ICALP INSTITUTO DE CULTURA E LÍNGUA PORTUGUESA (PORTUGAL)
ICPD INSTITUTO CULTURAL DE PONTA DELGADA, (AÇORES)
ICS IMPRENSA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (PORTUGAL)
IFLA INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS
IGARSS INTERNATIONAL GEOSCIENCE AND REMOTE SENSING SYMPOSIUM
IHGSC INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINA
(BRASIL)
IJBC INTERNATIONAL JOURNAL OF BIOORGANIC CHEMISTRY
IN-CM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA (PORTUGAL)
INIC INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
INSULANA REVISTA DO INSTITUTO CULTURAL DE PONTA DELGADA, (AÇORES)
INSTº INSTITUTO
INTRO INTRODUÇÃO
J. of Ecol. JOURNAL OF ECOLOGY
JAN, JANº JANEIRO
JL JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS (PORTUGAL)
J. MICR. SCI JOURNAL OF MICROSCOPICAL SCIENCE
JUL, JULº, JUL JULHO, JULY
JUN, JUNº, JUN JUNHO, JUNE
LIVR. LIVRARIA
LPO LIVROS PÉ D'ORELHA EDITORA
MA MASSACHUSETTS (EUA)
MAI MAIO
MAR, MAR MARÇO, MARCH
MITTEILUNGEN DER THÜRINGISCHEN BOTANISCHEN GESELLSCHAFT
MEC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (E CIÊNCIA)
MS, MSCR MANUSCRITO
NADC NATIONAL ASSESSMENT AND DISSEMINATION CENTER FOR
BILINGUAL BICULTURAL EDUCATION ALMEIDA. ONÉSIMO
TEOTÓNIO. 1997 IN AFTER THE REVOLUTION: TWENTY YEARS OF
PORTUGUESE
NEA NÚCLEO DE ESTUDOS AÇORIANOS DA UFSC (BRASIL)
NEPS NÚCLEO DE ESTUDOS DE POPULAÇÃO E SOCIEDADE DA
UNIVERSIDADE DO MINHO (PORTUGAL)
NJ NOVA JÉRSIA (EUA)
NOV, NOVº,
NOV.
NOVEMBRO, NOVEMBER
OCT OCTOBER
OEFP OBSERVATÓRIO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
OMA OBSERVATÓRIO DO MAR DOS AÇORES (AÇORES)
ORG. ORGANIZAÇÃO, ORGANIZADORES, ORGANIZADO
OUT., OUTº OUTUBRO
OVGA OBSERVATÓRIO VULCANOLÓGICO E GEOTÉRMICO DOS AÇORES
(AÇORES)
PHP PORTUGUESE HERITAGE PUBLICATIONS (EUA)
PHPC PORTUGUESE HERITAGE PUBLICATIONS OF CALIFORNIA, SAN JOSE,
CA, EUA
PORT. ACTA
BIOL
PORTUGALIAE ACTA BIOLOGICA
PP. PÁGINAS
PSR PORTUGUESE STUDIES REVIEW, TRENT UNIVERSITY,
PETERBOROUGH, ONTARIO, (CANADÁ)
PUCRS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE RIO GRANDE DO SUL
(BRASIL)
REV REVISÃO
REV. ALGOL. REVUE ALGOLOGIQUE
REV. BRYO ET
LICH
RÉVUE BRYOLOGIQUE ET LICHÉNOLOGIQUE
RI RHODE ISLAND (EUA)
RS RIO GRANDE DO SUL (BRASIL)
SAAL SABER SUPL. AÇORIANO DE ARTES E LETRAS (AÇORES)
SAAGA SOCIEDADE AÇOREANA DE ARMAZENAGEM DE GÁS (AÇORES)
SD, S.D. SEM DATA
SECP SECRETARIA DE ESTADO DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS
(PORTUGAL)
[S.I.] SEM INFORMAÇÃO
SEL. SELEÇÃO
SNI SECRETARIADO NACIONAL DE INFORMAÇÃO (PORTUGAL)
SIPA SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO
(PORTUGAL)
SEGS, SS (PÁGINAS) SEGUINTES
SEL SELEÇÃO
SEM. SEMESTRE, SEMESTRES
SEP SEPTEMBER
SET, SETº SETEMBRO
SL, S.L. SINE LOCO, SEM LOCAL DE EDIÇÃO, SEM EDITOR
S.N. SINE NOMINE
SNI SECRETARIADO NACIONAL DA INFORMAÇÃO [CULTURA POPULAR E
TURISMO] (PORTUGAL)
SOC SC FENN
COM BIOL
SOCIETAS SCIENTIARUM FENNICA. COMMENTATIONES BIOLOGICAE
SPRA SINDICATO DOS PROFESSORES DA REGIÃO AÇORES
SREC SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA (AÇORES)
SSHRC SOCIAL SCIENCES AND HUMANITIES RESEARCH COUNCIL OF CANADA
SUP, SUPL. SUPL.
TIP OU TYP. TIPOGRAFIA
TRAD. TRADUÇÃO, TRADUZIDO
UAÇ UAÇ (AÇORES)
UCLA UNIVERSITY OF CALIFORNIA LOS ANGELES (EUA)
UCP UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (PORTUGAL)
UESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (BRASIL)
UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (BRASIL)
UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (BRASIL)
UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL EDITORA RIO GRANDE DO SUL (BRASIL)
UFSC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (BRASIL)
UMASS UNIVERSITY OF MASSACHUSETTS (EUA)
UNISUL UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (BRASIL)
UNITAU UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (BRASIL)
UNIVALI UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (BRASIL)
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (BRASIL)
UP UNIVERSITY PRESS
U.P.E.C. UNIÃO PORTUGUESA DO ESTADO DA CALIFÓRNIA
USC UNIVERSITY OF SOUTHERN CALIFORNIA (EUA)
VOL, VOLS. VOLUME, VOLUMES
9. Pseudónimos, Ortónimos, Heterónimos, Alterónimos7 A.V. Ver: Ávila. Ermelindo
Al Cane. Patrick. Ver: Faria. Francisco de Paula Dutra
Ana Maria. Ver: Oliveira. Maria José de.
Africanus. Ver: Ribeiro. Augusto (de Lemos Álvares Portugal).
Aljava. Ver: Melo. Manuel Inácio de.
Almeida. Gabriel D’. Almeida. Ver: Gabriel de.
Almeida. Jorge de. Ver: Horta. Félix Borges Medeiros da.
Alvarado. Flor de. Ver: Abreu. Orquídea
Álvares. Rui. Ribeiro. Augusto (de Lemos Álvares Portugal).
Alverca. Gil de. Ver: Carvalho. Eduardo de
Amaral. Hortense Patrícia Dias Furtado da Costa. Ver: Amaral.
Pat
Amaral. Maria Do Céu A Fortes de Fraga. Ver: Fraga. Maria do
Céu
Anaya Hernández Ver: Hernández, Luis Alberto Anaya
André. Gustavo. Ver: Leal. Fernando
Anes. Pedro. Ver: Castro. Raimundo do Canto e Castro Júnior
Antunes. Ricardo. Ver: Angra. Alfredo Matos
Arlequim. Ver: Ávila. Norberto
Arcipreste / Padre Paiva Ver: Joaquim Gomes de Oliveira e
Paiva
7 Pseudónimo «nome suposto ou falso, em geral adotado por um escritor, artista...para assinar as suas
obras». Miguel Torga é o pseudónimo literário de Adolfo Correia da Rocha. Heterónimo é «personalidade criada por um escritor, com mundividência e caráter próprios». Alberto
Caeiro é um dos heterónimos de Fernando Pessoa.
Ortónimo é o nome real, verdadeiro, por exemplo desse escritor (o ortónimo de Alberto Caeiro é Fernando Pessoa).
Ataíde. Maria Luísa. Ver: Gomes. Maria Luísa Soares de
Albergaria de Ataíde da Costa.
Athaíde ou Athayde. Ver: Ataíde.
Avellar. Ver: Avelar
Avellino. Ver: Avelino.
Azul. Hortênsia. Ver: Bettencourt. Maria Francisca de.
Azul. João. Ver: Rosa. Francisco Nunes da (Pe.).
Banbos. Dr Plínio. Ver: Ornelas. Carlos de.
Batista. Adelaide ou Batista, Adelaide Monteiro. Ver: Freitas.
Adelaide Batista.
Batista. Mª Adelaide Correia Monteiro. Ver: Freitas. Adelaide
Batista
Bauer. Maria Laudalina Sousa. Ver: Sousa. Maria Laudalina.
Bem. Mendo. Ver: Bettencourt. Francisco Joaquim Moniz de.
Berta ou Tia Berta Ver: Bettencourt. Maria Francisca de.
Bolama. Marquês de Ver: Bolama. António José de Ávila E.
Botelho. Gago de Medeiros ou Botelho, Visconde de. Ver:
Medeiros. Gago de.
Braga. Joaquim Teophilo Fernandes ou Braga, Theophilo. Ver:
Braga., Teófilo
Brites. Manuel Maria de Barrosa du Bocacho. Ver: Brites. José
Brochado. Costa Ver: Costa. Brochado
R. Ver: Resende. José Augusto da Costa
Câmara. Humberto de Bettencourt de Medeiros E. Ver:
Bettencourt. Humberto de
Cane. Patrick Al. Ver: Faria. Francisco de Paula Dutra
Cardoso. Benjamim. Ver: Abranches. Joaquim Cândido
Cardozo. Ver: Cardoso
Castromino. Raimundo de. Ver: Quental. Antero de.
Céu. Maria do. Ver: Bettencourt. Maria Francisca de.
Chaves. Fernando José de Oliveira Castelo-Branco. Ver: Castelo
Branco. Fernando
Cidadão. José. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Cisneiros / Cysneiros. Violante de. Ver: Côrtes-Rodrigues.
Armando
Colono. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Correia, Aires Jácome ou Marquês Aires de Jácome, Ver:
Correia, Jácome (Marquês)
Correia. Marquês Jácome. Ver: Correia. Jácome
Curado. Rui. Ver: Gonçalves. Daniel
Cuturrinha Colonial. Ver: Carvalho. Eduardo de
D’Albuquerque. A. Ver: Albuquerque. A. de.
D’Almeida. Gabriel. Ver: Almeida. Gabriel de.
Dias. Maria de Fátima Silva de Sequeira. Ver: Dias, Fátima
Sequeira
Diniz, Ver Dinis
D’Orey. Álvaro. Ver: Afonso. João Dias
D’Ornellas ou D’Ornelas, Carlos. Ver: Ornelas, Carlos D’
Emiliano. Jerónimo. Ver: Andrade. Jerónimo Emiliano
Enes. Sousa. Ver: Faria. Francisco de Paula Dutra Faria
Eurico. Pedro. Ver: Pinto Osório
Fernandes. Zé. Ver: Al Cane ou Faria. Francisco de Paula Dutra
Ferrão. Vital. Ver: Brum. Eduardo Jorge
Ferreira, Ernesto (Pe.) Ver: Ferreira, Manuel Ernesto (Pe.)
Filinto Insulano. Ver: Bento Luís Viana
Finisterra Inês. Ver: Gonçalves. Daniel
Firmino, João Júlio De Almeida Caldeira. Ver: Firmino.
Almeida
Florbela. Ver: Bettencourt. Maria Francisca de.
Florentino. Nicolau. Ver: Freitas. António Maria de.
Frayão. Ver: Fraião
Gonçalves. Luís. Ver: Góis. Bento de.
Grelo. Silva. Ver: Oliveira. Artur da Cunha
Harne. Frances de. Ver: Camacho. Francisca Gomes
Heine. H. Ver: Quental. Antero de.
Ignoto. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Ignotus. Ver: Bettencourt. Caetano de Andrade Albuquerque
Ignotus. Ver: Amaral Jnr. Constantino do.
Ilhas. João das. Ver: Carvalho. António Braga de.
Íman. Ver: Alvim. Miguel de Sousa
Informador. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Insulano. Ver: Quental. Antero de.
Insulano. Filinto. Ver: Vianna. Bento Luiz. Ver: Viana. Bento
Luís
Iracema. Ver: Sousa. Silvina Cármen Furtado de.
J. A. C. M. Ver: Melo. José Augusto Cabral e.
J. B. Ver: Brasil. Jaime
J. C. Ver: Correia. Aires Jácome
J. M. C. B. Ver: Borges. João Miguel Coelho
Jnr Ou Júnior. Ver: apelido do autor e acrescente-lhe Júnior
Jácome Correia. Marquês Aires de. Ver: Correia. Jácome
João Azul. Ver: Rosa. Francisco Nunes da (Pe.)
João Das Ilhas. Ver: Lima. Gervásio da Silva
João Do Outeiro. Ver: Lima. Gervásio da Silva
Juca. Ver: Almeida. Manuel Ferreira de.
Kastinovich. D. Ver: Kastin. Darrell
L.B. Ver: Bettencourt. Artur Ledo de.
Lemos. Elsa. Ver: Mendonça. Elsa Brunilde Lemos de.
Lima. Franz. Ver: Ávila. Ermelindo
Luquet. A. Ver: Jaime Brasil
Lusitano. Cândido. Ver: Freire. Francisco José
M.A. Ver: Amaral. Manuel Augusto de.
Marquês De Jácome Correia, Ver: Correia, Jácome (Marquês)
Mim. Ver: Melo. Manuel Inácio de.
M. J. P. B. Ver: Bettencourt. Manuel José Pereira,
M.S.A. Ver: Arriaga. Miguel Street de.
Machado. Alberto Telles de Utra. Ver: Teles. Alberto
Machado. General Lacerda ou Machado. Lacerda. Ver:
Machado. Francisco Soares de Lacerda
Machado. M. U. B. Ver: Bettencourt. Urbano
Magalhães. Corina de. Ver: Angra. Alfredo Matos
Marçal. Ver: Resende. Manuel Augusto Tavares de
Marcelo. Ver: Braga. Teófilo
Mareiro. Carlos. Ver: Morais. Rui Guilherme de.
Mariavelar. Ver: Azevedo. Humberto Ávila de.
Mário. Ver: Resende. Manuel Augusto Tavares de
Martins. Oliveira. Ver: Martins. Francisco de Assis [de Noronha
Morais Pinto de) Oliveira
Martins, Oliveira. Ver: Martins. Francisco Ernesto De Oliveira
Martins, Oliveira (Joaquim Pedro) Ver: Martins. J. P. Oliveira
Matos. Lygia Maria da Câmara Almeida. Ver: Mattos. Lygia
Maria da C. Almeida
Maya. Ver: Maia
Mendo. Ver: Resende. Manuel Augusto Tavares de
Mendo Bem. Ver: Bettencourt. Francisco Joaquim Moniz de
Menezes. Ver: Meneses
Merelim. Pedro de. Ver: Cunha. Joaquim Gomes da.
Metralha. Aníbal Ver: Resende. José Augusto da Costa
Micas. Ver: Bettencourt. Maria Francisca de.
Montanha, Raul, Ver: Mesquita, Roberto de
Moraes. Ver: Morais
Motta. Ver: Mota
Navas-Toríbio. Luzia Garcia do Nascimento Ver: Nascimento.
Luzia Garcia do
Nemours. Ver: Rebelo. Jacinto Inácio de Brito
Newton. Álvaro. Ver: Monteiro, Manuel Garcia.
Ninguém. João. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Nordestense. Ver: Borges. Cristiano de Jesus.
Nunes-Dorval. Clarice. Ver: Cordeiro. Carolina
Oliveira. José Agostinho De. Ver: Agostinho. José
Oliveira. José de Vasconcelos César de. Ver: César. José de
Vasconcelos
Ornellas, Ver: Ornelas
Ourique. Domingos. Ver: Rosa. Eduardo Ferraz da.
Pacheco. Manuel Francisco. Ver: Paxeco. Fran
Padre Paiva Ver: Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva
Pena. Adolfo. Ver: Pereira, José Augusto (Cónego)
Pereira, José Maria dos Reis. Ver: Régio. José
Peres. Jacinto. Ver: Rebelo. Jacinto Inácio de Brito
Plínio. Carlos. Ver: Ornelas. Carlos de.
Prudêncio. João. Ver: Mesquita. Alfredo de M. Pimentel
Queiroz, Eça de Ver: Queirós, Eça de
Quental. Anthero Tarquínio De. Ver: Quental. Antero de.
Rafael. José. Ver: Quental. Antero de.
Rebello. Ver: Rebelo
Reinol. J. Ver: Costa. Sebastião
Reys, Ver: Reis
Rezende. Ver: Resende
Ribeira. Joaquim da. Ver: Esteves. Joaquim E. Lourenço.
Ribeiro. Amélia. Ver: Avelar. Amélia Ernestina A César
Ribeiro.
Ribeiro. Bernaldina. Ver: Angra. Alfredo Matos
Ribeiro. Pilar. Ver: Mendonça. Walter
Rio. Vital do. Ver: Oliveira. Virgílio de.
Rodrigues. Ana Maria Moog. Ver: Moog. Ana Maria
Sabel. Ver: Ornelas. Carlos de.
San Felice. Ver: Ferreira, Maria das Mercês Simas
Seca. Luís Ribeira. Ver: Côrtes-Rodrigues. Luís Filipe Gusmão
Serrano. Júlio. Ver: Esteves. Joaquim E. Lourenço.
Siameses. Ver: Amaral. Manuel Augusto de
Sil Van Vaz. Ver: Cabral, Mariano Vítor
Silva Grelo. Ver: Oliveira. Artur da Cunha
Silva. Heitor Humberto da. Ver: Aghá-Silva. Heitor
Silva Júnior. Frederico Augusto Lopes da Ver: Silva. Frederico
Augusto Lopes da
Sílvio. Ver: Sagrada-Família. Alexandre da
Siogren, Ver: Sjögren
Só. João. Ver: Oliveira. Francisco Raposo de Oliveira
Sola Pool ou Sola-Pool. Ver: Pool, David de Sola
Sorriso. João. Ver: Mesquita. Alfredo
Sousa. Fernando Aires Medeiros de. Ver: Aires. Fernando
Tavares. Diogo Ivens. Ver: Ivens. Diogo
Tissot. P. J. Ver: Côrtes-Rodrigues. Armando
Tito. Ver: Borges. Cristiano de Jesus
Tomaz. Ver: Tomás
Tomé Da Eira. Ver: Lima. Gervásio da Silva
V. C. Ver: Cabral. Mariano Vítor
V. Piedade Ver: Horta. Félix Borges Medeiros da.
Valentim. Ver: Guerra (Jnr). Rodrigo (Alves).
Valério. Ver: Bettencourt. Caetano de Andrade Albuquerque
Vasconcellos. Ver: Vasconcelos
Vasqueanes. Vasco Vasques. Ver: Quental. Antero de.
Velho. Jaime ou Jayme. Ver: Mendonça. Rui de.
Vianna. Bento Luiz. Ver: Viana. Bento Luís
Viegas. Armindo. Ver: Leite. Fernando de Lima Pacheco
Vilanova. Simão de. Ver: Armando Côrtes-Rodrigues
Vincenio. Ver: Costa. Vicente José Ferreira Cardoso da.
Violino. Ver: Bettencourt. Caetano de Andrade Albuquerque
Visconde de Botelho. Ver: Gago de Medeiros, Ver: Castilho.
Júlio de
Vitu. Mário Ver: Cabral. Mariano Vítor
W. Ver: Borges. Cristiano de Jesus
Zero. Ver: Guerra (Jnr). Rodrigo (Alves).
Zuil. Ver: Borges. Cristiano de Jesus
10. BIBLIOGRAFIA AICL-COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
1. Antologia bilingue de 15 autores açorianos contemporâneos.
2011. Helena Chrystello e Rosário Girão (coord.). trad Chrys Chrystello.
DRComunidades, AICL, Colóquios da Lusofonia, ed. Calendário de
Letras. 2011 [ISBN 978 975 8985 561]
2. Antologia monolingue de 17 autores açorianos
contemporâneos. Helena Chrystello e Rosário Girão. 2012. (coord.) 2
vols. DRCultura, AICL, Colóquios da Lusofonia, ed. Calendário de
Letras. Vila Nova de Gaia. 2012 [ISBN 978 972 8985 660]
3. Antologia Coletânea de textos dramáticos açorianos, Helena
Chrystello e Lucília Roxo (coord.), DRCultura, AICL, Colóquios da
Lusofonia, ed. Calendário de Letras. Vila Nova de Gaia. 2013 [ISBN
9789728985837]
4. Antologia no feminino 9 ilhas. 9 escritoras. 2014. Helena
Chrystello e Rosário Girão (coord.) DRCultura, AICL, Colóquios da
Lusofonia, ed. Calendário de Letras. 2014 [ISBN 9789728985905]
5. Chrystello. J. Chrys. 2011. ChrónicAçores: Uma Circum-
Navegação, de Timor a Macau, Austrália, Brasil, Bragança até aos
Açores, vol. 2. AICL, Colóquios da Lusofonia, ed. Calendário de Letras.
Vila Nova de Gaia. 2011 [ISBN 978 728 985547]
6. Chrystello. J. Chrys. Crónica do Quotidiano Inútil, poesia,
vols. 1 a 5, obras completas. 40 anos de vida literária. DRCultura, AICL,
Colóquios da Lusofonia, ed. Calendário de Letras. Vila Nova de Gaia
2012 [ISBN 978 972 8985 646]
NB: ORTOGRAFIA:
DADO HAVER INÚMERAS ORTOGRAFIAS OFICIAIS EM
PORTUGAL E NO BRASIL, A AICL CONVERTEU E
UNIFORMIZOU, PARA O AO1990, TODOS OS ESCRITOS
POSTERIORES A 1911, INCLUINDO TÍTULOS DE OBRAS. A
CAÓTICA ORTOGRAFIA ANTERIOR A 1911 FOI MANTIDA
SEMPRE QUE POSSÍVEL.
11. Posfácio
Desde bem jovem fui ouvindo que os Açores eram um caso
especial de produção literária, no sentido amplo, mais acertadamente
referida como escrita publicada. Afirmações destas necessitam de termos
de comparação para serem legítimas - e eles pura e simplesmente não
existem. Tenho, todavia, ao longo das décadas coligido sinais que
apontam claramente para uma eventual confirmação dessa antiga crença
açoriana - repetida muitas vezes dentro do arquipélago, mas também
fora dele, por alguns não-açorianos mais familiarizados com as nossas
ilhas.
Recordo-me perfeitamente de, nos anos 60, o jornalista e
bibliófilo João Afonso ter conseguido um levantamento de mais de 600
títulos de periódicos editados ao longo da história dos Açores, se bem
que muitos desses jornais e revistas por vezes não tenham passado do
primeiro, segundo ou terceiro números. Todavia, alguns duraram e ainda
duram, como o jornal Açoriano Oriental, o Boletim do Instituto
Histórico da Ilha Terceira, ou a revista Insulana. Durante décadas
publicaram-se nos Açores sete jornais diários – três em Ponta Delgada,
dois em Angra e dois na Horta. E o número de semanários nessa altura
era pelo menos idêntico. Acrescia ainda a publicação de cinco revistas
eruditas, isso em tempos anteriores à fundação da Universidade dos
Açores. Obviamente que estamos a falar em termos proporcionais. Para
uma região que só por um curto período atingiu os 300 mil habitantes,
esses números não deixam de ser significativos.
Se passarmos ao domínio dos livros, deparar-nos-emos com uma
situação análoga. Os sinais são igualmente fluidos, mas não menos
abundantes. O número de livros publicados por editoras açorianas, ou
surgidos como edição de autor, não vejo que tenha paralelo com nenhum
outro território do antigo império português (falando sempre em termos
populacionais relativos) e, após a independência das colónias, com
nenhuma outra região do país. Alguns índices podem ajudar a legitimar
tão intemerata generalização: 1) o número de lançamentos de livros
anunciados nos jornais açorianos (esse dado é mais seguro do que os
números de obras publicadas por editoras açorianas já que existem
muitas edições de autor); o número de livros açorianos editados no
Continente (só a extinta editora Salamandra, sediada em Lisboa, à sua
conta publicou mais de cem livros em cerca de uma dúzia de anos8).
Como a imprensa continental apenas ocasionalmente regista esses
eventos9, um bom indicativo será a lista de lançamentos de livros
realizados na Casa dos Açores de Lisboa, que por sua vez é a instituição
regional que mais eventos culturais promove na capital do país: pelo
menos um todas as semanas, exceto durante o pino do verão. Aliás, essa
8 Entre os finais de 1980 e inícios de 2000. 9 Já em 1982 chamei a atenção para esse fenómeno bibliográfico açoriano em artigo no suplemento
“Cultura”, do Diário de Notícias, de Lisboa, onde colaborava regularmente: "O Ritmo Nada Mornaça da Bibliografia Açoriana", Diário de Notícias/Cultura, 30 de dezembro de 1982. Neste artigo dava
conta de cerca de cinquenta livros açorianos publicados nos anos anteriores.
marca distintiva prolonga-se na diáspora. Basta ver o número de livros
açorianos publicados nos EUA, tanto na Costa Leste como na Califórnia.
Aqui os termos de comparação não podem ser os de outros grupos luso-
americanos, que são diminutos (com a exceção dos continentais de Nova
Jérsia e Connecticut); sê-lo-ão antes os números relativos às outras
comunidades da diáspora portuguesa: França, Alemanha, Reino Unido,
Suíça, Venezuela, África do Sul, por exemplo.
Poderia ainda facilmente aduzir vários outros índices, mas não
tenho qualquer pretensão de ser exaustivo. A intenção aqui é apenas a de
contextualizar historicamente, em traços largos e quase impressionistas,
o aparecimento da presente bibliografia organizada por Chrys
Chrystello, que acaba sendo mais um sinal comprovativo do atrás
afirmado. Aliás, se quisermos buscar um paralelo a este projeto no
espaço cultural português, vamos encontrá-lo precisamente nos Açores,
já que foi igualmente nesse arquipélago que surgiu uma iniciativa
semelhante. João Afonso publicou há mais de trinta anos o primeiro
volume da sua Bibliografia Geral dos Açores, significativamente em
edição conjunta da Secretaria Regional da Educação e Cultura de então e
da Imprensa-Nacional – Casa da Moeda10. Acompanhei de perto esse
notável empreendimento levado a cabo em tempos pré-informáticos,
quando era preciso passar infinitas horas em bibliotecas e arquivos a
10 Afonso. João Dias. (1985). Bibliografia Geral dos Açores. vol. I. Letras A-Br, Angra do Heroísmo / Lisboa. Secretaria Regional da Educação e Cultura / Imprensa Nacional – Casa da
Moeda.
elaborar fichas, única maneira de se conseguir catalogar fosse o que
fosse. A Bibliografia de João Afonso pretendia incluir todas as
publicações (incluindo artigos) de autores açorianos e de não-açorianos
sobre os Açores. Daí a sua extensão em 14 volumes11. O autor exultou,
efusivo, com a notícia da aceitação por parte da Imprensa-Nacional –
Casa da Moeda de participar na coedição da obra. Infelizmente, por
razões orçamentais, apenas o primeiro volume acabou vindo a público,
para grande desgosto do bibliófilo12.
Há que referir ainda uma outra bibliografia, neste caso destinada a
outro público, o anglófono, e organizada por Miguel Moniz: Azores.
Bibliography. Contém cerca de 800 entradas bibliográficas comentadas,
privilegiando textos originalmente surgidos em inglês, mas incluindo
também uma seleção básica de peças bibliográficas fundamentais da
história e cultura açorianas13.
Chrys Chrystello lançou-se agora a esta nova iniciativa que,
conforme explica na sua nota introdutória, pretende circunscrever-se a
temas açorianos, não pretendendo, portanto, incluir todas as obras de
autores açorianos que não digam respeito ao arquipélago: “Incluímos
nela todos os autores (açorianos residentes, expatriados e emigrados),
11 Tenho esse número na memória, mas não fui confirmar. Várias vezes desse projeto me falou João Afonso, muitas vezes nas cartas que frequentemente me escrevia e tenho arquivadas, se bem que não
devidamente organizadas. 12 Nunca consegui apurar onde se encontra hoje o valiosíssimo espólio de João Afonso, que
certamente conterá os volumes inéditos dessa sua vastíssima recolha bibliográfica. 13 Azores. Bibliography. World Bibliographical Series. vol. 221. Oxford: ABC-Clio, 1999.
estrangeiros ou nacionais, ilhanizados, açorianizados (ou não) que
escreveram sobre temáticas açorianas, incluindo (por exemplo) autores
de Santa Catarina (Brasil), Canadá, EUA, Bermudas, Havai, etc.).”
Claro que se trata de critérios que não podem ser rígidos, pois são
inúmeros os casos pouco nítidos que requerem decisões ad hoc da parte
do bibliófilo. O organizador da presente bibliografia abre mesmo uma
importante exceção explicitada nos seguintes termos: “Adicionaram-se,
em muitos casos, outros trabalhos d[os] autores bibliografados que
podem nada ter a ver diretamente com os Açores, mas que dão a sua
dimensão como autores.”
Um trabalho notável desta natureza, exigindo a mais beneditina
paciência e uma não menos persistente teimosia, não pode deixar de ser
aplaudido. Tanto mais que é levado a cabo por um autor não açoriano
que adotou os Açores e seu espaço cultural, transformando-os numa
verdadeira paixão a ponto de deixá-la preencher praticamente a sua
agenda diária e o seu calendário anual. Tenha-se, de resto, em conta que
esta sua iniciativa é apenas uma de múltiplas outras dedicadas à mesma
causa. São disso prova colóquios, as edições e as traduções que, ao
longo da última década, vem realizando a um ritmo digno de registo.
Importa, porém, que esta obra impressa agora em volume, possa também
estar disponível online para assim multiplicar indefinidamente a sua
utilidade. Todavia, se porventura ficar apenas por aqui, já será sem
dúvida uma grande razão para estarmos gratos a quem a tornou
realidade.
[…]
Um trabalho notável desta natureza, exigindo a mais beneditina
paciência e uma não menos persistente teimosia, não pode deixar de
ser aplaudido. Tanto mais que é levado a cabo por um autor não
açoriano que adotou os Açores e seu espaço cultural, transformando-
os numa verdadeira paixão a ponto de deixá-la preencher
praticamente a sua agenda diária e o seu calendário anual. Tenha-se,
de resto, em conta que esta sua iniciativa é apenas uma de múltiplas
outras dedicadas à mesma causa
[…]
Onésimo Teotónio Almeida
Providence, Rhode Island, 15 de maio de 2017
Edição da Apoio
1. A 1. A. J. C. Vide Correia. Jácome
2. A.V. Vide Ávila. Ermelindo
3. Al Cane. Patrick. Vide Faria. Francisco De Paula Dutra
4. Ana Maria. Vide Oliveira. Maria José De.
5. Abade, A., (1999), C. Santos M. Lima, A. Freire-Gonçalves, S.
Carvalho & P. Coutinho. “Reproductive Success in Families with
Machado-Joseph Disease from the centre of Portugal”. XI
Congresso da Sociedad Española de Antropologia Biológica.
SEAB, Santiago de Compostela, Espanha.
6. Abade, A., (2000), C. Santos M. Lima, A. Freire-Gonçalves, S.
Carvalho & P. Coutinho. “Reproductive Success in Families with
Machado-Joseph Disease from the Centre of Portugal.” In:
Varela, T. (Ed.). Investigaciones en Biodiversidad Humana.
Sociedade Espanhola de Antropologia Biológica, Universidade
de Santiago de Compostela, Espanha:17-24
7. Abbayes. H. Des. (1946). “Les Cladonia (lichens des iles
Açores)”. Port. Acta Biol. I: 234-254
8. Abbayes. H. Des. (1947). “Lichens des Iles Açores récoltées en
(1937) par V. et P. Allorge.” Révue Bryologique et
Lichénologique vol. 16: 105-112
9. Abdal-Khabir, F. (1996) & C. Roger. “SIDA o flagelo do século
XX”. Conferência Fisiologia Animal dos cursos de licenciatura
em Biologia e de Biologia - Geologia, 14 mai
10. Abdel-Monem, A.A., (1975), Fernandez, L.A. & Boone, G.M.:
“K-Ar ages from the eastern Azores group (Santa Maria, São
Miguel and the Formigas Islands)”. Lithos 8: 247-254
11. Abranches. Cassiano. (1961). “Argumento ontológico e ideias
inatas em António Cordeiro, jesuíta açoriano” in Revista
Portuguesa de Filosofia vol. 17: 1-12
12. Abranches. Joaquim Cândido. (1803). Lucubrações literárias
vol. II. Ponta Delgada.
2. B 13. Babcock. William H. (1922). “Legendary islands of the Atlantic,
a study in medieval geography”. Nova Iorque. American
Geographical Society. Research series nº 8
14. Babcock. William H. (1984). Legendary islands of the Atlantic.
Glen Arms. Maryland. Reprint
15. Bacalhau. M. (1984). Regional distribution of Portuguese
emigration according to socio-economic context in Portugal in
development: emigration industrialization, the European
Community, ed. T Bruneau, V. M. P. da Rosa e A MacLeod: 53-
63. Otava. University of Ottawa Press
16. Backeljau, T. (1994), H. De Wolf, S. Dongen & C. Brito, “The
filogenetic relationships of Littorina striata as deduced from
allozime data”. Cahiers de Biologie Marine, 35: 67-76
17. Backeljau, T., (1992), C. Brito, R.T. Cunha, A.M.F. Martins &
L. Bruyn. “Colour polymorphism and genetic strains in Arion
intermedius from Flores, Azores (Mollusca, Pulmonata)”.
Biological Journal of the Linnean Society, 46: 131-143
18. Backeljau, T., (1994), C. Brito, A. Rodrigues, B. Morton R.
Verhagen, T. Willems & B. Winnipenix. “Population genetics of
Tapes decussatus in the lagoa de Santo Cristo, São Jorge-
Preliminary results”. Relatórios e Comunicações do Deptº de
Biologia, Universidade dos Açores, 22: 20-22
19. Backeljau, T., (1995), K. Breugelmans, C. Brito, L. Bruyn, H. De
Wolf & J.M. Timmermans. “Macrogeographic genetic
homogeneity in Littorina striata from the Azores (Mollusca:
Prosobranchia)”. Proceedings of the 2nd International Workshop
of Malacology and Marine Biology, Açoreana 4: 159-171
20. Backeljau, T., (1995), T. Rodriguez, C. Brito, A.M.F. Martins &
L. De Bruyn. “On the identity of Ariunculus mortileti and Arion
pascalianus in the Azores with a comment on the Mediterranean
distribution of Arion intermedius (Mollusca: Pulmonata)”.
Proceedings of the 2nd International Workshop of Malacology
and Marine Biology, Açoreana 4: 261-278
3. C 21. C. R. Vide Resende. José Augusto Da Costa
22. Cabido. Aníbal Gomes Ferreira. (1908). “Indústrias açorianas,
bordados e artefactos de verga”. Lisboa. Boletim do Trabalho
Industrial vol. 22
23. Cabido. Aníbal Gomes Ferreira. (1909). “O Tabaco nos Açores”.
Boletim do Trabalho Industrial nº 35: 6
24. Cabido. Aníbal Gomes Ferreira. (1911). “A indústria de
laticínios nos Açores”. Lisboa. Boletim do Trabalho Industrial
vol. 51.
25. Cabido. Aníbal Gomes Ferreira. (1913). A indústria do chá nos
Açores. Boletim do Trabalho Industrial nº 88. Direção Geral do
Comércio e Indústria. Ministério do Fomento. Coimbra.
Imprensa da Univ.
26. Cabral, Adalino, (1983), “Odisseia Portuguesa Via Hudson”,
Massachusetts, U.S.A. University of Massachusetts, Boston.
27. Cabral, Adalino, ((1985)), “Portingles: Language of Portuguese-
speaking people in selected English-speaking communities”,
Boston College.
28. Cabral. Adalino; (1989) Gomes, Geoffrey L.; Viera, David J,
comps. “The Portuguese in the United States: A Bibliography
(First Supplement)”. Durham. NH: International Conference
Group on Portugal.
29. Cabral, Adalino, (1989), Viera, David J. Geoffrey L. Gomes.
“The Portuguese in the United States: A Bibliography”. Durham.
N.H. International Conference Group on Portugal.
30. Cabral. Adalino, (2000), e Eduardo Mayone Dias. Portugueses
na Guerra do Vietname: entrevistas com emigrantes portugueses
dos Estados Unidos que participaram na Guerra do Vietname.
Rumford, RI. Peregrinação Publications.
31. Cabral, Adalino, (2001), Voices From Portugal's Colonial War
in Africa. CSU.
4. D 32. D'Alessandro. Joe. (1983). "Sacramento's Portuguese heritage
1849-1983. A pioneer community". Comunicação apresentada
no Portugueses na América do Norte. Univ. da Califórnia.
Peregrinação.
33. D'Alessandro. Joe. (1990), Holmes. Lionel. Portuguese Pioneers
of the Sacramento Area. Sacramento. Califórnia: Portuguese
Historical and Cultural Society.
34. D’Albuquerque. A., Vide Albuquerque, A de
35. D’Almeida. Gabriel, Vide Almeida, Gabriel de
36. D’Ávila. Edison. (1982). Pequena história de Itajaí, ed.
Prefeitura Municipal de Itajaí e Fundação Genésio Miranda Lins.
37. D’Ávila. Edison. (1999). “A Festa do Divino Espírito Santo em
Itajaí”. Anuário de Itajaí 103-104
38. D’Ávila. Edison. (1999). “Um açoriano “tardio” na História de
Itajaí. Manuel António Fontes, sua contribuição ao progresso
social e político da cidade”. Arquipélago, História 2ª série vol.
III.: 265-274
39. D’Ávila. Edison. (2005). “Religiosidade popular do litoral
catarinense: ex-votos e culto doméstico”. Arquipélago, História
2ª série. 9-10: 323-332
40. D’Eça. Raúl. (1939). “The Portuguese in the United States.”
Social Science 14: 365-369.
41. D’Orey. Álvaro, Vide Afonso, João Dias
42. D’Ornelas. ou D’Ornellas. Vide Ornellas, Carlos D’.
43. Dabney. Roxana. (2004). “Anais da Família Dabney No Faial,
vol. 1.”, IAC - Boletim do Núcleo Cultural da Horta
44. Dabney. Roxana. (2005). “Anais da Família Dabney No Faial,
vol. 2.”, IAC - Boletim do Núcleo Cultural da Horta
45. Dabney. Roxana. (2006). “Anais da Família Dabney No Faial,
vol. 3.” IAC - Boletim do Núcleo Cultural da Horta
46. Dacosta. Fernando. (2003). “A Natalidade de Natália”, in Natália
Correia, dez anos depois, ed. Faculdade de Letras da Univ. do
Porto
5. E 47. Early. Eleanor. (1936). And This is Cape Cod! Cambridge:
Houghton Mifflin.
48. Ebben. Maurits A. (1999). “El ataque de Van Der Does a
Canárias y la expansión neerlandesa a finales del siglo XVI y
comienzos del siglo XVII”. Antonio de Béthencourt Massineu,
coord. Coloquio internacional Canarias y el Atlántico 1580-
1648. Las Palmas. Ed. Cabido Gran Canaria: 147-168
49. Edelstein. Eleanor (1986). “From Immigrant to Ethnic: A Study
of Portuguese-Americans in Bristol. Rhode Island Azoreans.
Parades. Festivals. New England. Assimilation”, tese de
doutoramento. The American University
50. Edlefsen. John B. (1952). “Portuguese Americans: Immigration
and patterns of settlement” in Francis J Brown e Joseph S
Roucek. One America: the history, contributions and present
problems of our racial and national minorities. 3ª ed. Westport.
Connecticut. Negro Universities Press: 261-268
51. Edwards, S. R. (1997), Key to the Fissidens species from the
Azores, 6: Manuscript, last edited 2 August 1999
52. Egerton. F. N. (1979). Hewett C. Watson. “Great Britain’s first
phytogeographer”. Huntia 3 (2): 87-102. On Watson’s Works on
the Azorean flora
53. Eggers. J. (1982). “Artenliste der Moose Makaronesiens.
Cryptogram”. Bryology. Lichénol. 3 (4): 283-335
54. Einarsson P. (1979). “Seismicity and earthquake focal
mechanisms along the Mid-Atlantic plate boundary between
Iceland and the Azores.” Tectonophysics 55: 127-153
55. Elias, R., (1997), J. Porteiro, H. Calado & A. Macedo. “Flora e
Fauna da Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas: Contributos
para o Ordenamento do Território”. Açoreana 8 (3): 309-321
56. Elias, R., (2005). “Dinâmica das florestas naturais dos Açores”.
Conferência na Jornada Comemorativa dos 30 anos de
6. F 57. Fagundes. Francisco Cota. (1974). “O Falar Luso-Americano:
Um Índice de Aculturação” in 1st Symposium on the Portuguese
Presence in California. Report 8-17: U.P.E.C. Cultural Center.
58. Fagundes. Francisco Cota. (1976). “As danças carnavalescas na
Terceira e na Califórnia”, em As tradições Orais Portuguesas e
Brasileiras em verso, ed. Joanne B Purcell et al. Los Angeles:
119-127
59. Fagundes. Francisco Cota. (1978). The Azorean tradition of
improvisational singing (Desafio) in the US in the Portuguese
Immigrant experience in the United States as Revealed in
Literature. Centro de Estudos Portugueses e Brasileiros Brown
University e Rhode Island Committee for the Humanities
60. Fagundes. Francisco Cota. (1988). A poet’s way with music:
humanism in Jorge de Sena’s poetry, ed. Gávea-Brown
61. Fagundes. Francisco Cota. (1991). In the beginning there was
Jorge de Sena’s Génesis: the birth of a writer. Jorge de Sena.
Center for Portuguese Studies. University of California Santa
Barbara in association with Bandanna Books
62. Fagundes. Francisco Cota. (1992). Jorge de Sena: o Homem que
Sempre Foi. Ed. with José N. Ornelas. Lisboa: ICALP.
63. Fagundes. Francisco Cota. (1997). Um Português Na Corrida Ao
Ouro. A Autobiografia de Charles Peters. Lisboa, ed.
Salamandra
64. Fagundes. Francisco Cota. (1997). Sou um Homem de Granito:
Miguel Torga e Seu Compromisso. Lisboa: Salamandra.
65. Fagundes. Francisco Cota. (1999). Ecos de uma viagem: em
honra de Eduardo Mayone Dias, ed. Gávea-Brown
66. Fagundes. Francisco Cota. (1999). Metamorfoses do Amor:
Estudos Sobre a Ficção Breve de Jorge de Sena. Lisboa: Ed.
Salamandra.
67. Fagundes. Francisco Cota. (2000). Hard Knocks: An Azorean-
American Odyssey. Providence. Gávea-Brown Publications
7. G 68. Gabriel, R. (1991), C. Sérgio, “Notas acerca dos endemismos da
fl ora briológica açoreana: Sphagnum nitidulum Warnst”. IX
Simposio Nacional de Botánica Criptogámica, Poster. Libro de
Resúmens. Salamanca
69. Gabriel, R. (1994) & E. Dias, “First approach to the study of the
Algar do Carvão flora (Terceira, Azores)”. Atas 3º Congresso
Nacional de Espeleologia e do 1º Encontro Internacional de
Vulcanoespeleologia das Ilhas Atlânticas (30 setº - out (1992),
206-213: Angra
70. Gabriel, R. (1994), “Briófitos da Ilha Terceira (Açores).
Algumas noções de Ecologia, distribuição e vulnerabilidade de
espécies selecionadas”. M.Sc. thesis. Deptº de Ciências Agrárias,
Universidade dos Açores, Angra
71. Gabriel, R. (1995), & C. Sérgio, “Bryophyte survey for a first
planning of conservation areas in Terceira”. Criptogamica
Helvetica, 18: 35-41
72. Gabriel, R. (2003), & J.W. Bates, “Reponses of photosynthesis
to irradiance in bryophytes of the Azores laurel forest”. Journal
of Bryology, 25: 101-105
73. Gabriel. S. (2013). M. L. & Searle. J. “Genetic Structure of
House Mouse (Mus musculus Linnaeus 1758). Populations in the
Atlantic Archipelago of the Azores: Colonization and Dispersal”.
Biological Journal of the Linnean Society 108. 929-940.
74. Gaffarel. Paul. (1881). “Les iles fantastiques de l’Atlantique au
Moyen-Âge” in Bulletin de la Societé de Géographie de Lyon.
75. Gaião. Raul Leal. (2011). “Açorianos em Macau. D. Arquimínio
da Costa: da atividade pastoral ao diálogo com a Igreja da
China”. Atas 16º colóquio da lusofonia. Santa Maria. Açores
76. Gaião. Raul Leal. (2012). “Açorianos em Macau, Áureo da Costa
Nunes, da atividade pastoral à criação musical”. Atas 18º
colóquio da lusofonia. Ourense. Galiza
8. H 77. Hackel. E. (1880). Catalogue raisoné des Graminées du
Portugal. Appendice: description d’une nouvelle Graminée des
Açores (Deschamps foliosa): 33-34. Coimbra, Imprensa da
Universidade
78. Hackmann. Geraldo Luiz Borges. (1998) “A Igreja e o Espírito
Santo” in O Espírito Santo e a Teologia Hoje. EDPUCRS
79. Haggar. J.; (1987), A. Westgarth-Smith & D. Penman. “A study
of the threatened Flora and Forests of the Azores”. Biological
Conservation vol. 46: 7-22
80. Haggar. J. (1988). “The structure. composition and status of the
cloud forests of Pico Island in the Azores”. Biological
Conservation vol. 46: 7-22
81. Hakluyt. Richard. (1904). “A report of the truth of the fight about
the Isles of Açores. the last of August 1591, betwixt the Revenge,
one of her Majesties shippes and an Armada of the King of
Spaine; Penned by the honourable Sir Walter Raleigh knight” in
The principal Navigations Voyages. Traffiques & discoveries of
the English Nation vol. VII. Glasgow: 38-53
82. Halabisky. Bruce; (1999) Lee, Lance; Twice round the
Loggerhead. The culture of whaling in the Azores. Star Lake
Media - Leete's Island Books, Stony Creek, Connecticut.
83. Hallinan. Tim Stirling. (1964). “The Portuguese of California”
PhD thesis. University of California. Berkeley.
84. Hameister. Martha Daisson. (2005). “Notas sobre a construção
de uma “identidade açoriana” na colonização do sul do Brasil no
séc. XVIII” in Anos 90 vol. 1 nº 21-22
85. Hameister. Martha Daisson. (2008). Lá e cá. gente. famílias e
suas estratégias sociais e familiares na ocupação das fronteiras
da América Ibérica [s.l.], Associação dos Emigrantes Açorianos
86. Hammond. George P. (1940) and Agapito Rey, ed. Narratives of
the Coronado Expedition 1540-1542. Albuquerque: University
of New Mexico Press.
9. I 8211. Ignoto. Vide Borges, Cristiano de Jesus.
87. Ignotus. Vide Bettencourt, Caetano de Andrade Albuquerque
88. Ignotus. Vide Amaral, Jnr. Constantino do.
89. Ideias. Ana Sofia F. Nunes. (2012). “Caraterização trófica e
modelação da lagoa do Fogo, São Miguel”. Faculdade de
Ciências e Tecnologia da UNL. Tese de Mestrado, Engenharia
do Ambiente, Engenharia Sanitária. Monte de Caparica. 135:
90. Igrejas. António M. A. (2013). “Três contistas a pensar a
diáspora: subsídios para o seu estudo”; Exploring the portuguese
diaspora in Interdisciplinary and Comparative Perspectives: An
International Conference, July 25-27. Butler University
Indianápolis, Indiana,
91. Ilha. João Gomes da, 1516. “Versos” in Cancioneiro de Resende
92. Ilha. João Gomes da, [s.d.] in Revista dos Açores tomo I: 337-
350
93. Ilha. João Gomes da, (1869). Cópias portuguesas in Catalogo
dos manuscriptos da Bibliotheca Publica Eborense de Joaquim
Heliodoro da Cunha Rivara e Joaquim Antonio de Sousa Telles
de Matos. Tomo II. Lisboa. Imprensa Nacional
94. Ilha. João Gomes da, (1948-1949), e Duarte de Brito, Funchal
1470, pelo Dr Ernesto Gonçalves, in das Artes e da História da
Madeira, Funchal: 105
95. Ilhas. João das. Vide Carvalho, António Braga de (Tenente)
96. Ilhas. Manuel das. Vide Cordeiro, José Soares
97. Ilhéu. Francisco. Vide Bettencourt, Francisco Joaquim Moniz de.
98. Ilhéu. João. Vide Silva, Frederico Augusto Lopes da
99. Íman. Vide Alvim, Miguel de Sousa
100. Informador. Vide Borges, Cristiano de Jesus
101. Insulano. Vide Quental, Antero de
102. Insulano. Filinto. Vide Viana, Bento Luís
103. Insulano. Filinto. Vide Vianna, Bento Luiz
7. J 104. J. A. C. M. Vide Melo. José Augusto Cabral e.
105. J. B. Vide Brasil. Jaime
106. J. C. Vide Correia. Aires de Jácome
107. J. M. C. B. Vide Borges. João Miguel Coelho
108. Jnr Ou Júnior. Vide apelido autor e acrescente-lhe Júnior
109. Jachemt, Célia Silva. (2010). “Luz sem fronteiras”. IV
Congresso Internacional sobre as Festas do Espírito Santo.
PHPC. San Jose. Califórnia
110. Jacobs. Dirk; (2001). “Immigrants in a multicultural political
sphere, the case of Rogers. A and Tillie J.”, eds. Multicultural
policies and modes of citizenhip in European cities: 107-122
Aldershot: Ashgate
111. Jacobs. Dirk; (2004). Social capital and political integration of
migrants. Carfax Publishing
112. Jacobs. Dirk; (2009), Ana Paula Beja Horta et. al. “The challenge
of measuring immigrant origin and immigration related ethnicity
in Europe”. Journal of International Migration and Integration
vol. 10 Issue 1: 67-88 [ISSN: 1488-3473].
113. Jácome, S.A.B., (2000). “Estudo da capacidade lenhinolítica de
Trametes versicolor.” Tese para licenciatura em Biologia.
Universidade dos Açores Ponta Delgada, x + 87
114. Jácome Correia. Marquês Aires de Jácome. Vide Correia,
Aires de Jácome
115. Jacquin. N. J. 1798. “Hypericum Foliosum (Açores)”. Plantarum
Horti Caesarea Schoenbrunnensis Descriptiones et Icones. III:
27
116. Janeiro. Maria de Lurdes. (1987). Fernandes, José Manuel. “Um
percurso da arquitetura açoriana do arquipélago ao Brasil”.
Angra. Boletim IHIT 45 (1): 371-388
117. Janes. Emanuel. (1999). “apetência (A) inglesa pela Madeira no
final da monarquia absoluta e princípio do liberalismo 1801-
1828”. Angra. Boletim IHIT vol. LVII: 235-247.
8. K 118. Kahl. Tim. (1995). Archetypal process and the emergence of
form. Eastern Michigan University
119. Kahl. Tim. (2009). Possessing Yourself. CW Books. Word Tech
Ed.
120. Kahl. Tim. (2012). The Century of Travel. CW Books. Word
Tech Ed.
121. Kalewska. Anna. (2016). “Ludwik Idzikowski (Varsóvia
24/08/1891, Graciosa 13/7/1929. Pioneiro da Travessia do
Atlântico entre a Europa e a América do Norte por via aérea”.
Atas 26º colóquio da lusofonia. Lomba da Maia, Açores
122. Kämmer. F. (1982). Belträge zu einer kritiischen interpetation
der rezenten und fossilen Gefässpflanzenflora und
Wirbeltierfauna der Azoren, des Madeira-Archipels, der Ilhas
Selvagens, der Kanarischen Inseln und der Kap Verdischen
Inseln, mit einem Ausblick auf Probleme des Artenschwundes in
makaronesian. Breisgau. Freiburg
123. Kann. Roger. (1963)-(1964). « Un açoréen français: le général de
Pamplona ». Angra. Boletim IHIT XVII: 247-274
124. Kann. Roger. (1969). Les portugais de la Grande Armée. Paris.
Centro Cultural Português
125. Karsholt, O. (2005) & V. Vieira. Lepidoptera. In: Borges, Paulo
Alexandre V., R. Cunha, R. Gabriel, A.F. Martins, L. Silva and
V. Vieira (ed.). “A list of the terrestrial fauna (Mollusca and
Arthropoda) and flora (Bryophyta, Pteridophyta and
Spermatophyta) from the Azores”. Direção Regional de
Ambiente e do Mar dos Açores and Universidade dos Açores.
Horta, Angra do Heroísmo and Ponta Delgada, 207-210
126. Kastin. Darrell. Constança’s War with the elements, ed. Margin
in http: - - www.angelfire.com - wa2 - margin - Kastinovich.html
127. Kastin. Darrell. The woman who stole the moon. Windsor
Review, [s.d.]
9. L 128. L.B. Vide Bettencourt, Artur Ledo de.
129. La Cerda. João Pereira de. (1871) in A. L. S. Macedo. História
das quatro ilhas que formam o districto da Horta. Typographia
de L. P. da Silva Correia
130. La Cerda. João Pereira de. (1871). Traduziu «Retrato» de
Diderot, «A monarchia dos solypsos», «Guerra dos Deuses» de
Evariste Parny, «Jorge Dandin», «Misantropo» de Molière,
«Conde d’Essex» de Thomas Corneille. «Branca e Alzyra»,
«Ensaio sobre os costumes e espírito das nações» de Voltaire
131. La Cerda. João Pereira de. (1886). “Eugénio, romance: folhetim
democrata”, jornal O Democrata
132. La Cerda. João Pereira de. (1922) in M. Lima Famílias
Faialenses. Horta. Typographia Minerva Insulana
133. La Cerda. João Pereira de. (1943) in Anais do Município da
Horta. Vila Nova de Famalicão. Oficinas Gráficas Minerva
134. La Cerda. João Pereira de. (1959). “Fayalenses distinctos”.
Boletim do Núcleo Cultural da Horta vol. 2. 1: 97-99 (transcrito
de 1881
135. La Cerda. João Pereira de, [s.d.] in O Grémio Literário. Horta
vol. II. 37
136. La Cerda. João Pereira de. (1977) in Pedro da Silveira, Antologia
de Poesia Açoriana do séc. XVIII a 1975, ed. Sá da Costa
137. Lacerda. Alberto de. (1950). “Festa Redonda de Vitorino
Nemésio” in Távola Redonda, folhas de poesia nº 3. Lisboa
138. Lacerda. Alberto de. (1955). 77 Poems, trad. de Alberto de
Lacerda e Arthur Waley, George Allen & Unwin. Londres.
139. Lacerda. Alberto de. (1961) Palácio, ed. Delfos
140. Lacerda. Alberto de. (1963) Exílio. Portugália Ed.
141. Lacerda. Alberto de. (1964). Poesia sempre, compilação de
Sophia de Melo Breyner Andresen. Coimbra
142. Lacerda. Alberto de. (1969). Elegias de Londres. IN-CM
143. Lacerda. Alberto de. (1969). Selected Poems. Humanities
Research Center. University of Texas
10. M 144. M. B. (1986). “In memoriam de D José Vieira Alvernaz, grande
padre, grande bispo, grande missionário”. Revista Lúmen vol. 47:
173-174. A União. Angra 14/3/86
145. MIM. Vide Melo. Manuel Inácio de.
146. M. J. P. B. Vide Bettencourt. Manuel José Pereira,
147. M.S.A. Vide Arriaga. Miguel Street de.
148. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1871). História das
quatro ilhas que formam o distrito da Horta. 4 vols. Horta.
Typographia da Graça, L P da Silva Correia
149. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1877). Compêndios
elementares de ensino. Horta. [s.i.]
150. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1880). Breve Tratado
de Agricultura. Horta [s.i.]
151. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1880). Compêndios
elementares de ensino. Horta. (2ª ed.) [s.i.]
152. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1880-1884). “Grémio
Litterario Fayalense”, 100 números entre 15 mai 1880 e 1 novº
1884, periódico de que foi editor e onde publicou numerosos
artigos.
153. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1933) in Literatos dos
Açores de Urbano de Mendonça Dias. Ponta Delgada
154. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1959). “Fayalenses
Distinctos”. Boletim do Núcleo Cultural da Horta vol. II. 1
155. Macedo. António Lourenço da Silveira. (1981). História das
quatro ilhas que formam o distrito da Horta. 3 vols. reimpressão
fac-similada da ed. de (1871), sl: SREC. DRAC
156. Macedo. António Lourenço da Silveira. (2005) in Literatos dos
Açores. Ponta Delgada. 2ª ed. Urbano de Mendonça Dias
157. Macedo. Augusto (2008) com Fraga, Rafael. “Songbook de
autores açorianos. apresentação e contextualização. Processos
para a sua realização. Potencialidades e limitações”. Atas 9º
colóquio da lusofonia. Lagoa. S Miguel. Açores
14. N 158. Nabais. António José C. Maia. (1991). Subsídios para o estudo
do património industrial na Região Autónoma dos Açores.
Angra. Boletim IHIT vol. XLIX: 537-546
159. Nabais. Nuno. (1991). O filósofo quase possível. O Público.
Lisboa. 7 jun: 10-11
160. Narciso. Armando. (1914). Museu Regionalista. Ponta Delgada.
Diário dos Açores outº
161. Narciso. Armando. (1914). Coisas das ilhas, o passado. Ponta
Delgada. Diário dos Açores
162. Narciso. Armando. (1919). A evolução da crenoterapia e as
águas medicinais portuguesas. Tese de doutoramento. Coimbra:
Imp. de Manuel Lucas Torres.
163. Narciso. Armando. (1920). A evolução da crenoterapia e as
águas medicinais portuguesas / Lisboa: Dep. Portugal-Brasil.
199 p
164. Narciso. Armando. 1923. As águas medicinais portuguesas e as
águas medicinais estrangeiras: de Mello. António de. Lisboa:
Rodrigues & Cia. 40 p.;
165. Narciso. Armando. 1923. Coletânea de hidrologia e terapêutica
termal: [Lisboa]: Instituto de Hidrologia de Lisboa. 2 v. 28 cm
166. Narciso. Armando. (1929). Terapêutica termal: Lisboa: Tip.
Labor. 10 p.; Separata de A Medicina Contemporânea nº 33, 18
ago
167. Narciso. Armando. (1930). Porto. Ed. Médica 11 p. Separata do
Portugal Médico nº 10
168. Narciso. Armando. (1930). Histoire des thermes (le Portugal
hydrologique et climatique) / Lisboa: Indústrias Gráficas.
169. Narciso. Armando. (1930). "Report présenté à la Réunion
Annuelle de la Société Internationale d'Hydrologie. Lisboa:
Oficinas gráficas do ISCL 33 p.;
170. Narciso. Armando. (1930). Climat de la Cote du Soleil / "Edition
de la Société de Propagande de la Côte du Soleil", XIIIe
15. O 171. O’Sullivan. Dan. (1984). The age of discovery 1400-1550.
Londres. Longman Press
172. O’Meara. E. (1874). On Diatoms from hot springs of the Azores.
Quarterly Journal of Microscopical Science vol. 14: 107
173. O’Neill. Alexandre Delgado. (2007) e Saramago, Alfredo.
Reportagem nos Açores. Lisboa. Assírio e Alvim
174. Ochira. R. (1982). New names for genera of mosses. J. Bryology
vol. 12: 31-32
175. Ochyra, R., (2005). Racomitrium aquaticum colhido por Frahm
em (2004) no Pico, Açores. Manuscrito.
176. Ockenden. John. (2012). A história postal da ilha do Faial nos
Açores. Boletim do Núcleo Cultural da Horta vol. 21
177. Ohm. P. (1973). Ergebnisse der Forschungsreise auf die Azoren
(1969) internationales Forschungsprojekt Makaronesischer
Raum V. Die Neuropterenfauna der Azoren. Boletim do Museu
Municipal do Funchal XXVII: 57-65
178. Ohm. P. (1973). & K. Kllemmer. Die biogeographische Stellung
der Azoren. Beitr. Zur Geographie der Mittelatlantischen Inseln.
Schmieder. O. H. Klug & K. H. Paffen (Ed.) Beiträge zur
Geographie der mittelatlantischen Inseln. Schriften des
Geographischen Instituts der UniversitätKie Kiel vol. 39: 1-16
179. Ohm. P. (1982). & H. Hölzel. Tiergeographische und
ökologische Aspekte der Neuropterenfauna der
Kapverden_Courier_Forschungsinstitut Senckenberg 52: 159
165
180. Ohm. P., (1984). & H. Hölzel. Zur Zoogeographie der
Neuropteren auf den Mittelatlantischen Inseln: Eine Erste
Übersicht (Insecta: Planipennia). Courier Forschungsinstitut
Senckenberg 71: 79-86
181. Oliveira. Álamo. (1968). A minha mão aberta. Opúsculo, ed.
autor
182. Oliveira. Álamo. (1971). Pão Verde, esgotado, ed. autor
16. P 183. Pacheco. Alisalda. (2016). O Ramo Grande. Terra lavrada de
trigo, antropologia. Ponta Delgada, ed. Letras Lavadas
184. Pacheco. Debbie. (2004). Contested Belongings: Crowding the
Portuguese-Speaking Diaspora in Canada. Sociology and Equity
Studies in Education, tese de mestrado.
185. Pacheco. Eduardo. (1997). Regionalismo e estado das
autonomias. Ponta Delgada. Tese doutoramento Filosofia.
Univ.dos Açores.
186. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. (1886). Do
logar do homem na natureza. O Instituto. 33. 11: 572-586.
187. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. (1887). Do
logar do homem na natureza. Ibid. 34. 1: 29-41. 2: 86-96
[incompleto].
188. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. (1887).
Note sur les propriétés optiques de quelques minéraux des roches
de l'archipel açoréen. Bulletin de la Société française de
Minéralogie. 10.
189. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. (1888).
Recherches micrographiques sur quelques roches de l'Île de San
Miguel. Lisboa.
190. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. (1889),
Archivo dos Açores. Ensaio quantitativo das Aguas da Grota do
Lanço. 12: 527
191. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. 1890. A
propósito do catálogo da Antheriana. Ponta Delgada. Typo-
Lytographia Ferreira
192. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. 1890.
Bibliographia Antheriana. Nova Alvorada anno 8 nº 2. Vila Nova
de Famalicão: 113-114.
193. Pacheco. Eugénio [Vaz Pacheco do Canto e Castro]. 1890 in
Melo. J. B. Açorianos na Univ. de Coimbra (1853)-(1891).
Archivo dos Açores vol. XI:
17. Q 194. Quadros. António. (1991). Antero: a questa, a odisseia, a
peregrinação do poeta-filósofo e do poeta religioso. Revista
Portuguesa de Filosofia 47 (2) Braga: 265-279
195. Quadros. António. (1992). Uma peregrinação iniciação matrista.
A Madona de Natália Correia, uma proposta de hermenêutica.
Estruturas Simbólicas do Imaginário na Literatura Portuguesa.
Lisboa, ed. Átrio: 173-179
196. Queirós. Eça de. (1896). Um génio que era um santo. Notas
Contemporaneas. Lisboa. Livros do Brasil: 251-288
197. Queirós. Eça de. (1896). Um génio que era um santo. Anthero de
Quental in Memoriam. Porto. Mathieu Lugan Editores: 481-522
198. Queirós. Eça de. (1969), Antero de Quental. Homens e Ideias do
séc. XIX, Antologia. ed. de Ouro, Rio de Janeiro: 242-285
199. Queirós. Eça de. (1909). Antero de Quental. Notas
Contemporâneas. Porto. Lello e Irmão: 349-404
200. Queirós. Eça de. (1942), Antero de Quental. Homens e Ideias do
séc. XIX, Antologia. col. Clássicos e Contemporâneos nº 15
dirigida por Jaime Cortesão. Org. e prefácio Vianna Moog. Ilustr.
com uma fotografia de Eça de Queiroz, Rio de Janeiro, ed. Dois
Mundos: 242-285
201. Queirós. Eça de. (1993). “Um Génio que era um Santo”. Antero
de Quental In Memoriam, ed. Fac-similada 2ª ed. Lisboa. Ed.
Presença e Casa dos Açores
202. Queiros, M. (1984), & Ormonde J., Contribuição para o
conhecimento citotaxonómico da flora dos Açores II. Boletim da
Sociedade Broteriana 57: 77-85 e Anal. Jard. Bot. Madrid 44(2):
255-286
203. Queiroz Inês. (2014). Guerra e Comunicações. Portugal no
Contexto Internacional: a Guerra de (1914-1918). Instituto de
História Contemporânea da FCSH-UNL.
204. Quental. Antero de. (1856). A dignidade das letras e as literaturas
officiaes. Lisboa. Typographia Universal
18. R 205. Raach. Karl Heinz. (2000), Açores: as ilhas ocidentais, Victor
Rui Dores, ed. Blu
206. Rabaça. Francisco. (1979). Autonomia dos Açores e a
constituição in: Nova Síntese. Lisboa nº 1: 56-58
207. Radulet. Carmen M (1983), Documenti delle scoperte portoghesi
I Africa, Bari, Adriatica.
208. Radulet. Carmen M. (1987). Peloso, Silvano. Documentos e
textos sobre os Açores nas bibliotecas e nos arquivos italianos:
uma pesquisa histórica e bibliográfica. Angra. Boletim IHIT vol.
XLV (I): 163-180.
209. Radulet. Carmen M. (1989). Os espaços insulares Madeira e
Açores nos geógrafos e cartógrafos italianos dos sécs. XVI e
XVII. Atas I Colóquio Internacional de História da Madeira vol.
1. Funchal. Governo Regional da Madeira: 163-182
210. Radulet. Carmen M. (1988), As viagens de Diogo Cão: um
problema ainda em aberto, separata da Revista da Universidade
de Coimbra, vol. XXXIV: 105-119
211. Radulet. Carmen M. (1990). valioso (Um) meio para a desejável
vulgarização da História dos Açores. Angra. Boletim IHIT vol.
XLVIII: 199-202.
212. Radulet. Carmen M. (1990). A visão política de José da Silva
Lisboa e a doutrina do Padre António Vieira, Ler História,
Lisboa: 61-70
213. Radulet. Carmen M. (1990). Açores. Madeira e Canárias. cenário
"exótico" para um romance de Júlio Verne: "A agência
Thompson & Cia." Atas II Colóquio Internacional de História da
Madeira. Funchal. CNCDP: 1027-1036
214. Radulet. Carmen M, (1991). Os descobrimentos portugueses e a
Itália: ensaios filológicos-literários e historiográficos, Lisboa,
Vega, D. L.
215. Radulet. Carmen M, (1994), Vasco da Gama: la prima
circumnavigazione dell'Africa 1497-1499 [Reggio Emilia],
Diabasis,
19. S 216. S. Luís. Manuel Frei de. 1731 instruções morais e ascéticas
deduzidas da vida e morte da venerável Madre Soror Francisca
do Livramento. 2 vols. Lisboa
217. Sá. Aires de. (1899). Frei Gonçalo Velho. 2 vols. Lisboa.
Imprensa Nacional
218. Sá. Aires de. (1927). “Um dogma antigeográfico” in Anais das
Bibliotecas e Arquivos de Portugal. II Série vol. VIII. nº 29-32:
91-154
219. Sá. Anthony de. (2008). Barnacle Love. Anchor Canada
220. Sá. Anthony de. (2008). Barnacle Love. Random House
221. Sá. Anthony de. (2008). Barnacle Love, ed. Algonquin Books of
Chapel Hill
222. Sá. Anthony de. (2009). Terra Nova. Lisboa. ed. D. Quixote
223. Sá, Anthony de, (2011), Only a boy, In Moser, Robert Henry and
António Luciano de Andrade Tosta, Writings by Portuguese-
speaking Authors in North America, foreword by George
Monteiro, ed. Rutgers University Press, New Brunswick, New
Jersey and London
224. Sá. Anthony de. (2013). Kicking the sky, ed. Doubleday Canadá
225. Sá. Anthony de. (2014). Kicking the sky, ed. Algonquin Books
of Chapel Hill
226. Sá. Daniel de. (sd.) Um Trovador Na Corte de D. Sancho
227. Sá. Daniel de. (1979). Em nome do povo. Ámen, antipoemas e
outras palavras ed. autor
228. Sá. Daniel de. (1982). Génese. Novela, Angra do Heroísmo:
SREC, col. Gaivota. DRAC
229. Sá. Daniel de. (1985). Sobre A Verdade das Coisas. Crónicas -
Contos ed. Junta de Freguesia da Maia. Empresa Gráfica
Açoriana
230. Sá. Daniel de. (1987). A Longa Espera. Contos ed. Signo. Ponta
Delgada.
20. T 231. T’serstevens. Albert. (1966), e Dore-T’serstevens Amandine. Le
périple des iles Atlantides: Madère, Açores, Canaries. Paris:
Arthaud (Les Beaux pays; 179)
232. Tabucchi. António. (1986). Mulher de Porto Pim e outras
histórias, ed. Difel 1ª ed.
233. Tabucchi. António. (1998). Mulher de Porto Pim e outras
histórias, ed. Difel 5ª ed.
234. Tabucchi. António. (1998). Quental. Antero de. Júdice Nuno. et
al. Tourment de l’idéal. Bordeaux: l’Escampette
235. Tabucchi. António. (1999), Mulher de Porto Pim, Brasil ed.
Rocco
236. Tabucchi. António. (2010), Mulher de Porto Pim, Clube de
Leitores
237. Tabucchi. António. (2013), The woman of Porto Pim,
Archipelago Books, reprint
238. Tabucchi. António. (2013), Mulher de Porto Pim, ed. BIS
239. Tabucchi. António. (2016). Mulher de Porto Pim e outras
histórias, ed. Dom Quixote
240. Taft. Donald R. 1923. Two Portuguese Communities in New
England. Ph.D. diss. Columbia University.
241. Taft. Donald R., 1923. Two Portuguese Communities in New
England. (1910)-(1920). Nova Iorque. Arno Press and New York
Times.
242. Taft. Donald R. (1936). Human Migration - Review by: Bessie
Bloom Wessel. American Sociological Review, vol. 1 No. 5
(Oct.) American Sociological Association
243. Taft. Donald R. (1967). Two Portuguese Communities in New
England, Studies in history, economics and public law vol. 107
nº 1 whole number 241; Nova Iorque: AMS Press.
244. Taft. Donald R. (1969). Two Portuguese Communities in New
England. Ph.D. diss. Columbia University 1923 reprint. Nova
Iorque: Arno Press and the New York Times
21. U 245. Ussach. Steven Samuel. (1975). The New England Portuguese.
A plural society within a plural society. Plural Societies vol. 6:
45-57
246. Ussach. Steven Samuel. (1976). The Story of Maria a.k.a. Mary.
Women in Portuguese Society. Second Annual Symposium on
the Portuguese Experience in the United States (Adelpi
University)
247. Uyttenboogaart, D. L. (1946), Le peuplement des îles atlantides:
conclusions à tirer de la composition de la Faune des
Coléoptères. Mem. Soc. Biogéogr. 8: 135-197
22. V 248. V. C. Vide Cabral. Mariano Vítor
249. V. Piedade. Vide Horta. Félix Borges Medeiros Da.
250. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1932). Prefácio a Labirinto
da saudade de Andrade Gomes. Angra
251. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1940). Um terceirense
notável, o 1º conde da Praia da Vitória. Angra. [s.l.]
252. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1940). Festas centenárias da
Fundação e Restauração de Portugal: discurso. Angra. Câmara
Municipal
253. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1942). Um terceirense
notável, o 1º Conde da Praia da Vitória. Angra. Tip. Angrense
254. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1943). A Ilha Terceira: a
emigração liberal: D. Maria II rainha da Terceira: O terror: o
julgamento do guerreiro condenado à morte. Angra. Boletim
IHIT I: 60-95
255. Valadão [Jnr]. Francisco Lourenço. (1944). O último capitão
general do regime absoluto na Ilha Terceira. Angra. Boletim IHIT
II: 21-165
23. W 256. W. Vide Borges. Cristiano De Jesus
257. Waldron. Terence P. (1949). Os sonetos de Antero de Quental.
Tradução do inglês de João H. Anglin. Ponta Delgada. Tip.
Diário dos Açores
258. Walker. Walter Frederick. (1886). The Azores or Western
Islands, a political, comercial and geographical account,
containing what is historically known of these islands and
descriptive of their scenery inhabitants and natural production:
having special reference to the eastern group consisting of St
Michael and St Mary, the Formigas, Dollabaret Rocks: including
suggestions to travellers and invalids who may resort to the
archipelago in search of health. London. Trubner & Co. 335:
259. Wallace. A.R. 1872. Flora and Fauna of the Azores. American
Naturalist 6: 176 177.
260. Wallace. Peter. (1852). “The gardens and orange grounds of St.
Michael’s in the Azores, its climate and peculiarities” Journal of
the Royal Horticultural Society. 7: 236-251
261. Wallace. Peter. (1866). Cf. Henri Drouët. Catalogue de la Flore
des îles Açores précédé de l’itinéraire d’un voyage dans cet
archipel. Paris. J.-B. Baillière & Fils. F. C. Godman
262. Wallenstein. Carlos. (1953). Cinco histórias sem classificação
especial. 1ª ed. Lisboa ed. Contraponto
263. Wallenstein. Carlos. (1956). O dinheiro dos pobres
264. Wallenstein. Carlos. (1959). O improviso de Barba Azul
265. Wallenstein. Carlos. (1966). Teoria da Tributação. poemas.
Lisboa. col. de Poesia Convergência. Sociedade de Expansão
Cultural
266. Wallenstein. Carlos. (1973). A Mantilha de Beatriz, sobre o
romance de Manuel Pinheiro Chagas. Farsa Em 3 Atos. Lisboa
ed. Prelo - SPA
267. Wallenstein. Carlos. (1980) in filme Manhã submersa de Lauro
António
24. X 268. Xavier. Alberto. (1962). História do manifesto dos estudantes de
Coimbra à opinião ilustrada do país in História da greve
académica de (1907). Coimbra. Coimbra Ed.: 33-59
269. Xavier. E. D. (2010). Furnas. L. Teves. L. Mota. G. & Neto. A.I.
Astaxanthin production from Haematococcus pluvialis using
photobioreactors in 8th European Workshop Biotechnology of
Microalgae. Nuthetal. Germany
270. Xavier. E. (2012). Azevedo. J. Teves. L. Mota. G. & Neto. A.I.
Isolation and screening of indigenous strains of Haematococcus
pluvialis Flotow for biomass and astaxanthin production in
FLORAMAC (2012). Funchal 140
271. Xavier. Lola Geraldes. (2007). João de Melo, um escritor
açoriano, sobre a guerra colonial, autópsia de um mar de ruínas.
Atas 7º colóquio da lusofonia. Ribeira Grande. Açores.
25. Y 272. Yeo. P. F. (1973). The Azorean species of Euphrasia. Boletim
Museu Municipal do Funchal 27 (121): 74-83
273. Yeo. P. F. (1973), The biology and systematics of Geranium,
sections Anemonifolia Knuth and Ruberta Dum. Botanical
Journal of the Linnean Society 67: 285-346
274. Yezzi. David. (2003). The hidden model, poetry. TriQuarterly
Northwestern Press
275. Yezzi. David. (2008). Azores. poetry. Swallow Press - Ohio
University
276. Yezzi. David. (2013). Birds of the air, poetry. Carnegie Mellon
University Press
277. Young. George F. W. (1970). Miguel Corte-Real and the Dighton
Writing-Rock. Taunton. MA: Old Colony Historical Society
278. Yule. Henry. Cathay and the Road Tither. [Bento de Goes].
London. (1916).
26. Z 279. Zanten, B.O. (van) & Gradstein, S.R. (1988). Experimental
dispersal geography of neotropical liverworts. Beiheft zur Nova
Hedwigia 90: 41-94
280. Zbyszewski. G. (1959), Moitinho, F.D.A., Veiga Ferreira, O. da.
Carta geológica de Portugal. Notícia explicativa da folha Faial
(Açores). 25 p. Lisboa
281. Zbyszewski. G. (1961), Veiga Ferreira, O. da & Torre de
Assunção, C. Carta geológica de Portugal. Notícia explicativa da
folha de Ilha de Santa Maria (Açores) 25 p. Lisboa
282. Zbyszewski. G. (1966)-(1967). As observações de F. Fouqué
sobre o vulcanismo dos Açores. Boletim do Núcleo Cultural da
Horta vol. 4. 2-3: 17-95
283. Zbyszewski. G. (1967). Uma carta inédita de W. Reiss a Carlos
Ribeiro sobre os terrenos terciários dos Açores e da Madeira.
Boletim do Núcleo Cultural da Horta vol. IV [2.3 ((1966)-67]
284. Zbyszewski. G. (1967). As observações de F. Fouqué sobre o
vulcanismo dos Açores. Boletim do Núcleo Cultural da Horta
vol. IV [2.3 ((1966)-67]
285. Zbyszewski. G (1968), Cândido de Medeiros, A., Veiga Ferreira,
O. da. Carta geológica de Portugal. Notícia explicativa da folha
Ilha das Flores. 31 p. Lisboa.
286. Zeferino. Augusto César. (1999). Ilha de Santa Catarina, Brasil:
a geografia das fortalezas no Contemporâneo. Angra. Boletim
IHIT vol. LVIII: 63-95.
287. Zeferino. Jandira. (1989). & Fraga. Alexandre. Sociedade
Filarmónica Lira e Progresso Feteirense. Subsídios para a sua
História. Horta. Câmara Municipal da Horta - Centro de Estudos
e Cultura.
288. Zera. A.J. (1997), & R.F. Denno. Physiology and Ecology of
Dispersal Polymorphism in Insects. Annual Review of
Entomology 42: 207-231. Accepted 8 December (2007)
Recommended