Boletim oposição - nossa proposta pro plano de lutas da campanha salarial na Casan

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UM PLANO DE LUTAS OUSADO PARA VENCERMOS NA CAMPANHA SALARIALEm 2016, não cometer os mesmos erros de 2015.A campanha salarial de 2015 teve um desfecho muito ruim. A divisão entre as direções do Sintaema e da Intersindi-cal só ajudou o Governo e a direção da Casan. Todos também lembram-se do plano de lutas proposto pela direção do nosso sindicato, que infelizmente foi mudado várias vezes, adiando a luta de maio para o mês de julho. Além disso, a atitude da direção do Sintae-ma de gritar greve, mas logo depois

Em 2016, diante da crise econômica criada pelos banqueiros e grandes empresários, os Governos Colom-bo e Dilma nos fazem “pagar o pato”

voltar atrás, só serviu para confundir a categoria e nos enfraquecer perante o patrão. Há momentos em que o único caminho é conduzir a luta pela greve, porém faltou à direção do Sintaema coerência, coragem e capacidade de mobilização para levar adiante seus gritos de luta, faltando também per-cepção para medir a real disposição de luta da categoria.

com desemprego, inflação, corrupção e uma série de contra-reformas (previdência, cortes de verbas no sa-neamento, na educação e saúde, retirada de direitos, mais privatizações, etc.). Além disso, sérias ameaças vin-das do Congresso pairam sobre nós, como o PL 4330 (terceirizações) e o PLS 555 (o “estatuto das estatais”), que permitem a privatização total de todas as empresas públicas do Brasil! Tudo isso impõe que, mais do que nunca, a categoria precise estar forte e unida!

Mas, impõe que nossa mobilização vá para além da CASAN, que busquemos construir uma UNIDADE AMPLA com sindicatos e a sociedade para resistir aos ataques e seguir avançando nas nossas pautas. Mas para isso nos-sas organizações sindicais e políti-cas precisam ser independentes dos governos e dos patrões. Por isso, faze-mos novamente o chamado para que a direção do Sintaema, do PCdoB e da CTB, rompa com o apoio que dão aos governos Colombo e Dilma.

NÃO APOIAR GOVERNOS E VIRAR A PÁGINA DA DIVISÃO

Com os investimentos em saneamen-to que a Companhia vem fazendo, que enfraquece os privatistas de plantão, não há razão para seguir na defen-siva, pelo contrário! O trabalhador da Casan não precisa ter medo de se faz-er ouvir pela população, buscando o apoio desta e somando-se aos demais

sindicatos para construir uma série de lutas na qual as diferentes categori-as de trabalhadores se apoiem mutu-amente. Até porque a crise também chega ao setor de saneamento, com cortes em investimentos e promessa de grande resistência da diretoria da Casan contra novas conquistas.

UNIDADE AMPLA, POR UMA CASAN 100% ESTATAL COM GESTÃO DEMOCRÁTICA.

Boletim Informativo da Oposição Luta Sintaema Ano III - Nº 7 - Fev. e Mar. 2016

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Diante de tantas ameaças, mas também com o potencial que o crescimento da Casan nos dá para deixar a defensiva, propomos iniciar com uma assembleia Estadual Unifica-da em Florianópolis no dia 15 de março, com todos os Sindicatos que atuam no âmbito da empresa, para reforçar a unidade da categoria e debater o plano de lutas. Como parte deste plano, será preciso também debater a conjuntura estadual e nacional para fortalecer a unidade para além da CASAN. Para isso, será necessário que a direção do Sintaema se esforce para constru-ir uma mobilização com sindicatos e setores da sociedade a fim de que, logo após a Assembleia, seja realizado uma grande passeata unificada com o lema: NÃO VAMOS PAGAR A CONTA DA CRISE, POR MAIS INVESTIMENTOS NO SERVIÇO PÚBLICO, CONTRA A PRIVATIZAÇÃO/TERCEIRIZAÇÃO, visando apoio junto à sociedade e mostrando nossa insatisfação con-tra as políticas de privatização/tercei-

rização dos governos Colombo e Dil-ma, além de acumular forças com as demais categorias rumo à construção de uma UNIDADE AMPLA que vá para além da campanha salarial, visando à construção de uma futura greve ger-al de todos os trabalhadores contra a crise e contra todas as ameaças de retrocesso. É somente assim, unifican-do o máximo possível toda a classe trabalhadora, que teremos forças para seguir avançando em um cenário de grave crise e de ataques constantes contra nossos direitos.

Por fim, encerrada a passeata, faría-mos um ato político em frente à Ma-triz, ocasião em que entregaríamos oficialmente a pauta de reivindicações à direção da Empresa.

a) Manutenção de todos os direitos e conquistas. Nenhum direito a menos!b) Reposição total da inflação sem parcelamento e pagamento mensal da inflação nos salários a partir de maio/2016;c) Aumento real de salários de 5%;d) Avanços no plano de cargos na escala salarial e na carreira, a partir de maio/2016;e) Fim das terceirizações até maio de 2017, conforme prevê a súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho;f) Igualdade de condições para as chapas que disputarem as eleições do Sindicato em novembro próximo;g) Redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para toda a categoria, sem redução de direitos e conquistas;h) Gestão democrática da Casan com redução para 5 diretorias e com eleição direta para os diretores e conselheiros e/ou contratação de toda a direção da empresa através de concurso público.i) Fim das compensações de horas referente aos dias de feriados;j) Pagamento do adicional de insalubridade sobre o piso salarial de cada cargo;k) Aumentar de 1,64% para 5% a progressão por antiguidade;

MOBILIZAR E LUTAR PARA NÃO PAGAR A CONTA DA CRISE.A HORA É AGORA!

NOSSAS PRIORIDADES PARA A CAMPANHA SALARIAL 2016

Somos um Coletivo de Trabalhadores organizados na oposição sindical que consquistou 44,4% nas últimas eleições do Sindicato. Nosso grupo é formado por militantes das organizações sindicais CSP - Conlutas e Unidade Classista e de uma maioria de independentes. Defendemos um Sindicato democrático e combativo, com total independência de governos e patrões. Fale conosco: oposicaolutasintaemasc@gmail.com

Quem somos:

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