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CADERNO DE ENCARGOS
OBRA: Reforma Parcial da Cobertura do Palácio Paiaguás
LOCAL: Centro Político Administrativo
MUNICÍPIO: Cuiabá-MT
ASSUNTO: Manutenção
PROCESSO Nº: 24615/2015
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................................................... 3CONSIDERAÇÕES: ...................................................................................................................................... 41.0 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA: ......................................................................................................... 52.0 SERVIÇOS PRELIMINARES: .......................................................................................................... 63.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS: ....................................................................................................... 64.0 IMPERMEABILIZAÇÃO:...................................................................................................................... 75.0 COBERTURA: .......................................................................................................................................... 8
5.1 Considerações Gerais........................................................................................8
5.2 Estrutura Metálica:..............................................................................................8
5.3 Telha Termoacústica com EPS:.......................................................................10
5.4 Calhas, Rufos e Pingadeiras:...........................................................................12
6.0 LIMPEZA E CONCLUSÃO DA OBRA:...................................................................................... 177.0 MANUTENÇÃO POSTERIOR:...................................................................................................... 17
7.1 Conservação:...................................................................................................18
7.1.1 Arquitetura: ................................................................................................................................ 197.1.2 Estruturas metálicas: ............................................................................................................ 197.1.3 Águas pluviais: ......................................................................................................................... 20
7.2 Problemas Comuns:.........................................................................................20
7.3 Inspeções Periódicas:......................................................................................21
7.4 Normas e Práticas Complementares...............................................................21
REFERÊNCIAS:..............................................................................................................................................23
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01 - Calha metálica
FIGURA 02 - Rufo de topo liso
FIGURA 03 - Rufo chapéu
FIGURA 04 - Rufo lateral inferior
FIGURA 05 - Rufo lateral superior
FIGURA 06 - Canto externo
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CONSIDERAÇÕES:
O presente Caderno de Encargos, juntamente com os desenhos
gráficos farão parte integrante do contrato e valendo, como se no contrato,
efetivamente transcritos fossem.
Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e
serviços referidos no presente Caderno de Encargos, a Empreiteira se obriga
sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica
e administrativa necessária para imprimir andamento conveniente aos
trabalhos.
Para as obras e serviços contratados, caberá à Empreiteira fornecer
e conservar o equipamento mecânico e o ferramental necessário, empregar
mão de obra capaz, de modo a reunir permanentemente em serviço uma
equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e empregados, visando
assegurar a conclusão das obras no prazo fixado.
Todos os materiais empregados serão de primeira qualidade e todos
os serviços executados em completa obediência aos princípios de boa
técnica, devendo ainda, satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.
Em hipótese alguma, poderá a Empreiteira alegar desconhecimento
das cláusulas e condições deste Caderno, das Especificações
Complementares, bem como das exigências expressas nos projetos e
Normas da ABNT.
É a Empreiteira obrigada a facilitar meticulosa Fiscalização dos
materiais e execução das obras e serviços contratados, facultando à
Fiscalização, o acesso a todas as partes das obras contratadas. Obrigam-se,
do mesmo modo, a facilitar a Fiscalização em oficinas, depósitos, armazéns
ou dependências onde se encontrem materiais destinados à construção,
serviços ou obras em preparo.
Á Fiscalização é segurado o direito de ordenar a suspensão das
obras e serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a
Empreiteira e sem que esta tenha direito a qualquer indenização no caso de
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não ter atendido dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da anotação
no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito essencial em serviço
executado ou material posto na obra.
É a Empreiteira obrigada a retirar da obra, imediatamente, após o
recebimento da notificação no diário de obra, qualquer empregado ou
tarefeiro, operário ou subordinados que, a critério da Fiscalização, venham a
demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica.
OBSERVAÇÃO: A cobertura deverá ser executada de acordo com
os procedimentos descritos neste Caderno de Encargos e os serviços
constantes em Planilha Orçamentária, bem como Memorial Descritivo. Antes
do início dos serviços todas as fiações, tubulações e compressores de ar
condicionado deverão ser retirados, de modo a facilitar a execução da
cobertura. Após o término dos serviços instalarem os mesmos que também
obedecerá aos manuais próprios para sua instalação de forma segura e
correta.
Após conclusão de todos esses serviços proceder levantamento de
toda a cobertura identificando todas as intervenções e serviços realizados
com objetivo de verificar a perfeita execução e mapear o local para futura
manutenção e conservação da mesma (as built).
1.0 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA:
A Administração da obra é de responsabilidade exclusiva do
Responsável Técnico de execução, com ART anotado no respectivo
Conselho de Classe.
Será obrigatória a presença do Mestre de obras encarregado, do
CONSTRUTOR, durante condução dos serviços, até o seu término.
A guarda e vigilância de materiais e equipamentos da obra são de
responsabilidade do CONSTRUTOR.
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O quadro efetivo da obra será dimensionado pelo CONSTRUTOR,
selecionando operários com comprovada capacidade técnica e
responsabilidade pela condução dos serviços, utilizando-se de mão de obra
idônea, agrupando permanentemente em serviço uma equipe homogênea e
suficiente de operários, mestres e encarregados que assegurem progresso
satisfatório à obra.
Observar severamente as normas de segurança no trabalho
expedidas pelo Ministério do Trabalho, atentando-se sempre para as medidas
de proteção aos operários e a terceiros, de acordo com a NR-18.
2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES:
Deverá ser confeccionada placa de obra em chapa de aço
galvanizado, conforme especificações da Secretaria de Estados das Cidades,
nas dimensões exigidas em Planilha Orçamentária.
Todos os materiais utilizados e reutilizados nesta reforma serão de
total responsabilidade do CONSTRUTOR devendo armazená-la de forma
segura e livre de possíveis avarias, as quais, caso ocorram, deverão ser
substituídas pelo mesmo material e especificações, sem ônus para o
CONTRATANTE.
3.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS:
Todas as retiradas de materiais existentes na edificação deverão
observar o mais rigoroso zelo e esmero, pois grande parte desses materiais
será reutilizada os quais devem estar em perfeitas condições de uso.
As telhas de alumínio deverão ser retiradas cuidadosamente,
transportadas e armazenadas em local apropriado. Os materiais que não
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tiverem condições de reaproveitamento serão considerados entulhos,
transportados para local conveniente e posteriormente retirado da obra. A
execução deste serviço deverá ser orientada por profissional habilitado,
utilizando equipamentos adequados e obedecendo aos critérios de
segurança recomendados.
4.0 IMPERMEABILIZAÇÃO:
Para os serviços de impermeabilizações tem-se em foco a realizar
uma obra estanque, isto é, assegurar mediante o emprego de materiais
impermeáveis e de outras disposições, a perfeita proteção da obra contra a
penetração d’água.
Durante a realização das impermeabilizações será vedada a
passagem no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos
àqueles serviços.
Limpeza geral e cuidadosa preparação de todas as superfícies a
impermeabilizar.
Verificação minuciosa da conclusão e ajustagem definitiva de todos
os serviços e obras que possam interferir com a impermeabilização, tais
como, condutores de águas pluviais, canalizações diversas, drenos, antenas,
arremates de cobertura, etc.
Os produtos e materiais a serem utilizados nas impermeabilizações
serão definidos nas especificações complementares em Memorial Descritivo.
A impermeabilização deve sempre ser executada sobre um substrato
adequado, de forma a não sofrer interferências que comprometam seu
desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração do
substrato, utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada,
(como tijolos furados, enchimentos com entulho, passagem inadequada de
tubulações elétricas e hidráulicas), falhas de concretagem, cobrimento de
armadura insuficiente, sujeira, resíduos de desmoldantes, ralos e tubulações
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mal chumbadas, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização,
etc.
Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada
por terceiros, ainda que involuntariamente, pára-raios, antenas coletivas,
play-ground, pisos e revestimentos, etc.
Toda a laje a impermeabilizar deverá ser vistoriada para execução
perfeita do descrito acima, sendo liberada a obra, impreterivelmente, depois
da aprovação da Fiscalização.
5.0 COBERTURA:
5.1 Considerações Gerais:
A execução da cobertura, estrutura e telhamento obedecerão
rigorosamente aos projetos, devidamente dimensionados segundo as normas
da ABNT aplicáveis ao caso, especificações e detalhes respectivos.
5.2 Estrutura Metálica:
Conjunto de elementos de aço, ligados entre si, de modo a poderem
resistir à ação dos esforços a que estão submetidos.
Deve ser executada de acordo com o projeto executivo e normas da
ABNT.
Todas as conexões de oficina devem ser soldadas, não sendo
permitida a execução de nenhuma solda de campo, exceto com autorização
expressa do proprietário, pois se tratam de telhas autoportantes, as quais os
apoios são mínimos.
As superfícies a serem soldadas devem estar livres de escórias,
graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.
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Caso uma soldagem não seja aceita pela Fiscalização, todas as
soldas rejeitadas devem ser removidas e novamente executadas.
Devem ser removidos todos os respingos de solda, objetivando a
proteção contra corrosão da estrutura.
As peças prontas devem ser retilíneas e manter a forma projetada,
sem distorções, empenos ou outras tensões de retração.
Todas as peças estruturais, depois de prontas, devem receber uma
aplicação de “primer” na própria oficina, conforme a especificação de pintura
e instruções do fabricante da tinta; o número de demãos deve ser tal que se
obtenha um filme seco com a espessura exigida no projeto.
As superfícies de contato a serem soldadas não podem ser pintadas
em torno do ponto de solda; superfícies em contato que sejam conectadas na
oficina, com parafusos, não podem ser pintadas em torno dos furos de
passagem.
As superfícies de contato a serem conectadas, no campo, com
parafusos devem ser tratadas com um inibidor de ferrugem a ser removido
antes da montagem.
Todas as superfícies que não irão ficar em contato com outras, mas
que, após a montagem na oficina ou no campo, ficarão inacessíveis, deverá
receber uma demão adicional de pintura antes da montagem.
Por ocasião da montagem da estrutura, devem estar providenciados
os serviços de colocação de chumbadores e ancoragem e execução da
argamassa de enchimento sob as chapas de apoio; não é permitida a
utilização de madeira, alvenaria ou materiais de construção similares, para
executar as cunhas de nivelamento.
Antes da montagem, devem ser verificados o nivelamento, a locação
e o alinhamento dos chumbadores de ancoragem, com nível e teodolito.
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5.3 Telha Termoacústica com EPS:
Constituída de duas telhas trapezoidais com EPS expandido,
formando uma espécie de sanduíche, onde o EPS é colocado entre as duas
telhas, formando um conjunto com grande rigidez. O poliestireno utilizado
deverá possuir densidade entre 13 ou 20Kg por m³, com coeficiente de
condutividade térmica k=0,039 kcal/mhºc (densidade de 13Kg/m³) ou
k=0,032 kcal/mhºc (densidade de 20Kg/m³) à temperatura ambiente de 25ºC.
Apresenta como características boa resistência térmica e boa redução do
ruído externo. As telhas que serão utilizadas deverão ser pré-pintadas.
5.3.1 TransporteOs produtos transportados devem ser protegidos de chuva, cobertos
com lonas impermeáveis para evitar molhamento.
5.3.2 Descarga e ManuseioAtenção: Nunca descarregue sob chuva.
Verificações necessárias no descarregamento:
1. Verifique se as telhas estão secas ou molhadas, em caso de telhas
molhadas, as mesmas devem ser secas uma a uma.
2. Ao descarregar as telhas, deve ser utilizado o mesmo número de
pessoas em cima e na parte de baixo do caminhão.
3. As telhas termoacústicas não devem ser manuseadas pelas
pingadeiras e devem ser sempre apoiadas na parte inferior.
4. Deve ser utilizadas luvas.
5. As telhas não podem ser arrastadas durante a descarga,
principalmente quando forem pintadas.
Atenção: o ponto inicial de apoio tem que estar a 1 m das
extremidades das telhas.
Descarga com ponte ou pórtico
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As telhas metálicas devem ser manuseadas com equipamentos
adequados para evitar que as bordas sejam amassadas. Jamais devem ser
utilizadas correntes ou cabos de aço.
Recomenda-se uso de cintas com madeiras apoiadas.
5.3.3 EstocagemO local para estocagem deverá ser coberto, seco e ventilado. O
material deve ser coberto de forma a garantir que as telhas não molhem,
evitando a perda do material (fenômeno da corrosão galvânica resultante da
umidade). Eventualmente, se alguma telha estiver molhada, ela não pode
permanecer úmida. É necessário enxugá-la imediatamente.
O tempo de armazenagem deve ser o menor possível. Neste período
de armazenagem deve-se inspecionar frequentemente o produto para
observar se ele está seco.
Caso a montagem seja iniciada imediatamente após a entrega, as
telhas devem ser empilhadas próximas ao local de instalação sobre uma
superfície plana, observando os riscos para não molhar o material e mantê-lo
protegido até o momento de sua instalação.
As telhas empilhadas devem estar afastadas do piso no mínimo em 7
cm e apoiadas sobre caibros posicionados a cada 2 m, equilibrando o peso
da telha de forma uniforme. O produto deve ser mentido coberto.
Recomenda-se dispor os caibros de forma que os fardos de telhas
fiquem ligeiramente inclinados em relação à horizontal, para propiciar o
escoamento de eventual acúmulo de umidade.
5.3.4 MontagemNa hora da montagem, é necessário que se observa a direção dos
ventos. A montagem das telhas deve ocorrer no sentido contrário ao do vento
e iniciando pelo beiral da cumeeira.
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Se a obra tiver duas águas opostas, a cobertura deverá ser feita,
simultaneamente, em ambos os lados. Assim haverá coincidência dos
trapézios na cumeeira.
Para fixar a telha, o parafuso deve ser aplicado no canal inferior da
telha, utilizando 4 parafusos por telha, em cada uma das terças de apoio. No
recobrimento lateral das telhas, devem-se utilizar parafusos de costura, com
espaçamento máximo de 50 cm.
Durante a montagem, as limalhas de furação e cortes devem ser
retiradas da superfície da telha. As limalhas quentes grudam na telha e
enferrujam rapidamente, facilitando o processo de corrosão.
Para maior segurança no canteiro da obra, deve ser adotado o
método de tábuas apoiadas, no mínimo em três terças. Assim, o
deslocamento é feito com segurança.
Quando a inclinação do telhado for maior deve-se amarrar as tábuas
e pregar as travessas.
5.4 Calhas, Rufos e Pingadeiras:
A calha é um canal ao longo de um telhado que serve para escoar a
água da chuva.
Os rufos são peças complementares de arremate entre o telhado e
uma parede. Ambos são confeccionados com chapas de zinco ou de cobre e
devem ser executados por profissional competente.
As calhas e rufos deverão ser em chapa galvanizada nº 24 e terão
seção conforme exigido no projeto arquitetônico.
Estes serviços de “Calhas e Rufos” mencionados acima referem aos
seguintes itens da planilha orçamentária:
Calha em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento 50,0cm;
Rufo em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento 33,0cm;
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Rufo pingadeira em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento
180,0cm.
Nos casos não especificamente detalhados, a colocação de calhas,
rufos e rincões, etc., obedecerá ao seguinte:
a) Calhas de Platibanda:
Serão fixadas somente em uma borda, ao à estrutura do
telhado, por pregos adequados; a outra borda estará apenas
apoiada na alvenaria da platibanda.
A sustentação será feita por apoios de alvenaria, distanciados
no máximo de 2,50m, observando-se as declividades
propostas.
A linha de junção da calha com a alvenaria da platibanda será
arrematada por rufo fixado à mesma.
b) Rufos:
Serão fixados somente em uma borda à alvenaria por meio de
pregos adequados ou parafusos em buchas de náilon à
estrutura do telhado. O espaçamento entre os tacos ou buchas
de fixação não deverá ser maior que 0,40 metros. Os rufos
deverão ter rebordo na parte a ser fixada, para arremate com a
argamassa de revestimento.
c) Condutores de Águas Pluviais:
Serão fornecidos condutores de descidas de águas pluviais
em PVC com diâmetro de 100mm.
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FIGURA 01
FIGURA 02
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FIGURA 03
FIGURA 04
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FIGURA 05
FIGURA 06
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6.0 LIMPEZA E CONCLUSÃO DA OBRA:
A obra deverá estar limpa de qualquer resquício de material utilizado,
bem como em perfeitas condições as quais serão verificados os serviços
executados para posterior entrega definitiva da obra, livre de qualquer
desembaraço.
7.0 MANUTENÇÃO POSTERIOR:
Após a conclusão e entrega da obra, serão reinstalados todos os
aparelhos de ar condicionado de forma a utilizar como caminho a platibanda
até as casas de máquinas desativadas como apoio aos compressores. NÃO
poderá ser fixado nenhum compressor na platibanda, como forma de encurtar
as tubulações até o aparelho refrigerador. NÃO será aceito a obstrução de
calhas e rufos ou mesmo da telha para tal procedimento. A CONTRATADA
deverá elaborar o “as built” de todas as máquinas e equipamentos instalados.
Também deverão fixar todos e quaisquer tipos de fiação aparente, de
maneira a não perfurar nenhum elemento componente da cobertura (calha,
rufos, pingadeiras, telhas e outros).
Toda instalação e fixação de objetos alheios à cobertura reformada
deverão ser acompanhadas pelo representante dos serviços gerais da
edificação, fincando este responsável por quaisquer danos ou prejuízos
posterior ao serviço terceirizado prestado em solidariedade com o
responsável do órgão que permitiu o serviço.
Manutenção corresponde às atividades técnicas e administrativas
destinadas a preservar as características de desempenho técnico dos
componentes ou sistemas da edificação, cujo funcionamento depende de
dispositivos mecânicos, hidráulicos, elétricos e eletro-mecânicos. Podem ser:
- Corretiva: Atividade de manutenção executada após a ocorrência de
falha ou de desempenho insuficiente dos componentes da edificação.
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- Preventiva: Atividade de manutenção executada antes da
ocorrência de falha ou de desempenho insuficiente dos componentes da
edificação.
- Plano de Manutenção: Conjunto de inspeções periódicas destinado
a evitar a ocorrência de falha ou de desempenho insuficiente dos
componentes da edificação, definidas em função das características dos
componentes da edificação e orientação técnica dos fabricantes ou
fornecedores.
- Programada: Manutenção preventiva realizada em obediência a um
Programa ou Plano de Manutenção dos componentes da edificação.
O Sistema de Manutenção (SM) será configurado pelos seguintes
pontos essenciais: organização da área de manutenção, arquivo técnico da
edificação, cadastro dos componentes e sistemas da edificação e programa
ou plano de manutenção.
A organização da área de manutenção será compatível com o porte e
complexidade da edificação, com a disponibilidade de pessoal próprio e com
as diretrizes administrativas relativas à contratação de serviços de terceiros,
envolvendo as funções de gestão do sistema de manutenção, suprimento,
almoxarifado e oficina ou serviços de manutenção.
7.1 Conservação:
Os serviços de conservação e manutenção correspondem às
atividades de inspeção, limpeza e reparos dos componentes e sistemas da
edificação e será executado em obediência a um Plano ou Programa de
Manutenção, baseado em rotinas e procedimentos periodicamente aplicados
nos componentes da edificação, a qual ficará a cargo da CONTRADA
elaborar todo o plano de conservação/ manutenção.
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7.1.1 Arquitetura:Todos os componentes da edificação deverão ser periodicamente
limpos, de conformidade com as especificações e periodicidade
estabelecidas no Plano de Manutenção.
A recomposição de elementos da cobertura deve ser feita sempre
que forem observados vazamentos ou telhas quebradas. Deve seguir sempre
os manuais do fabricante e nunca fazer a inspeção ou troca de elementos
com as telhas molhadas.
As impermeabilizações de coberturas devem ser refeitas
periodicamente de acordo com as recomendações do fabricante.
Recomenda-se a retirada de todo o revestimento, limpeza da área a ser
tratada, verificação dos caimentos, das argamassas da base e das furações,
e refazimento completo da impermeabilização. Onde for possível, poderá ser
substituída por cobertura de telhado.
7.1.2 Estruturas metálicas:Será realizada a limpeza da área afetada, que poderá ser manual,
através de escovas de aço, ou mecânica, através de esmeril ou jateamento
com areia ou grimalha. Após a limpeza deverá ser medida a espessura da
chapa na região afetada para avaliação das condições de segurança e da
necessidade de reforço da estrutura. A recomposição da pintura, através de
procedimento análogo ao da aplicação original e recomendações dos
fabricantes serão executadas após a avaliação e eventual reforço estrutural.
A existência de parafuso frouxo indica uma estrutura com
movimentação atípica, não prevista no projeto. De início, os parafusos
deverão ser novamente apertados. O afrouxamento constante de um mesmo
parafuso justifica uma avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal
comportamento poderá levar a estrutura à ruína por fadiga do material.
Deslocamentos dos componentes da estrutura fora do padrão normal
deverão ser observados para verificação e acompanhamento adequado. Um
parecer técnico, de preferência do autor do projeto, será importante para
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determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida e
avaliação estrutural.
As trincas que vierem a ser detectadas tanto em soldas quanto nos
materiais de base, deverão ser recuperadas de acordo com as
recomendações da AWS. O freqüente aparecimento de trincas na mesma
região justifica uma avaliação e eventual reforço da estrutura.
As falhas ou manchas na pintura da estrutura deverão ser
recuperadas de conformidade com os procedimentos originais e
recomendações dos fabricantes. Deverá ser pesquisada a causa do
aparecimento das falhas e manchas, a fim de evitar a sua reincidência. De
preferência, a interpretação das anomalias deverá ser realizada através de
parecer técnico do autor do projeto.
7.1.3 Águas pluviais:Tubulações: inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços
de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive
repintura; inspeção das uniões dos tubos e conexões.
Calhas: inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de
desobstrução; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões calha x
tubos; pintura das calhas e condutores metálicos.
7.2 Problemas Comuns:a) Chuvas normais apresentam goteiras:
Remover detritos e vegetação, desobstruir calhas e condutores e
lavar o telhado com água. Verificar os elementos que compõe a cobertura,
caso haja algum dano repará-lo.
b) Agentes de deterioração:
- Forças físicas diretas (choques, vibrações, ventos e circulação no
telhado): aumentar a segurança; instalação de pára raios; controlar o acesso
ao telhado.
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- Vandalismo (objetos atirados no telhado, rojões e balões): aumentar
vigilância.
- Infiltrações de águas pluviais ou outras decorrentes de vazamentos:
restaurar ou substituir telhas perfuradas ou quebradas; corrigir danos em
calhas e rufos; sanar problemas nas instalações hidráulicas.
- Presença de vegetação, animais, insetos e microorganismos:
remoção da vegetação e demais animais vivos ou mortos; instalar sistema de
proteção para impedir a entrada de animais; estabelecer programa de
eliminação e controle de pragas.
7.3 Inspeções Periódicas:A periodicidade das inspeções será estabelecida em função da
intensidade de uso das instalações e componentes, das condições locais,
experiência do Contratante e recomendações dos fabricantes e fornecedores.
No caso de contratação de serviços de terceiros, a periodicidade será
proposta e justificada, a fim de permitir a avaliação e aprovação do
Contratante.
a) Telhas e sistema de coleta de água pluvial: a cada 02 meses
verificar problemas nas telhas, calhas, condutores entupidos, furos, oxidação,
emendas soltas.
b) Estruturas e forro: a cada 06 meses verificar agentes patológicos,
deformações, instalações diversas, higiene e limpeza.
c) Forro: rotina diária.
7.4 Normas e Práticas ComplementaresA execução de Serviços de Conservação e Manutenção deverá
atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios
Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO;
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Normas Estrangeiras:
- Norma VDMA 24.186 - “Programme of Service for the Maintenance
of Air Hardling and other Technical Equipament in Building”, de setembro de
1988;
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,
Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias
de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema
CREA/CONFEA.
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REFERÊNCIAS:
Manual Técnico de Telha Autoportante IMASA Construções
Metálicas.
Caderno de Encargos AGETOP – Agência Goiana de Transportes e
Obras, Goiânia-GO.
Caderno de Encargos Fundação Banco do Brasil – Reforma para
ocupação dos 18º e 19º andares do Edifício Number One, Setor Comercial
Norte, Brasília-DF, 2009.
Caderno de Encargos de Serviços de Obras e Engenharia – Governo
do Estado da Paraíba, 2003.
Caderno de Encargos de Edificações COHAB-MG – Companhia de
Habitação do Estado de Minas Gerais, 2007.
Caderno de Encargos Programa Monumenta, Brasília-DF, 2005.
Manual de Conservação de Telhados, IPHAN, Programa Monumenta,
1999.
Manual de Obras Públicas-Edificações, práticas da SEAP –
Secretaria de Administração e do Patrimônio. Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. (www.comprasnet.gov.br)
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