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CALENDÁRIO AMBIENTAL
Ano letivo 2012/2013
seg ter qua qui sex sáb dom
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S E T E M B R O 2 0 1 2
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta .
Fernando Pessoa
Uma névoa de Outono o ar raro vela
Pedro e Gabriel, 8ºD
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O U T U B R O 2 0 1 2
Desde o início, tudo mudou
O meio ambiente, já se transformou,
Tapamos nossos olhos, para não ver
Tudo que está acontecendo
Não queremos perceber
Animais famintos, outros extintos
As florestas mudaram
Muitas árvores derrubaram.
O povo consumista, não quer saber
A natureza pede ajuda,
Sem ninguém pra socorrer
A mata está sufocada
As pessoas ficam caladas
Fábricas, fumaças...
Dinheiro sujo, só desgraça.
Temos que agir,
O mundo vai cair
Talvez caia em cima de nós
E ninguém escutará nossa voz.
Caroline M. Costa
Meio Ambiente
Raquel e Teresa, 8ºD
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N OV E M B R O 2 0 1 2
Tânia e Marta, 8ºD
Natureza, minha irmã!
Debulha beleza
Tanta nobreza
Esnoba realeza
O homem
Tão inconsciente
Às vezes, até inocente
Destrói sem piedade
Matas, rios, fauna e flora
Deixando tudo na saudade
E agora,
O que será do futuro?
Um mundo vazio e escuro
Sem verde e sem ar puro
Completamente inseguro
Feito de pedra e de muro
Das águas só o murmúrio
Dos rios só lamento
E o homem tão desatento
Deixa tudo ao relento
Esqueço tanta bobagem
E trace sua meta
Põe a mão na consciência
E começa a cuidar do Planeta!
Vamos cuidar do Planeta !
Jussára C Godinho
Natureza
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D E Z E M B R O 2 0 1 2
Ruben, 8ºD
Coroada de névoas, surge a aurora
Por detrás das montanhas do oriente;
Vê-se um resto de sono e de preguiça,
Nos olhos da fantástica indolente.
Névoas enchem de um lado e de outro os morros
Tristes como sinceras sepulturas,
Essas que têm por simples ornamento
Puras capelas, lágrimas mais puras.
A custo rompe o sol; a custo invade
O espaço todo branco; e a luz brilhante
Fulge através do espesso nevoeiro,
Como através de um véu fulge o diamante.
Vento frio, mas brando, agita as folhas
Das laranjeiras úmidas da chuva;
Erma de flores, curva a planta o colo,
E o chão recebe o pranto da viúva.
Manhã de Inverno
Vento frio, mas brando, agita as folhas
Das laranjeiras úmidas da chuva;
Erma de flores, curva a planta o colo,
E o chão recebe o pranto da viúva.
Machado de Assis
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JA N E I R O 2 0 1 3
Inverno
Zefa, chegou o inverno!
Formigas de asas e tanajuras!
Chegou o inverno!
lama e mais lama,
chuva e mais chuva, Zefa!
Vai nascer tudo, Zefa!
Vai nascer verde,
verde do bom;
verde nos galhos,
verde na terra,
verde em ti, Zefa!
Que eu quero bem!
Ana Gabriela e Ana Viegas, 8ºD
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F E V E R E I RO 2 0 1 3
Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é certamente
E a chuva não bate assim...
É talvez a ventania;
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...
Quem bate assim levemente,
Como tão estranha leveza
Que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
Nem é vento, com certeza.
Fui ver. A neve caía
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Augusto Gil
Balada da Neve
Allana e Catarina, 8ºD
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M A R Ç O 2 0 1 3
Diogo, 8ºD
Primavera
No balé das cores,
Desfilando orquídeas
Vejo minha vida
Como reprise…
Olhos brilhantes
De sonhos tantos...
Mágico instante
Doce liberar...
Fui primavera
De harmonia, beleza
Tantas certezas…
Bela estação é esta!
Mas, decerto, agora
Sei apenas que chega... E vai embora...”
Rose Felliciano
seg ter qua qui sex sáb dom
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A B R I L 2 0 1 3
Verde árvore sagrada,
Quantas vezes despertas ao meu sonho,
Trazendo as graças dum Abril risonho
E os perfumes, o alvor da madrugada!
Verde árvore, num píncaro, sòzinha,
Recamada de estrelas, à noitinha,
Entreabrindo em sorrisos de luar:
Minha alma embala com formoso jeito,
Qual mãe adormecendo o filho ao peito,
Qual fonte adormecendo o próprio Ar!
Árvore, pelo vento desferida,
Como divina lira,
Teu ser por quem suspira?
Por mim, que sou a imagem dolorida,
A imagem triste
Do que já não existe;
Pelas aves que, mortas, dos espaços
Tombaram, sobre o covo dos seus ninhos
Por anónimos vultos, cujo os paços
Se perderam na poeira dos caminhos;
Por essa luz que, uma só vez, brilhou;
Por tudo o que em saudade se tornou!
A uma árvore
Por anónimos vultos, cujo os paços
Se perderam na poeira dos caminhos;
Por essa luz que, uma só vez, brilhou;
Por tudo o que em saudade se tornou!
Árvore sem flor,
Lenho sagrado,
Recebe-me em teu ser,
Quando em morrer!
Isento do pecado,
Darei sombras de amor!
Mário Beirão
Edgar e Cláudio, 8ºD
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M A I O 2 0 1 3
Se com flores se fizeram revoluções
que linda revolução daria este canteiro!
Quando o clarim do Sol toca a matinas
ei-las que emergem do nocturno sono
e as brandas, tenras hastes se perfilam.
Estão fardadas de verde clorofila ,
botões vermelhos, faixas amarelas,
penachos brancos que se balanceiam
em mesuras que a aragem determina.
É do regulamento ser viçoso
quando a seiva crepita nas nervuras
e frenética ascende aos altos vértices.
Poema das Flores
Brena e Daniela, 8ºD
quando a seiva crepita nas nervuras
e frenética ascende aos altos vértices.
São flores e, como flores, abrem corolas
na memória dos homens na memória dos homens.
António Gedeão
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J U N H O 2 0 1 3
Quando contemplo a sua imensidade
Não sei como julgá-lo, realmente;
Por um lado é o pão de tanta gente,
Mas por outro, um carrasco sem piedade.
Ele alterna bonança e tempestade,
Às vezes é sereno, é indolente,
Mas outras, iracundo assaz fremente,
Tem dúbia e traiçoeira identidade.
Quantas vidas tragadas na voragem,
De quem, quer na labuta ou na viagem,
Se aventurou e dele fez caminho.
Mas ai… quanta alegria é a fartura
Que dá sustento a tanta criatura
Que o olha e o respeita com carinho.
Maria José Guerreiro Pinheiro
As duas faces do mar
Fernanda e Filipe, 8ºD
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J U L H O 2 0 1 3
Da minha janela eu vejo
perto ou longe o mar.
Não consigo ver os peixes
que a maré sempre me esconde.
E pelas frestas das ondas
nascendo tão junto a si,
os peixes não podem ver-me ,
não sabem que eu vivo aqui.
Paisagens
E pelas frestas das nuvens
correndo tão junto a si,
talvez as gaivotas vejam
que sou eu quem vive aqui.
Da minha janela eu vejo
Perto ou longe o céu.
Consigo ver dez gaivotas,
Doze consigo ver eu.
Maria Alberta Menéres Joana e Fátima, 8ºD
seg ter qua qui sex sáb dom
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A G O S TO 2 0 1 3
Marcos e Miguel, 8ºD
O ar negro, A água suja, Árvores derrubadas! peixes mortos, pássaros desabrigados! e o Homem ? Prisão em domicílio. A sombra sobre a cidade. O ar sendo degradado! Vida artificial! Preferem o computador! Cadê o Homem que pode sentir dor?
Sentado em casa Vendo televisão. Enquanto o mundo acaba em um lixão… Mundo de pouca vida que vai embora pelo ralo da pia! Falta de ar: sinto! Cadê o ar puro e limpo? O céu azul sobre mim já não posso ver No lugar, fumaça negra, que em nada me deixa crer! Na completa escuridão a humanidade caminha para seu fim Sem solução!
Maria Isidora Fernandes Braga
O que fazer?
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