CAPACIDADE SUCESSÓRIA PASSIVA

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CAPACIDADE SUCESSÓRIA PASSIVA. Capacidade civil é aptidão p exercer atos da vida civil Capacidade sucessória é aptidão p receber bens deixados pelo dc Pode ser capaz civilmente e ñ ter capacidade sucessória ? - PowerPoint PPT Presentation

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CAPACIDADE SUCESSÓRIA PASSIVA

Capacidade civil é aptidão p exercer atos da vida civil

Capacidade sucessória é aptidão p receber bens deixados pelo dc

Pode ser capaz civilmente e ñ ter capacidade sucessória?

a) Herdeiro era capaz ao tempo da feitura do testamente e tornou-se incapaz no momento da abertura da sucessão, poderá suceder ao dc?Ñ. Falta capacidade sucessória. Ex indignidade e deserdação

b) Herdeiro era incapaz ao tempo da feitura do testamento e tornou-se capaz no momento da abertura da sucessão poderá suceder?Sim. Adquiriu capacidade sucessória. Ex indigno reabilitado, reconciliação

PROLE EVENTUAL (SÓ TESTAMENTO) 1799 I

REQUISITOS: filho ainda ñ concebido qdo da morte do testador deve estar viva a pessoa indicada

pelo testador, ñ o filho necessário ter o filho

Ex. deixo p os filhos de Joana! Mas se ela ñ tiver o filho?

1800. 2 anos se omissa

1800 § 4º. Disposição em contrário (prazo e substituto)

1800 §§ 2º e 3º. Curador ñ é dono. Frutos e rendimentos?

Pode adotar?

PESSOA JURÍDICA (SÓ POR TESTAMENTO) 1799 II

Regularmente constituída

Existência de fato c posterior regulamentação?

Pessoa Jurídica de Dir. Público Externo art. 11, §2º da LIC

Encarregam-se da aceitação as pessoas incumbidas da gestão

FUNDAÇÃO (SÓ POR TESTAMENTO) 1799 III

Obrigação de constituir nos moldes do art. 62

Bens destinados à fundação ficam em poder da pessoa encarregada de constituí-la

INCAPACIDADE SUCESSÓRIA

ABSOLUTA: já falecidas e inexistentes

RELATIVA: em relação ao 1801

ART. 1801 I

Quem escreveu a rogo, seu cônjuge, companheiro, ascendente e irmão.

E o descendente? 1802 PÚ!

ART. 1801 II

Testemunhas

Cuidados na advocacia

Havendo uma testemunha contemplada é nulo todo testamento ou apenas o legado daquela testemunha incapaz?

ART. 1801 III

Concubino do testador casado nada herda, desde que seja amante do testador ao tempo de sua morte

Proteção familar

Evitar adultério

Herda se houver rompimento fático ou jurídico

1727 c/c 1723 §1º 1830 2 anos perde qualidade de cônjuge1801 III 5 anos p herdar

ART. 1801 IV Pelas mesmas razões dos incisos I e II

Test. Público: oficial que escreve

Test. Cerrado: oficial q recebe o testamento, oficial q e lavra auto de aprovação

Test. Marítimo: comandante ou escrivão de bordo dos navios

Testa. Militar: comandante de destacamento q escreveu

Qual a importância do art. 1803?

Pode testar p filho extramatrimonial qdo for filho comum do testador e do cuncubino!

ATENTADO À VIDA 1814 I

1. Autor, co-autor ou partícipe

2. CRIME = homicídio, consumado ou tentado = doloso

3. OFENDIDO = dc ou q.q dos seus desc. asc. conj. comp.

ATENTADO À HONRA | 1814 II

1. DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA = 2a parte do 339 CP

1.1 Ofendido = dc

2. CRIME CONTRA A HONRA = 138 a 140 do CP

2.1 Ofendido = dc, conj. ou companheiro

ATENTADO À LIBERDADE DE TESTAR 1814 III

1. Atentar contra liberdade de TESTAR

1.1 Ofendido = dc que faz testamento VÁLIDO

PROCEDIMENTOS P/ EXCLUSÃO DO INDIGNO

propositura de ação judicial (PL)

rito ordinário

declaratória

passivo = herdeiro aparente

ativo = interesse processual e/ou econômico

4 anos contados da morte de cada ofendido (1815 PÚ)

foro do inventário

A

B

B matou A!

De quem é a legitimidade ativa p/ propositura da ação declaratória de indignidade?

Zusana matou seus pais . MP t/ legitimidade ativa?

Há interesse público?

Herança é disponível?

Deveria nomear curador?

Perdão?

Mãe Pai

Zusana Irmão <

EFEITOS DA INDIGNIDADE

1. Considerá-lo morto antes da morte de quem ele ofendeu

1.1 Vivo p/ todos atos, exceto p/ suceder

1.2 Bens ficam contaminados, não herda direita ou

indiretamente

2. Os filhos do indigno podem representá-lo (pré-morto) ou

receber por direito próprio

3. Ñ pode usufruir, administrar ou suceder eventualmente

EFEITOS DA SENTENÇA

- indigno = ex tunc declarado indigno após a partilha? PÚ 1817!

em relação ao:- 3º de BOA FÉ = ex nuncalienou p/ 3º antes da indignidade? 1817!

- ñ ajuizar inventárioprevenção - suspender ñ fazendo partilha

- reservar parte controversa- emitir na posse c/ caução ou impedimento

REABILITAÇÃO E PERDÃO DO INDIGNO

PRIVATIVO do (s) ofendido (s)

EXPRESSO em testamento ou ato autêntico 1818 TÁCITO, testamento posterior à ciência do ato 1818 PÚ

ESCRITO, ñ verbal

ñ há perdão parcial

Necessário sentença p/ reabilitar

Fatos passados

JACENTE 1819

Ex.: herdeiro (legítimo ou testamentário) desconhecido

repúdio à herança

nascituro

enquanto se constitui fundação

herdeiro instituído sob condição

ñ comparecimento 30 dias após sucessão provisória 28 §2o

VACANTE 1820

Após certos procedimentos e prazos, se a herança continuar sentindo falta de herdeiro, será declarada VACANTE, 1142 CPC.

Vacância é produto da jacência

1 ano após publicado o 1º edital é declarada vacante, por sentença

Entregar os bens arrecadados aos Entes Públicos, os quais se incorporam definitivamente após 5 anos contados da MORTE.

Os COLATERAIS são excluídos c/ a declaração de vacância Se TODOS renunciarem será declarada vacante desde logo

ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA

Todos já nascidos e concebidos são vocacionados?

Qual era a ordem no CC de 16?

Era única e exclusiva no CC de 16?

O q/ é concorrência no CC de 2002?

Qual o parâmetro utilizado pelo legislador?

1829 trabalha as exceções.

C.U.B

Ñ HÁ S.B OBRIGTÓRIA

C.P.B Ñ TENDO DEIXADO BENS PARTICULARES

P.F.A

HÁ S.B FACULTATIVA

C.P.B TENDO DEIXADO BENS PARTICULARES

C.U.B

Comunicam-se todos os bens, e, como o conj. recebe meação, já estaria protegido. Permitir concorrência + meação seria exacerbar direitos.

Haverá situações prejudiciais, ex.: ambos cônjuges ñ possuem qualquer patrimônio, casam-se pela CUB, um deles recebe apto. nos termos do 1668 I, morre em seguida, o conj. sobrevivente ñ t meação e ñ concorre c/ desc. Cahali: ... haverá de se questionar se terá o viúvo direito sucessório, qdo casado no regime da C.U., e o falecido possuir apenas bens particulares (gravados c/ incomunicabilidade na doação ou por testamento). A coerência recomendaria fosse deferida a sucessão ao cônjuge sobre os bens particulares, se a este for restrita ao viúvo, a despeito da literalidade do texto ser de diverso conteúdo.

S.B.O

Será obrigatório nos casos do 1641 e 1523 p/ evitar confusão patrimonial, confusão de sangue e proteger o patrimônio dos interditados.

O fito legislativo ao criar modalidade S.B.O foi o de evitar confusão patrimonial em vida, este foi o mesmo escopo ao ñ permitir a concorrência c/ desc. (evitar confusão patrimonial após a morte)

C.P.B Ñ TENDO DEIXADO BENS PARTICULARES

Se ñ há bens particulares na C.P., os bens q existem são comuns. Ou seja, se o dc ñ houver deixado bens particulares todos os bens são comuns, c/ relação a estes bens (comuns) a partilha é idêntica a C.U.., 50%. Assim, se o conj. já t/ metade dos comuns seria injusto concorrer c a outra metade.

Quem casa ou morre s/ deixar bens particulares?

Ex.: Antes de casar o homem tinha 1 bicicleta. Casou-se pela C.P., tiveram 1 filho e adquiriram R$500. A viúva t/ direito a receber meação e a concorrer c/ o desc. nos outros R$250 mais a bicicleta?

Interpretação gramatical e teleológica

P/ saber se os bens particulares possibilitam a concorrência deve-se avaliar se são relevantes em relação a herança como um todo.

Ñ reciprocidade na C.P.

CONCORRÊNCIA NA P.F.A E NA S.B FACULTATIVA

Não há menção no 1829 sobre concorrência na P.F.A. e na S.B (FACULTATIVA), o q leva à suposição de q se o casal optar por algum destes 2 regimes e, caso 1 deles venha a falecer, ao outro será dado direito de concorrer à herança em igualdade c/ os descendentes, conforme arts. 1685 e 1832

CONCORRÊNCIA CONJ. C/ DESC. 1829 I C/C 1832

Regra: 1ª parte. O conj. herda o mesmo q/ couber aos desc. do dc

1832:

Exceção: 2ª parte. Herdará, no MÍNIMO ¼ se for ascendente dos descendentes c/ q/ concorrer

Cuidado: no mínimo 1/4. Ñ pode 1/5, 1/6 (...)no mínimo 1/2, 1/3, 1/4

CONTROVÉRSIA:

Concorre APENAS nos bens particulares ou nos particulares E nos comuns?

22 OPINIÕES:

13 somente nos particulares. Nos comuns o conj. é apenas meeiro

05 particulares e comuns01 somente nos comuns03 abstiveram-se

cód. diz herança!

TODA HERANÇA COMUNS E PARTICULARES

C.P.B

100 400 200

Ana Rui200 comum 200 100 particular 200300 400

Ana Rui

F1 F2

TODA HERANÇA COMUNS E PARTICULARES

Ana 200 de meação + 1/3 de 400 = 133 total 333

F1 1/3 de 400 = total 133

F2 1/3 de 400 = total 133

APENAS NOS PARTICULARES

C.P.B

100 400 200

Ana Rui200 comum 200 100 particular 200300 400

Ana Rui

F1 F2

APENAS NOS PARTICULARES

Ana 200 de meação + 1/3 de 200 total 266

F1 1/3 de 200 = 66 + 100 total 166

F2 1/3 de 200 = 66 + 100 total 166

TODA HERANÇA COMUNS E PARTICULARES

400 C.P.B 400

Carla José200 comum 200 particular 400 ___ ___200 600

F1 F3F2 F4F2

José Carla

TODA HERANÇA COMUNS E PARTICULARES

Carla 200 meação + (¼ de 600 = 150) total 350

F1, F2, F3 e F4 recebem, cada qual, (450 ÷ 4) 112

SOMENTE NOS PARTICULARES

C.P.B 400 400 Carla José200 comum 200 particular 400 ___ ___200 600

José Carla

F1 F2 F3 F4

SOMENTE NOS PARTICULARES

Carla 200 meação + (¼ de 400 = 100) total 300

F1, F2, F3 e F4 receberá, cada qual, ¼ de 200 = 50F1, F2, F3 e F4 receberá, cada qual, ¼ de 300 = 75 ___ 125

Concorrência c/ desc. só do dc

Cada qual receberá 1/5 Regra geral

DC Conj.

F1 F2 F3 F4

Concorrência c/ desc. só do dc

pré-morto

Existindo entre os filhos algum pré-morto, sua prole, netos do falecido, herdam por representação, partilhando entre si, e em quotas = o q/ caberia ao

seu pai

DC Conj.

F1 F2 F3 F4

N1 N1

Concorrência entre 4 ou + filhos, c/ pelo menos 1 filho comum

¼ ao conj. o restante divide-se em partes iguaisaos filhos

N1

DC Conj.

N4N3N2 N5

SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A) 1790

1 Inserido nas disposições gerais

2 Ñ é herdeiro necessário

2.1 Ex. Falece na noite de núpcias do casamento. Testou tudo p/ terceiros.

2.2 Ex. Falece após 20 anos de U.E. Testou tudo p/ terceiros.

3 Ñ concorre, participa

4 Ñ participa de todos bens adquiridos durante a U.E.

4.1 Ñ participa de todos bens adquiridos onerosamente

4.2 Participará em relação aos bens adquiridos onerosamente E durante a U.E.

4.3 Ñ se discute se participa nos comuns ou dos particulares

4.4 Comparação entre casamento e U.E

A - 70 anos de idadeB - 20 anos de idadeA - adquiriu 1 milhão antes de conhecer BA - morreu

4.4.1 Se casados, ainda que pela S.O., tudo p/ B!

4.4.2 Se companheiros, B ñ recebe nada, ñ é meeira nem herdeira!

Igualdade das entidades familiares? Há PL!

P/ fixação

500.000,00 U.E. 1.000.000,00

Antônio tinha 500 mil antes da U.E.Adquiriram 1 milhão durante a U.E.

Antônio Maria

PARTICIPAÇÃO C/ DESCENDENTES COMUNS casados companheiros

C/ reserva de ¼. S/ reserva de ¼.Art. 1832 2ª parte. Recebe quota q/ couber

aos filhos, 1/6.

Art. 1790 I.

MárioRosana RosanaMário

F1F1 F4 F2F3F2 F3 F4F5 F5

PARTICIPAÇÃO C/ DESCENDENTES SÓ DO DE CUJUScasados companheiros

S/ reserva de ¼. S/ reserva de ¼.Recebe 1/6. Metade do q/ couber

Art. 1832 1ª parte. aos filhos. Art. 1790 II.

MárioRosana RosanaMário

F1F1 F4 F2F3F2 F3 F4F5 F5

PARTICIPAÇÃO C/ FILIAÇÃO HÍBRIDA casados companheiros

C/ reserva de 1/4 S/ reserva de ¼.Doutrina. Doutrina.Discutível. Discutível. Divide por 6.

MárioRosane RosaneMário

F1F1 F4 F2F3F2 F3 F4F5 F5

PARTICIPAÇÃO C/ ASCENDENTE casados companheiros

1/2 p/ Rosane 1/3 p/ Rosane 1/2 p/ José 2/3 p/ JoséArt. 1837 2ª parte Art. 1790 III

RosaneMário

José José

Mário Rosane

PARTICIPAÇÃO C/ COLATERAIScasados companheiros

100% p/ Rosana 1/3 p/ RosaneArt. 1838 2/3 p/ Pedro Art. 1790 IIIConcorre c/ desc. e asc., Concorre c/ desc., asc. eñ os havendo, herda tudo. colateral até 4º grau, ñ os havendo herda tudo.

José

Rosane PedroMário

José

Pedro Mário Rosane

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

1 400,00 80,00

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

1.1

400,00 80,00

Tereza: 40 meação + 8 (1/5 de 40) = 48Cada filho: 8 (1/5 de 40) + 100 (1/4 de 400) = 1081790 I

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

2

400,00

180,00

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

2.1

400,00

180,00

F1 peso 2 x 10 = 20 Tereza 90 meação + 10 = 100F2 peso 2 x 10 = 20 Cada filho 20+100 (1/4 de 400)=120 F3 peso 2 x 10 = 20 1790 IIF4 peso 2 x 10 = 20Tereza peso 1 x 10 = 10Total pesos 9

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4 F5 F6

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

3

700,00

TerezaJoaquim

F1 F3F2 F4 F5 F6

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

3.1

700,00

Tereza 350,00 meação.350,00 dividido por 7 = 50,00Ñ se aplica o II, mas o I do 1790

TerezaJoaquim

Bis

Avô

Pai

Tio avô

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

4

30,00

1.000.000,00

TerezaJoaquim

Bis

Avô

Pai

Tio avô

CASOS PRÁTICOS - SUCESSÃO DO (A) COMPANHEIRO (A)

4.1

30,00

1.000.000,00 Tereza 15 (meação) + 5 (1/3 de 15) = 20Tio avô 10 (2/3 de 15) + 1.000.000,00 = 1.000.010,001790 III

“A paixão perverte os Magistrados e os melhores homens: a inteligência sem

paixão - eis a lei”

In: ARISTÓTELES. Política. 4 ed. Laboulange, s.d. Livro III, Capítulo XI.

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