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CAPACITAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR
DIAGNÓSTICO
FINALIDADE
Subsidiar a elaboração do “Plano Municipal de Acolhimento” , identificando ademanda local, os recursos existentes e os problemas/fatores dificultadores.
Caracterização do município( diagnóstico dos aspectos socioeconômicos,principais vulnerabilidades; dinâmicas territoriais);
Caracterização das demandas(principais causas do acolhimento e fatoresespecíficos que podem resultar na ruptura ou fortalecimento dos vínculosfamiliares;
Gestão da rede( aspectos relacionados a estrutura, composição e funcionamentoda rede; articulação entre serviços, políticas e órgãos de defesa de direitos.
PLANO MUNICIPAL DE ACOLHIMENTO
DEFINIÇÃO
Instrumento de planejamento de gestão, contendo diagnóstico, metas, ações,responsáveis e prazos, visando à adequação da oferta, englobando oreordenamento dos serviços preexistentes e a implantação de novas modalidadesde serviços de acolhimento;
Elaboração de forma participativa, em diálogo com diversos atores envolvidoscom a questão: equipes da Proteção Social Básica e Especial,coordenadores/técnicos dos serviços de acolhimento, Conselho de AssistênciaSocial, Conselhos de Direitos, Conselho Tutelar, órgãos do sistema de justiça,etc...
Deve ser apresentado ao Conselho de Assistência Social e estar em consonânciacom o PPA, Plano Municipal de Assistência Social, bem como os demais planos deacordo com os públicos atendidos.
Importante:
PARTES
Diagnóstico ( conforme já mencionado);
Fundamentação normativa/legal;
Metas - por modalidade;
Estrutura - localização da(s) Unidade(s) , habitabilidade ,salubridade, acessibilidade, privacidade e mobiliário;
FAMILIA
ACOLHDORA
REQUER A
INSTITUIÇÃO DE LEI
MUNICIPAL!
Recursos humanos - coordenação, equipe técnica eeducadores/cuidadores na proporção estabelecida pelasnormativas e por modalidade.
Organização e metodologia de atendimento- desenho darede de serviços de acolhimento pretendida; estabelecimentode fluxos e protocolos; necessidade de capacitação dosrecursos humanos; articulação com os serviços da redesocioassistencias, demais políticas públicas e com os órgãos dedefesa de direitos.
Procedimentos para desligamento.
PLANO POR SERVIÇO
CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ACOLHIDO
Faixa etária;
perfil étnico-racial;
tempo de permanência no serviço de acolhimento; número de acolhidoscom deficiência;
número de acolhidos com diagnóstico de transtorno mental; motivos doacolhimento;
número de acolhidos que possuem vínculos com suas famílias;
número de casos em que houve destituição do poder familiar;
número de acolhidos que estão matriculados e frequentam escolas;
número de acolhidos que estão com defasagem escolar; número deacolhidos inseridos em cursos profissionalizantes e/ou atividades laborais;etc.
GESTÃO DO SERVIÇO
Inscrição no CMAS e outros conselhos;
Projeto Político Pedagógico;
Regimento Interno;
FAMILIAS ACOLHEDORAS
Divulgação e sensibilização permanente da comunidade;
Seleção das famílias – acolhida/ avaliação inicial, avaliaçãodocumental e estudo psicossocial;
Capacitação;
Cadastramento;
Acompanhamento e supervisão das família.
METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
Fluxo ;
PIA - Plano Individual de Atendimento;
Estratégias de Reintegração familiar - acompanhamento familiar emparceria com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família- PAIF(CRAS) e por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado aFamílias e Indivíduos – PAEFI (CREAS);
Articulação do Serviço com a Rede – referência e contra referência.
PPP – PLANO POLITICO PEDAGÓGICO
DEFINIÇÃO
Instrumento orientador do funcionamento do serviço como um todo (considerandoa razão de ser do serviços e objetivos), tanto no que se refere ao funcionamentointerno, quanto a seu relacionamento com a rede local, as famílias e acomunidade. Sua elaboração é uma tarefa que deve ser realizada coletivamente,de modo a envolver toda a equipe do serviço e acolhidos e suas famílias (quandopossível). Após a elaboração, o PPP deve ser colocado em prática, sendo avaliadoe aprimorado cotidianamente.
Discutir o sentido do ACOLHIMENTO como medida protetiva:
O que se espera do acolhimento, seja familiar ou institucional;
Quais são os seus propósitos e ações necessárias.
PONTO DE PARTIDA
POLITICO E PEGAGOGICO – O QUE QUER DIZER?
O termo "político" significa o posicionamento da instituição diante dopapel de garantir direitos, orientando suas ações “pedagogicamente” naperspectiva:
Promoção da proteção integral;
Compromisso com a inclusão;
Exercício da cidadania e protagonismo;
Fortalecimento da identidade e do sentimento de pertencimento.
Serviço como espaço de formação de cidadãosconscientes, responsáveis e críticos.
Resumidamente
ESTRUTURA
Apresentação;
Justificativa;
Objetivos;
Público atendido e perfil;
Recursos Humanos;
Organização do serviço;
Fluxo de atendimento e desligamento;
Eixos socioeducativos, metas e ações;
Articulação com outros serviços que compõe a rede;
Monitoramento e avaliação do atendimento e após o desligamento;
Regras de convivência (Direitos, Deveres e Sanções)
Formação continuada.
REGIMENTO INTERNO
FINALIDADE
Disciplinar as normas e procedimentos de funcionamento do serviço, no que diz respeito a pessoa acolhida, estrutura e equipe.
CAPITULOS ESSENCIAIS
DA DENOMINAÇÃO, FINALIDADE E OBJETIVOS
DA GESTÃO
DAS NORMAS PARA INGRESSO, DESLIGAMENTO E REINGRESSO
DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
DOS DIREITOS E DEVERES DO ACOLHIDO
DA EQUIPE PROFISSIONAL E ATRIBUIÇOES
DAS PENALIDADES E PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
DOS CRITERIOS PARA ESTAGIO
DOS PROCEDIMENTOS PARA VISITAS
DA DOAÇÃO DE TERCEIROS
DO OBITO DO(A) ACOLHIDO(A)
DOS CASOS DE CURATELA
DA ESTRUTURA FÍSICA, DAS REFORMAS E REPAROS
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
PIA- PLANO INDIVIDUALIZADO DE ATENDIMENTO
DEFINIÇÃO
O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um instrumento quenorteia as ações a serem realizadas a partir do estudo aprofundadode cada caso, compreende a singularidade dos sujeitos e organizaas ações e atividades a serem desenvolvidas durante o período deacolhimento.
IMPORTANTE: Ao contextualizar e valorizar a história de vida doacolhido, o PIA analisa as razões de seu acolhimento e comosuperar a situação de risco no sentido de resgatar os direitosviolados.
OBJETIVO
Orientar o trabalho a ser desenvolvido durante o período de acolhimento e após o desligamento da pessoa acolhida.
Deve criar estratégias para superação dos motivos que levaram aoafastamento da pessoa acolhida do convívio familiar e possibilitar oretorno seguro à família de origem (natural ou estendida).
ASSIM:
Nos casos de crianças e adolescentes em que foram esgotadasas possibilidades de reintegração familiar, o PIA deve incluirações que visem a colocação em família substituta, em todas assuas modalidades (guarda, tutela ou adoção), o que dependede decisão judicial.
O serviço de acolhimento deverá realizar o
acompanhamento dos acolhidos e suas famílias por um
mínimo de 6 meses após o desligamento . Esse
acompanhamento deve ser feito com o apoio do CREAS
e/ou CRAS, por meio de ações pactuadas.
DIMENSÕES
Diagnóstica e Avaliativa – possibilita conhecimento capaz de orientaras ações condizentes com a singularidade de cada caso:
Dados sobre o motivo do acolhimento, as referências familiares esociais , os direitos ameaçados ou violados, as necessidadesparticulares, os valores, os desejos, as dificuldades e medos, ossonhos/aspirações, o potencial/aptidões e impactos depois doacolhimento.
Planejamento – personalizado, por se tratar da especificidade decada acolhido, porém deve guardar intrínseca relação com o PPP decunho coletivo e consequentemente, articulação com rede noterritório.
Agrega estratégias/ações de atendimento ( cuidado, apoio eeducação) desenvolvidas ao longo do acolhimento, de forma asuperar as vulnerabilidades e fortalecer os vínculos familiares esociais , proporcionando a vida fora do serviço de acolhimento e areintegração familiar(casos possíveis).
A elaboração do PIA está prevista no ECA (atualizado pela Lei nº12.010, de 3 de agosto de 2009) e na resolução conjuntaCNAS/CONANDA nº 01/2009 (Orientações Técnicas: Serviços deAcolhimento para Crianças e Adolescentes), devendo constar osresultados da avaliação interdisciplinar, os compromissos assumidospelos pais ou responsáveis e as atividades a serem desenvolvidas com acriança ou o adolescente acolhido e seus pais ou responsáveis.
RESPONSABILIDADE
A equipe interprofissional do serviço de acolhimento é responsávelpela coordenação e elaboração do PIA.
Deve ser construído em parceria com a rede socioassistencial,especialmente dos Centros de Referência da Assistência Social(CRAS) e dos Centros de Referência Especializados da AssistênciaSocial (CREAS) e dos demais órgãos e serviços de outras políticaspúblicas ou de organizações não governamentais que já estejam ouvenham a atender a pessoa acolhida, além das equipesmultidisciplinares do sistema de justiça e Conselho Tutelar ( no casode crianças e adolescentes).
PARTICIPAÇÃO DA PESSOA ACOLHIDA
A elaboração do PIA deve GARANTIR a participação ativa da pessoa
acolhida (conforme o seu grau de desenvolvimento e independência) .
O PIA é um instrumento isso, deve promover a “ ESCUTA QUALIFICADA” da
pessoa acolhida, respeitando seu estágio de desenvolvimento e capacidade de
compreensão/ discernimento.
Os cuidadores e educadores têm papel fundamental nesse processo na medida
em que garantirem esse direito na rotina do serviço de acolhimento.
ETAPAS
Levantamento de informações básicas e intervenções iniciais” referente apessoa acolhida e família, das situações que ensejaram o acolhimento eidentificação das ações iniciais a serem desenvolvidas.
Aprofundado do conhecimento da realidade e as motivações do acolhimento, pormeio:
1.Escuta qualificada da pessoa acolhida;
2. Contatos com a família de origem/ extensa ou terceiros;
3. Reuniões e levantamento de informações junto à rede.
Definição das metas a serem alcançadas e ações a serem desenvolvidas comresponsabilidades e prazo, envolvendo equipe, pessoa acolhida, família e rede.
AVALIAÇÃO
O PIA é processual, portanto sua avaliação deve ser realizada deforma permanente, sempre atualizando o conhecimento sobre apessoa acolhida e suas relações familiares e comunitárias
Deverão ser realizadas reuniões periódicas para estudo de cadacaso pelos profissionais envolvidos para analise da evolução doatendimento, verificação do alcance das metas acordadas , aavaliação da necessidade de revisão e elaboração de estratégiasde ação que possam responder às novas situações surgidas duranteo desenvolvimento do Plano.
ACOMPANHAMENTO
OBJETIVO
Garantir o planejamento, execução e avaliação do PIA com conhecimento da realidadee identificação das necessidades de cada pessoa acolhida.
Identificação das estratégias de sobrevivência, da dinâmica de relacionamento, dasdificuldades encontradas para prestar os cuidados e para ter acesso às políticaspúblicas;
Desenvolvimento de novas estratégias para a resolução de conflitos;
Fortalecimento da auto-estima e das competências da família, com vista a superaçãodos desafios e rompimento do ciclo de violação dos direitos;
Fortalecimento das redes de apoio da família e das alternativas para garantir a sobrevivência da família.
ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
Entrevista individual e familiar – permite avaliar a expectativada família quanto à reintegração familiar/elaborar conjuntamente oPlano de Atendimento/aprofundar o conhecimento sobre afamília/fortalecer a relação de confiança entre família e serviço;
Grupo com famílias - favorece a comunicação e a troca deexperiências entre famílias/ reflexão sobre as relações eresponsabilidades familiares;
Visita Domiciliar – possibilita o conhecimento do contexto e dadinâmica familiar, identificação das demandas e necessidades,vulnerabilidades e riscos;
Estudo de caso – discussão e analise em equipe, incluindo de outrosserviços que realizem o acompanhamento da família.
Orientação individual, grupal e familiar - socializar informações,esclarecimento.
Encaminhamento e acompanhamento - de acordo com demandasidentificadas/ rede intra e intersetorial.
ARTICULAÇÃO INTRA E INTERSETORIAL
OBJETIVOS
Potencializar o conhecimento da realidade da pessoa acolhida;
Identificar estratégias conjuntas para superação dos desafios;
Possibilitar a atuação comprometida de todos os envolvidos nagarantia dos direitos da pessoa acolhida e familiares.
ESTRATÉGIAS
Realização de reuniões periódicas;
Participação em plenárias de Conselhos e Comissões
Criação de Grupo Técnico Intersetorial;
Estabelecimento de protocolos e fluxos de atendimento em rede
OBRIGADA!
Superintendência de Proteção Social Especial -SPSE
Keila Zeneide Cutrim do Nascimento
Supervisão de Proteção Social Especial da Média Complexidade :
Werllayne Amorim
Rodson Salazar
Supervisão de Proteção Social Especial da Alta Complexidade :
Alexandra Karina Lindoso
PSE.SEDES@GMAIL.COM
(98) 2016-9223
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