Características que definem a células · procariontes e seres eucariontes” “Manifestamente a...

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Evolução Biológica • Características que definem a células

Capacidade de autoreprodução

Membrana limitante selectiva

DNA como molécula de armazenamento e

transmissão de informação

Presença de proteínas como biocatalisadores

Presença de DNA e RNA

Evolução Biológica

“A maior divisão que existe no mundo vivo é entre seres

procariontes e seres eucariontes”

“Manifestamente a organização interna complexa das

células eucarióticas sugere que estas apareceram

depois das procariotas”

Células procarióticas – Bactérias e Cianobactérias

Células eucarióticas – Protistas, Fungos, Plantas e

Animais

Células procarióticas – cianobactérias

Procariontes versus Eucariontes

Características Células procarióticas Células eucarióticas

Dimensões 1 a 2 m > 5 m

Metabolismo Anaeróbio ou aeróbio Aeróbio ou anaeróbio

facultativo

Organização

interna

Sem membranas internas Com membranas internas

Divisão celular Divisão binária (mitose) Mitose e meiose

Organização

celular

Não formam estruturas

pluricelulares diferenciadas

São principalmente

pluricelulares com

diferenciação de células

Sistema

genético

Cromossoma circular; DNA

sem histonas

Cromossomas lineares;

DNA com histonas

Citoesqueleto Ausente Presente

Evolução biológica

Evolução biológica

A vida terá evoluído a partir

de organismos simples, os

procariontes dos quais

terão surgido os

eucariontes

As hipóteses autogénica e endossimbiótica

apresentam modelos explicativos desta evolução

Origem dos Eucariontes

Hipótese autogénica

Esta teoria considera que a célula procariótica terá sofrido

sucessivas invaginações da membrana plasmática com

posterior especialização.

Hipotese autogénica - controversias

• Pressupõe uma estrutura idêntica para o material

genético do núcleo e dos organelos (sobretudo das

mitocôndrias e dos cloroplastos).

Tal não se verifica. O material genético destes organelos

apresenta, geralmente, uma maior semelhança com o

das bactérias autónomas, do que com o material

genético presente no núcleo.

Não existem formas intermédias deste modelo evolutivo

que supostamente teria demorado milhares de anos

Origem dos Eucariontes

Hipótese

endossimbiótica

A célula eucariótica terá

surgido de uma associação

simbiótica de diversas

células procarióticas

Lynn Margulis

Hipótese Endossimbiótica

Princípios do Modelo Endossimbiótico

1- Uma célula procariótica capturava outras que

sobreviviam no seu interior estabelecendo relações

simbióticas com ela;

2- As relações tornavam-se permanentes com

interdependência estável entre as células;

3- As células hóspedes constituíram-se como organelos

da célula hospedeira, formando-se células eucarióticas.

Fundamentos do Modelo Endossimbiótico

► As Mitocôndrias e cloroplastos:

• Assemelham-se a bactérias na forma, tamanho e estrutura.

• Produzem as suas membranas internas.

• Dividem-se independentemente da célula

• Contêm DNA em moléculas circulares não associado a proteínas

• Os ribossomas são mais parecidos com os da célula procariótica.

► Actualmente a simbiose é relativamente vulgar no mundo vivo

Fundamentos do Modelo Endossimbiótico

Exemplos de simbiose no mundo vivo:

• Nas fossas abissais mexilhões e vermes tubulares albergam bactérias

• Cigarras albergam bactérias; nem as cigarras nem as bactérias se

conseguem desenvolver isoladamente.

Experiências laboratoriais:

Amibas infetadas com bactérias, de uma maneira espontânea, têm

dificuldades em se desenvolver (e muitas morrem). Após 5 anos em

cultura aparecem amibas que recuperam completamente a viabilidade.

As bactérias deixam de ser parasitas da amiba e passam a ter um

papel de simbiontes.

• Paramécias albergam algas verdes unicelulares

Os cloroplastos e as

mitocôndrias possuem

dimensões semelhantes aos

procariontes atuais, sendo

capazes de se dividir

autonomamente;

São organitos com material

genético próprio que é

semelhante ao bacteriano;

Os cloroplastos e mitocôndrias

são capazes de sintetizar as

suas próprias proteínas;

Existem muitos genes de

origem bacteriana encontrados

nos organismos eucariontes.

Unicelularidade e multicelularidade

Acetabulária - Alga unicelular com metabolismo reduzido

( diminuição da necessidade de trocas com o meio )

A relação superfície volume

requer dimensões reduzidas

ou metabolismo reduzido

Unicelularidade e multicelularidade

O estudo de situações de procariontes agregados

revelou que um conjunto de procariontes nunca

funcionará como uma entidade multicelular,

Parece haver a obrigatoriedade da presença de

células eucarióticas para o desenvolvimento da

multicelularidade.

Origem da Multicelularidade

Os eucariontes, seres maiores, reuniam diversas

capacidades na mesma célula e competiam entre si pelo

alimento e pelo espaço.

A crescente competição levaria ao aparecimento de

uma nova classe de seres vivos – os organismos

multicelulares. De facto, a associação entre alguns

seres unicelulares poderá ter sido vantajosa neste

ambiente de competição.

Os organismos multicelulares terão surgido na Terra há

cerca de 500 M.a.

Origem da multicelularidade

Os ancestrais dos organismos multicelulares seriam simples

agregados de seres unicelulares que formavam estruturas

designadas colónias.

Inicialmente todas as células da colónia desempenhavam a

mesma função. Ao longo do tempo algumas células ter-se-ão

especializado em determinadas funções.

A diferenciação celular e especialização, em que se verifica

a interdependência funcional e estrutural das células, ter-se-

á acentuado no decurso da evolução, originando seres

multicelulares.

Para ultrapassar as adversidades do meio, organismos da mesma

espécie estabelecem relações funcionais entre si – as colónias. Pensa-

se que estas relações e a formação de colónias tenham estado na

origem da multicelularidade.

Formas coloniais

Formas coloniais

Formas coloniais

Formas coloniais

volvox

Libertação de colónias filhas Colónia com alguma especialização

Vantagens da multicelularidade

Grande diversidade de formas com adaptação a

diferentes ambientes.

Aumento de tamanho sem comprometer a eficácia das

trocas com o meio externo.

Maior especialização

Maior independência em relação ao meio externo com

manutenção do meio interno.

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