Carlos Cavalcanti

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7/23/2019 Carlos Cavalcanti

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  “Nos primeiros séculos depois da ofcialização do cristianismo, essaprimitiva pintura cristã divide-se em dois grandes ramos – um oriental, outroocidental.

  O ramo oriental é a bizantina. Epressa-se, sobretudo, na técnica dos

ma!estosos e cintilantes murais de mosaicos, "eitos de pe#uenos cubos depedra ou artifciais, embutidos na parede com argamassa$ e nos %conos,#uadros religiosos pintados a t&mpera ou enc'ustica, com incrustaç(es depedras preciosas, metais valiosos e matérias raras.

  Na pintura a t&mpera, as tintas são dissolvidos num adstringente, cola oucase%na de )vo, para #ue possam aderir mel*or + super"%cie. Na enc'ustica,numa solução de c&ra #uente. uando a c&ra #uente. uando a c&ra es"riae endurece, a pintura ad#uire certo bril*ão de verniz.

  ambém posta a serviço da religião, num regime teocr'tico, a pintura

bizantina obedece + lei de rontalidade, sob "ormas di"erentes da eg%pcia./&sse modo, é também uma arte dirigida. Na eecução dos mosaicos,a"rescos ou %conos, os artistas obedeciam a verdadeiros "ormul'riosprescritos pelos padres e aprovados nos conc%lios, pois a pintura tin*a porprincipal fnalidade a propagação das verdades da "é e da 0ist1ria 2agrada,entre as populaç(es iletradas da 3dade 4édia. 5 pintura bizantinadesenvolve-se praticamente por mil anos por todo o vasto império de6iz7ncio, fnalmente destru%do pelos turcos, em 89:;. 3n<uencia as artes na=sia 4enor, >récia, ="rica do Norte, ?@ssia e pa%ses balc7nicos.

  O ramo ocidental da primitiva pintura cristã é a pintura rom7nica, assimc*amada, como as l%nguas italiana, "rancesa, espan*ola e portuguesa, #ueprov&m do latim, por derivar das "ormas art%sticas romanas. 2ão as "ormaseruditas romanas tratadas como verdadeiros dialetos art%sticos pelos povosoutrora c*amados b'rbaros e postos de in%cio sob o dom%nio de ?oma.

  A uma pintura sobrecarregada de epressão pela intervenção de "ortessentimentos religiosos e, por isso mesmo, bastante de"ormadora dasimagens visuais, rudimentar de técnica, muitas vezes ing&nua e deinspiração popular. /escon*ece a perspectiva e o claro-escuro, nãorepresentando incialmente a ilusão de espaço e de volume por meio desses

processos con*ecidos na antiguidade. /estinada a traduzir especialmentesentimentos, distingue-se pela vivacidade do colorido. 2ua técnica maisgeneralizada é a do mural a"resco, no interior das obscuras e pesadas3gre!as rom7nicas.B CDarlos Davalcanti

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