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CartilhaCartilha da da
NaturezaNatureza
CartilhaCartilha da da
NaturezaNatureza
A cangalha
Nos círculos de serviço,Nos círculos de serviço,
Toda a gente que trabalhaToda a gente que trabalha
Nem sempre sabe entenderNem sempre sabe entender
A nobreza da cangalha.A nobreza da cangalha.
Nos círculos de serviço,Nos círculos de serviço,
Toda a gente que trabalhaToda a gente que trabalha
Nem sempre sabe entenderNem sempre sabe entender
A nobreza da cangalha.A nobreza da cangalha.
Não fosse ela, entretanto,Não fosse ela, entretanto,
Que atende, promete e faz,Que atende, promete e faz,
E talvez o campo inteiroE talvez o campo inteiro
Viveria estranho à paz.Viveria estranho à paz.
Não fosse ela, entretanto,Não fosse ela, entretanto,
Que atende, promete e faz,Que atende, promete e faz,
E talvez o campo inteiroE talvez o campo inteiro
Viveria estranho à paz.Viveria estranho à paz.
Convenhamos na prudênciaConvenhamos na prudência
Que vem do rifão de antanho –Que vem do rifão de antanho –
Basta, às vezes, uma ovelhaBasta, às vezes, uma ovelha
Para perder o rebanho.Para perder o rebanho.
Convenhamos na prudênciaConvenhamos na prudência
Que vem do rifão de antanho –Que vem do rifão de antanho –
Basta, às vezes, uma ovelhaBasta, às vezes, uma ovelha
Para perder o rebanho.Para perder o rebanho.
O muar deseducado,O muar deseducado,
Que a força brutal anime,Que a força brutal anime,
Nunca perde ensejo ao coiceNunca perde ensejo ao coice
E está sempre pronto ao crime.E está sempre pronto ao crime.
O muar deseducado,O muar deseducado,
Que a força brutal anime,Que a força brutal anime,
Nunca perde ensejo ao coiceNunca perde ensejo ao coice
E está sempre pronto ao crime.E está sempre pronto ao crime.
Viveu ao léu, ameaçandoViveu ao léu, ameaçando
A golpes de grosseria;A golpes de grosseria;
Aparentando brandura,Aparentando brandura,
Transborda selvageria.Transborda selvageria.
Viveu ao léu, ameaçandoViveu ao léu, ameaçando
A golpes de grosseria;A golpes de grosseria;
Aparentando brandura,Aparentando brandura,
Transborda selvageria.Transborda selvageria.
Transforma-se, comumente,Transforma-se, comumente,
No animal rude e vilão,No animal rude e vilão,
Que se esquiva do trabalho,Que se esquiva do trabalho,
Por preguiçoso e ladrão.Por preguiçoso e ladrão.
Transforma-se, comumente,Transforma-se, comumente,
No animal rude e vilão,No animal rude e vilão,
Que se esquiva do trabalho,Que se esquiva do trabalho,
Por preguiçoso e ladrão.Por preguiçoso e ladrão.
Todavia, chega o instante
Em que a cangalha, bondosa,
Comparece orientando,
Honesta, laboriosa.
Todavia, chega o instante
Em que a cangalha, bondosa,
Comparece orientando,
Honesta, laboriosa.
Ligada por laço forteLigada por laço forte
Ao amigo da indolência,Ao amigo da indolência,
Dá-lhe os bens da utilidadeDá-lhe os bens da utilidade
Em luzes de experiência.Em luzes de experiência.
Ligada por laço forteLigada por laço forte
Ao amigo da indolência,Ao amigo da indolência,
Dá-lhe os bens da utilidadeDá-lhe os bens da utilidade
Em luzes de experiência.Em luzes de experiência.
Perguntemos a nós mesmos,
Notando-a, modesta e bela,
Quais os homens deste mundo
Que podem viver sem ela.
Perguntemos a nós mesmos,
Notando-a, modesta e bela,
Quais os homens deste mundo
Que podem viver sem ela.
O dever, como a cangalha,
Que tanta grandeza encerra,
E’ a balança de equilíbrio
Nas vidas de toda a Terra.
O dever, como a cangalha,
Que tanta grandeza encerra,
E’ a balança de equilíbrio
Nas vidas de toda a Terra.
Francisco Cândido Xavier
(psicografia)
Casimiro Cunha
(espírito)
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