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Trabalho apresentado em junho/2008 pelos alunos Paulo Vieira Gomes e Rita Almeida na disciplina de Administração(Prof Geraldo Lombardi),que recebeu a nota máxima,sobre a DISNEY.
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DISNEY
Onde
Os Sonhos
Se
Tornam
Possíveis...
Por muito pouco, Walt Disney não deu com o queixo no fundo do poço em
meados da década de 30. Depois de faturar alto criando
desenhos animados que precediam os filmes de
Hollywood nos cinemas, o jovem de 30 e poucos anos resolveu
apostar todas as suas fichas em algo totalmente inovador, que envolveria tecnologias nunca
antes usadas...
Apesar de ser chamado de louco por 99% da imprensa e de seus colegas, Disney
estava decidido a criar o primeiro longa-metragem comercial totalmente animado.
Quebrou no meio do caminho, pediu socorro ao Bank of America e, por fim, lançou Branca de Neve e os Sete Anões
em fevereiro de 1938, depois de três anos de produção.
O filme faturou US$ 8 milhões em um ano (cerca de US$ 100 milhões em dinheiro de
hoje) e rendeu oito Oscars a seu criador – um em tamanho convencional e sete
menores, um para cada anão.
Poucos personagens da história do empreendedorismo
americano são tão fascinantes quanto Walter Elias Disney
(1901-1966). Além de seu impressionante talento, ele foi um visionário
como poucos. Vários dos fundamentos tão perseguidos pelas mentes mais sagazes do século 21 estavam no DNA do
empresário nascido em Chicago.
Mas a grandeza de toda a idéia foi sumindo do código genético de seus
executivos depois de sua morte. Os parques temáticos
-a Disneyworld, em Orlando, Flórida, foi o último empreendimento tocado por Walt - viveram seu momento de glória nos anos
70 e 80, mas derraparam ao chegar à Europa e ao Japão.
Nos cinemas, a supremacia continuou ao longo dos anos, mas o gosto de novidade só voltou a aparecer em 1995. O problema
é que a idéia de gênio não nasceu nos corredores da empresa.
Naquele ano, a Disney tornou-se a distribuidora dos filmes criados por um pequeno estúdio de animação digital.
O primeiro lançamento chegou sem fazer muito alarde aos cinemas, uma fantasia sobre um grupo de
brinquedos que ganha vida quando não há humanos por perto, liderado por um
caubói de pano e um astronauta de plástico...
Toy Story tornou-se um marco, a primeira animação em 3-D
totalmente feita em computadores, com faturamento de US$ 362 milhões em todo o
mundo. O futuro havia chegado.
Porém a Disney funcionava apenas como um mero vetor,
enquanto a Pixar - aquele pequeno estúdio de animação digital do meio do parágrafo -
ganhava o mundo.
À frente de todo esse processo,
despontam duas criaturas muito peculiares...
JOHN
LASSETER
Dizer que o computador cria a animação é como dizer que a caneta escreve o livro."
STEVE
(ELE MESMO!)
JOBS
“Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?
A certidão de nascimento de John Lasseter é, no mínimo, premonitória. Nascido em 12 de janeiro de 1957, em
Hollywood, Califórnia, ele parecia fadado a tornar-se um dos maiores
nomes da indústria do entretenimento. Filho de um gerente de uma loja de automóveis e de uma professora de
arte, Lasseter cresceu em Los Angeles. Depois de concluir a high school (o nosso ensino médio) no California
Institute of Arts, ele foi bater às portas da Disney cheio de expectativas.
Mas o garoto que sonhava ser animador acabou como monitor da
Disneylândia, mais precisamente na atração Jungle Cruise.
Sorte que o calvário durou pouco e logo Lasseter estava à frente de uma
prancheta.Já em seu segundo trabalho na
Disney, mostrou do que era capaz ao misturar cinema convencional e
animação digital.Tron (1982) marcou época e virou
um clássico instantâneo.
O agora diretor logo foi posto à frente de um novo projeto, mas o passo foi
maior que a perna. Lasseter empolgou-se demais, cometeu erros estratégicos demais (dos quais ele detesta lembrar)
e acabou demitido. Encontrou refúgio na Industrial Light & Magic (ILM), empresa de efeitos visuais
de George Lucas. Lá, desenvolveu seu primeiro curta
totalmente digital, The Adventures of André and Wally B., que logo apareceu
piscando nos radares de Steve Jobs.
A Pixar Animation nasceu do casamento entre os dois.
Nada mais lógico, afinal. Qual a melhor maneira para mostrar as
funcionalidades de um software de animação em 3-D para clientes em
potencial? Exibindo filmes feitos com ele, claro.
Mas o que fazer se não há viva alma produzindo animação dessa maneira?
E exatamente nesse ponto o talento de John Lasseter fez toda a diferença. Seu primeiro curta na Pixar, Tin Toy, faturou o Oscar da
categoria.
E, exatamente quando Toy Story estava para ser lançado, a parceria com a Disney virou
realidade. Desde então, a lista de sucessos
impressiona. Além de ter se tornado sinônimo de
inovação, celeiro de cabeças privilegiadas localizado no norte da Califórnia, o estúdio produziu sete filmes (Ratatouille, lançado
em 6 de julho 2007, não entra na conta) que renderam incríveis U$ 3,7 bilhões nos
cinemas de todo o planeta e exatas duas dezenas de Oscars.
1995>>>Toy Story>>> US$ 362 milhões
1999>>>Toy Story 2>>> US$ 485 milhões
1998>>>Vida de Inseto>>> US$ 363 milhões
2001>>>Monstros S.A.>>> US$ 525 milhões
2003>>>Procurando Nemo>>> US$ 864 milhões2004>>>
Os Incríveis>>> US$ 631 milhões
2006>>>Carros>>> US$ 462 milhões
Hoje, a Pixar está à frente de uma tendência crescente na indústria cinematográfica.
Três das dez maiores bilheterias de 2006 foram animações - A Era do Gelo 2, Carros e Happy
Feet. E os números de 2008/2009 prometem. Shrek Terceiro tornou-se a animação
mais bem-sucedida da história, com US$ 120 milhões arrecadados em seu final de semana de
estréia nos Estados Unidos. Em comum, todos esses filmes trazem o apelo
familiar "para todas as idades". E aí está o pulo-do-gato que faz Hollywood
prosperar, apesar da pirataria e dos “bit torrents” da vida.
Neste século 21, passar duas horas numa sala escura continua um programa tão interessante quanto nos anos 50.
Se você puder dividir esse prazer com seus filhos, tanto melhor.
Enquanto a indústria fonográfica chora sobre o próprio cadáver, os homens da tela grande
riem à toa. Principalmente os que estão à frente dos
estúdios de animação. Hoje, empresas como Dreamworks e Blue Sky
são quase tão importantes quanto Fox ou Warner.
A grande notícia dos últimos tempos dentro do segmento surgiu em janeiro de 2006.
Com o final iminente de sua parceria com a Pixar, a Disney virou a mesa.
Comprou o estúdio por US$ 7,4 bilhões e entregou o cargo de principal executivo de
criação de todo o grupo a John Lasseter. Enquanto isso, Steve Jobs tornou-se o indivíduo
com mais ações da Walt Disney Company. Exatos 7%.
O impacto da transação foi excelente para a Disney.
De paquiderme estacionado no tempo e no espaço, ela passou a ser considerada uma das dez mais inovadoras companhias do mundo.
John Lasseter é exageradamente comparado a Walt
Disney – mas há semelhanças, sim, na carreira dos
dois criadores...
1928>>>Walt Disney e Ub Iwerks criam o ratinho Mickey. Ele aparece pela primeira vez no
desenho animado Steamboat Willie, pioneiro no uso de
trilha sonora.
1979>>>Tão logo termina a faculdade (na foto), ele é aceito como estagiário no recém-inaugurado departamento de animação gráfica dos Estúdios Disney.
1937>>>Branca de Neve e os Sete Anões é o primeiro longa de animação da história
do cinema. Em um único ano rende US$ 8 milhões nos Estados
Unidos.
1988>>>Contratado pela Pixar, cria a irreverente lâmpada Luxo Jr., espécie de Mickey da empresa de Steve Jobs. A Luxo é o ícone da companhia
1995>>>Já pela Pixar, dirige o
primeiro longa-metragem da
história totalmente
produzido em computador,
Toy Story, vencedor do
Oscar
1955>>>Nasce a Disneylândia, o pai de todos os parques de diversões, em Anaheim, no estado da Califórnia. O custo: US$ 17 milhões
Segundo levantamento anual feito pelo Boston Consulting Group,
a corporação saltou do 46º lugar no ranking em 2006 para o 8º em 2007, o maior pulo da
lista. O faturamento da empresa, no ano passado,
foi de US$ 31,9 bilhões. A nova etapa foi celebrada em janeiro passado com pompa e circunstância,
em anúncios com personalidades como Scarlett Johansson na pele de Cinderela e
David Beckham como o Príncipe Encantado, Gisele Bundchen como Wendy,entre outras
celebridades em fotos feitas por Annie Leibovitz.
Todos os funcionários do estúdio, sem exceção, comungam do espírito
enriquecedor do lugar. Esqueça sua cinzenta estação de trabalho e as lâmpadas
fluorescentes sobre sua cabeça. Na Pixar, você pode ambientar seu espaço
como bem entender. Paredes coloridas, lava lamps (aquele abajur psicodélico), ukeleles (tipo de cavaquinho havaiano), brinquedos e
bonecos os mais variados estão espalhados pelas mesas de trabalho.
Quer decorar sua sala como se fosse uma cabana do Velho Oeste?
Vá fundo.
Quem carrega o crachá da empresa tem o privilégio de
freqüentar os cursos da Universidade Pixar.
Localizada num prédio ao lado dos escritórios, promove cursos de
especialização de todo tipo, de técnicas de animação de última geração à cultura dos nativos norte-americanos.
Quadras esportivas, piscinas
e até mesmo um pequeno anfiteatro estão sempre à
disposição de todos.
Apesar das partidas de minigolfe pelos corredores,
das bermudas e dos torneios de aviões de papel,
todos sabem que o trabalho ali é duro. O comprometimento total
-leia-se qualidade e cumprimento de prazos à risca –
é o que importa.
O espírito de Walt Disney não passa de uma vaga lembrança nos corredores da Pixar. Sua personalidade complexa e polêmica
literalmente é coisa do passado. Dedicou sua vida às crianças, mas foi acusado de ser simpatizante do nazismo e de bater na
própria mulher.Seu lema ainda continua a ser aplicado no dia-a-
dia de todos. "Você está morto se tentar conquistar apenas as
crianças. No fundo, adultos são só crianças crescidas."
Lições de mestres estão aí para ser seguidas.
Para promover a Disneylândia e a campanha mundial Year of a
Million Dreams (Ano do Milhão de Sonhos),
a Disney lançou em março uma ousada campanha de divulgação
recorrendo aos talentos da renomada fotógrafa Annie Leibovitz
A bela e feraA bela e fera
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