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Charles Camoin 1879-1965
Charles Camoin, nascido em Marselha, Sudeste da França, no dia 23 de
setembro de 1879 e falecido em Paris, no dia 20 de maio de 1965, foi um pintor
do Fauvismo, amigo de Matisse desde a Escola de Belas Artes de Paris. Henri
Matisse e Charles Camoin, juntamente com Henri Manguin, Albert Marquet,
Georges Rouault, André Derain e Maurice de Vlaminck formaram o primeiro
grupo de vanguardistas que mais tarde seriam rotulados como Fauves (feras),
dando origem ao Fauvismo como movimento artístico, caracterizado, entre
outras mudanças, pelo uso indiscriminado das cores. Ainda que alguns dos
participantes tenham, mais tarde, se tornado independentes, Camoin
permaneceu, pela vida afora, estreitamente ligado a Matisse, de quem pintou um
retrato, hoje na coleção permanente do Museu Pompidou de Paris. A obra de
Camoim, bem aceita entre os apreciadores de arte, foi amplamente revelada na
França e está nas melhores coleções públicas, como o Museu de Arte Moderna
de Paris, no Centro Georges Pompidou e em muitos museus regionais do país.
Em 1955, foi contemplado com o Prêmio do Presidente da República, na Bienal
de Menton.
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Charles Camoin
“Retrato de mulher” (Christie’s)
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Charles Camoin, “Auto-retrato” (Atheneum)
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Charles Camoin
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Georges Braque
1882 -1963
Georges Braque, nascido em Argentuil, a 15 km de Paris, no dia 13 de maio
de 1882, e falecido em Paris no dia 31 de agosto de 1963, foi um dos fundadores
do Fauvismo e, pouco depois, com Pablo Picasso, participou da criação do
Cubismo. Sua pintura consiste, primariamente, de naturezas-mortas,
destacadas por sua construção robusta, harmonicamente harmonizadas com
tons escuros (em arte, a expressão para essa tonalidade é “low-key” (clave
baixa), inverso de “hight-key (clave alta), que são tons claros), revelando uma
atitude de meditação e serenidade.
Brake, como se fora predestinação, nasceu sete meses antes de
Picasso, a quem se juntaria mais tarde, e sua cidade natal, a comunidade
de Argentuil, às margens do Sena, foi celeiro das artes, um dos pontos de
irradiação do Impressionismo, do qual o pintor, inicialmente sofreu
influência. Seu pai e seu avô, ambos artistas amadores, eram proprietários
de um próspero negócio ligado às artes, envolvendo compra e venda de
obras e fornecimento de artigos para pintura e correlatos.
Entre 1902 e 1904, foi aluno da Academia Humbert, em Paris. Lá, fez
amizade com Marie Laurencin (gravurista) e Francis Picabia (pintor). Em
1907, depois de alguns meses em Antuérpia, participou de uma exposição do
Salão dos Independentes (Paris), apresentando obras mais próximas do
fauvismo.
Durante a Primeira Guerra Mundial, foi convocado, esteve em campo de
batalha e feriu-se gravemente, chegando a ficar, por algum tempo, com a visão
debilitada. Como compensação, foi agraciado com a Cruz de Guerra e a Legião
de Honra Só retomou os pincéis em 1917, um ano antes de a guerra terminar,
mas já com um estilo diferente, usando mais cores. Na década de 30, as
naturezas mortas ganharam um ar mais decorativo.
Embora com presença inicial definida tanto no Impressionismo como no
Fauvismo, Brake é lembrado, quase sempre por sua participação no Cubismo,
que deixa de ser comentada aqui, porque não é assunto específico deste
volume. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de texto da UOL, da
Wikipedia e de outras fontes)
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Georges Braque (Naturezas mortas)
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Georges Braque (Auto-retrato)
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Braque
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Georges Henri Rouault
1871-1958
Georges-Henri Rouault, nascido em Paris no dia 27 de maio de 1871 e
falecido na mesma cidade no dia 13 de fevereiro de 1958, foi um pintor,
ceramista e vitralista que, inspirado em mestres medievais franceses, uniu a
religião e as tradições seculares, que se achavam divorciadas desde a
Renascença, trazendo-as para a realidade dos tempos modernos.
Rouault nasceu em escondirijo numa adega, durante o bombardeio da
cidade pelas forças contra a Comuna de Paris, que foi o primeiro governo
operário da história, resultante da resistência popular ante a invasão da cidade
por parte do Reino da Prússia, e que durou dois meses, entre 26 de março a 28
de maio de 1871. Como se fosse um predestinado, viria a contemplar, com seus
próprios olhos, outro movimento, o da Resistência Francesa, o dos “partisans”
entre 1940 e 1944, contra a submissão do Estado francês ao poder nazista.
Seu pai era um marceneiro. Um avô teve um interesse despretensioso em
arte e possuía uma coleção de litografias de Honoré Daumier, que encantou a
infância de. Rouault, o qual escreveria, mas tarde: "fui pela primeira vez para
a escola com Daumier." Embora fortemente vinculado à pintura religiosa, seu
nome é frequentemente associado ao Fauvismo e ao Expressionismo,
movimentos que não tinham a religião como foco.
Era de uma família pobre, mas, apesar disso, sua mãe sempre
encorajou sua inclinação para a arte e, em 1885, ainda aos 14 anos, iniciou
o aprendizado de pintura de vitrais e de restauro, atividades que ocupariam
seus próximos cinco anos. Em 1891, entrou para a Escola de Belas Artes de
Paris, tornando-se o aluno preferido de Gustave Moreau. Os primeiros trabalhos
do aluno mostram a influência do mestre, com um Simbolismo no uso da cor, e,
quando o mestre faleceu, em 1898, Rouault foi nomeado curador do Museu
Moreau de Paris.
Travando amizade com Henri Matisse, Albert Marquet, Henri Manguin e
Charles Camoin, acabou aderindo ao Fauvismo, mas seu uso de contrastes
fortes e carregados de emoção é creditado à influência de Vincent van Gogh.
Suas caracterizações de personalidades grotescas, na época subestimadas,
inspirou mais tarde, os pintores expressionistas. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica e da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
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Georges Henri Rouault
Acima, “Os três palhaços” (1928) – A predominância dos tons escuros
Abaixo, “Retrato de Matisse”, a admiração pelo mestre fauve
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Georges Henri Rouault
“A crucificação” (1939), rememorando
os tempos do Roualt vitralista
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Georges Henri Rouault
“As Mil-e-uma Noites”, 1942,
revisitando o mundo árabe
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Georges Henri Rouault
O artista e o erotismo (1906)
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Georges Henri Rouault
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Georges Henri Rouault
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Georges Henri Rouault
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Georges Henri Rouault
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Georges Henri Rouault
“Verônica” (1945), A volta aos temas religiosos
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