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PLANO ESTRATÉGICO 2018/2022
CIRCUITO SERRAS VERDES DO SUL DE MINAS
Dezembro de 2018
Minas Gerais – Brasil
2
Diretoria Executiva:
Diretora Presidente
Sócia Mantenedora
Rosely Aparecida de Moraes
Diretora Vice Presidente
Prefeitura Municipal de Extrema
Dorisney Ribeiro de Campos
Diretor Secretário
Prefeitura Municipal de Córrego do Bom Jesus
RogerioAntônio da Rosa
Diretora Secretária adjunto
Sócia Mantenedora
Silvia Trova Urias
Diretor Tesoureiro
Sócio fundador
Jaime de Almeida
Diretor Tesoureiro Adjunto
Prefeitura Municipal de Cambuí
Habner Máximo Tavares
3
Diretoria Estratégica:
Diretora de Eventos
Grupo Ferraz Hotéis – Sócio Mantenedor
Rosana de JesusFerraz
Diretora de Marketing
Prefeitura Municipal de Gonçalves
Marilia Ribeiro de Souza Lima
Diretora de Projetos e Planejamento
DDavid Consultoria e Desenvolvimento Profissional ltda – Sócia Mantenedora
Ana Cristina Rebelo Mendes David
Equipe Técnica:
Clodoaldo Antonio da Costa – Gestor do CTSV
Sarah Ribas Neves – Assessora de Comunicação do CTSV
Consultoria:
Gauthama Desenvolvimento
Textos: Dora Ribeiro – Diretora do CTSV Rose Simões – Prefeitura de Extrema Tom Pires – Gauthama Desenvolvimento
4
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 9
2. IDENTIDADE INSTITUCIONAL ............................................................................. 10
2.1 Histórico ......................................................................................................... 10
2.2 Finalidade e Atuação ...................................................................................... 12
2.3 Abrangência ................................................................................................... 13
2.4 Estrutura, Organização e Funcionamento ....................................................... 16
2.5 Ideário............................................................................................................ 18
2.6 Reconhecimentos............................................................................................ 20
3. ALINHAMENTO POLÍTICO E INSTITUCIONAL ...................................................... 23
5
3.1 Políticas de Regionalização do Turismo .......................................................... 23
3.2 Municípios Associados ................................................................................... 24
3.3 Carta do Turismo Sustentável do Serras Verdes ............................................. 25
4. O PROGESTUR SERRAS VERDES: pioneirismo e protagonismo regional ............ 27
5. DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO ...................................................................... 34
5.1 Objetivos do Plano .......................................................................................... 34
6. ANÁLISE SITUACIONAL ...................................................................................... 36
6.1 Análise SWOT – Matriz FOFA ........................................................................... 38
6.2 Matriz de Consolidação dos Principais Problemas Regionais ........................... 39
7. FOCO ESTRATÉGICO 2018/2020 ......................................................................... 40
7.1 Prioridades de Gestão ..................................................................................... 41
6
7.2 Eixos de Atuação........................................................................................... 41
7.3 Projetos Prioritários....................................................................................... 42
7.4 Plano de Ações 2019 ..................................................................................... 43
7.5 Plano de Ações 2020 ..................................................................................... 50
7.6 Orçamento .................................................................................................... 53
8. GESTÃO DO PLANO .......................................................................................... 54
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 56
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 57
ANEXOS ............................................................................................................... 58
7
Instância de Governança Regional de Turismo:
Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais — Brasil
Missão:
Induzir o turismo sustentável integrando ações públicas e privadas, com respeito às diversidades locais e às vocações regionais.
Personalidade Jurídica:
O Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais - Brasil é uma Associação de Direito Privado, sem fins econômicos e com autonomia administrativa e financeira, com finalidades culturais, sem objetivos políticos ou religiosos, regendo-se por um estatuto social e pela legislação aplicável. No desenvolvimento de suas atividades a Associação observa os princípios da legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade, economicidade e da eficiência e não faz qualquer discriminação de origem, raça, sexo, cor, etnia e quaisquer outras formas, prestando serviços permanentes de acordo com o planejamento estratégico e plano de ação anual, sendo vedado qualquer tipo de manifestação ou vinculação político partidária da entidade e seu patrimônio, com participação da sociedade, empresas, associações e poder público.
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Fundação:
22 de Fevereiro de 2002
Sede:
Rodovia MG 295, Km 1,5 nº 1111, Bairro Itaim – Córrego do Bom Jesus – MG
Título do Plano:
Plano Estratégico 2018/2022 – Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais | Brasil
Região Turística:
Extremo Sul do Estado de Minas Gerais
Local e Data:
Córrego do Bom Jesus, dezembro de 2018
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1. APRESENTAÇÃO
Planejar estrategicamente, para o Circuito Serras Verdes, consiste na ação de determinar finalidades e objetivos da organização e
prever as atividades, os recursos e os meios que permitirão atingi-los, com o engajamento e trabalho da diretoria e participação social
ativa.
Ciente disso, a Instância de Governança Regional do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais — Brasil apresenta o Plano
Estratégico do Circuito Serras Verde 2018/2022, elaborado de forma participativa com a colaboração ativa dos representantes dos municípios
associados e assessoria técnica de empresa especializada, como um documento referencial que reúne e sistematiza um conjunto de decisões e
que objetivam fortalecer a entidade enquanto Instância de Governança Regional e posicioná-la como o principal ator do desenvolvimento
turístico da região Serras Verdes.
Pautado no Plano Nacional de Turismo (Programa de Regionalização do Turismo Roteiros do Brasil) e nas diretrizes da Política Estadual de
Turismo de Minas Gerais é um instrumento de gestão que tem por objetivo coordenar o processo de desenvolvimento e atuação da
Associação nos próximos 4 anos.
Neste contexto, apresenta-se como ferramenta imprescindível ao norteamento de ações, da estruturação e da implementação de projetos.
Propõe-se a contribuir para a definição de critérios de trabalho da associação e para a coordenação de esforços coletivos com vistas à
interação dos diversos setores e agentes envolvidos no processo de regionalização do turismo, delineando a orientação estratégica para a
articulação e a mobilização dos atores territoriais e de parceiros para a execução dos projetos de organização turística regional.
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2. IDENTIDADE INSTITUCIONAL
2.1 HISTÓRICO
A criação dos Circuitos Turísticos em Minas Gerais, empreendida pela SETUR MG, colaborou com as mudanças administrativas do governo
federal e estimulou a participação de instâncias oficiais de turismo na condução dessa atividade econômica, com significativos
desdobramentos.
Levando em conta as dimensões do Estado de Minas Gerais – 853 municípios – e a carência de integração intermunicipal para o
desenvolvimento turístico, a implantação dos Circuitos Turísticos teve a finalidade de regionalizar a implementação de programas buscando
um desenvolvimento tanto ordenado quanto sustentável. Em curto espaço de tempo um sistema foi instalado com resultados satisfatórios.
No ano de 2000 iniciou-se um movimento no extremo sul de minas com demonstração clara do desejo de aumentar a participação nas
decisões a serem consideradas neste novo sistema. E assim o Circuito Serras Verdes começou sua história, mobilizando 16 municípios para
realização de plenárias itinerantes de sensibilização de poderes públicos, atores do turismo e comunidade. Rapidamente tinha uma região
motivada e envolvida.
Em apenas dois anos elaborou o seu estatuto social, o regimento interno, o plano estratégico, constituiu diretoria e equipe de trabalho,
instalou a primeira sede no município de Extrema e firmou compromissos como Instância de Governança Regional de Turismo.
Em 22 de fevereiro de 2002 oficializou sua fundação e desde então, atua para posicionar-se como referência em gestão regional eficiente,
democrática, participativa e integrada, na atração de investimentos e geração de recursos que potencializem as atividades turísticas dos
municípios associados e a sustentabilidade do turismo na região.
11
Ao longo do percurso atuou com parcerias de diversos setores, tais como, Secretaria de Estado de Turismo – Setur MG; Sebrae MG; Senac MG;
Senar MG; Sesc MG; Fórum Estadual de Turismo – FET MG; Federação dos Circuitos Turísticos Mineiros – FECITUR MG; Ministério do Turismo;
Empresas Estatais, Comtur’s; Agências Operadoras de Turismo; Universidades; Imprensa; Iniciativa privada entre outros.
Sempre a frente com ações pioneiras e visionárias, em 2010 instalou o PROGESTUR – Programa de Estruturação da Gestão Turística Regional,
que contribuiu com relevância para o prêmio de 1º lugar no Caso de Sucesso de Gestão Regional do Ministério do Turismo. E desde então está
entre os cinco melhores circuitos do estado, dentre os 46 Circuito Turísticos.
Em 2017 comemorou 15 anos com pioneirismo e inovação
Linha do Tempo
Fundação em 22/02/2002
2004 - 1ª Certificação pela SETUR MG, tendo sido o 3º Circuito Certificado no Estado e o 1º no Sul de Minas Gerais Decreto 43.321 de
08/05/2003
Certificações contínuas até o ano vigente
2005 a 2010 - Com recursos próprios e de convênios com a Setur, Sebrae, Senac e consultorias especializadas o Serras Verdes participou e
desenvolveu projetos estruturantes: Planejamento Estratégico, Minas Recebe, Inventário Turístico e Fotográfico, Roteirização, Pesquisa de
Demanda e Mercadológica, Qualificação, Comunicação Visual, Feiras e Produção Associada ao Turismo.
2006 – Aquisição do 1º veículo
2009 – Sediou o Encontro de Presidentes e Gestores em Monte Verde
2013 – Celebração do convênio entre Ministério do Turismo com o município de Extrema referente a construção da Casa de Minas
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2016 – Cadeira na diretoria de comunicação da FECITUR 2017 - Cadeira na vice presidência da FECITUR
2.2 Finalidade e Atuação
A Associação de Municípios do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas, como Instância de Governança Regional do Turismo, é uma
organização com participação do poder público e dos atores privados dos municípios componentes da região turística Circuito Turístico
Serras Verdes do Sul de Minas - Brasil, que possui o papel de coordenar o processo de Regionalização do Turismo, conforme política Nacional
e Estadual de Regionalização Turística e, para tanto, atua para:
- Promover a elaboração e a coordenação de um plano integrado para o desenvolvimento sustentável na região abrangida pelos
municípios associados;
- Assessorar as prefeituras, entidades públicas e privadas que visem implantar projetos e programas de desenvolvimento sustentável,
com benefícios claros às comunidades envolvidas;
- Estabelecer convênio com órgãos governamentais e não governamentais para desenvolver projetos de interesse dos municípios associados;
- Incrementar o turismo dos municípios que a integram e todas as atividades associadas, estimulando o espírito de cooperação e a promoção do aproveitamento sustentável dos recursos turísticos;
- Exercer a representação dos associados perante as organizações estaduais e federais relacionadas ou não com o setor turístico,
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procurando defender os interesses gerais de seus associados;
- Desenvolver e elaborar periodicamente campanhas de publicidade para dar à oferta turística uma imagem adequada perante a comunidade local, estadual e de todo o País;
- Diligenciar a integração de potenciais parceiros que tenham como principal objetivo a promoção e o fomento da atividade turística regional;
- Apoiar e interagir com o Conselho Municipal de Turismo - COMTUR de cada município associado;
- Realizar a gestão profissional e competente das ações que propõe para a região de abrangência do Circuito.
2.3 Abrangência
Localização: Extremo Sul do Estado de Minas Gerais
Área de abrangência: 4.321.636km2
População regional: 205.402 habitantes - IBGE Censo 2010 / 223.290 habitantes (IBGE. População estimada em 2018)
Altitude urbana mínima: 850 m
Altitude urbana máxima: 1.500 m
Altitude rural: picos com aproximadamente 2.000 m
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Municípios Integrantes:
Bom Repouso, Bueno Brandão, Cachoeira de Minas, Camanducaia, Cambuí, Conceição dos Ouros, Córrego do Bom Jesus, Consolação,
Congonhal, Estiva, Extrema, Gonçalves, Itapeva, Munhoz, Paraisópolis, Sapucaí Mirim, Senador Amaral , Tocos do Moji e Toledo.
Identidade Turística Regional:
Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Rural, Turismo Religioso e de Romance
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16
2.4 Estrutura, Organização e Funcionamento
A estrutura executiva com suas competências e atribuições conforme Cap. VIII artigo 21 do seu Estatuto Social, é composta pelo diretor
presidente seguida de seu vice, diretor secretário e diretor secretário adjunto, diretor financeiro e diretor financeiro adjunto, seguido das
diretorias estratégicas composta pelos diretores de eventos, diretoria de marketing, diretoria de projetos e planejamento. Ainda em sua
estrutura possui um gestor que assessora os membros da diretoria executiva e das diretorias estratégicas contando com um assessor de
comunicação e os cargos vagos, para contratação em 2019, de um auxiliar administrativo e um atendente. E de acordo com seu estatuto e
regimento interno possui um conselho gestor composto por três membros suplentes e três efetivos.
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Em sua gestão financeira obedece rigorosamente os preceitos da Lei 13.019/2014, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da
Sociedade Civil (MROSC), em vigor, salientando que, além de um intenso estudo realizado não só pelo Circuito Serras Verdes, mas pela FECITUR
- Federação dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais e, em especial, a Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais - SETUR, o
presente documento se ajustou e se adequou às novas regras e à nova realidade, conforme esclarece o Ofício Circular 03/2016/SECADJ de 28
de novembro de 2016 retro mencionado com suas bases no Decreto nº 43.321/2003 e a Resolução SETES nº 45/2014.
Seu quadro associativo configura-se por:
Sócios Fundadores Sócios mantenedores Sócios Beneméritos
60 associados 13 associados de acordo com as fichas
preenchidas em 2018
19 municípios associados.
Com receita mensal de aproximadamente R$ 25.000,00 (por meio da contribuição dos municípios associados), despesas mensais de operação
em torno de R$21.000,00 e sobra de caixa atual na ordem aproximada de R$140.000,00 possui sustentabilidade financeira que lhe permite
almejar ampliar a sua operação e os investimentos em projetos de desenvolvimento e atendimento aos associados.
O Circuito Serras Verdes está associado a Federação Dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais – FECITUR desde sua fundação em 2006. Entidade de direito
privado sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover ações que consolidem o Programa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais,
representando os interesses das Associações de Municípios de Circuitos Turísticos do Estado e estimulando a integração entre elas, tendo o circuito no
período de novembro de 2016 a novembro de 2018 o Circuito Serras Verdes exerceu a função de vice-presidente e a diretoria de comunicação.
Atualmente a FECITUR conta com 40 Circuitos Turísticos associados e mantenedores, envolvendo 496 municípios mineiros.
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2.5 Ideário
A Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas possui em seu ideário, construído de forma participativa pelos associados,
como decisões e finalidades perenes, os seguintes intentos:
Missão:
Induzir o turismo sustentável integrando ações públicas e privadas, com respeito às diversidades locais e às vocações regionais.
Valores:
- Ética, Integridade e Transparência na Gestão Associativa
- Integração territorial e solidariedade intermunicipal
- Cultura empreendedora
- Qualidade e segurança nos produtos e serviços
- Cooperação, engajamento e comprometimento de diretores e associados
- Profissionalismo e assertividade na execução do Planejamento Estratégico
- Foco estratégico, criatividade e inovação
- Respeito à Diversidade, Responsabilidade Socioambiental e Valorização da Cultura Regional
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Visão:
Ser referência como Instância Regional do Turismo em gestão eficiente, democrática, participativa e integrada, na atração investimentos e na
geração de recursos que potencializam a sustentabilidade das atividades turísticas em todo o território de abrangência.
Objetivo Geral:
Promover ações de desenvolvimento do turismo sustentável de forma planejada, participativa e convergente, aumentando a competitividade
dos produtos turísticos, estimulando seu consumo e promovendo a imagem regional como destino turístico relevante no cenário nacional.
Objetivos Específicos:
1. Fortalecer a Instância de Governança Circuito Serras Verdes como referência para municípios e empreendedores no desenvolvimento
turístico regional
2. Estimular ações que propiciem a melhoria da infra-estrutura básica, de apoio e produção turística dos municípios associados
3. Melhorar o sistema de informação turística regional
4. Desenvolver estratégias de marketing que contemple todos os recursos e os potenciais identificados e organizados na região, com foco nos
mercados prioritários
5. Promover as ações de qualificação da cadeia produtiva do turismo regional 6. Promover a oferta de produtos turísticos estruturados para inserção no mercado e apoiar a sua comercialização
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Impacto Almejado: Influir de forma significativa no fortalecimento e na ampliação do setor de turismo em todos os municípios associados e na consolidação das vocações regionais, de forma a estabelecer um quadro de organização turística caracterizado por:
- Municípios mais organizados e receptivos
- Fluxo turístico crescente em razão da política de promoção da imagem do destino e da qualidade de atendimento
- Condições adequadas de abertura para inserção internacional de produtos e destinos
- Estrutura atuante de captação de recursos, parcerias e apoio aos projetos de interesse dos municípios
- Investimento na qualificação profissional em todos os níveis
- Incentivo ao empreendedorismo intrarregional
- Consolidação do turismo como meio de desenvolvimento local/regional sustentável
2.6 Reconhecimentos
Certificação:
1ª em julho de 2004
3º Circuito Certificado no Estado e 1º no Sul de Minas Gerais Decreto 43.321 de 08/05/2003
Títulos:
2006: reconhecido como apto a participar da política de desenvolvimento do turismo do governo do estado de Minas Gerais – Res. 022/2005
2007: reconhecido como circuito prioritário para o Estado de Minas Gerais
21
2009: reconhecido como Circuito Modelo
2010: reconhecido como Melhor Gestão e Planejamento Turístico Regional
2010: reconhecido como de utilidade pública estadual – lei nº19. 104 de 19/08/2010.
No dia 14 de julho de 2010 recebeu em cerimônia solene, do Ministério do Turismo, o Prêmio de Melhor Gestão Turística Regional no Salão de
Turismo.
2010, ano base 2009, Circuito com o maior número de municípios habilitados no estado
2015 – Certificado por atender desde 2004 as exigências e diretrizes fixadas no decreto estadual 43.321/2003 para fins de promoção da política
pública de turismo em 23 de março de 2015.
2016 – O Circuito assume a diretoria de comunicação da FECITUR e recebe a renovação da certificação estadual (Decreto nº 43.321/2003)
2017 – Assume a vice presidência da FECITUR, atuando diretamente para a aprovação da Lei Estadual Nº 22.765/2017.
2017 - Lei Estadual Nº 22.765 de 20 de dezembro de 2017 é instituída a Política Estadual de Turismo e o circuito novamente é certificado
(Decreto nº 43.321/2003).
2018 - PL 4041 2017 - Reconhece o relevante interesse coletivo, a importância econômica e social e a utilidade pública dos circuitos turísticos
do Estado de Minas Gerais (Situação: Aguardando sanção do Governador).
2018 - Circuito certificado (Decreto nº 43.321/2003)
ICMS Turístico:
2010 - Ano base 2009 - Circuito com maior número de municípios habilitados – 8 dos 12 que entregaram o dossiê 2011 - ano base 2010 – 11 habilitados de 20 municípios
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2012 - ano base 2011 – 14 habilitados de 20 municípios 2013 - ano base 2012 – 18 habilitados de 20 municípios 2014 - ano base 2013 - 16 habilitados de 26 municípios 2015 - ano base 2014 – 16 habilitados de 26 municípios 2016 - ano base 2015 – 13 habilitados de 22 municípios 2017 - ano base 2016 – 15 habilitados de 21 municípios 2018 - ano base 2017 – 17 habilitados de 19 municípios
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3. ALINHAMENTO POLÍTICO E INSTITUCIONAL
3.1 Políticas de Programa de Regionalização do Turismo
O circuito mantém-se alinhado às políticas de regionalização turística estadual e federal. Esta tem sido sua principal orientação e fonte de
atuação, uma vez que a maioria dos seus associados é atualmente do setor público. A Associação empreende esforços em manter os
municípios alinhados aos processos e programas das Políticas, Estadual, notadamente o ICMS Turístico, e Federal, sobretudo o Programa de
Regionalização do Turismo e o Mapa Brasileiro de Turismo.
A Política Nacional de Turismo, estabelecida pela Lei Nº 11.771/2008, tem dentre os seus princípios a regionalização do turismo como uma
estratégia de organização dos atores e potencialização das forças territoriais, a partir da estruturação da oferta turística e da institucionalização
da gestão. Considerou, para tanto, que a dimensão e a diversidade do território brasileiro são de tal ordem que a estruturação e a organização
da oferta turística do País constituem um dos maiores desafios para a gestão e o desenvolvimento sustentável da atividade no país. Assim
sendo, considera-a ponto central na ação da Política Pública Setorial, e defende que “a estruturação da oferta turística pode ser potencializada,
se considerada em sua dimensão regional, em que diversos municípios se integram e se complementam na prestação de serviços aos turistas,
agregando valor aos territórios”. Tendo este princípio como referência, o Ministério do Turismo criou e vem implementando o Programa de
Regionalização do Turismo, pelo qual os municípios são incentivados a um trabalho conjunto de estruturação e promoção, em que cada
peculiaridade local pode ser contemplada, valorizada e integrada num mercado mais abrangente, a partir da concertação de forças e da
complementação da atratividade que a cooperação intermunicipal oportuniza.
24
Tendo como princípios a articulação, flexibilidade, mobilização, cooperação intersetorial e interinstitucional e a descentralização das decisões,
o Programa visa a organização de territórios turísticos para fins de planejamento, gestão, promoção e comercialização do turismo de forma
interativa e democrática, numa perspectiva microrregional e intermunicipal. Neste contexto, tais diretrizes apresentam-se como ferramenta
imprescindível ao norteamento de ações, estruturação e implementação de projetos do circuito, como Instância Regional de Governança
Turística.
3.2 Municípios Associados
A política de turismo tem como virtude a idéia de integrar lugares e atividades para formar produtos, que por sua vez originará destinos
turísticos, que comercializados geram renda e uma economia que valoriza a cultura, os saberes e fazeres da população. Para conectar os
lugares e as atividades, a política de regionalização do turismo do Brasil cria as instâncias de governanças regionais, com objetivo de articular os
entes públicos e privados e induzir o desenvolvimento da região. No Estado de Minas Gerais, denominadas Circuitos Turísticos.
Assim sendo, o Circuito Turístico Serras Verdes nasceu estimulado pelo setor público. Não só o estadual, que teve por interesse diversificar a
economia e que percebeu a oportunidade de congregar esforços com a iniciativa privada para induzir o turismo, mas o Poder Público Municipal
encabeçado pelas prefeituras do Extremo Sul de Minas, sócias fundadoras da associação. Desde sua origem, por força da lei e pela visão das
prefeituras associadas, o Circuito Serras Verdes nasce tendo em seu embrião a visão regional de uma entidade com os valores municipalistas,
que representa, intermedia e defende os interesses municipais em termos de matéria turística inserindo os seus associados à Política de
Regionalização Turística e os aproximando dos governos Federal e Estadual.
25
Neste sentido orienta a sua atenção para a compreensão das necessidades dos municípios e o seu foco estratégico de atuação para o
atendimento das demandas identificadas.
O PROGESTUR deu base inicial para este alinhamento agora é necessário dar novos passos, implementar este projeto em sua totalidade para
concluir o processo de implantação dos Sistemas Municipais de Turismo e contribuir com a consolidação em nível municipal da gestão
estratégica do turismo como política de desenvolvimento local. Neste sentido este Plano Estratégico objetiva implantar as fases 2, 3 e 4 deste
importante projeto, com foco no empoderamento dos municípios, por meio da consolidação dos legados da etapa 1 e de incremento de
resultados e inovações que as etapas seguintes reservam aos municípios.
Para tanto, conhecimento coletivo e articulação colaborativa entre municípios e circuito se faz necessário para este desafio, sobretudo em
tempo de dificuldades financeiras e de gestão pelo qual passa a maioria dos nossos municípios. Há poucos recursos financeiros disponíveis para
que as prefeituras invistam no turismo como uma agenda local prioritária. Entendemos isso, nos solidarizamos e não mediremos esforços para
apoiar os nossos municípios associados neste momento de dificuldades. Este plano, ora apresentado, é o primeiro passo do circuito nesta
direção.
3.3 Carta do Turismo Sustentável do Serras Verdes
A Carta de Turismo Sustentável do Circuito Serras Verdes do Sul de Minas (ANEXO) é o documento maior de referência ao desenvolvimento
turístico regional do extremo Sul de Minas, uma vez que estabelece princípios, valores, diretrizes, focos prioritários e fontes para a tomada de
decisão para gestores públicos e privados no desafio de potencializar as vocações de cada município associado e, assim, promover um modelo
de sustentabilidade e crescimento turístico em âmbito regional.
26
Como um marco na história do turismo regional, este pacto territorial, institucionalizado pelas assinaturas dos representantes públicos
associados e parceiros do Circuito, em evento realizado em 21 de maio de 2010, na cidade de Pouso Alegre, completará 10 anos em 2020.
Selando o compromisso com o desenvolvimento turístico regional, este importante documento consolidou a grande mobilização que o
PROGESTUR – Programa de Estruturação da Gestão Turística Regional promoveu, reforçando a importância de diretrizes políticas e referenciais
para o desenvolvimento turístico dos municípios associados e de uma visão de futuro comum. Tem como propósitos:
. Estabelecer diretrizes estratégicas para a consolidação do processo integrado de Desenvolvimento Turístico Sustentável de todos os
municípios associados, na perspectiva de visão de futuro construída e compartilhada pelos diversos participantes da primeira etapa do
PROGESTUR SERRAS VERDES.
. Construção de um cenário regional amplo e que favoreça o desenvolvimento social, econômico, ambiental, político e institucional, sustentado
na ação coletiva integrada dos diferentes atores envolvidos num processo contínuo de construção participativa.
Pela mobilização intrarregional que suscitou, em torno de uma agenda de compromissos públicos e privados em prol do turismo, e a sua
relevância histórica em âmbito estadual, colocou o Circuito Serras Verdes como protagonista de um movimento único no Estado de Minas
Gerais e dentre poucos casos similares no Brasil – o que elevou o patamar institucional da associação e incrementou sobremaneira a
organização turística do circuito.
Diante disso, para os novos desafios da direção atual é fonte de inspiração e referência para a plataforma de gestão regional e de orientação
aos municípios associados.
27
4. O PROGESTUR SERRAS VERDES: pioneirismo e protagonismo regional
Idealizado e executado pela associação, numa ação pioneira e visionária, o PROGESTUR – Programa de Estruturação da Gestão Turística
Regional surgiu do movimento da associação que, numa articulação empreendedora, captou o recurso necessário junto à Secretaria de Estado
do Turismo de Minas Gerais e mobilizou 21 destinos para uma agenda integrada de preparação das cidades componentes do circuito para o
cumprimento de todas as possíveis exigências que dá regulamentação do Critério Turismo na Lei 18.030, que trata do repasse da parcela
relativa aos municípios do Imposto por Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – no Estado de Minas Gerais.
Diante dos resultados de mobilização e engajamento municipais alcançados na 1ª etapa do PROGESTUR, e da superação de todas as metas
estabelecidas no plano de trabalho do Convênio 048/2009 celebrado com a SETUR-MG antes mesmo da finalização do projeto (21/05/2010), a
associação pôde comemorar o êxito da iniciativa e, rapidamente, perceber a grande oportunidade que se abria para a ampliação do processo
de desenvolvimento regional integrado que a ação suscitou.
Na 1 a etapa do PROGESTUR, 2010, de 20 municípios associados, 15 ingressaram no Programa, 12 municípios entregaram o dossiê de
habilitação e 8 foram habilitados, alcançando a marca expressiva de cerca de 20% da habilitação em todo o estado. Já em 2018, o circuito
alcançou o patamar de 17 habilitações dentre os 19 municípios associados, sendo que 1 município encontra-se em análise pela Setur MG. A
tabela a seguir retrata o desempenho do circuito em termos de habilitações municipais ao longo dos 8 anos de ICMS Turístico.
28
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2018. Elaborado por: os autores.
Com o objetivo de fomentar o investimento do poder público dos municípios associados no desenvolvimento do turismo, a contratação de
consultoria especializada para orientar e apoiar os municípios, durante cinco meses de trabalho intenso, foi a estratégia escolhida pelo Circuito.
Há época, o quadro encontrado nos municípios foi o seguinte:
. escassez de recursos de gestão, de estrutura e de orçamento;
. planejamento turístico precário ou inexistente;
. cooperação intermunicipal inexplorada ou sub-aproveitada;
. conselhos municipais, inoperantes, desmotivados e enfraquecidos;
. fundos municipais inexistentes ou descapitalizados;
29
Diante deste cenário, a 1ª etapa focalizou a elaboração dos Planos Municipal de Desenvolvimento Turístico, revitalização e/ou implantação de
Comtur e Fumtur e treinamento de Gestores e Conselheiros Municipais para cumprimento dos requisitos e elaboração dos Dossiês de
Habilitação.
O esforço empregado pelo circuito disponibilizou aos municípios associados:
. palestras técnicas;
. 40 horas de treinamentos para gestores municipais (4 cursos);
. 40 horas de planejamento para Comtur e Fumtur (4 oficinas);
. 20 horas de planejamento participativo – PMDT (2 oficinas);
. 60 horas de atendimento presencial aos municípios;
. assessoria para cumprimento dos requisitos e montagem dos dossiês de habilitação municipal – ICMS Turístico, com atendimento prestado
pela consultoria presencialmente e a distância.
O envolvimento dos atores territoriais foi exemplarmente expressivo, superando todas as expectativas. Os participantes se dedicaram e
trabalharam ativamente com engajamento para estruturar, de forma mais eficiente, a captação dos recursos e a criação de uma base mais
sustentável para o turismo em cada município integrante do Circuito Serras Verdes.
As estratégias e ações adotadas foram:
. Sensibilização e mobilização dos três setores sociais dos destinos participantes
30
. Diagnóstico turístico, planejamento participativo e gestão compartilhada
. Criação, aprimoramento e adequação técnica das leis municipais
. Convergência estratégica regional
Diante das ações e estratégias empreendidas, o PROGESTUR SERRAS VERDES foi considerado a maior ação microrregional de
institucionalização e estruturação de política de turismo na história de Minas Gerias e apresentou o maior número de municípios habilitados
por Circuito de todo o Estado no primeiro ano: 8 de 44. Para tanto, contou com o envolvimento dos poderes executivo e legislativo, da
iniciativa privada e Conselhos Municipais de Turismo, estabelecendo um cenário produtivo de municípios motivados, mobilizados, cooperando
e atuando em bloco na produção dos seguintes documentos: PMDTS, Lei para Comtur e Fumtur, Política Municipal de Turismo, Dossiê
Municipal de Habilitação, dentre outros e, ainda, a Carta de Turismo Sustentável, assinada por todos os prefeitos das cidades integrantes. Em
10 eventos realizados contou com a participação de 261 lideranças e empreendedores.
Em maio de 2010 o Circuito Serras Verdes realizou o evento de encerramento dessa etapa, unindo diversos representantes do poder executivo,
servidores públicos das cidades parceiras do circuito, empresários e todos os participantes do projeto. As metas propostas foram todas
superadas e nos anos seguintes o circuito manteve a política de estímulo e orientação aos gestores municipais no desafio de habilitar a cada
ano mais municípios nesta política, o que representou um ingresso de recursos no território da ordem de mais de R$ 5.000.000,00, até 2016,
conforme gráfico a seguir:
31
As etapas 2, 3 e 4, planejadas há época, indicavam as medidas necessárias à continuidade deste ciclo virtuoso de desenvolvimento ao propor:
PROGESTUR Etapa 2
Esta segunda etapa do PROGESTUR se estrutura e consolida a partir da disponibilização de consultoria especializada, para os municípios que
compõem o Circuito Serras Verdes, na consecução de 04 linhas de ações estratégicas, a saber:
1 - Elaboração/modernização/aprovação de Políticas Municipais de Desenvolvimento do Turismo Sustentável em todos os municípios e, ainda:
32
. Modernização das leis de FUMTUR/COMTUR e das políticas municipais.
. Lei de Utilidade Pública dos municípios para CTSV
2 - Implementação dos PMDTS: aprimoramento e implementação, por meio dos COMTUR e Órgãos Municipais, dos planos de desenvolvimento
turístico, elaborados ou adequados na etapa anterior, reorientando-os para os princípios da Carta e do Plano Estratégico do circuito.
3 - Fortalecimento dos COMTUR/FUMTUR: desenvolvimento de planejamento estratégico para os Conselhos Municipais de Turismo,
elaboração de plano de trabalho e aplicação dos recursos dos fundos, capitalização e uso dos fundos municipais e, instalação de um trabalho
de desenvolvimento de grupos, liderança e valorização do empreendedorismo coletivo dos conselheiros.
4 - CADASTUR e INVTUR: estimular, orientar, qualificar e coordenar o processo de municipalização da elaboração, atualização e cadastramento
nos órgãos oficiais (federal e estadual), mobilizando empreendedores e gestores públicos
PROGESTUR Etapa 3
Disponibilização de consultoria especializada na condução participativa de modernização/ elaboração de:
. Lei de incentivo ao empreendedorismo na cadeia produtiva do turismo: incentivos fiscais, etc.
. Lei de Regulamentação dos eventos turísticos
. Lei de Regulamentação e implantação da sinalização turística
33
. Lei ambiental e cultural integrada ao turismo
. Reestruturação do órgão municipal de turismo: desenvolvimento de planejamento estratégico e elaboração de plano de reestruturação
(organizacional, funcional e orçamentária) e de leis orçamentárias para os órgãos municipais de turismo das cidades integrantes ao circuito.
. Criação do Núcleo Regional de Cooperação Intermunicipal para a Captação de recursos e formatação de projetos prioritários para os destinos
integrantes: realização de cursos, oficinas e consultoria de elaboração de projetos e captação de recursos.
Diante do exposto, o desafio que se apresenta para a direção do circuito é o de fortalecer as bases criadas pelo PROGESTUR ETAPA 1 e
reorientar o processo de apoio e orientação aos municípios, consolidando o legado dos resultados já alcançados e preparar o terreno para a
implantação das etapas 2 e 3 do PROGESTUR SERRAS VERDES na vigência deste plano estratégico.
PROGESTUR Etapa 4 – Marketing dos destinos
. Lei municipal de regulamentação de produtos, serviços e atividades nos segmentos prioritários (turismo de aventura, ecoturismo, turismo
religioso e rural)
. Qualificação de empreendedores e trabalhadores
. Formatação de roteiros e inovação em serviços e produtos
. Certificação de atividades de Turismo de Aventura
. Intensificação das ações de promoção e comercialização e elaboração de Planos Municipais de Marketing Turístico
34
5. DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO
5.1 Objetivos Estratégicos e Metas 2018/2020
Ampliar e melhorar o nível de organização e estruturação do Sistema municipal de Turismo dos associados
Meta: 100% de habilitação municipal no ICMS Turístico até 2020
Ampliar a base de associados da iniciativa privada
Meta: 100 novos associados da iniciativa privada até 2020
Melhorar a gestão administrativa e financeira da associação
Meta: ampliar em 25% a disponibilidade orçamentária anual do circuito para investimentos no plano estratégico até 2020
Redirecionar o foco da comunicação mercadológica do circuito para mercados e segmentos prioritários, conferindo maior
efetividade a este esforço
Meta: ampliar em 25% o fluxo turístico proveniente desses mercados até 2020
Implantar sistema de monitoramento do fluxo turístico, por meio de estatística de atendimento nos Centros de Informação e taxa
de ocupação hoteleira
Meta: instituir o sistema de pesquisa e estatística em pelo menos 50% dos municípios até 2020
35
Premissas:
Fortalecimento da Associação como Instância de Governança Regional de Turismo
Consolidação do Turismo como Vocação Econômica Regional
36
6. ANÁLISE SITUACIONAL
A Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais busca desde a sua fundação se manter em constante crescimento.
Nos últimos anos investiu em ações de planejamento interno e reestruturação financeira e em ações de promoção e divulgação dos
destinos com foco em resultados para seu fortalecimento institucional e econômico dos 19 municípios associados.
Com a implantação pioneira do PROGESTUR — Programa de Estruturação da Gestão do Turismo Regional (1 a etapa: Habilitação ao ICMS
Turístico), alcançou um nível de organização da gestão turística municipal em 80% dos destinos associados. Como efeito desta iniciativa, os
municípios integrantes cooperam e atuam de forma coesa solidária, balizados pelas políticas estadual e federal de Turismo.
Esta ação de captação do recurso proveniente do imposto estadual, regionalmente coordenada pelo circuito, representou um ingresso de
recurso nos cofres dos municípios associados de cerca de R$ 6.000.000, o que traz perspectivas promissoras para investimentos nas
potencialidades locais, a exemplo dos eventos que os municípios promovem, e no fomento ao turismo local e fortalecimento da vocação
regional.
Com localização geográfica privilegiada, às margens da Rodovia Fernão Dias e cerca de 150 km da cidade de São Paulo e da sua Região
Metropolitana, da Região Metropolitana de Campinas e da Região do Vale do Paraíba, o Circuito Serras Verdes goza de excelentes
condições de inserção nesses mercados emissores.
Composto por 19 destinos – com potencial turístico diversificado – o Circuito Serras Verdes destina-se a um público interessado em
vivências, experiências e atividades relacionadas ao Turismo de Natureza, ao Turismo Rural e ao de Romance. Dentre esses, destacam-se
por sua oferta turística e presença constante de fluxo, os destinos: o distrito de Monte Verde, o município de Gonçalves, o município de
Extrema e Bueno Brandão.
37
Localizado ao Extremo Sul do Estado de Minas Gerais, com uma área de abrangência de 4.321.636km2 e população regional de 423.633
habitantes, conta altitude mínima urbana de 850 metros e altitude máxima urbana: 1.505m. Destaque para a cidade de Senador Amaral.
Na área rural, picos com cerca de 2.000m marcam a paisagem regional. Destaque o Pico São Domingos (cercado pelos municípios de
Córrego do Bom Jesus, Gonçalves, Paraisópolis e Camanducaia) e também a Pedra do Jair, com 2000 m, localizada na cidade de Sapucaí
Mirim.
Como resultado das condições territoriais e da ação do circuito, das prefeituras e da iniciativa privada, a relação com o mercado vem
progredindo de forma a permitir o crescimento sustentável e a organização da oferta em atrativos e produtos formatados, embora em
ritmo ainda aquém do desejado pela associação.
Organizado financeiramente, o Circuito Serras Verdes conta com recursos próprios para investimentos e forte rede de parcerias (Setur-MG,
Fecitur, Sebrae-MG, Senar-MG, Senac-MG, Empresas Estatais, Comtur's, Agências Operadoras de Turismo, Poderes Públicos Municipais e
ênfase na Iniciativa Privada) para apoiar as ações de uma diretoria comprometida e qualificada para atuar na gestão associativa e no
desenvolvimento do turismo regional.
A busca de oportunidades é prioritária para o Circuito e a sua proposta de atuação está voltada para a identificação e o aproveitamento
dessas oportunidades, para a continuidade de ações de resultados positivos e a implantação de ações inovadoras para os próximo 4 anos.
38
6.1 Análise SWOT - Matriz FOFA
FORÇAS OPORTUNIDADES
1. 1. Território extenso, na Serra da Mantiqueira, pertencente ao bioma Floresta Atlântica, com paisagem de grande beleza cênica e disponibilidade hídrica, que lhe confere potencial para exploração turística em diversos segmentos
2. 2. Localização estratégica: proximidade com grandes pólos emissores e facilidade de acesso
3. 3. Presença e reconhecimento de destinos desenvolvidos, com potencial de indução do fluxo regional
4. 4. Número expressivo de prefeituras associadas 5. Disponibilidade de Estrutura Operacional 6. Circuito reconhecido pelo Estado e Governo Federal 7. Baixo índice de inadimplência
1. Facilidade para gerar fluxo turístico expressivo turístico regional/nacional e excursionistas do território do Circuito
2. Promoção e organização da oferta baseada na cultura, na gastronomia mineira/caipira e na potencialidade para prática de esportes de aventura, com proximidade ao maior mercado emissor de turista do Brasil (SP)
3. Promoção da visibilidade regional no cenário nacional com incremento de fluxo para a região
4. Atratividade diversificada como fator relevante para o turista no direcionamento e escolha de destino - belezas naturais e proximidades de grandes pólos emissores
5. Fortalecimento da organização dos atores privados para propósitos comuns no atendimento ao turista
6. Participação em eventos e projetos institucionais e promocionais
FRAQUEZAS AMEÇAS
1. 1. Quantidade expressiva de gestores municipais sem preparo e sem estrutura para desenvolver as políticas de turismo.
2. 2. Falta de entendimento pelos poderes públicos da dinâmica do setor de turismo e do turismo como atividade econômica geradora do desenvolvimento econômico e social.
3. 3. Existência de poucos associados do setor privado.
4. 4. Deficiência de estrutura e competência para acesso a fontes de
1. Atuação deficitária do setor público municipal com desdobramentos negativos para o desenvolvimento da economia do turismo. 2. Perda de foco e comprometimento dos atores públicos e privados na execução e sustentabilidade das ações planejadas 3. Maior integração produtiva entre os atores e setores do turismo
de regiões concorrentes.
39
recursos externos para projetos turísticos para os setores público e
privado.
5. 5. Falta de material promocional focado nos produtos turísticos do Destino Serras
6. 6. Falta de material promocional de qualidade focado nos poucos produtos turísticos do Destino Serras Verdes
4. Pequeno fluxo turístico devido falta de promoção e marketing estruturados do destino turístico Serras Verdes
5. Emergência de novos destinos e regiões mais bem estruturados
6. Descontinuidade das políticas, programas e investimentos de recursos provenientes dos governos federal e estadual
6.2 Matriz de Consolidação dos Principais Problemas do Turismo Regional
Principais problemas que os turistas enfrentam no Circuito
Principais problemas que os prestadores de serviços turísticos enfrentam para o desenvolvimento do turismo regional
Principais problemas que a gestão pública municipal enfrenta para desenvolver o turismo local
- Acessos mal conservados e com sinalização
deficiente
- Informações turísticas insuficientes e/ou
desatualizadas
- Estrutura falha de receptivo (serviços de
alimentação, hospedagem, operadores e
turísticos)
- Mão de obra pouco qualificada - Inexistência de incentivos do setor público - Pouco investimento público em infraestrutura básica e turística - Falta de apoio na promoção do destino turístico
- Falta de recursos financeiros para investimento e
poucas condições técnicas de captação de recursos
- Deficiência na estrutura organizacional dos
municípios e falta de corpo técnico especializado
- Empreendedores com pouco conhecimento em
gestão administrativa e promocional
40
7. FOCO ESTRATÉGICO 2018/2022
O território do Circuito Turístico Serras Verdes apresenta grande potencialidade para consolidar o Turismo como uma atividade
econômica regional importante, gerando renda, através dos saberes e fazeres, e propiciando qualidade de vida para a população do extremo sul de Minas Gerais.
Ser um indutor atuante desta vocação turística na região e ser percebido como tal pela iniciativa pública e privada é a visão que expressa em termos qualitativos e prospectivos os objetivos estratégicos que orientam este plano. Posicionar o circuito enquanto destino integrado, diversificado, atrativo e organizado é o que inspira e se propõe a diretoria da associação.
Por meio de uma gestão profissional, competente, atuante e participativa, a seleção e a proposição dos projetos propostos neste plano tencionam o desenvolvimento de uma atividade turística de qualidade, competitiva e sustentável para todos os municípios.
Organizado financeiramente, o Circuito Serras Verdes conta com recursos próprios para custeio de suas atividades, e com uma rede de
parceiros para seus intentos: as prefeituras municipais com os termos associativos regidos pelo MROSC (Marco Regulatório das Organizações do terceiro Setor), e o sistema S (SEBRAE, SENAC, SENAR). A associação planeja expandir sua atuação junto ao setor privado com objetivo de integrar os esforços visando agilidade no processo de consolidação da associação, do turismo sustentável e da ampliação da oferta regional de atrativos e produtos formatados com a criação de novos roteiros e produtos.
Para tanto, o planejamento estratégico do circuito aponta três direções de atuação para a ação da diretoria na gestão da associação: ações de desenvolvimento regional, ações de fortalecimento institucional e ações de melhoria de gestão associativa são os pilares que
orientam o plano de ações de 2019 e as estratégias para o período 2018/2020.
41
7.1 Prioridades de Gestão
Partindo das premissas deste plano (fortalecer a imagem institucional e consolidar a vocação regional para o turismo), a diretoria 2018/2020
orientará os seus esforços de gestão para:
▪ Organização da gestão administrativa e financeira: implantação de sistema de gestão e do plano estratégico institucional, com foco na
geração de resultados impactantes para os municípios associados e na sustentabilidade da associação
▪ Plano de Comunicação Integrada CTSV e Promoção do destino turístico Serras Verdes com foco nas regiões metropolitanas de São
Paulo, de Campinas e do Vale do Paraíba
▪ PROGESTUR II e III
▪ Ampliação da base de associados da iniciativa privada e da representatividade regional
7.2 Eixos de Atuação
Com o objetivo de fortalecer a sua atuação e liderança regional como instância de governança o plano estratégico 2018/2022 propõe como
eixos de investimento, estratégicos para a ação institucional na estruturação turística regional:
1. Elaboração de Projetos para a Captação de Recursos 2. Informação e Dados 3. Pessoas, Capacitação e Qualificação 4. Estratégia de Promoção 5. Políticas de Turismo
42
7.3 Projetos Prioritários
Projeto
Nº
Título do Projeto Ano
1 Plano de Comunicação Integrada do CTSV 2019
2 PROGESTUR – 2ª Etapa 2019
3 10 Anos da Carta do Turismo Sustentável do CTSV | Conferência de Desenvolvimento Econômico do Extremo
Sul de Minas Gerais
2020
4 PROGESTUR – 3ª Etapa 2020
5 Plano Integrado de Desenvolvimento do Turismo Regional 2020
43
7.4 Plano de Ações 2019
Ações de Desenvolvimento do Turismo Regional
Ação Objetivo Atividades Resultado Esperado
1. Plano de Gestão
Estratégica da Casa de
Minas
Definir as bases estratégicas e operacionais
para o melhor aproveitamento do
equipamento e gestão eficiente do recurso,
otimizando os resultados da Casa de Minas
para destinos e trade regional
Elaborar regimento interno da Casa de Minas
Elaborar projetos para a captação de recursos
Plano elaborado com definição clara de
estratégias, atribuições e ações e
responsáveis pela gestão e operação
competente do equipamento
2. Apoio e orientação
técnica aos municípios
no Desenvolvimento da
PAT
Estimular e preparar os municípios para o
desenvolvimento da PAT e melhor
aproveitamento desta vocação regional
Estabelecer parcerias para qualificar e orientar
na organização da comercialização PAT na Casa
de Minas
Inserção de mercado e aumento da
comercialização para produtos e produtores
da PAT
Aumento do número de produtos e
produtores da PAT do destino turístico
Serras Verdes do Sul de Minas
3. Instalação de
Quiosque no Shopping
de Pouso Alegre
Promover e divulgar as atrações e produtos
do circuito junto ao público do Shopping,
estimulando a visitação turística aos
municípios
Contatar e negociar com a gestão administrativa
do shopping
Dar retorno a uma negociação iniciada na gestão
passada da diretoria do Circuito
Ampliação da divulgação mercadológica de
roteiros e da rede de serviços do circuito
Aumento de fluxo turístico
4. PROGESTUR II Influir no incremento da organização
turística dos destinos associados
Elaborar Termo de Referência da intervenção
Contratar consultoria
Leis e Regimentos revisados e adequados de
forma participativa, sob orientação técnica
44
Modernização e Adequação das Leis Municipais
de COMTUR/FUMTUR e dos sistemas de
operacionalização
do circuito, e municípios organizados
Planos de orientação estratégica e de
aplicação dos fundos elaborados
5. Apoiar a implantação
da Trilha de longo Curso
Transmantiqueira
Ampliar a atratividade e a oferta turística do
circuito no segmento de Ecoturismo,
Turismo de Aventura, Turismo de Natureza
e Turismo Rural
Apoiar os Grupos de Voluntários do Trecho Serra
do Lopo - Pedra do Baú, criando abrangendo o
maior número de municípios que compõe o
território do circuito Serras Verdes
Articular com as prefeituras municipais a
negociação do traçado da trilha com os
proprietários das áreas privadas.
Trilha de longo curso implantada
Receptivos locais operando
Roteiros comercializados
6.Orientação para o
Alinhamento Municipal
à Estratégia de
Desenvolvimento
Regional – PROGESTUR
II
Qualificar o processo de elaboração e
atualização dos PMDTS
Coordenar o alinhamento das ações de
desenvolvimento local convergentes às
estratégias regionais lideradas pelo circuito
Melhorar a implantação dos PMDTS
Qualificar o processo de atualização e
inserção dos INVTUR no Portal Minas Gerais
Disponibilizar consultoria e/ou capacitação para
os municípios no processo de elaboração e
atualização dos PMDTS
Implantar sistema integrado de monitoramento
das ações dos PMDTS
Orientar os municípios no processo de
atualização dos INVTUR e cadastramento no
Portal Minas Gerais
Melhoria qualitativa e quantitativa nas
ações municipais de desenvolvimento
turístico dos destinos associados
Organização e ampliação da oferta e
atratividade turística regional
7. Fortalecimento do
Turismo Receptivo
Estimular e apoiar o surgimento e o
fortalecimento competitivo das Agências de
Receptivo
Orientar e apoiar a participação no Programa
Minas Recebe e CADASTUR
Prover apoio institucional e orientação técnica
para a atualização e a formatação de novos de
Aumento no número de roteiros
comercializados
Aumento no número de Agências
Receptivas operando
45
roteiros
8. Núcleo Regional de
Captação de Recursos
Estruturar o Circuito e qualificar diretoria,
equipe técnica do circuito e gestores
municipais para a captação de recursos com
fins de desenvolvimento de projetos
Oferecer curso de Elaboração de Projetos para a
Captação de recursos para os municípios
associados
Montar Grupo e Trabalho com os gestores
Municipais para elaboração de projetos
Gestores qualificados
Municípios e circuito com projetos de
desenvolvimento elaborados
Ampliação da capacidade de investimentos
do território
Ações de Fortalecimento Institucional do Circuito como Instância de Governança
Ação Objetivo Atividades Resultado Esperado
9. Assinatura do Termo
Associativo e
Adimplemento dos
Municípios
Fortalecer a rede de cooperação
intermunicipal/regional
Incluir todos os municípios associados nas
Políticas Oficiais de Turismo, notadamente
ICMS Turístico e Mapa Brasileiro de
Turismo.
Notificar os municípios por meio de ofício aos
prefeitos e as Câmaras de Vereadores quanto a
inadimplência com o circuito
Abrir negociação assertiva com os líderes
municipais
Dialogar e orientar os gestores municipais de
turismo para enquadramento dos municípios às
Políticas de Regionalização do Turismo
Orientar e apoiar empreendedores e municípios
a adotarem o CADASTUR
100% dos municípios associados com termo
Associativo assinado e adimplentes com as
suas obrigações estatutárias
46
10. Agenda da Diretoria
de Participação Técnico-
Institucional em
Eventos de Interesse
Manter e ampliar a rede de
relacionamentos e parcerias institucionais
do Circuito
Acompanhar as novidades e temas em
discussão nos diversos segmentos do trade
estadual e federal
Elaborar agenda de eventos estratégicos
Alocar diretor representante para participar
Estabelecer contatos institucionais e comerciais
Captação de recursos financeiros,
institucionais e técnicos para os projetos e
ações do circuito
11. Integrar o Circuito
às Políticas: Regional de
Turismo; Política
Estadual e Nacional de
Recursos Hídricos e a
Política Nacional de
proteção das Unidades
de Conservação da
Natureza.
Integrar no território de abrangência a
Política Regional de Turismo com a Política
Estadual e Nacional de Recursos Hídricos e
de Proteção das Unidades de Conservação.
Representar o Circuito Turístico nas reuniões e
atividades da Câmara Técnica de Planejamento e
do Plenário dos Comitês PCJ.
Representar o Circuito Turístico nas reuniões e
atividades do Conselho Gestor da APA Fernão
Dias
Integração da Política regional de turismo
com as políticas ambientais
Preservação, conservação e promoção do
patrimônio ambiental regional
12. Certificação do
Circuito na Política de
Regionalização do
Turismo
Obter a certificação estadual em 2019
Monitorar o Plano Estratégico e Planos Anuais de
Ação do Circuito;
Organizar as documentações que compõe o
dossiê
Certificação Estadual alcançada
100% dos municípios associados habilitados
no ICMS Turístico e no Mapa Brasileiro de
Turismo
13. Ampliação da Base
de Associados
Fortalecer e ampliar a Representatividade
do Circuito enquanto Instância de
Governança
Regularizar a situação dos associados existentes
Planejar e realizar campanha de atração de
associados da iniciativa privada e do terceiro
setor
Produzir material institucional
Integração entre as ações dos setores
públicos e privado no território do circuito
Melhoria da divulgação e da qualidade dos
produtos do destino turístico Serras Verdes
47
Promover os associados na Casa de Minas
Ações de Melhoria de Gestão e Processos Administrativos
Ação Objetivo Atividades Resultado Esperado
14. Melhorias na
Gestão e Estratégias
Estruturar o sistema de gestão do Circuito
Ampliar e melhorar a capacidade de
intervenção do circuito
Ampliar e melhorar o atendimento e o
apoio aos municípios associados
Mapear, organizar, registrar e divulgar as
funções, processos e atividades da diretoria e dos
servidores do Circuito Turístico.
Realizar diagnóstico da gestão financeira da
associação
Modernizar o Estatuto Social e regimento da
Associação CTSV
Melhorar a eficiência da gestão financeira
do circuito
Reduzir os custos operacionais
Ampliar a capacidade de investimento do
circuito
15. Organizar as
agendas de contato do
Circuito Turístico
Otimizar as ações de comunicação,
atendimento e relacionamento com os
associados e parceiros
Atualizar as agendas existentes e utilizá-las
Disponibilizar os contatos do Circuito Turístico
para que diretoria e equipe possam exercer
melhor as suas funções.
Melhoria na qualidade e efetividade da
comunicação do circuito
16. Contratação de
novos servidores
Melhorar a qualidade dos serviços
prestados aos associados
Estabelecer perfil e realizar a seleção de dois
profissionais (auxiliar administrativo e um
Gestor atuando na coordenação dos
processos e atribuições administrativas e
48
Melhorar a qualidade dos processos
administrativos do Circuito
Propiciar melhores condições de trabalho
para a equipe
Otimizar a atuação técnica do Gestor do
circuito retirando de suas atribuições as
atividades de auxiliar administrativo.
atendente)
Treinar, integrar e acompanhar o inicio dos
trabalhos do(a) colaborador(a)
livre para atuar em ações estratégicas
17. Plano Estratégico e
Operacional de
Comunicação Integrada
Planejar as estratégias, ações atividades de
comunicação e marketing para o ano 2019.
Relacionar e avaliar as ações pontuais e de rotina
de comunicação adotadas pelo circuito nos
últimos anos
Elaborar plano de ações estratégicas para 2019 e
produzir relatórios de gestão das atividades
Acompanhar e apoiar a atuação da assessoria de
comunicação
Promover o destino turístico Serras Verdes
nos mercados alvo
Ampliar o fluxo turístico nos municípios
18. Ações do Projeto Marketing
Utilização das mídias disponíveis e
monitoramento na implantação do Projeto
Beacons; criação da nova revista do Serras
Verdes, e outros materiais impressos
utilizando os recursos da estimativa de
sobra de receita do ano de 2018.
Planejar, organizar e monitorar os investimentos referentes a qualidade dos materiais que serão produzidos, nas mais diversas formas de promoção e divulgação da identidade, recursos, produtos e atrativos do circuito e manter atualizada a planilha de monitoramento destas ações.
Promover a região como destino evidenciando os municípios associados Aumentar através desta ação o fluxo turístico Dar ênfase na região “Mantiqueira de todos os sentidos” Aumentar o fluxo de turistas na região
49
7.5 Plano de Ações 2020
Ação Objetivo Atividades Resultado Esperado
18. Postos de Coleta de
Dados e pesquisa turística
Qualificar os Pontos de Coleta de
Dados para o Sistema de
Informação do Circuito
Padronização dos formulários de Pesquisa de
atendimento CIT, taxa de ocupação hoteleira;
Estabelecimento de cronograma de
compartilhamento dos dados e implantação.
Treinamento para utilização de formulários
Organização mínima de informações sobre
fluxo turístico
Identificação de perfil do turista regional
19. 10 Anos da Carta de
Turismo Sustentável
Comemorar e comunicar o marco
histórico da Carta e Repactuar
municípios associados para as
diretrizes definidas
Mobilizar atores territoriais do turismo regional
Realizar evento de comemoração e
repactuação com assinatura da Carta
Produzir publicação comemorativa
Publicar e divulgar a Carta
Pacto regional em torno das diretrizes e
princípios da Carta
Planos Municipais reorientados e qualificados
20. Conferência Regional de
Desenvolvimento Econômico
Regional
Diagnosticar a dinâmica da
economia do turismo regional,
identificar e alinhar para rumos
para a integração territorial
Mobilizar atores territoriais do turismo regional
Realizar conferência regional
Elaborar diagnóstico técnico/participativo
Diagnóstico econômico regional
Hierarquização do nível de desenvolvimento
dos municípios associados
Demandas por categoria identificadas
50
21. Plano Integrado de
Desenvolvimento Regional
Elaborar o plano regional de
integração e desenvolvimento
turístico
Contratar consultoria especializada
Mobilizar municípios
Publicar e divulgar o plano
Plano elaborado
Estratégias e ações de integração territorial e
consolidação do destino regional definidas
22. Monitoramento do Plano
Estratégico e da gestão
administrativa do Circuito
Monitorar e avaliar o desempenho
da gestão administrativa e
estratégica do Circuito
Realizar monitoramento bimestral do Plano
Estratégico e da gestão administrativa do
Circuito
Elaborar relatório anual de desempenho do
Plano Estratégico e da gestão administrativa do
Circuito
Ter um eficiente sistema de gestão para
consolidar o turismo como atividade
econômica importante no extremo sul de
Minas Gerais
23. Pesquisa de Demanda Gerar dados e informações para
planejamento, gestão e promoção
do destino turístico Serras Verdes
do Sul de Minas
Captar parceria e/ou recursos para realização
da pesquisa no território do Circuito
Ter um sistema de planejamento e gestão mais
assertivo
24. Qualificação Empresarial Promover melhoria na gestão dos
atrativos, servidos e equipamentos
turísticos
Estabelecer parcerias para realizar atividades
de qualificação empresarial
Melhoria dos serviços turísticos prestados
25. Qualificação e apoio a
comercialização da Produção
Associada ao Turismo
Promover os produtos associados
ao turismo do território do circuito
e gerar renda as populações por
meio de seus saberes e fazeres, da
valorização da cultura local
Estabelecer parcerias para qualificar artesãos,
artistas e produtores agropecuários;
Apoiar a comercialização dos produtos através
da rede de associados ao Circuito
Participação em feiras e eventos turísticos
Gerar renda a população local por meio de seus
saberes e fazeres.
51
26. Qualificação Profissional Promover melhoria na qualidade
dos serviços turísticos
Promover parcerias para realizar cursos
profissionalizantes
Melhoria na qualidade dos serviços turísticos
27. Gastronomia Mineira das
Serras Verdes do Sul de
Minas Gerais
Alinhar os esforços regionais ao
programa estadual de promoção
da gastronomia mineira
Divulgar a gastronomia mineira do destino
turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais
nos mercados das regiões metropolitanas de
São Paulo, Campinas e Vale do Paraíba;
Participar das ações da Secretaria Estadual de
Turismo de divulgação da gastronomia mineira
Apoiar a realização dos festivais gastronômicos
no território do Circuito
Promoção dos produtos e serviços de
gastronomia do destino turístico Serras Verdes
do Sul de Minas Gerais;
Aumento do faturamento das empresas e
empreendedores associados ao Circuito
28. Operacionalização do
Plano de Comunicação e
marketing do destino
turístico Serras Verdes do Sul
de Minas Gerais
Executar estratégias e ações de
comunicação e marketing,
integrada com os setores público e
privado, para aumentar o fluxo
turístico no território do Circuito
Elaborar Plano de Ação Anual de ações
integradas de comunicação e marketing com os
associados, setores publico e privado;
Aumento do fluxo turístico no território do
Circuito
Promover o destino turístico Serras Verdes
através das Mídias Sociais (face, Instagram,
site); Revista; Vídeo; Feiras e Eventos;
FAMTOURS e Press Trips
Estabelecer meios para atualização do Banco
de Imagem da oferta turística do território do
Circuito;
29. PROGESTUR III Ordenar e incrementar as
legislações municipais de interesse
turístico, de forma a complementar
Contratar consultoria especializada Melhorar o desempenho dos órgãos municipais
de turismo nos processos de habilitação do
ICMS Turístico e do Mapa Brasileiro de Turismo
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a estruturação do Sistema
Municipal de Turismo nos
municípios
Elaborar minutas de leis e regulamentos
Articular e negociar com os poderes executivos
e legislativos
e alinhamento com as políticas estadual e
federal do turismo
30. Projetos e Recursos para
infraestrutura
Apoiar os municípios na elaboração
projetos e captação recursos para
infraestrutura básica (relativas ao
turismo) e turística
Grupo de Trabalho elaboração de projetos
prioritários e captação de recursos
Melhoria da qualidade da infraestrutura dos
municípios que compõem o território do
Circuito
7.6 Orçamento
Com receita mensal de aproximadamente R$ 25.000,00 (por meio da contribuição dos municípios associados), despesas de operação (mês) em
torno de R$21.000,00 e sobra de caixa atual na ordem aproximada de R$140.000,00, o circuito alcançou nos últimos anos sustentabilidade
financeira, mesmo que ainda aquém do desejado, mas que já lhe permite almejar ampliar a sua operação e os investimentos em projetos de
desenvolvimento e atendimento aos associados, por meio de captação de recursos e de financiamento do plano de ações 2019 e 2020,
conforme programação a seguir.
Orçamento 2018 2019 2020 TOTAL
Estimativa de Sobra de Receita R$ 140.000,00 R$ 48.000,00 R$48.000,00 R$ 236.000,00
Estimativa de Investimento no Plano --- R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 180.000,00
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Estimativa de Reserva para Captação de Recursos (contrapartida) --- R$ 28.000,00 R$ 28.000,00 R$ 56.000,00
8.GESTÃO DO PLANO
A execução do Plano Estratégico e dos Planos de Ações 2019 e 2020 será conduzida, de forma colegiada, pela atual diretoria. Seguindo a
orientação dos eixos estratégicos propostos, cada um deles terá um diretor responsável, que por sua vez, poderá formar grupo de trabalho
específico para tal finalidade e atribuir responsáveis pela coordenação ou execução de cada ação planejada. Ao todo, este plano propõe 41
ações (22 para 2019 e 19 para 2020) e 5 projetos prioritários.
Considerando o desempenho de execução do Plano 2014/2018, quando ainda não se havia instalado no circuito a cultura da gestão dos
resultados e execução dos planos com este foco, apenas 40% das ações propostas foram realizadas, conforme tabela a seguir.
Execução das ações do Plano Estratégico 2014/2018
OBJETIVOS LINHAS DE
AÇÃO
ATIVIDADES REALIZADAS
PARCIALMENTE
REALIZADAS NÃO
REALIZADAS
1 6 14 1 7 6
2 4 7 --- 3 4
3 5 9 --- 2 7
4 2 2 --- 1 1
5 4 4 --- 1 3
54
6 4 9 --- 4 5
--- 25 45 1 18 26
TOTAL 50 90 2,2% 40% 57.7%
Considera-se baixa a execução alcançada nesse, contudo, compreende-se que o foco na consolidação financeira do circuito no período e a
pequena estrutura técnica e de pessoal culminaram para este resultado (que precisa ser fortemente melhorado, tanto em termos quantitativos
quanto em termos qualitativos) e lograram ao circuito outros importantes feitos. Portanto, as metas estabelecidas neste novo planejamento
serão a medida de resultado pretendida e o ponto de atenção de diretoria e da equipe técnica da associação.
Por meio de planilhas de monitoramento acompanhar-se-á a evolução das ações e do cronograma executivo de cada eixo e, em reuniões
bimestrais, diretoria e equipe avaliarão a execução das ações e o seu direcionamento qualitativo. Além disso, prevê-se a elaboração e a
publicação em Assembléia Ordinária, até 23 de dezembro de cada ano, o relatório Analítico de Execução do Plano de Ações do ano vigente,
bem como aprovar o Plano de Ações do ano seguinte que comporá a documentação de Certificação do Circuito, prevista na Política Estadual de
Turismo do Estado de Minas Gerais.
Por fim, é imperioso destacar que as ações para o biênio 2021/2022, de responsabilidade da próxima diretoria, serão delineadas a partir da
realização da 1ª Conferência Regional, quando se revisará as diretrizes deste Plano Estratégico e serão deliberados os próximos passos do
Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas.
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tomando como referência o potencial turístico sul-mineiro, é possível argumentar que a diversidade dos recursos naturais bem como
a do acervo histórico-cultural encontrado em suas comunidades constitui hoje oportunidade singular para a implantação da atividade turística
– notadamente na região do Circuito Serras Verdes do Sul de Minas.
Transformar este potencial em vocação passa a ser o desafio estratégico do circuito, de municípios, sociedade civil organizada e
empreendedores.
Nesta direção, o planejamento da atividade em âmbito regional e a definição de um foco estratégico para a ação do circuito na
mobilização de recursos e parceiros com base no potencial endógeno do território e nas identidades locais apresenta-se como um caminho
promissoramente consistente para o desenvolvimento econômico e social da região e dos municípios, como mecanismo de posicionamento
do turismo como geração e distribuição da renda e promoção da sustentabilidade do desenvolvimento regional.
O sucesso deste processo depende, contudo, do esforço, da integração e da participação não só da diretoria e da equipe técnica do
circuito, mas da consolidação de uma rede de cooperação convergente formada por todos os segmentos da sociedade, envolvidos direta ou
indiretamente no desenvolvimento da atividade turística em toda a região.
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO DO CIRCUITO SERRAS VERDES DO SUL DE MINAS. Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional —
Municípios Associados ao Circuito Serras Verdes. 2008/2012.
________ Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional — Municípios Associados ao Circuito Serras Verdes.
2012/2014.
________ Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional — Municípios Associados ao Circuito Serras Verdes.
2014/2018.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Secretaria de Políticas Públicas de Turismo. Programa de Qualificação à distância para o Desenvolvimento do Turismo: elaboração e implementação do plano estratégico de desenvolvimento do turismo regional. Ministério do Turismo, 2008.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Programa de Regionalização do Turismo. Roteiros do Brasil. Elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional. Módulo Operacional 4. Ministério do Turismo, 2008.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Programa de Regionalização do Turismo. Roteiros do Brasil. Implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional. Módulo Operacional 5. Ministério do Turismo, 2008.
ESFERA CONSULTORIA. Relatório Consolidado PROGESTUR Serras Verdes: Etapa habilitação Municipal ICMS Turístico. 2010
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ANEXOS
CARTA DE TURISMO SUSTENTÁVEL DO CIRCUITO SERRAS VERDES DO SUL DE MINAS GERAIS
PREAMBULO
Conscientes do potencial turístico expressivo da região do sul de Minas Gerais e justificado pelo crescimento desta atividade social, no Brasil e no
Mundo, o grupo gestor do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas busca, com esta Carta, propor objetivos comuns a se perseguir – por
todos os municípios associados – para o pleno desenvolvimento turístico e a promoção da competitividade territorial de toda a região sul mineira.
Logo, acredita-se na construção de um cenário regional amplo e que favoreça o desenvolvimento social, econômico, ambiental, político e
institucional, sustentado na ação coletiva integrada dos diferentes atores envolvidos num processo contínuo de construção participativa.
1. VISÃO REGIONAL DE FUTURO
Dirigida aos diferentes atores públicos e privados da região, a Carta de Turismo Sustentável do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas
– CTSV foi concebida, a partir de um amplo processo de participação e cooperação, encampado pelos principais representantes do turismo nos 21
destinos que, atualmente, integram o CTSV.
Fundamentou-se, para a definição do seu propósito maior: estabelecer diretrizes estratégicas para a consolidação do processo integrado de
Desenvolvimento Turístico Sustentável de todos os municípios associados, na perspectiva de visão de futuro construída e compartilhada pelos
diversos participantes da primeira etapa do PROGESTUR SERRAS VERDES.
Para tanto, reconhece:
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O expressivo Patrimônio Turístico Regional: construído pela vivacidade do seu povo, a partir das referências identitárias compartilhadas,
expressas e vivenciadas regionalmente – por meio de uma tradição cultural diversificada e dinâmica e, de um acervo ecológico de
excepcional importância e beleza.
O conjunto de possibilidades e oportunidades resultantes da ampliação do processo de regionalização do desenvolvimento turístico.
O caminho cooperativo como a via para a concretização do destino Serras Verdes como uma região turística integrada, diversificada e
competitiva.
A importância de investimentos públicos e privados no planejamento, na qualificação, na promoção e na sustentabilidade do desenvolvimento
turístico dos destinos que integram a região.
Os princípios e diretrizes apresentadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos (Assembléia Geral das Nações Unidas), no Código
Mundial de Ética no Turismo e na Declaração de Manila (propostos pela Organização Mundial do Turismo), na Agenda 21, nas estratégias
estabelecidas nas Políticas Federal e Estadual de Turismo e no Planejamento Estratégico do Circuito Serras Verdes do Sul de Minas.
2. FINALIDADE
O presente documento pretende orientar a ação dos diversos atores turísticos regionais e estabelecer diretrizes para a elaboração e implantação de
Políticas e Planos Municipais de Desenvolvimento Turístico, coerentemente integrados e alinhados ao Plano Estratégico de Desenvolvimento
Regional Sustentável do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas.
3. ESTRATÉGIAS REGIONAIS COOPERADAS
A Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e os Municípios integrantes, no uso das suas atribuições e no cumprimento da sua
representatividade, se comprometem a compartilhar e a perseguir, continuamente, os seguintes objetivos:
1) Desenvolver ações calcadas nos preceitos da sustentabilidade e na participação ativa entre os setores Público, Privado, Sociedade Civil
Organizada e atores regionais.
2) Assegurar, em todo tipo de prática ou intervenção turística, o respeito à diversidade social e cultural existente em cada destino do Circuito.
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3) Aprimorar os mecanismos de zoneamento ecológico e econômico, de forma a estimular a preservação ambiental associada ao uso sustentável
dos elementos do ecossistema regional.
4) Atuar em consonância com as legislações de proteção e fomento ambiental e cultural.
5) Garantir a existência, as condições de atuação necessárias e o aperfeiçoamento contínuo dos Órgãos Municipais de Turismo em todos os
destinos e, ainda, a sua indispensável participação e cooperação nas ações e projetos da Associação do Circuito Serras Verdes.
6) Estimular o incremento da cadeia produtiva regional de turismo e das cadeias complementares, com ampliação, diversificação e intercâmbios
municipais de postos de trabalho e emprego e, por fim, com a consequente geração de renda.
7) Garantir a existência, a diversificação e o aperfeiçoamento das instâncias de governança participativa (sobretudo os COMTUR) em todos os
destinos e, ainda, a sua indispensável participação e cooperação nas ações e projetos da Associação do Circuito Serras Verdes.
8) Manter as diretrizes municipais alinhadas às do Circuito Turístico Serras Verdes.
9) Manter constante (e em condições técnicas adequadas) a elaboração, implantação, monitoramento e a avaliação dos Planos Municipais de
Desenvolvimento Turístico Sustentável.
10) Monitorar anualmente e, quando for necessário, rever as estratégias prioritárias do plano do Circuito e do plano das cidades às demandas
emergenciais da região.
11) Realizar ações permanentes de sensibilização e mobilização turística.
12) Estimular o empreendedorismo e o cooperativismo.
13) Estimular a formalização de novos negócios turísticos.
14) Estimular a profissionalização da mão-de-obra presente nos empreendimentos turísticos.
15) Estimular a qualificação dos gestores privados das cadeias relacionadas ao turismo.
16) Promover a qualificação contínua dos recursos humanos dos órgãos de gestão municipal de turismo.
17) Incrementar as condições de atuação dos Conselhos e Fundos Municipais de Turismo.
18) Analisar continuamente a competitividade da oferta turística em relação ao perfil da demanda efetiva e potencial do Circuito.
19) Melhorar a infra-estrutura turística dos destinos.
20) Revitalizar os elementos do espaço urbano e do espaço rural.
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21) Melhorar a capacidade de atendimento da infra-estrutura básica instalada.
22) Desenvolver atrativos, produtos, roteiros e serviços turísticos.
23) Planejar o desenvolvimento turístico sustentável de cada município de forma participativa e integrada.
24) Garantir recursos para investimentos previstos nos planos de desenvolvimento, comunicação e marketing turístico regional e local.
25) Estabelecer mecanismos de negociação e comercialização de pacotes turísticos junto a possíveis parceiros e mercados prioritários.
26) Manter, anualmente, o atendimento de cada município aos requisitos de habilitação do critério Turismo da Lei Robin Hood (18.030/2009).
27) Garantir dotação orçamentária própria para o Órgão Municipal de Turismo.
28) Garantir complementação de recursos do FUMTUR com a destinação integral da parcela referente ao Turismo da cota parte do ICMS municipal e
outras modalidades de financiamento público existentes.
29) Aprimorar os instrumentos de avaliação e monitoramento da dinâmica turística dos destinos, visando prevenir, mitigar ou atenuar potenciais
impactos negativos da atividade.
30) Alinhar as ações estratégicas municipais à visão de futuro regional: Região Turística Serras Verdes do Sul de Minas.
4. GOVERNANÇA REGIONAL
A Governança Participativa é fator fundamental para a sustentabilidade do processo de desenvolvimento turístico integrado. Nesta perspectiva,
reconhece-se a liderança exercida pelo Circuito Serras Verdes na constituição de uma agenda comum de desenvolvimento regional,
sustentado na interlocução, apoio técnico e no fortalecimento dos Órgãos Municipais de Turismo, dos conselhos, das associações de cooperação
privada, das empresas turísticas e das Organizações da Sociedade Civil que atuam no território Serras Verdes.
5. ABRANGÊNCIA E SIGNATÁRIOS
O conteúdo da Carta de Turismo Sustentável do Circuito Serras Verdes do Sul de Minas Gerais se aplica, integralmente e da mesma forma, a todos os
destinos associados ao Circuito Serras Verdes.
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6. VALIDADE
O período de validade desta Carta é indeterminado. Contudo, considera-se que, a qualquer tempo, seja pertinente aprimorar o seu conteúdo e proposta,
em atendimento às futuras demandas sociais.
Pouso Alegre, 21/05/2010
Circuito Serras Verdes do Sul de Minas Gerais
Assinaram:
Circuito Serras Verdes do Sul de Minas Gustavo Pessoa Arrais – Diretor Presidente Prefeitos Municipais Presidentes de Câmaras Municipais e Vereadores Presidentes e Membros de COMTUR Sócios Mantenedores e Parceiros
Rosely Aparecida de Moraes
Presidente
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