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Aula 8� Cognição Distribuída
Cognição
distribuídaA teoria da cognição distribuida, assim como qualquer outra teoria cognitiva,busca entender a organização de sistemas cognitivos. Diferente das teoriascognitivas tradicionais, no entanto, a cognição distribuída amplia a semânticade cognitivo para abranger as interações entre pessoas, recursos e materiais noambiente (Hollan et al., 2000).ambiente (Hollan et al., 2000).
Segundo Perry (2003), a cognição distribuida surgiu de
uma necessidade de entender o trabalho que extrapola o
individuo, entender como o processamento de
informação e a resolução de problemas incorporam o
uso de ferramentas e envolvem outras pessoas.
Análise de cognição
distribuidaEm termos praticos, Perry afirma que uma análise de cognição distribuida envolve Os seguintes elementos:
1. descrever o contexto da atividade, os objetivos do sistema funcional e seus recursosdisponiveis;
2. Identificar entrada e saída do sistema funcional;3. identificar as representações e os processos disponiveis;4. identificar as atividades de transformação que ocorrem durante a resolucao de problemas
para atingir o objetivo do sistema funcional.4. identificar as atividades de transformação que ocorrem durante a resolucao de problemas
para atingir o objetivo do sistema funcional.
Engenharia
Semiótica
A engenharia semiotica e uma teoria de IHC centrada na comunicação. Ela caracteriza a interacao humano-computador como um caso particular de comunicação humana mediada por sistemas computacionais (de Souza, 2005a).
Características:Características:
• foco de investigacao e a comunicacao
entre designers, usuarios e sistemas.
• Os processos de comunicacao
investigados sao realizados em dois
niveis distintos: a comunicação direta
usuario–sistema e a meta comunicação
(comunicação sobre uma comunicação)
• caracteriza aplicações computacionais
como artefatos de metacomunicação
eng.semiótica
1. processos de significação, que envolvem signos e semiose;
2. processos de comunicação, que envolvem intenção, conteúdo e expressão nos dois niveis de comunicação investigados (a comunicacao direta usuario–sistema e a metacomunicação designer–usuario mediada pelo sistema, através da sua dois niveis de comunicação investigados (a comunicacao direta usuario–sistema e a metacomunicação designer–usuario mediada pelo sistema, através da sua interface);
3. os interlocutores envolvidos nos processos de significação e comunicação:
designers, sistemas (prepostos dos designers em tempo de interação) e usuários;
4. o espaço de design de IHC, baseado no modelo do espaco de comunicação;
5. de Jakobson (1960), que caracteriza a comunicacao em termos de emissores, receptores, contextos, códigos, canais e mensagens.
Signos
O signo e algo que representa alguma coisa para alguem. São signos: “toda imagem, diagrama, apontar de dedo, piscar de olhos, nó no lenco de imagem, diagrama, apontar de dedo, piscar de olhos, nó no lenco de alguém, memória, sonho, desejo, conceito, indicação, token, sintoma, letra, número, palavra, sentença, capitulo, livro, biblioteca, (...)” (Peirce, 1992–1998, vol.2, p. 326).
Significação
Segundo de Souza (2005a), em um processo de significação, conteúdos sãoassociados sistematicamente a expressões, estabelecendo sistemas de signoscom base em convenções sociais e culturais adotadas pelas pessoas queinterpretam e produzem tais signos.
Exemplos de signos e significados
Comunicação
Em um processo de comunicação,produtores de signos utilizam sistemas designificação para escolher formas derepresentar (expressão) seus significadosrepresentar (expressão) seus significadospretendidos (conteúdo) de modo aalcançar uma variedade de objetivos(intenção). Para isso, os produtores designos podem utilizar signos conhecidos(culturalmente convencionados) formasconvencionais, utilizar signos conhecidosde formas criativas ou ate mesmo inventarsignos (de Souza, 2005a, p. 98).
Semiose
� Para Peirce, o interpretante de um signo é, ele próprio, outro signo. Sendo assim, é passivel de ser, ele próprio, interpretado, gerando outro interpretante, e assim outro interpretante, e assim sucessivamente. Esse processo interpretativo que nos leva a associar cadeias de significados (interpretantes) a um signo é denominado semiose (Peirce, 1992–1998; Eco, 1976).
Todo processo de semiose e fortemente influenciado pelo conhecimento previo, habitos e experiência pessoal do interprete, pela cultura em que ele se insere e pelo contexto em que o signo e interpretado (de Souza, 2005a).
Espaço de Design de
IHC
Para organizar o espaço de design de IHC, a engenharia semiótica utiliza o modelo
de espaco de comunicação proposto por Jakobson (1960), estruturado em termos
de: contexto, emissor, receptor, mensagem, codigo e canal. “Um emissor transmite
uma mensagem a um receptor atraves de um canal.
linguagem de interface
A engenharia semiótica classifica os signos utilizados em uma linguagem de interface
em três tipos (de Souza et al., 2006; de Souza e Leitao, 2009, p. 19):Signos estáticos: signos que expressam o estado do sistema e cujo significado é interpretado
independentemente de relações causais e temporais da interface.
Os signos apresentam o estado do sistemas, mas não são
responsáveis direto pela mudança de comportamento.
signos metalinguísticos: signos principalmente verbais e que
se referem a outros signos de interface, sejam eles estáticos,
dinâmicos ou mesmo metalinguisticos. Em geral, ocorrem na
forma de mensagens de ajuda e de erro, alertas, diálogos de
esclarecimento, dicas e assemelhados.
Signos dinâmicos: signos que expressam o comportamento do sistema, envolvendo
aspectos temporais e causais da interface.
A opção “salvar documento” muda de estado – desabilitado para
habilitado – apenas quando algo novo é digitado no documento.
Papel do designer
�O designer deve se posicionar como um interlocutor engajado em ajudar os usuários a entenderem a
metamensagem, a sua visão sobre o que os usuários querem ou precisam fazer utilizando o sistema e por que querem ou precisam fazer utilizando o sistema e por que
essa visão faz sentido para ele, bem como questões de design relevantes para esse entendimento.
Atividade
Cognição distribuída. Faca uma analise da cognicao distribuida, conforme sugerido por cognicao distribuida, conforme sugerido por Perry (2003), de um sistema de publicação eletronica de um jornal, levando em consideração pelo menos os papeis de jornalista, fotografo e editor.
Criem um fluxo do processo de interação entre pessoas e artefatos que mediam esta interação.
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