Coisias II vida de criança é cheia de poesia

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Poemas para crianças literatura infantil língua portuguesa

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Mas o que é o amor ?

o amor é baianonasceu na beira do martem fala onduladarequebra no andar.o amor na Bahiadói nãomorre nãoé levetem sopro de brisa na mão.boca de amor na Bahiaé de côcode açaímel e magia.beijo de amorsó se for beijode sol da Bahia

Magia de Ler

pequenos brilhos azuisestrelas feitas em póenvoltas em ouro solarvieram te olhar.da bibliotecasaíram aventurasdançando ritmos marcadosna pauta do dia.uma aranha na paredesorria

Como são os poemas ?

Le peti tole tolá

mãozinhas no ar

um palavreado

com sotaque de França

compunha a dança

de braços

palmas

e risadas

de criança.

O que é Coisia ?

uma folha caindo vem sorrindo

no chão a minhoca come paçoca

menina tem cara de esquina

joão venta um furacão

coisa estranha cria vida

a cor tem gosto de som

gente grande vê poesia

criança inventa Coisia

Bambalalão

moça bonitaroubaram o reiquem é o soldadoquem é o ladrãonesse mundo erradotem capitãomas dentro do peitocadê coração?

A maçã do Professor

não fosse a maçã, a vida seria um tédionenhum pensamento nasceriaa linguagem não linguarianem o sol saberia se por

não fosse a maçãah meu amoro rio não ririao córrego não correriae o marsem marinassem marcelosmarejaria

não fosse a maçãseus olhos não brilhariame os meusos meus nem te veriam

e tudo isso porque ontemeu ganhei uma maçãdo meu professor de geografia

meninopobrezinhofilho de todos

pede bolocoça piolho

cadê a mãezinha que tava aqui ?o guarda levou

cadê o guarda ?os homi escondeu

cadê os homi?tá ocupado

e agora ?corre cotia

Mindinho

Onde é o Oriente ?

do outro lado do mundoa vida tem mil lindezasflores de cerejeirahistórias de amordança e golpes de judô

gente que é zenyin e yangsó não tem eu láminha história é do lado de cá

prece

sabe meu santo, num viro ocêde ponta cabeçaprefiro é oio no oio

ocê já aprontô comigocolocô foi eu virada no poço

agora quase num quero ninguémsó se fô um anjo bomsem asa modi num avuá

um anjo que me leve passiáde mão dada no parqueque deixe dele eu cuidá

é bão cuidá

percisa sê anjo loro nãodesses de cacho d’orodos óio zul de céu limpim

mai é bão si fô

um anjo marmanjodesse qui toca violae canta pra lua

mai que cante só prinh’eu

ói, santo antonhofai mal não si num tivémió inté ficá sem nada

fim di vida bão é sossegada

a bença, meu santo

Com quem será ?

três ovos batidosduas vidas emboladastrês copos de farinhatrigo do campo colhido

a massa cresceuparecia bem gostosa fermento postoleite derramado

será o que foi ?será que nem foi ?será que tinha de ser ?

quem abriu a portaantes da hora do forno ?ora, tem dó!solou o bolo.

Luamar

lua e mar

na escuridão da noite

namoram-se

olhos nos olhos

profundidades à tona

.

o tempo observa atônito

a repetição

o encanto

o brilho doado às ondas

os mares internos na lua

.

raios de sol tecem a separação

clareiam

o que ainda queria

permanecer no escuro

O Sapo não lava o pé ?

Edu é menino brincante

corre, pisa a poça d’água

esquece de secar os pés

ontem nasceram fungos

alguns multicoloridos

e cogumelos vermelhos

Smurfete toda dengosa

senta-se sob o cogumelo

vestida de cor-de-rosa

entre o dedão e o indicador

muitas histórias acontecem

sempre repletas de amor

O Cio da Gatinha

Sabah está no cio.

Mia fraco, mia grosso

rola no chão e se esfrega.

Sabah procura um gatinho

não encontra

namora Adelle

a cachorrinha.

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