Como Descobrir Seu Ministério No Corpo de Cristo

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Teologia

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Como descobrir

seu ministério no

corpo de Cristo

Uma Introdução à

Rede Ministerial

BRU

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ARM

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O

BISP

O

CONTEÚDO

Agradecimentos......

..............................5

Introdução...............

..............................7

1 Deus tem

realmente um

propósito para

minha vida? ............

............................11

2 Quem Deus diz

que eu sou? .............

..............................19

3 Onde está minha

paixão?.....................

..............................27

4 Qual é o segredo

dos dons espirituais?

..................................

..............................41

5 Quais são meus

dons espirituais? ......

..............................55

6 Como me

relaciono com meu

estilo pessoal? .........

..............................67

7 Como as peças se

encaixam?................

..............................79

8 O que Deus quer

de mim?....................

..............................87

9 Qual é então o

próximo passo?........

AGRADECIMENT

OS

Este livro trata da

visão bíblica de

comunidade Meu

entendimento da

igreja é o resultado

de uma jornada

através de muitas

congregações que,

modelaram minha

teologia e ministério.

Elas foram pacientes

e gentis em relação à

minha participação e

ao desenvolvimento

dos conceitos

compartilhados neste

livro. Quero

agradecer às

seguintes igrejas por

todo o apoio que

recebi: The Crystal

Caffiedrul (Garden

Greve, Califórnia),

Calvary Chapei

(Costa Mesa,

Califórnia), E1

Montecito

Presbyterian Church

(Montecito,

Califórnia), Pasadena

Covenam Church

(Pasadena,

Califórnia), Christ

Comniuniry Church

(Buena Park,

Califõrruia), First

Reformed Church,

(Orange City, Iowa),

Willow Creek

Comanumiry Church

(South Barrington,

Illinois) e South

Coast Conurturtity

Church (Irvine,

Califórnia).

Ao longo dos anos,

meu relacionamento e

ministério com Bill

Hybels e Don

Cousins propiciaram

um discemímento e=

para a aplicaçao

desses princípios em

igrejas pelo mundo

afora. Na qualidade

de co autores de

RedeMínistenal, P~

Certas..

NosligaraçCenos...

Pelas Razões C?~ o

ministério deles

continua a ser um

testemunho para a

formação de

comunidades

biblicns.

Agradeço a meu

amigo Jim Mellado,

da Associação Willow

Creek, por seu apoio

e dedicação ao

conteúdo deste

material. Ao longo

dos anos, com grupos

diferentes, ele vem

demonstrando a

viabilidade do ensino

e o potencial de

mudança de vida que

esta obra encerra.

Wendy Guthrie

contribuiu com sua

personalidade firme

e desafiadora para

moldaras idéias numa

apresentação simples

e vívida. Ela e querida

por sua paciência e

capacidade de ser

"implacavelmente

amável".

Faço especial

menção ao Pr.

Armando Bispo pela

sua

instrumentalidade na

implememação e

divulgação dos

valores da Rede

Ministerial em todo o

Brasil. A Igreja

Batista Central de

Fortaleza, seguindo a

orientação do Espírito

Santo, teve a ousadia

e a coragem de

estabelecer novos

paradigmas

estruturais que

mudaram a feição da

igreja local e

serviram como

desafio e inspiração

para a minha

caminhada.

Jack Kuhatschek,

Rachel Boers, Lela

Gilbert e Luanna

Young deram

grandes

contribuições ao

manuscrito. Eles

ajudaram a produzir

um texto muito mais

agradável, que será

de melhor proveito

ao leitor. Sou muito

grato por seu apoio

durante todo o

processo.

A maioria dos

autores reconhece o

sacrifício feito pela

família para tornar o

livro possível. Ao

terminar este projeto,

estou bem ciente da

contribuição dada

por eles ao abrir mão

de valiosos

momentos de

comunhão familiar.

Obrigado, Valerie,

Brittany, Brianne,

Bronwyn e Todel.

Amo vocês!

INTRODUÇÃO

Deus vem mudando,

o coração de Seu

povo. Hoje, os crentes

estão começando a

buscar ativamente

seu lugar de serviço

dentro e através da

igreja local.

Historicamente, servir

nunca foi algo muito

popular. Mas

estamos

testemunhando o

início de uma nova

era.

O Espírito Santo

move-se por toda sua

igreja, cruzando

barreiras

denominacionais e

fronteiras

geográficas. Ele vem

comandando uma

poderosa onda de

alcance mundial,

com pouca atenção a

diferenças teológicas

ou doutrinárias. Deus

está hoje unindo seu

povo em torno de

Seu propósito para a

igreja: A glória de

Cristo e a edificação

de Seu corpo.

O ensinamento

bíblico sobre dons

espirituais tem

despertado interesse

universal entre as

igrejas. Espera-se

que os líderes das

igrejas equipem os

santos para o

desempenho do

ministério — um

conceito bíblico fácil

de entender, mas

difícil de aplicar. As

igrejas querem que o

sacerdócio de todos

os crentes se torne

visível nas

comunidades, mas

isso é muito mais

conteúdo do ensino

do que ação. Uma

pergunta comum a

toda igreja é: `Como

colocar as pessoas

certas nos lugares

certos pelas razoes

cenas?".

Como Descobrir

seu Ministério no

Corpo de Cristo

apresenta a visão e

os valores capazes

de realizar

justamente isso! Este

livro pode contribuir

para que você

desenvolva a si

mesmo — e também

ao povo de Deus —

no ministério. Seu

enfoque é diferente

porque começa

comum processo

personalizado,

constituído sobre a

crença de que cada

indivíduo é singular,

com diferentes

paixoes, dons

espirituais e estilos

pessoais. Se você

agir dentro da sua

área de paixão,

servirá com maior

entusiasmo. Ao usar

seus dons espirituais,

servira com mais

competência. E, ao

trabalhar de forma

coerente com seu

estilo pessoal,

servirá com maior

liberdade.

Escrevemos para

crentes comuns que

entregaram a vida a

Jesus Cristo, e que,

mesmo tendo

caminhado na vida

cristã, ainda sentem

que podem dar unia

contribuição mais

significativa para o

reino de Deus. São

os que ainda não se

sentem realizados,

alegres e motivados.

Eles sentam no banco

ela igreja, ouvem a

mensagem, oferecem

dízimos e ofertas e

ainda assim não são

capazes de descobrir

como podem dar sua

contribuição singular

num significativo

lugar de serviço.

Sabem que devem

servir — querem

realmente servir. Mas

não sabem ao certo

como fazê-lo da

melhor forma, porque

na maior parte das

vezes seus esforços

não resultam em

experiências

agradáveis e

frutíferas. Isso se

aplica a você?

Este livro é uma

mensagem de

esperança que vai

levá-lo além do "devo

fazer", até o "que" e

"rumo". Corno

Liescobrirseu

Ministerio no Corro

de Cristo irá ajudã-

loa ver a igreja como

a comunidade bíblica

idealizada por Deus,

onde você se

identificará e dará a

sua contribuição

singular como parte

integrante do corpo

de Cristo. A igreja

precisa de você— não

porque há vagas ou

cargos a preencher,

mas porque em seu

ministério e através

dele a graça de Deus

é liberada a outros e

os Scus propósitos

são cumpridos.

Você é o sujeito

deste livro. Ele fará

com que você

examine a si mesmo,

avalie seu

crescimento e reflita

sobre seu

relacionamento cum

Jesus Cristo. Leia-o

num ritmo que lhe

possibilite alcançar

um beneficio

pessoal.

Valorizamos a igreja

local como o meio

escolhido por Deus

para atingir o mundo.

Não vemos nenhum

outro plano. A igreja

local é a Sua igreja —

a noiva de Cristo —,

que deve apresentar-

se pura e sem

mácula. Portanto,

sem apologia,

assumimos o

compromisso de

desenvolver os

ministérios das

igrejas locais (os

ministérios

parraeclesitísticos e o

envolvimento

comunitário são

válidos, mas não

representam o

objetivo principal

desta obra).

Embora estejamos

comprometidos com

a igreja local,

sabemos

que algumas igrejas

têm ambientes

impessoais,

controladores e

discordes. Interesses

pessoais já

destruíram boa parte

da unidade e eficácia

da igreja no inunde).

Poder e posição

substituíram oração e

submissão. Talvez

alguns dos leitores

sejam cristãos que

abandonaram sua

igreja local e hoje

reúnem-se com

amigos, participam de

alguns estudos, mas

não têm mais

interesse na igreja

local. É com tristeza

que compreendemos

as razões para tal

decepção.

Com esperança e

entusiasmo,

apresentamos a você

um novo conceito ele

igreja. Há um número

crescente de crentes,

líderes e igrejas

cooperando como

Espírito Santo no

desenvolvimento de

comunidades

bíblicas. Eles estão

em todo lugar. Ao

descobrir seu papel

dentro da igreja,

juntos podemos criar

ministérios que farão

com que o mundo

cético e incrédulo

pare e diga: "Deve

haver um Deus; veja

como essas pessoas

se amam!". Isso deve

começar com você,

dentro do seu

coração. Ore para

que a obra de Deus

seja realizada

primeiro em você,

para que então possa

ser realizada por seu

intermédio.

Esperamos que você

compartilhe os

conceitos de

ComoL)escobrir seu

Ministério no corpo

de Cristo com outras

pessoas. A

mensagem é libertar

o povo de Deus, para

que possa viver sua

vocação ministerial

com entusiasmo e

confiança. Converse

sobre o assunto.

Estude-o em grupo

com profundidade. Ao

discutir esses

conceitos em grupos,

você sairá do

processo com uma

compreensão maior

da igreja e de seu

papel pessoal dentro

dela. Sua vida e

ministério terão maior

significado e

impacto.

Impressiona-nos

saber como Deus

vem usando esses

conceitos para atingir

milhares de pessoas

em centenas de

igrejas de todo o

mundo. lima vida de

cada vez. Uma igreja

de cada vez. Sua

graça é maravilhosa!

Alguém disse certa

feita: "Sou um lápis

na mão de Deus".

Esperamos que você

veja ao longo do texto

as impressões digitais

do Deus que nos ama

e nos capacita para o

serviço. Vivendo

realidades

geográficas e

culturais tão

diferentes,

consideramos um

privilégio servi-lo

através desse livro.

Tirem o melhor

proveito

Bruce

Bugbec

e

Armand

o Bispo

Capítulo 1

DEUS TEM

REALMENTE

UM

PROPÓSITO

PARA

MINHA VIDA?

Nunca pensei que

tal coisa pudesse

acontecer. Mas

aconteceu. Foi um

sonho que se tornou

real. Projetamos e

construímos nossa

própria casal

Eu e minha mulher

fomos criados no sul

da Califórnia. Então,

depois de quase 30

anos, mudamos para

uma pequena cidade

no noroeste do

louva. Entre muitos

amigos especiais,

havia um carpinteiro

chamado Gary. Não

demorou muito e,

coma ajuda dele,

estávamos realmente

considerando a

possibilidade de

construir uma nova

casa. Pesquisamos

custos. Compramos

um terreno.

Chegamos a um

acordo quanto ao

projeto. Construtores

a casa e mudamos

bem a tempo do dia

de Ação de Graças.

Vivendo no Meio-

Oeste, descobri que

realmente existem

quatro estações.

Após o inverno

nevado vieram as

chuvas da primavera,

e era tempo então de

cuidar do jardim de

nossa nova casa.

Fomos ao horto e

compramos árvores,

arbustos e flores.

Plantamos o

gramado e o jardim

ficou pronto.

Embora a maioria

das plantas se

desenvolvesse muito

bem, algumas

morreram. Voltei ao

horto e comprei

outras. Plantei-as.

Tornaram a morrer.

Certa tarde eu estava

no jardim contando

(na verdade,

queixando-me) ao

vizinho o quão

frustrado as plantas

me haviam deixado.

Mostrei a ele como

algumas delas

estavam realmente

vicejando, enquanto

outras continuavam a

morrer.

Ele fez uma

observação brilhante.

Disse: "Essas plantas

não vão crescer

aqui!'. (Nesse ponto

imaginei que ele

deveria ser

especialista no

assunto. Era capaz,

tão claramente, de

expor o envio)

Respondi: "É

mesmo?".

Ele começou a

explicar. 'Essas

plantas precisam da

luz direta do sol.

Você não notou que

lia uma área até

cerca de um metro da

face norte da casa

que nunca acama

sol? Plante onde elas

possam recebera

quantidade de luz

solar necessária para

desenvolver-se."

Parecia muito

simples. E, no

entanto, alguém teve

de me explicar como

Deus havia criado

cada planta com

necessidades

diferentes. Uma

planta que precisa de

luz direta do sol

morre ou floresce

dependendo da

quantidade de sol

que recebe. Outra

planta, que requer

sombra, terá seu

potencial arruinado

se receber luz direta

do sol. Quando

compreendi as

necessidades das

plantas, não foi difícil

encontrar um local

apropriado para elas.

Assim, as plantas

"mies" que eu tinha

comprado não eram

na verdade ruins.

Simplesmente foram

plantadas no lugar

errado. No final das

contas, acabei

aprendendo duas

lições importantes

sobre jardinagem:

prinieiro, saiba cio

que a planta

necessita para

vicejar. Em segundo

lugar, plante-a no

ambiente apropriado.

Criados com um

propósito em mente

Em meus 25 anos

de ministério,

descobri que muitas

pessoas têm vivido

experiências

semelhantes. Como

arbustos plantados de

forma errada, elas

muitas vezes se

sentem deslocadas.

Talvez você também

já tenha

experimentado esse

sentimento. Pare uni

momento e verifique

quais das afirmações

a seguir se aplicam a

você.

— Sinto que sou capaz

de realizar mais do

que estou fazendo

no momento.

— Tenho a impressão

de que Deus quer

usar-me de um

modo expressivo,

mas não sei bem

como.

— A frustração e a

confusão por não

saber exatamente o

que fazer me

deixam menos

confiante e

competente.

— Desejo ser mais

Frutífero e realizado

fazendo algo

importante durante

esta vida.

— Sinto que deve

haver algo criado

comigo, porque

ainda não fui capaz

de descobrir o que

devo fazer.

— Gostaria de saber a

vontade de Deus

para minha vida.

Sou sempre solicitado

a fazer coisas em que

não tenho interesse.

Se você assinalou

uma ou todas as

afirmações acima,

então este livro é

para você. Nas

páginas seguintes,

você encontrará

alguns conselhos

práticos e

ferramentas úteis que

irão ajudá-lo em dois

dos aspectos mais

importantes de sua

vida: identificara

pessoa singular que

Deus planeja que

você seja; e

descobrir como

tornar-se frutífero e

realizado, servindo

numa função

significativa.

Você se encontra

num ambiente que

lhe permite

desenvolver seu

maior potencial?

Talvez, como a

planta, você não seja

um mau cristão, mas

lhe falte consciência

de suas próprias

necessidades, e

talvez você não

saiba ao certo em

que posição sua vida

poderia causar

impado sobre os

outros.

Ocasionalmente eu

sentia que havia algo

errado comigo,

porque não crescia

ou evoluía como

esperavam os que

estavam â minha

volta. Você já ouviu

este ditado: 'Floresça

onde for plantado"?

Então, o que

acontece quando

você não está

florescendo? Deve

haver algo errado

com você — certo?

Não, não

necessariamente.

Deus tinha em

mente um propósito

quando nos criou.

Fomos feitos de

maneira a dar maior

atenção a algumas

coisas que a outras.

Ele nos deu uma

paixão. Dele

recebemos dons

espirituais para

executar tarefas

ministeriais com

competência.

Também temos um

estilo pessoal que

revela como nos

relacionamos com as

pessoas

· com o mundo que

nos cerca.

Quando você tiver

consciência da

paixão, dos dons

espirituais

· do estilo pessoal

dados por Deus,

então saberá o que é

necessário para

tornar-se ao mesmo

tempo frutífero e

realizado na vida e

no ministério.

A tensão

A maioria de nós

sabe que deve

servira Deus e que

servir é mais que um

desejo - é uma

ordem (Gt 5:13). Nós

queremos obedecera

Deus e honrá-Lo de

maneira a cumprir

seus propósitos

e planos para nossa

vida. Mas muitos de

nós não sabemos

como servir. Embora

queiramos servir e

saibamos que

devemos servir, é

difícil encontrar o

lugar em que somos

capazes de dar

nossa contribuição

singular. Assim, ao

invés de

constantemente

replantirinos" em

ambientes variados

na esperança de

encontrar realização

e utilidade, não faz

mais sentido

descobrir primeiro

com que

propósito Deus nos

criou?

Você pode entender

melhor qual deve ser

sua contribuição se

identificar seu perfil

de servo, o que

faremos nos

capítulos seguintes.

Seu perfil de servo

indica aquelas três

craves que

mencionamos antes:

paixão, dons

espirituais e estilo

pessoal dados por

Deus. Com a

compreensão do

perfil de servo, você

pode aumentar a

capacidade de seguir

a vontade de Deus

para sua vida.

Talvez você creia na

idéia convencional

de que a vontade de

Deus para sua vida

está selada numa

misteriosa cápsula

do tempo em algum

lugar, para ser

descoberta apenas

por aqueles que

participam do maior

numero de

seminários, reuniões

de oração, aulas da

escola dominical,

eventos

comunitários,

acarnpantentos,

cultos e conferências.

Felizmente, é mais

provável que a

vontade de Deus

seja revelada por

meio do projeto

singular que Ele

criou para você.

Ninguém nunca

perguntou

Estávamos

sentados numa sala,

só nós três. Nanei e

eu estávamos

conversando com

Sara sobre seu perfil

de servo e sobre o

que ela podia estar

sentindo como

vontade de Deus.

Nanci e Sara

frequentavam a

mesma igreja e se

conheciam há anos.

Na verdade, Nanci

não considerava a

reunião algo

realmente

necessário, porque

já sabia praticamente

tudo sobre Sara.

Durante a conversa,

Sara mencionou que

tinha paixão por

ensinar crianças

com dificuldades de

aprendizagem ou

que precisavam

aprender inglês

como segunda

língua. Nanci ficou

muda por um

momento. Depois

recostou-se na

cadeira e, numa

voz desconcertada,

perguntou a Sara

por que ela nunca

havia mencionado

essa paixão. Sara

refletiu por um

momento e disse:

"Ninguém me

perguntou o que eu

queria fazer".

Jamais esquecerei

aquele momento.

Como é triste pensar

nos muitos anos em

que Sara não sentira

confiança suficiente

para dar sua

contribuição! O que

me deixava irritado

era que, embora a

igreja tivesse muitos

programas, bem

poucos incentivavam

a expressão das

paixões e dons do

povo de Deus. Havia

regozijo no ar

enquanto

considerávamos as

possibilidades de

satisfazer o desejo

de Sara. Tudo o que

ela precisava era de

uma sala, luz e uma

autorização, e

poderia tornar-se

então uma

compassiva

orientadora infantil.

Do impacto do

ministério ao

sucesso no

mundo dos

negócios

Aprender mais

sobre paixão, dons e

estilo pode ajudar-

nos tanto no

ministério quanto na

área profissional.

Quando conheci

André, ele se

dedicava à

excelência. Era um

profissional que

trabalhava duro e

sempre queria fazer

o melhor. Muitas

vezes ele se debatia

na igreja, que lhe

parecia não cultivar

os mesmos valores.

André via a igreja

como algo atrasado,

ineficiente e

frequentemente

desligado das

realidades e

demandas que ele

regularmente

enfrentava na vida.

Tinha esperança de

poder dar uma

contribuição

significativa que

fosse bem-vinda.

André era bastante

ávido por aprender.

Ele aumentou a

compreensão de seu

perfil de servo e

começou a aplicá-lo

em sua vida. Acabou

entrando na equipe

de meu ministério, e

trabalhamos juntos

por vários anos.

Nesse período,

André tornou-se um

comunicador

eloqüente e passou a

servir como instrutor.

Sua paixão pela

excelência

organizacional

permitiu que ele se

concentrasse nai

colocação das

pessoas cenas nos

lugares certos pelas

razões cenas, dentro

dos ministérios da

igreja. Ele

aperfeiçoou seus

dons e conseguiu

vero fito de seu

ministério. Teve a

satisfação de saber

que sua contribuição

era importante para

a vida de muitas

pessoas, e também

para a consolidação

da igreja local.

O mundo dos

negócios também

propunha muitos

desafios a André.

Depois de aprender

sobre seu próprio

perfil, ele começou a

analisar as pessoas

com que trabalhava

em termos de

paixões, dons e

estilo, e passou a

fazer algumas

mudanças na forma

em que organizava

os recursos

humanos. As

pessoas que

trabalhavam com

ele tornavam-se

mais produtivas em

menos tempo.

Experimentavam um

vinculo mais forte

com o trabalho, pois

compreendiam

melhor sua

contribuição à

equipe. Como

conseqüência,

André é um líder

frequentemente

requisitado,

procurado por sua

eficiência em

alcançar resultados

positivos.

Quando você sabe

o objetivo que Deus

teve ao criá-lo e

começa a expressá-

lo fielmente, tanto a

vida profissional

quanto o ministério

pessoal assumem

novos patamares de

propósito e

significado. E isso

se inicia quando o

impacto de seu

ministério é

confirmado por

aqueles a quem você

serve na igreja.

Essas verdades,

levadas

então a áreas mais

abrangentes de sua

vida, podem expandir

seu propósito e

valor.

Pressuposições

sobre você

Antes de passarmos

a seu perfil de servo,

quero que saiba que

estou fazendo

algumas

pressuposiçoes.

Todos nós fazemos.

Eis aqui o que

suponho como

verdade:

Em primeiro lugar,

estou falando aos

que se

autodenominam

cristãos. Mas, mesmo

que você ainda não

tenha chegado ao

ponto de entregar

pessoalmente a vida

a Jesus Cristo, sem

dúvida deve

continuar a ler.

Apenas tenha em

mente que, embora a

maioria desses

conceitos se aplique

a qualquer pessoa,

eles foram

inicialmente dirigidos

aos crentes em busca

de um propósito no

ministério de Jesus

Cristo.

Segundo, suponho

que você esteja

buscando

sinceramente a

verdade. À medida

que for lendo, ore

para que permaneça

aberto â voz do

Espírito Santo.

Algumas de suas

idéias e

discernimento atual

sobre a igreja, sobre

o ministério ou sobre

você mesmo podem

ser questionadas.

Espero que você

procure fazer

avaliações honestas

e esteja disposto a

repensar e explorar o

que for necessário

para descobrir o

propósito de Deus

para sua vida.

Em terceiro lugar,

suponho que você

não continuará a

caminhar na vida

como pecador

impenitente ou com

relacionamentos

rompidos eu

irreconciliados. Se

você não está

relacionando-se de

forma apropriada

com Deus e com os

outros, será difícil

ouvir aquilo que

talvez precise ouvir. A

graça de Deus é

necessária para

transformar raiva e

amargor em amor e

perdão, e um

coração rebelde num

coração compassivo.

Assuma um

compromisso

Deus tem realmente

um propósito para

sua vida? Sim, ele

tem. E você pode

descobrir qual é?

Sim, você pode!

Pode descobrir tanto

o propósito quanto o

lugar em que poderá

oferecer sua

contribuição singular.

Separe agora. umj

minuto para refletir

sobreq9á,, igrViída e,

o çíg que

seguyt~-.E algo

que exigirá mais do

que simples leitura;

os verdadeiros

benefícios virão na

medida da reflexão

pessoal que você

fizer ao longo cio

texto. Comprometa-

se a:

· Orar para

reconhecer e

obedecer â

direção do Espírito

Santo.

· Desenvolver um

relacionamento

mais profundo com

Jesus Cristo.

· Examinar a paixão

ministerial que Deus

incutiu em seu

coração para poder

agir

compassivamente.

· Identificar seu dom

espiritual para

executara obra de

Deus da forma que

Ele determina.

· Avaliar seu estilo

pessoal como um

instrumento dado

por Deus para

relacionar-se com

os outros.

· Buscar

honestamente o

propósito de Deus

para sua vida.

· Atuar de acordo com

seu perfil de servo, a

fim de tornar-se

frutífero e realizado,

glorificando a Deus e

edificando os outros.

Senhor,

Desejo

realmente dar

uma contribuição

importante, mas

não sei ao certo

como fazê-lo.

Peço que me dê

sabedoria para

perceber quem

o Senhor quer

que eu me torne

e onde poderei

contribuir da

melhor forma.

Mostre-me qual

é a minha

paixão,

meus dons

espirituais e

meu estilo pessoal.

Acima de tudo,

conceda-me um

coração de

servo. Auxilie-

me a buscar Sua

vontade e

autoridade,

· ficar em paz com

meu passado e

· ter confiança no

futuro.

Quero seguir o

exemplo que o

Senhor determinou

para mim. Ajude-me

a cumprir o

propósito especial

para o qual o Senhor

me criou.

Em nome de Jesus,

Amém.

Capítulo 2

Q U E M D E U S

D I Z

QUE EU SOU?

Quando éramos

crianças, alguns de

nós gostávamos de

colorir. Outros de

recortar e colar. Eu

gostava de ligar

pontos para formar

uni suposto desenho.

Havia certo mistério e

fascínio nessa

atividade. Antes de

começar, eu

costumava olhar

bem para os pontos

(e às vezes havia

também algumas

linhas) para tentar

decifrar a figura

oculta. Geralmente

não conseguia. Aí,

lápis na mão, traçava

uma linha de ponto a

ponto, e a imagem

aparecia lentamente.

Aquilo que eu não

conseguia ver ele

início logo se tornava

claro. Depois de já

saber o que era,

parecia-me algo

bastante óbvio.

Ligar pontos pode

ser muito instrutivo.

Experimente o

seguinte. Veja se

consegue ligar esses

nove pontos com

quatro linhas retas

sem levantar a

caneta ou o lápis do

papel. Dê a si

mesmo um minuto

(ou mais) para tentar

chegar â solução.

Agora, antes de

continuar lendo, vou

mostrar-lhe como isso

pode ser feito.

Comece no primeiro

ponto e desenhe a

primeira linha reta

movendo o traço para

baixo, passando

pelos pontos quatro e

sete, e indo além, até

onde poderia estar o

ponto número dez.

Partindo desse ponto,

trace a segunda linha

reta sobre os pontos

oito e seis, até outro

ponto imaginário à

direita do ponto três.

Daí, a terceira linha

reta é traçado de

volta ao ponto um,

passando pelos

pontos três e dois. A

quarta e última linha é

traçado do ponto um

ao ponto nove,

passando pelo ponto

número cinco.

Ao ver este exercício

pela primeira vez, a

maioria das pessoas

não consegue

imaginar uma forma

de ligar os pontos.

Quando o segredo é

revelado, dizem que

nào sabiam que

poderiam ir 'além do

quadrado" ou "além

das linhas'. Que

quadrado? Que

linhas?

O interessante é

que, em outros

asíncctos, da vida, as

pessoas

freqüentemente

fazem a mesma coisa

— criam barreiras ou

regras que as

impedem dc realizar

o que estão tentando

fazer. Quando

estamos em busca

de crescimento,

precisamos estar

abertos à

possibilidade de que

as regras que

adotamos sobre

quem somos podem

ser diferentes do que

é realmente

verdadeiro. Nossa

perspectiva, esquema

Ou paradigma define

o modo como

ouvimos e

enxergamos aqueles

que nos rodeiam. A

boa nova é que

podemos ampliar

essa perspectiva para

ver as coisas do

ponto de vista de

Deus — vendo como

Deus vê (Fp 25).

Em busca de novas

perspectivas

As pessoas viam

Pedro como

pescador. Jesus o via

como um pescador

de homens.

As pessoas viam

Saulo como

perseguidor da

igreja. Deus via

Paulo (Saulo) como

embaixador da

igreja.

As pessoas viam

Davi como pastor de

ovelhas. Deus via

Davi como pastor de

Seu povo.

Como as pessoas

vêem você? Como

você vê a si mesmo?

Como Deus o vê?

"O Senhor não

mécomo méo homm,

O homem olbapara o

que está diante dos

olhos, porém o

Senhor olha o

coração" (1 Sm 16:7).

Para a maior pane de

nós, ver como Deus

vê exige uma nova

forra de pensar.

Algumas das

percepções que

temos de Deus, da

igreja e de quem

somos mo nos

ajudarão a descobrir

nossa contribuição

ministerial singular.

Precisamos de novo

entendimento.

Encontrar uma

perspectiva bíblica

clara nos ajudará a

revisar tanto o

propósito da igreja

quanto o nosso papel

singular dentro dela.

Como debatemos

questões diferentes,

quero incentivá-lo a

considerar e

reconsiderar o

material que estou

apresentando. Ore

sobre ele. Discuta-o

com outras pessoas.

Ouça o que elas

dizem, o que vêem e

o que Deus revela a

você. Precisamos da

ajuda Dele para ver

como Ele vê.

Precisamos buscar

uma perspectiva mais

abrangente da

vontade de Deus

para nós e para Sua

igreja.

Vê a mulher?

Uma perspectiva

diferente pode mudar

completamente o que

vemos. Cerro dia eu

estava sentado na

sala de aula quando

o professor pôs a

seguinte figura no

projetor de

transparências. Ele

pediu que

descrevêssemos a

mulher que víamos

na figura.

Um aluno começou

a descrever uma

mulher de cerca de

25 anos. Ela olhava

para trás e tinha uma

aparência elegante,

ostentando um colar

e um chapéu

extravagante, com

uma pena.

Fiquei confuso. A

mulher que eu estava

enxergando teria no

mínimo 80 anos.

Tinha feições de

bruxa, com um nariz

grande e o queixo

pontudo. Em vez de

olhar para trás, ela

olhava para baixo.

A sala dividiu-se

entre os que

enxergavam uma

mulher velha e os

que viam uma jovem.

Depois de alguma

discussão, um

representante de

cada lado foi à frente

para delinear o que

via. Ambas as

mulheres estavam na

mesma figura! (Você

consegue enxergar

as duas?) Ouviram-se

muitas exclamações,

mas, mesmo depois

de reveladas as

feições de cada uma

das mulheres, alguns

alunos ainda

enxergavam somente

aquela que

reconheceram à

primeira vista.

Vi essa figura ser

usada muitas vezes

desde então, e os

resultados são

sempre os mesmos.

Alguns vêem uma

jovem. Alguns

enxergam uma velha.

Poucos são capazes

de ver as duas sem

que ninguém lhes

mostre. Por quê?

Porque aquilo que

vemos primeiro

determina o padrão

em que nos fixamos.

É difícil romper esse

padrão. Pode ser

feito, mas a maioria

das pessoas precisa

de auxílio.

Quem é o ministro?

Vejamos outra

imagem familiar. Que

figura se forma em

sua mente quando

você pensa num

ministro? Alguém

trajando um paletó e

que prega no púlpito

de uma igreja?

Alguém que visita

idosos no hospital?

Alguém que conhece

o grego e o

hebraico? Será que

pensa num

reverendo, pastor ou

sacerdote? Você

descreveria um

ministro como

alguém que é pago

para dirigir a igreja e

que o informa a

respeito de alguma

necessidade? Ao

imaginar um

ministro, você vê a si

mesmo? Encare

desta maneira: você

é um ministro; tem,

portanto, um

ministério.

Talvez você não

saiba ainda qual é

seu ministério. Talvez

não saiba como ser

um ministro. Mas se

você segue a Cristo,

é um ministro. Deus

criou você, uma nova

pessoa em Cristo,

para satisfazer

algumas

necessidades

ministeriais

específicas.

Muitas pessoas não

sabem ao certo o que

significa ser ministro,

porque definiram

ministro pelos

modelos tradicionais

que observaram.

Alguns são modelos

bastante limitadores,

que impedem que

muitos do povo de

Deus participem

ativamente. Pedir a

essas pessoas que

se envolvam no

ministério é como

pedir que pisem fora

de suas Iinhas

ministeriais". Eles

podem não se sentir â

vontade. Podem

achar que não têm

permissão para servir

de forma diferente

daquela que

estabeleceram para

a figura do ministro.

E você? Novas

possibilidades para a

igreja vão surgir, à

medida que você

compreender o

objetivo com que foi

criado por Deus. Ao

dar sua contribuição

singular numa função

ministerial

significativa,

necessidades

anteriormente não

satisfeitas serão

atendidas. Vale

repetir: você é um

ministro. Essa idéia o

embaraça? Antes de

continuarmos, talvez

seja preciso

conversar sobre o

que realmente é um

ministro.

Por séculos a fio, o

pastor era o

profissional instruída e

pago que atuava

como ministro diante

do povo de Deus. Era

responsável pelo

ministério, enquanto a

congregação o

ajudava nesse

ministério e o

sustentava

financeiramente.

Seminários treinavam

pastores para pregar e

ensinar, realizar

casamentos e

funerais. Preparavam

os jovens para

pastorados

individuais, em que

deveriam executar

todas as funções de

um bom sacerdote.

Esse em o modelo

denominado cléfico-

laico. Estava claro

quem em quem.

Hoje Deus está

mudando a maneira

de trabalhar na igreja.

Não está, entretanto,

introduzindo uma

nova maneira. Está-

nos levando mais

próximo do modelo

da igreja primitiva —

da maneira que Ele

originalmente

pretendia que sua

igreja funcionasse.

Frequentemente,

nossas idéias sobre

igreja e ministério são

incompletas. Na

verdade, já que

estamos tratando de

concepções, até

mesmo nossa visão

de Deus precisa ser

reavaliada.

O Deus da Bíblia é

descrito como criador

de todas as coisas e

de todas as pessoas.

É um Deus amoroso,

relacional e

intencional. Foi Ele

que cuidadosamente

nos idealizou, você e

eu, para que

cumpramos um

propósito significativo

que irá em última

análise glorificá-lo e

edificar os outros. Se

ouvirmos Sua voz,

Deus nos mostrará

quem Ele é e quem

devemos ser.

Deixando o barco

Pedro era um

homem simples,

comum, mas ouviu a

voz de Deus. Seu

trabalho era pescar

como irmão. Certo

dia, enquanto Jesus

falava, Pedro decidiu

abandonar tudo e

segui-lo. Pedro, que

ouvia muitas pessoas

o descreverem como

pescador, logo ouviu

Jesus

descrevê-lo como

pescador de homens.

A voz de Jesus

mudou a

compreensão de

Pedro sobre quem

ele era e sobre o que

deveria fazer.

Naquela

oportunidade, ele

não chegou a

compreender

inteiramente tudo

isso, mas, à medida

que continuou a

seguir Jesus,

descobriu o propósito

divino para sua vida.

Ao final de um dia

exaustivo, Jesus

instruiu Seus

seguidores a entrar

num barco e cruzar o

mar da Galiléia. Jesus

precisava passar

algum tempo sozinho

e iria alcançá-los

mais tarde. Eles

então zarparam.

Muitos desses

homens eram

navegadores

experientes que

ganhavam a vida nas

águas galiléias.

Nessa noite soprou

um terrível vento de

proa, fazendo com

que ondas enormes

se chocassem contra

o barco.

Na escuridão da

noite, Jesus se

aproximou do barco,

caminhando sobre as

águas. Quando os

discípulos viram

alguém vindo em sua

direção naquelas

circunstâncias,

ficaram apavorados,

pensando ser um

fantasma. Jesus

disse: "Tenham

coragem e não

temam!".

Pedro respondeu

imediatamente. Pediu

a Jesus que lhe

ordenasse ir ao Seu

encontro.

Jesus disse:

"Venha".

Pedro deixou o

barco e começou a

andar sobre as

águas, em direção a

Jesus. Depois mudou

o enfoque. Observou

o vento e as ondas e

passou a lembrar que

as pessoas não

caminham sobre a

água. Deve ter

pensado: Que estou

jazendo aqui.?.

Quando sua atenção

se desviou de Jesus

para as circunstâncias

à sua volta, ele ficou

com medo e começou

a afundar. Jesus o

levantou das águas,

dizendo "Homem de

pouca fé. Por que

duvidou?"

Seria fácil chegar à

conclusão de que

Pedro simplesmente

não teve fé suficiente.

Mas e o que dizer

cios outros, que nem

mesmo

desceram do barco?

Pedro teve fé

bastante para

caminhar sobre a

água, uma

experiência que os

outros jamais

viveram.

Pedro obedeceu ao

comando de Jesus

para sair. Essa

obediência resultou

em algo que o

pescador jamais teria

realizado por si

mesmo. Enquanto se

concentrava em

Jesus, tudo correu

bem, mas, quando a

atenção de Pedro se

voltou para as

circunstâncias, ele

não pôde mais

continuar andando

sobre as águas. A

diferença foi o

enfoque de Pedro.

Obedecendo à voz

de Deus e

fazendo o impossível

Sua atenção está

voltada para Jesus

Cristo? Você O escuta

dizer: "Venha"? Como

Pedro, se Jesus

chama você para

alguma coisa, pode

estar certo de que Ele

providenciará os

recursos necessários

para realizá-la se

você permanecer

concentrado Nele.

Creio que Jesus está

chamando cada tira

de nós. O chamado é

coerente com Seu

projeto e criação de

pessoas únicas. Se O

ouvirmos e fixarmos

Nele nossa atenção,

realizaremos coisas

que jamais

imaginaríamos ser

possíveis.

Mas temos de sair

do barco. Não há

outra forma de ver e

experimentar o poder

de Deus em nossa

vida. Cada um de

nós terá sua própria

experiência de

caminhada sobre as

águas quando

obedecer a Jesus —

quando Ele disser

"Venha", e quando

respondermos com

nossa paixão, dom

espiritual e estilo

pessoal dados por

Deus.

Senhor,

Permita-me ver

as coisas

através de Seus

olhos. Ensine-

me o verdadeiro

significado do

ministério.

Mostre-me como

deve ser a Sua igreja.

Ajude-me a vera

mim mesmo a partir

do Seu ponto de

vista com uma

contribuição a dar,

uma paixão a

realizar,

com fé

suficiente

para ouvir a

Sua voz,

para deixar

o barco,

e segui-l.o

aonde quer

que me

conduza.

Em nome de

Jesus,

Amém.

Capítulo 3

ONDE ESTÁ

MINHA PAIXÃO?

Eu cruzava

apressadamente a

cidade de uma

reunião para outra.

O transito estava

pesado, Tentava

preparar-me

mentalmente para a

reunião seguinte. O

sinal estava

fechando quando

eu passava para a

faixa da direita. Fui

tentado a

prosseguir, mas

parei.

um movimento

próximo ao meio-fio

chamou minha

atenção. Enquanto

eu me virava para

ver o que era, notei

um homem vestido

de trapos, com

cerca de 55 anos,

remexendo uma

lata de lixo em

busca de algumas

latas de alumínio.

Ele as jogava em

seu carrinho, junto

com outros itens

que julgava valer a

pena recolher.

Meus

pensamentos

desviar= se da

pauta da reunião à

compaixão pelas

atividades desse

homem, obviamente

cansem teto.

Imaginava como ele

havia-se tornado

um sem-teto. Há

quanto tempo

vagava pelas ruas?

Tinha família?

Mulher? Filhos?

Onde estavam seus

amigos? Seus pais

sabiam de sua

situação? Alguém

se importava? O

que ele fazia

durante as noites

de inverno?

Quando tomava

banho? Onde

dormia? Seria

capaz de trabalhar?

Por que não

trabalhava?

Comecei a pensar

sobre outras

pessoas sem-teto.

Imagens de

meninos de rua

apareceram em

minha tela mental,

oriundas das

reportagens de um

noticiário de TV a

que eu havia

assistido várias

noites antes. Senti-

me entristecido e

oprimido por esse

problema social.

Então o sinal abriu

e segui meu

caminho.

Não faço nada pelas

pessoas que vivem

nas ruas. Será que

sou uma pessoa má?

Alguns podem achar

que sim.

Siga o desejo

de seu coração

A verdade é que

não posso dar

atenção a todas as

coisas igualmente.

Há algumas coisas

com as quais me

importo mais do que

com outras. isso não

diminui a relevância

de nenhuma questão

ou interesse.

Significa

simplesmente que

meu coração é

atraído a

determinado

carvolvìmento.

Embora eu tenha

compaixão pelos

sem-teto, minha

paixão me leva a

assumir outros

compromissos.

Você já encontrou

alguém que acredita

ser a juventude a

faixa etária mais

importante a ser

considerada? Essa

pessoa dirá que os

alunos estão-se

desenvolvendo e

formando seu

cabedal de idéias.

Esses estudantes

estão tomando o tipo

de decisões que

influenciará seu

próprio futuro e o

futuro daqueles que

os cercam. Os jovens

devem ser ensinados

sobre os

relacionamentos e

sobre os perigos das

drogas, do álcool e

da promiscuidade

sexual. 'Precisamos

fazer mais em favor

de nossos jovens',

diria essa pessoa,

porque para ela o

que mais imporia é

atender às

necessidades da juv

entude.

Outro indivíduo

compreende o

desafio ele trabalhar

com os jovens e

lamenta a situação

dos sem-teto. Mas

esse indivíduo crê

que a questão do

Direito à Vida exige a

maior atenção de

todos.

Outra pessoa ainda

dedica-se à

evangelizaÇâo, ou a

projetos em outros

países, ou a

questões políticas.

Poderíamos

continuar

indefinidamente.

Existem inúmeras

pessoas, funções e

causas dignas de

nosso tempo e

melhores esforços.

Como você não está

envolvido com todas

elas, isso o torna nina

pessoa má? Não. O

fato de cada um de

nós se preocupar

com uma coisa mais

elo que com outras é

maravilhoso. Nossas

várias paixões

tornam possível que

pessoas diferentes

estejam envolvidas

na satisfação de

necessidades

diferentes. Mas e

você?

· Com o que você

mais se importa?

· Pelo que você tem

paixão?

· Em que área

gostaria de ver-se

dando uma

contribuição

preciosa?

Às vezes

analisamos nossa

paixão em termos de

um peso que

carregamos, um

chamado que

recebemos, tini

sonho que temos, ou

unia visão que

vislumbramos. Seja

como for que a

chame, paixão é o

desejo

ínspiradoporDeus

em nosso coração

de dar ama

contribuiçüo

importante em algum

Ingar.

Se todos nos

imporrássemOS com

as mesmas coisas,

muitas das

necessidades de

nosso mundo não

seriam atendidas.

Mas Deus introduziu

em cada um de nós

um ímã divino que

tem a função de nos

atrair às pessoas,

funções ou causas

com as quais Ele

planeja que

trabalhemos. Não se

traia de uma decisão

tardia ela parte de

Deus. Essa paixão é

inata em nós, para

que nos

conformemos ao

propósito Dele para

nossa vida.

Paulo sabia que seu

desejo de pregar aos

gentios não era um

projeto pessoal, mas

o cumprimento de

um desejo que Deus

lhe havia dado (GI

1:15-16). Antes de

conhecer Cristo,

Paulo havia

demonstrado grande

fervor religioso pela

perseguição aos

cristãos. Então Jesus

lhe mostrou sua

cegueira, e Pauto

adquiriu a visão e o

entendimento a

respeito ele onde

devia servir.

Há uma relação

entre nossa

confiança e alegria

em Deus e a

satisfação do desejo

de nosso coração.

Para que essa

relação floresça,

porém, é preciso

entender o propósito

para o qual o Senhor

nos criou. E boa parte

desse propósito é

encontrada no desejo

de nosso próprio

coração. Você possui

· Um coração criado

unicamente para

você

· Um coração como

qual Deus

pretende guitá-lo

· Um coração criado

para atraí lo ao

ponto central de

seu ministério

· Um coração

transbordante de

motivação

emocional — sua

paixão

Excesso ou

obrigação?

Thornas Edison é

lembrado pela

invenção ela lâmpada

elétrica. Ford é

lembrado pela

invenção do

automóvel. Martinho

Lutero é lembrado

pela instituição da

Reforma. E você?

Por que feitos será

lembrado? É claro que

a maioria de nos

jamais será tão

conhecida como

essas pessoas, mas

não são as grandes

realizações ou a fama

o nosso interesse.

Peço que você reflita

sobre a questão da

importância pessoal.

O que você considera

mais significativo?

Seria —a família",

como James

Dobson? Ou atender

as pessoas

desorientadas, como

Billy Graham? Ou

talvez ser

compassivo, como o

Betinho? Embora

nosso interesse

favorito possa não

parecer

especialmente

importante para outra

pessoa, isso não

significa que tem

pouco valor.

Aluízio e Gilmar são

recepcionistas.

Gilmar chega à igreja

antes clãs 9h15 toda

manhã de domingo

(os cultos começam

às 10h). Ele

procura seu crachá e

o coloca em

evidência. Vasculha a

secretaria até achar

os boletins. Várias

pilhas são arrumadas

estrategicamente nas

várias portas de

entrada e sobre a

mesa de

informações. Ele

examina rapidamente

o local de culto para

assegurar-se de que

há lápis, crachás de

visitantes e hinários

suficientes. É quase

9h35 quando Gilmar

cruza o pátio

defronte à entrada

principal do auditório.

Seu entusiasmo

aumenta à medida

que ele vê os carros

entrando no

estacionamento e as

pessoas caminhando

em direção ao

auditório principal.

Com um sorriso

caloroso e

saudações sinceras,

Gilmar faz questão de

que todos encontrem

exatamente, aquilo

de que precisam.

E há também

Aluízio. Já é 9h55

quando ele chega ao

saguão. Decide ficar

de pé â porta do

auditório. É lá que

distribui o boletim aos

que vão entrando,

repetindo sua

ladainha com

expressão vazia e

voz mon ótona:'Born

dia... Tenham um

bom culto... É bom

ver vocês nesta

manhã... Bom dia...'.

Quando começa o

louvor, Aluízio fica

aliviado por poder

voltar sua atenção

ao culto.

Aluízio e Gilmar

cumprem o mesmo

papel 112 igreja.

Gilmar acha que a

função é unia

expressão

significativa de quem

ele é, ao contrário de

Muizio. Gilmar encara

seu papel como uma

forma de poder

comunicar aos outros

que eles são

importantes para

Deus, para a igreja e

para si próprio

individualmente. Tem

paixão por criar um

ambiente amigável,

caloroso, que não

distraia as pessoas,

para que todos

possam ouvir e

experimentar o amor

e a graça de Deus.

Aluízio, entretanto,

não vê a função de

recepcionista como

um bom emprego de

seu tempo. Acha que

qualquer um pode

cumpri-Ia. Na

verdade, às vezes

ele não entende por

que a igreja

simplesmente não

arruma uma mesinha

e coloca sobre ela os

boletins, para que as

pessoas possam

pegá-los ao entrar.

'lambem alimenta

secretamentee o

desejo de que alguém

implante um sistema

de som com nina

saudação

automática aos

frequentadores.

Aluízio e Gilmar são

exemplos de duas

pessoas que

desempenham a

mesma tarefa com

motivações

totalmente

diferentes. Por quê?

Um enxerga a função

de recepcionista

Como unia

necessidade da

igreja que ele gosta

de satisfazer. O outro

a encara como nada

mais que uma

Gomar

obrigaç

ão. Garé melhor

pessoa que Aluízio?

É ele mais

espiritualizado? Ou

eles são

simplesmente

diferentes?

Fazendo uma

diferença

apaixonada

A diferença de que

estamos falando é a

paixão. Você sabe

qual é sua paixão?

Em caso negativo, é

mais do que provável

que esteja

satisfazendo a

paixão dos outros. E

isso nunca é tão

gratificante quanto

investir na própria

paixão dada por

Deus.

Os que estão à sua

volta expressam

interesses que

consideram dignos

de seu tempo,

motivação e

recursos? Eles

comunicam essas

coisas de tal modo

que parece haver

algo errado com

você, já que você mo

se sente da mesma

forma? A maneira de

reagir aos interesses

das outras pessoas é

aplaudir as paixões

delas e seguira sua

própria.

Agora chegamos ao

ponto crucial — qual

é a sua paixão? De

que forma você

investiria sei, tempo,

energia e recursos,

para que ao fim da

vida tivesse um

profundo senso de

satisfação? Como

sua vida contribuirá a

causa de Cristo na

vida dos que estão à

sua volta? Talvez, no

momento, você não

tenha certeza. Mas, a

medida que se

regozijar no Senhor,

descobrirá o que está

procurando em

relação aos desejos

do coração. À

medida que avançar

na leitura, encontrara

algum auxílio para

escolher entre as

diversas opções.

Talvez você não

tenha a menor idéia

de qual seja a paixão

que

Deus lhe deu. Talvez

até saiba,

mas a tenha abafado.

Pode ser que a tenha

compartilhado com o

cônjuge, pai, mãe,

amigo, pastor ou

colega de trabalho,

só para vê-los reagir

com ceticismo ou

desânimo.

Você pode ter

ouvido:

·Por que cargas-

d'água você iria

querer fazer isso?"

· "Você não e

inteligente o

bastante" (ou

"espiritualizado o

bastante" ou "não

tem idade para

isso").

· "Mas você é uma

mulher!'

· "Isso seria

irresponsabilidade."

· 'Você não tem

dinheiro para isso."

· "É excelente, mas

você acha que

seus pais (ou filhos

ou pastor ou

cônjuge)

aprovariam?"

Quando se obtém

esse tipo de

resposta, a reação é

muitas vezes

um sorriso nervoso,

uma concordância

educada e o sufocar

da paixão novamente

nas profundezas do

coração. As paixões

se escondem, mas

não desaparecem;

silenciam, mas ainda

mexem conosco.

Podemos abafara

paixão que Deus nos

deu, mas ela não vai

embora. Como uma

bola de praia

submersa na água,

sempre voltará a tona.

Quanto tempo você

continuará a

despender energia

para manter

submersa sua

paixão? Alguns

meses, alguns anos

ou a vida inteira?

Quando chegar ao

fim da vida, vai culpar

Deus, família ou

igreja por nunca ter

realizado o seu

propósito de vida? O

que dirá ao Senhor

quando estiver diante

Dele no dia do aceno

de contas? Terá de

inventar desculpas,

ou ouvirá o que todos

ansiamos ouvir de

Jesus: "Muito bem,

servo bom e fiel!

Estou orgulhoso de

você"?

Paixão para toda

uma vida

Carlos e eu esta,

amos conversando

sobre essas coisas

outro dia, e ele me

contou sobre seu pai,

Edson. Quando

Edson tinha 20 e

poucos anos,

acalentava um forte

desejo de ser piloto-

missionário. O

treinamento para essa

carreira específica é

rigoroso. Você precisa

ser não apenas um

piloto altamente

técnico, mas também

perito em mecânica.

São necessários

anos de dedicação e

treinamento para

capacitação. Edson

tinha a perseverança

necessária. Sua

persistência e

determinação

acabaram sendo

recompensadas.

Chegou finalmente o

dia de receber o

diploma.

Edson procurou

então uma agência

missionária e

candidatou-se ao

cargo que uniria suas

duas maiores paixões

— o trabalho

missionário e voar.

Não foi aceito. Até

hoje não sabe a razão.

Nos 20 anos seguintes

à rejeição, Edson foi

zelador numa escola

de segundo grau. Era

um emprego digno,

mas seu sonho ficou

submerso.

Carlos disse que,

mesmo hoje, quando

está perto de aviões

ou envolvido em

projetos missionários,

Edson é uma pessoa

diferente, que

demonstra energia e

entusiasmo intenso.

O vôo e as missões

continuam sendo sua

paixão.

Anos de decepção,

rejeição e repressão

não alteraram a

paixão de Edson. E

também rciovão

alterara sua, caro

leitor. Nossa paixão é

dada por Deus e foi

criada para ser

expressa. Oculta-la

por 20 anos não a

fará desaparecer.

Portanto, por que não

deixar que ela venha

à tona e desabroche?

Use sua energia para

descobrir e cumprir a

missão à qual você

foi chamado.

Identificara paixão

dada por Deus não é

uma ciência exata; é

um processo. Vamos

primeiro definir

paixão e considerar

suas diversas

categorias. Depois,

examinaremos sete

formas diferentes em

que podemos

reconhecer e

identificar a paixão.

Finalmente, vamos

explorar algumas

razões pelas quais a

paixão pode ser dificil

de identificar. Você

não crê que já é

tempo de encarar

esse importante

aspecto de sua vida?

Definição e

categorias de paixão

Identificamos paixão

como o desejo dado

por Deus que nos

impele a fazer uma

contribuição

importante através de

nossa vida ou de uma

área ministerial

particular em que

Deus seja glorificado

e as pessoas,

edificadas.

Cada paixão

diferente que vemos

nas pessoas nada

têm que ver com

quem está certo ou

errado. Paixão não

significa ser bom ou

mau. Se sua paixão é

dada por Deus, é uma

questão de

obediência. Você será

fiel â paixão que

Deus incutiu em seu

coração?

É perigoso

classificar as coisas

em categorias,

porque estas sempre

limitam as

possibilidades. É

arriscado definir sua

paixão, porque as

palavras são mais

restritivas do que

expressões não-

verbais. O que

esperamos com as

seguintes categorias

é que os desejos de

seu coração possam

ser identificados, para

que você

compreenda melhor

sua paixão em servir.

A maior pane das

milhares de pessoas

com que tenho

trabalhado ao longo

dos anos seria capaz

de classificar sua

paixão em uma

dentre três categorias

gerais. Esteja ciente

de que pode haver

justaposição no modo

em que você exprime

sua paixão, e portanto

sinta-se à vontade

para usar suas

próprias palavras ou

expressões ao

considerar seus

interesses

individuais.

Paixão por pessoas

A paixão por

pessoas abrange

grupos como

crianças, jovens ou

idosos. Grupos de

pessoas podem

envolver recém-

casados, cegos ou

aflitos. você pode ter

paixão pelas mães de

pré-escolares, pelos

imigrantes ou pelos

desempregados. Se

você

tempaLvãoporpessoa

s, anseia por ser

identificado como

alguém que dá uma

contribuição

importante à vida de

determinadas

pessoas.

Paixão por papéis ou

funções

A paixão por papéis

ou funções pode

abranger coisas

como ser

administrador,

empresário ou

consultor. Se você se

enquadra nessa

categoria, vai

considerar mais

gratificante servir

numa função

particular. Pode ser

algo como uma

paixac, por aprender,

por resolver

problemas ou por

desenvolver

sistemas.

Pessoas que

preferem papéis ou

funções muitas vezes

relacionam diversas

paixões, mas uma

análise cuidadosa

revela que elas

desempenham

papéis similares em

cada uma das áreas

que mencionam. Sua

função pode ser a de

provedor, instrutor ou

pesquisador. Tendo

uma paixão

funcional, você

anseia por servir num

papel específico, mas

sua paixão pode

encontrar expressão

em diferentes

campos.

Paixão por uma

causa

Pessoas que se

dedicam a alguma

causa crêem que a

sua causa e a

questão fundamental

a ser tratada para

que Deus seja

verdadeiramente

glorificado e a causa

de Cristo avance.

Alguns têm paixão

por tratar dos

problemas da fome

mundial, por lutar

pelos direitos

humanos, pela

ecologia, por fornecer

apoio financeiro ou

por auxiliar os que

estão espiritualmente

perdidos. Se você

tem paixão por uma

causa, tentará

entusiasticamente

conscientizar os

outros sobre a

questão e atrair o

maior número

possível de

defensores para

essa causa.

Ter paixão por

uma causa significa

que você poderá

continuamente

carregar certo

sentimento de

frustração diante do

fato de outras

pessoas não serem

tão apaixonadamente

dedicadas à causa

como você. Os outros

podem demonstrar

simpatia, envolver-se

ocasionalmente e até

contribuir

financeiramente, mas

o essencial é que

eles simplesmente

não se importam

tanto quanto você.

Mais uma vez, é

preciso ressaltar que

não podemos fazer

tudo. Pergunte a si

mesmo: Estaca

fazendo alguma

coisa em relação ao

desejo do meu

coração.? Estou

satisfazendo minha

paixão e

encontrando

gratificação?

Indicadores de

paixão

Existem sete

indicadores que

podem ser úteis

para identifica sua

paixão.

1. imagine que

você e eu estamos

nos encontrando

pela primeira vez.

Durante a

conversa, falamos

sobre urna

variedade de

temas. Então

mudamos para um

novo assunto. Ao

conversar comigo

sobre esse

assunto, você

começa a falar um

pouco mais

rápido. Você se

inclina para frente.

Fica cada vez

mais animado.

Sua voz se eleva

um pouco. Sua

paixão pode ser

reconhecida por

uma linguagem

corporal mais

ativa. Você está

conversando

sobreum assunto

que poderia

mamê-lo

acordado até

tarde da noite. É o

tipo de coisa que

o faria pular da

cama de manhã

bem cedo. Sobre o

que estamos

conversando?

1. Às vezes

nossos sonhos ou

reflexões nos

permitem explorar

imaginativamente

o desejo de nosso

coração. Nesses

momentos,

podemos

visualizar ou sentir

que estamos

sendo atraídos por

uma corrente

mino a algo que

eleva nossos

sentimentos e

aumenta nossa

capacidade de

ação. A imagem

que vemos produz

um efeito

emocional. Você

alguma vez já

perguntou a si

mesmo: "E se...?".

Sua resposta a

essa pergunta cria

uma energia

emocional? Que

coisa é essa?

1. Faça uma lista

de suas maiores

conquistas, mas

assegure-se de

que sejam coisas

que você gostou

de fazer. Essas

conquistas podem

ser realizações

que outras

pessoas não

consideram

particularmente

significativas, mas

que são

importantes para

você.

(Inversamente,

pode ser que você

tenha sido o

primeiro aluno da

classe, mas para

você isso não foi

lã um grande

feito, ou talvez o

processo para

consegui-lo não renhi

sido agradável.)

Talvez, aos 12

anos, você e um

amigo tenham

decidido fazer unia

festa junina na

vizinfrança. Você

organizou as

barracas, encontrou

pessoas para cuidar

delas, arranjou os

prêmios,

confeccionou e

vendeu as entradas

e acabou tendo um

pequeno lucro. Você

deu conta do recado

e divertiu-se

bastante. Foi uma

realização muito

prazerosa. Há algo

semelhante em sua

lista de realizações

agradáveis? Que

temas você

consegue distinguir?

4. Que tipo de

coisas você vem

fazendo? Em que

questões anda

envolvido; em

quais delas você

perde a noção do

tempo? Quandovocê lida com sua

paixão, o tempo

passa

despercebido.

Nossa paixão

pode deixar-nos

menos cientes do

que acontece ao

redor, porque

ficamos

extremamente

concentrados

naquilo que mais

nos interessa. O

que pode ser

isso?

4. As pessoas

que satisfazem

sua paixão dão

uma contribuição

significativa. (A

propósito, ainda

que você esteja

dando uma

contribuição

importante, isso

não significa

necessariamente

que esteja

servindo na áreade sua paixão.)

Aqueles que

expressam o

desejo de seu

coração

encontram maior

energia e

concentração à

medida que

deixam um

impacto positivo

sobre as pessoas

que os cercam.

É claro que o

processo de

expressar sua

paixão nem sempre

será fácil ou

divertido. Mas, em

meio ao processo de

desenvolver a sua

paixão, há a

confiança interior de

que você está

fazendo ó que Deus

quer que faça, da

forma que Ele quer

que a faça. Há a

certeza de que você

está onde Ele quer

que você esteja, e

de que Ele está

usando você

segundo Seus

propósitos divinos.

Sutil ou

abertamente, você

está dando uma

contribuição

importante. Onde

isso acontece? Em

que área você

gostaria de ver isso

acontecer?

4. Sua paixão o

capacitará. Você

não apenas se

tornará mais ativo

emocionalmente,

mas a atividade

ou os

pensamentos

sobre sua paixão

irão realmente

gerar mais

motivação. Esse é

o modo de Deus

conduzir você

rutro, às

pessoas, funções

ou causas que

compõem a

pauta que Ele

criou para sua

vida. A vontade

Dele para você é

parcialmente

revelada nessa

paixão. O que

lhe proporciona

essa motivação?

4. Seja qual for

sua paixão, ela

precisa ser

submetida a um

duplo teste: ela

glorifica a Deus?

ela edifica os

outros? Se sua

paixão e

respectiva

expressão não

passam neste

teste, você ainda

não identificou a

paixão que Deus

lhe deu. 1 alvez

você tenha

expressado um

desejo de seu

coração, mas nãoe algo vindo de

Deus. Ele não

pode violar Sua

própria

integridade e

propósitos. É por

isso que é

revelada a

condição sob a

qual Deus

concede os

desejos de nosso

coração: "Confia

no Senbor e faze

o brin, babita na

terra e vive

tranquilo. Deleita-

te no Sembor, e

ele te concederá

os desejos do teu

coração" (SI 37:3-

4).

Jesus transmitiu o

mesmo princípio no

Novo Testamento

quando disse:

"Sepervianecerdeç

em mim, e

asminbaspatavrasper

maizecerem em vás,

pedireis o que

quiserdes, e vos será

feito " (Jo 15:7).

Muitas pessoas

pedem coisas a Deus

irias irão são fiéis a

Jesus. Se somos

fiéis, podemos pedir

com confiança,

sabendo que Ele terá

prazerem atenderas

nossas demandas,

pois elas refletirão os

propósitos divinos. O

desejo do coração de

Deus em relação a

nos torna-se o

desejo de nosso

coração. Sua paixac,

glorifica a Deus e

edifica as outras

pessoas? Quando

você é fiel e se deleita

Nele, que desejos

tem?

Repassando as

respostas anteriores,

como você resumiria

sua paixão numa

palavra ou

expressão?

Eu tenho paixão por

(para):

Confusão sobre as

paixões

Você pode ainda

estar confuso sobre

qual é sua verdadeiti

paixão. Há grande

número de fatores

que podem tornar

difícil compreender

qual é sua paixão.

Vamos analisar

alguns deles.

Valores periféricos

Às vezes os valores

das pessoas que nos

cercam são tão

dominantes ou tão

rígidos que o fato de

nos desviarmos deles

gera sentimentos de

rejeição ou

reprovação. Criados

em ambientes

variados — casa,

igreja e escola, por

exemplo —, talvez

nos tenhamos sentido

diferentes daqueles

que estavam em

posição de

autoridade. Mas,

como confiávamos

neles, adotamos o

que eles valorizavam.

Parar alguns de nos,

agir assim significou

abandonar os

próprios interesses.

A necessidade de

enquadrar-se pode

ter-nos obrigado a

ocultar nossas

próprias paixões em

favor de paixões mais

"aceitáveis". Se você

soubesse que não

havia família ou

amigos para julgar

seu comportamento,

o que faria?

Tendência a agradar

aos outros

Parece que pessoas

dotadas de fone

inclinação a agradar

aos outros têm mais

dificuldade para

identificar sua própria

paixão. Seja a

motivação para

agradar intencional

ou fruto de algumas

emoções

subconscientes, o

resultado é o mesmo.

Para pessoas assim,

parece ilegal ou

egoísta dizer "Eu

quero......

Tema irreconhecível

Algumas pessoas

relacionam quatro,

cinco ou mais paixões

e não são capazes

de reduzi-Ias a

apenas uma. Não

conseguem encontrar

harmonia alguma na

lista. Essas pessoas

necessitem de mais

oração e reflexão

para discernira

essência de sua

paixão. Às vezes não

somos capazes de

enxergar o tema

central de nossa

paixão em virtude das

várias formas em que

a expressamos. Um

amigo fiel pode ser útil

na análise ele nossos

interesses, para que

possamos encontrar

uma palavra ou

expressão que capte

a essência da paixão.

Terminologia

0 termopaixão pode

ser um bloqueio

mental à

compreensão do

desejo de

desenvolver um

trabalho ministerial.

Se no passado você

usou palavras como

visão, sonho, peso ou

chamado para

descrever

seus desejos

especiais, a palavra

paixão pode

estabelecer uma

forma diferente de

pensar sobre o

propósito imaginado

por Deus para sua

vida. Ao encarar sua

paixão da mesma

maneira que encara

esses outros termos,

você talvez seja

capaz de pensar de

modo mais concreto

sobre o elo entre sua

paixão e uma ação

expressiva.

A questão do

local

Ao identificar e

perseguir a paixão

que DCLLS lhe deu,

você terá maior

consciência da

resposta à pergunta:

"Onde devo servir?'

Dar nome a sua

paixão responde ao

questionamento da

área de

nuanistração.

·Se tem paixão por

crianças, onde

você deve servir?

Num ministério

dedicado a irupaciar

sobre a vida das

crianças.

·Se sua paixão é

pelos perdidos,

onde você deve

servir?

Num ministério

dedicado

àjaregação do

evangelho,

· Se sua paixão é

pelo problema da

fome niundiat,'onde

você deve servir?

Num ministério ou

organização

dedicada a

alimentar ospobres,

· Minha paixão é .

Portanto, onde

devo servir?

Num ministério

dedicado a_________

Não se preocupe

nesse ponto sobre

como você vai

satisfazer sua

paixão. Nao deixe o

fato de sua igreja

não ter esse

ministério impedir

que você identifique

sua paixão. Por

enquanto, queremos

apenas defini-la.

Deus indica onde

Ele quer que você

sirva — é algo que

esta escrito em seu

coração. Mas saber

onde servir é

diferente de saber o

que fazer. Sua

paixão pode revelar

a direção ou o ponto

central de seu

ministério, mas como

saber o que fazer

dentro dessa área

ministerial?

Felizmente, Deus

também nos falou

sobre isso

Senhor,

Obrigado por

colocar

seus desejos em

meu coração.

Às vezes e difícil

concentrar-me nas

coisas

que me são mais

preciosas.

Às vezes as

pessoas à minha

volta me

confundem, e

acabo trocando a

minha paixão pela

paixão delas. Às

vezes anseio

cumprir minha

paixão,

mas não sei

onde o Senhor

quer que eu

atue. Rogo que

fique a meu lado.

Ajude-me a parar e

alcançar

serenidade.

Ajude-me a ouvir

meu próprio

coração.

Ajude-me a ouvir

Sua voz tênue e

calma,

e a obedecer.

Em nome de Jesus,

Amém.

Capítulo 4

QUAL É O

SEGREDO DOS

DONS

ESPIRITUAIS?

Você se lembra do

bambolê? E das

calças boca-de-

sino? Já teve uma

pedra de

estimação? E o irão

fosforescente?

Talvez você se

lembre disso tudo

por experiência

própria, por ter visto

no cinema ou por

histórias que ouviu.

Esses modismos

avassaladores

provocaram muito

entusiasmo em sua

época, ainda que

aparentemente

tenham

desaparecido tão

rápido quanto

surgiram.

lira modismo é um

foco temporário em

unia mania popular

de curta duração.

Não demora muito e

algo novo torna seu

lugar. Uma

tendência, porém, é

diferente.

Tendências são

movimentos gerais

que criam mudanças

duradouras.

Estabelecem

orientações novas,

diferentes e

sustentáveis. As

tendências se fixam

muito mais que

modismos,

independentemente

de sua duração.

Novas tendências

de viagens e

deslocamentos

entre casa e

trabalho surgiram

com a evolução do

automóvel e com a

disponibilidade de

rodovias.

Equipamentos

agrícolas

aperfeiçoados

criaram a tendência

do êxodo rural rumo

às cidades, na

medida em que

menos pessoas

eram necessárias

para cultivar maior

área com

produtividade mais

alta. O computador

gerou unia

tendência em

direção a um

número maior de

escritórios

domésticos. Que

outras tendências

você observa que

estão começando a

afetar seu modo de

vida. trabalho e

relacionamento com

outras pessoas?

Telefones celulares?

'televisão interativa?

A internei?

As tendências

afetam a todos,

embora em geral

apareçam

lentamente e não

sejam facilmente

reconhecíveis pelo

observador

acidental. Indicam

padrões e

movimentos

importantes que, se

apropriadamente

entendidos, podem

ajudar-nos a tirar

vantagem de novas

oportunidades e

prever necessidades

futuras. As

tendências fluem

com os tempos.

Indicam o que nos

espera à frente, com

base naquilo que já

está ocorrendo. À

medida que a vida

avança de uma

geração a outra, as

mudanças impostas

pelas tendências

são inevitáveis.

Ao longo dos anos,

você verã nascere

morrer modismos, e

formará novas

opiniões sobre como

as tendências

influenciam a vida.

Tanto modismos

quanto tendências

levam muitas

pessoas a reagir à

mudança de formas

diferentes, sendo

que algumas

resistem ativamente

a qualquer tipo de

novidade.

Resistamos ativa ou

passivamente,

muitos de nós

encaram a mudança

com certa

desconfiança. isso

não é verdade

somente no mundo

em que vivemos,

mas também na

igreja em que nos

reunimos.

Dons espirituais:

modismo ou

tendência?"

Quanto mais

tempo você

participar de uma

igreja, mais

ministérios e

programas verá

aparecer e

desaparecer. É fácil

desprezar um novo

tema, ênfase ou

ministério da igreja,

comiderando-o o

mais novo "modismo

espiritual". Afinal,

você já viu esse tipo

de coisa antes —

ativo hoje, esquecido

amanhã. Seu

conselho pode ser

"Mantenha a rota" ou

"Simplesmente

continue fazendo o

que sempre fez".

Será a ênfase atual

em dons espirituais

um modismo cristão,

ousem uma nova

tendência da igreja

moderna? A ênfase

em contribuições

individuais e dons

espirituais pode ser

simplesmente o

reflexo de um

insatisfeita "gCMÇà(J

do CLC, e talvez a

igreja não deva

incentivar essas

necessidades

egocêntricas. Como

entender o recente

destaque aos dons

espirituais que se

verifica em tantas

igrejas?

O que acontece na

igreja hoje não é

modismo. vão é

sequer uma

tendência. É muito

mais importante que

qualquer, um dos

dois, e seu impacto

será tremendo e

duradouro. As

mudanças

introduzidas na

igreja pela

identificação e

expressão de dons

espirituais não são

uma guinada radical

rumo a algo novo,

irias um retorno às

origens.

estabelecimento da

igreja primitiva em

Atos 2 aconteceu

pela descida do

Espírito Santo e Seu

ministério ao corpo

de Cristo, por meio

de dons espirituais

que foram

distribuídos a cada

um dos membros.

Séculos mais tarde,

havia tanta confusão

e distorção da

verdade que foi

necessária a

Reforma para

redirecionar os

crentes de volta ao

projeto original de

Deus. Embora tenha

havido muitas

mudanças na igreja

em conseqüência

dessa Reforma,

essas alterações não

foram tentativas de

fazer algo novo,

mas, antes, de

retornar ao modelo

bíblico, ao que Deus

pretendia que

fôssemos como

igreja.

A Reforma

restabeleceu a

centalidade e a

autoridade da Bíblia,

com a fé, alcançaria

somente pelo poder

e graça de Jesus

Cristo, como meio

para receber o

perdão dos pecados.

Embora os

reformadores

falassem do

sacerdócio de todos

os crentes e da

qualificação dos

santos, essas

práticas raramente

foram incorporadas

ao modo como a

igreja

funcionava. Homens

como

Maninho Lutero

compreendiam a

importância de

devolver o ministério

as mãos do povo

(leigos), mas a

liderança (clero) da

época não foi capaz

de transformar esse

conceito em

realidade.

Hoje, bem diante de

nossos olhos, Deus

está devolvendo o

ministério a todo

crente, alheio a

fronteiras

denominacionais e

geográficas. E faz

isso pela ação de

Seu Espírito Santo.

Estamos no centro

de uma nova

reforma. A primeira

Reforma foi, e a

reforma atual é a

ação de Deus a

conduzir a igreja de

volta à condição de

comunidade bíblica

integral (At 2:42-44).

Ao funcionar em

maior harmonia com

os dons espirituais

OCo 12), a igreja

tem mais

capacidade de

executara grande

comissão (Mt 28)

para o mundo. E

Deus continuará

trabalhando

conosco até que

tenhamos

completado a obra

que Ele tem em

mente (Fp 1;0.

Recalibragem

espiritual

Você já teve algum

dia um carrinho de

dar corda? Depois

de dar uns bons

giros na manivela,

você o coloca no

chão, aponta para a

direção certa e,

solta. Embora se

suponha que

tenham sido

projetados para

andar em linha reta,

a maioria dos

carrinhos de

dar corda que eu tive

se inclinavam para a

direita ou esquerda.

Após muitas

tentativas mal

sucedidas, eu

geralmente acabava

modificando a

direção do carro na

hora de colocá-lo no

chão, de forma que

ele fizesse o trajeto

que eu queria.

Eis outro exemplo:

Você se pesou

recentemente? Ficou

surpreso com o

resultado? Chegou a

questionar se a

balança estava

aferida? Todos

sabemos que,

embora as balanças

devam ser

indicadores

confiáveis de nosso

peso, muitas vezes

ficam desreguladas.

O que você faria se

achasse que a

balança não estava

regulada? Desceria

dela e verificaria se o

ponteiro inicial

marcava zero. Se

estivesse apontando

para o número oito,

você procuraria o

botão de ajuste e

acertaria o ponteiro.

A maioria das

balanças é regulada

pelo fabricante, mas

foram projetadas

para permitir

reajustes.

Da mesma forma, a

crescente

consciência e o uso

dos dons espirituais

hoje são

ajustamentos divinos

numa igreja criada

por Deus e gerada

com capacidade de

autocomigir-se. Deus

quer que o plano

original para a igreja

seja redescoberto, e

pelo poder do

Espírito Santo deu

início ao processo.

Esse movimento nãr

é modismo; não é

algo que vá passar.

E é mais que uma

tendência que nos

leva a algo

totalmente novo. A

ênfase atual nos

dons é uma

recalibragerti,

espiritual.

Perspectivas sobre

dons espirituais

É claro que a

mudança não ocorre

facilmente. A

questão dos dons

espirituais provoca

uma diversidade de

reações entre os

cristãos, variando da

ignorância absoluta

do assunto a

expressões

desinteressadas, do

tipo "Ah, já sei tudo

sobre issoW Dentro

do espectro

emocional, os cristãos

reagem ao assunto

dos clorts espirituais

ou com prazer e

aprovação, ou com

angústia e

desacordo.

Há também o

espectro teológico.

De um lado, estão

aqueles que afirmam

que alguns dos dons

espirituais — como

línguas, cura ou

milagres — não

existem hoje. No

outro extremo,

ouvimos que todos

os dons estão ativos

e devem ser

expressos. Há

também pontos de

vista variados sobre

o número de dons:

Cada crente tem

somente um, ou tem

diversos dons

espirituais?

Uma rápida análise

desse breve resumo

já pode provocar

confusão sobre dons

espirituais, e é essa

confusão que tem

levado mudos

cristãos a evitar

completamente o

assunto. Embora não

seja

objetivo deste livro

expor e avaliar os

méritos de cada uma

dessas posições, eu

gostaria de identificar

determinadas

orientações e

expectativas bíblicas

em relação ao uso

dos dons espirituais.

Seja qual for sua

posição pragmática,

emocional ou

teológica, tenho

certeza de que você

vai optar por honrar a

intenção de Deus em

relação ao uso

pessoal dos dons

espirituais na igreja.

A verdade é que

esses dons são

vitalmente

importantes. Antes de

passar aos dons

espirituais

particulares, vamos

examinar as diversas

razões pelas quais

esse assunto precisa

ser entendido de

forma apropriada.

Compreender os

dons espirituais será

uma bênção para

você individualmente,

para a igreja

corporativamente e

para o mundo

coletivamente.

Porquereci

samos

conhece

r os

precisam

o

espirituai

s?

Há um bom número

de razões por que

precisamos estar

informados sobre os

dons espirituais.

Primeiro, somos

alertados a estar

cientes deles. Uma

afirmação bastante

simples e clara, feita

em 1 Golinhos 12:1,

equivale na verdade a

uma ordem bíblica:

"Ora, a respeito dos

dons espirituais, mo

quero, irmãos, que

sejais ignorantes".

Ignorância não é

desculpa. Paulo, o

autor, está dizendo:

"Prestem atenção!

'tomem nota!" A

ênfase nos dons é

dramática e crucial

para uma

compreensão

adequada da igreja e

de nosso papel no

corpo de Cristo.

Segundo, espera-se

que nós os usemos.

Na qualidade de pai

espiritual do jovem

Timóteo, Paulo

escreve: "Não

desprezes o dom que

há em ti" (1 Tm 4:14).

Ele faria tal afirmação

se a negligência não

fosse uma

possibilidade?

Infelizmente, tal

negligência acontece

todos os dias. Há

crentes que

receberam um dom

espiritual e não o

estão usando

segundo seus

propósitos originais.

Em alguns casos,

eles são ignorantes.

Em outros, é a

desobediência que

impede que os dons

espirituais sejam

usados nos

ministérios para os

quais foram criados.

O Novo Testamento

descreve a igreja

como um corpo. Uma

perna que não é

exercitada, ao longo

do tempo, atrofia-se e

assume uma

aparência

deformada. O resto

do corpo tem então

de compensar e

carregar o "peso

morto". Essa

compensação parece

antinatural, e

certamente não é a

maneira de funcionar

para a qual o corpo

foi originalmente

projetado.

Da mesma forma,

alguns membros do

corpo de Cristo não

estão exercitando

seus dons

espirituais. Isso

significa que o

restante do corpo

precisa trabalhar

muito mais para

compensara

ausência dessa

contribuição.

Homens e mulheres

com excesso de

obrigações acabam

estressados,

sobrecarregados e

exaustos. E se todo

crente estivesse

usando seus dons

espirituais? Haveria

maior alegria,

comprometimento e

um serviço mais

vigoroso. O corpo

de Cristo

funcionaria de

forma correta e seria

um local saudável de

adoração oração e

ministério, atingindo

a parcela pervertida

do mundo.

Em terceiro lugar,

somos

administradores

(despenseiras), e

seremos cobrados

pelo uso de nossos

talentos. Pedio, outro

líder da igreja

primitiva, escreve a

todos os que têm

ouvidos para ouvir:

"Servi uns aos outros

conforme o dom que

cada um recebeu,

como boas

despenseiros da

multiforme graça

deLkus'(1 Pe 4:10).

Dons espirituais são

literalmente "dons ela

graça". Uma parcela

da graça que

recebemos de Deus

veio na forma desses

dons e devemos

gerentrá tos

sabiamente, ou agir

como

administradores

dessa graça.

O Criador sabe a

necessidade que

temos de ser

necessários aos

outros. Ele nos

idealizou com o

anseio de criar laços

de união. Ao

satisfazer as

necessidades dos

outros, encontramos

a gratificação de

estar ligados a eles.

Nosso senso de

relação é validado

pelo ministério mútuo

dos distribuidores de

graças (aqueles

capazes de

satisfazer uma

necessidade) e dos

receptores de

graças (aqueles que

podem ter uma

necessidade

satisfeita).

Nossas dádivas

divinas, ou dons

espirituais, não nos

são dadas para que

as retenhamos

conosco. São

nossas para que as

usemos no sentido

de promover o reino

no mundo presente.

Não há melhor

ilustração disso do

que a história

contada por Jesus

em Mateus 25:14-

30, sobre um patrão

generoso que partiu

para uma longa

viagem. Deu a três

de seus

empregados algum

dinheiro para que

usassem enquanto

ele estivesse longe.

Um recebeu dez mil

dólares, outro cinco

mil dólares, e o

outro, mil dólares.

Quando o patrão

retornou, chamou os

três e quis saber o

que

tinham feito. O

primeiro trouxe 20 mil

dólares, dizendo que

havia administrado

uma carteira de

investimentos e

duplicado o valor

inicial. O patrão ficou

contente ao ver a

competência com

que ele havia agido,

e expressou ao

empregado o quanto

estava orgulhoso.

O segundo contou

praticamente a

mesma história.

Despejou na mesa a

quantia original de

cinco mil, e mais

cinco mil que havia

obtido de lucro

líquido numa grande

transação de terras.

A alegria do patrão

se refletia em seu

rosto e também em

suas palavras de

elogio e gratidão. Ele

também havia feito

um bom trabalho.

A essa altura, o

terceiro empregado

estava um pouco

constrangido. Havia

uma mistura de

medo e orgulho em

sua voz ao explicar

como havia tomado

os mil dólares e

guardado a quantia

num lugar seguro.

Com um sorriso

tímido e um pouco

de apreensão,

contou ao patrão que

havia escondido o

dinheiro onde

ninguém o

encontraria. Então

entregou ao patrão

os mesmos mil

dólares.

Houve um

embaraçoso

momento de silêncio

que pareceu durar

horas. O patrão

estava visivelmente

surpreso e

desapontado.

Olhando com

firmeza nos olhos do

empregado,

expressou

condignamente sua

frustração diante das

ações irresponsáveis

do homem.

Em sua defesa, o

empregado disse ter

pensado que o

patrão ficaria irritado

se perdesse o

dinheiro. Sendo isso

verdade, o patrão

não entendia por

que o empregado

não havia ao menos

aplicado o dinheiro

para render juros. O

empregado foi

demitido por não ser

capaz de gerenciar e

administrar recursos

importantes.

Essa versão de urrei

história que Jesus

contou há tanto

tempo enfatizai a

verdade de que Deus

espera um retomo de

seu investimento.

Um dia vamos

prestar conta dos

recursos cuja

administração Ele

nos conferiu.

Devemos ser

administradores de

nossos dons

espirituais de um

modo que glorifique

a Deus e edifique os

outros.

Qual tem sido seu

desempenho como

administrador das

coisas de Deus?

Você está ciente

daquilo que recebeu?

Está mantendo seus

dons num lugar

seguro, ou está

fazendo

investimentos em

favor do reino?

Definição de dom

espiritual

Deus é muito claro

sobre as razoes

para se conhecer e

usar os dons

espirituais. Mas o

que exatamente é

um dom espiritual?

Vamos usar a

seguinte definição:

Dom; espintuaissão

capacitaçõeá divinas

dWrfibuidaspelo

Espírito Santo a todo

crente, segundo os

desígnios e a graça

de Deus para o bem

comum do corpo de

Cristo.

Vamos examinar

com mais cuidado:

Dons espirituais são

capacitações

divinas... São

dádivas ou

habilidades

especiais dadas por

Deus que nos

permitem oferecer

uma contribuição

singular. Não são

talentos naturais,

mas capacitações

divinas que nos

permitem trabalhar

no ministério.

... arixorIbuídaspelo

Espírito Santo...

Essas capacitações

divinas criadas por

Deus são dadas, aos

crentes quando eles

se tornam membros

do corpo de Cristo

pelo Espírito Santo.

O Espírito Santo não

só distribui os dons,

mas nos dá

condições de

transformá-los em

contribuições

ministeriais

significativas (1 Co

12:7,11,18).

... a todo crente,

segundo os

desígnios e a graça

de Deus... Não existe

uni só cristão

desprovido de um

dom espiritual. Todo

crente tem ao

menos um. Os dons

permitem que os

crentes tenham

condições de

executar o intento

do Senhor, por meio

da reflexão sobre o

desígnio Dele para

nossa viola.

... para o bem

comum do corpo de

Cristo. Seu dom

espiritual não e para

você, mas dado a

você e, ' tir favor

dos outros. A

potencialidade,

divina que você

recebeu pérmite-lhe

satisfazer uma

necessidade de

(,urros indivíduos e

da igreja como um

todo. Cada um de

nós pode dar uma

importante

contribuição ao

reino. Nossos dons

permitem-nos servir

melhor uns aos

outros. Permitem que

glorifiquemos a Deus

e edifiquemos os

outros. (]Co 12:7).

Os benefícios dos

dons espirituais

Quando seus dons

espirituais, são

utilizados, surgem

benefícios para você,

para a igreja e para o

reino. Vejamos

alguns deles.

Beneficies pessoais

Assim que

conbecer e usar seus

dons espirituais,

você terá

consciência de sua

tarefa espiritual Você

assumiu o

compromisso de

cumprir a vontade

de Deus para sua

vida? Então

seguramente fará

uma análise

cuidadosa para

identificar seus dons

espirituais. Ele deu

os dons espirituais

necessários para que

você faça a vontade

Dele. Ao conhecer

os dons e usá-los

convenientemente,

você terá maior

capacidade de

cumprir os

propósitos divinos

para sua vida. Seus

dons ajudarão a

identificar o que você

deve fazer:

Se Deus lhe deu o

dom espiritual do

encorajamento, quer

que

você encoraje.

Se Deus lhe deu o

dom espiritual do

ensino, quer que

você ensine. Se

Deus lhe deu o dom

espiritual do auxilio,

quer que você

auxílic.

Tendo consciência

de sua tarefa

espiritual, seu

ministério será mais

bem direcionado. Do

cenário, é fácil

envolver-se em

outras atividades,

com prejuízo de sua

área específica de

contribuição. Seu

dom espiritual define

sua melhor

expressão.

Portanto, rogo-vos,

irmãos, pela

compaixão de Deus,

que apresenteis os

vossos corpos como

sacrifício vivo, santo

e agradável a Deus,

que é o vosso culto

racional. E não vos

conformeis com este

mundo, mas

transformar-vos pela

renovação do vosso

entendimento, para

que experimenteis

qual seja a boa,

agradável e perfeita

vontade de Deus

(Rm 12:1-2).

Podemos oferecer

nosso corpo como

um sacrifício vivo

pela identificação e

expressão de

nossos dons

espirituais (Em 12:3-

8). O ministério por

meio dos dons do

Espírito e a oferta

ativa do indivíduo,

que por sua vez é

culto espiritual.

Servir através dos

dons que recebemos

é uma forma

agradável de culto.

Não somente revela

o desígnio de Deus

para nós

individualmente, mas

também identifica

nosso papel dentro

da comunidade da

igreja.

Além de ter

consciência de sua

tarefa espiritual, seu

ministério seres mais

proveitoso e

gratificante quando

você conbecer e usar

os dons espirituais.

Jesus disse: "Nisto é

glorificado meu Pai,

em que deis muito

fito, e assim vos

tornareis meus

discípulos' (Jo 15:8).

Deus quer que

produzamos frutos.

Se não o fizermos,

não é falha de Deus.

Nossa

potencialidade

divina (ou dom

espiritual) permite

que alcancemos o

tipo de resultados

que não apenas

glorifique a Deus,

mas também edifique

os outros.

Poucos versículos

adiante, Jesus diz:

'Tombo-vos, dito isto

para que a minora

alegria esteja em

vós, e a vossa

alegria seja corutrI

(jo 15:11). Jesus

não espera apenas

que produzamos

frutos, mas antecipa

que exultaremos de

alegria. Quando

servimos com

nossos dons

espirituais, há mais

probabilidade de

tornar-nos ao

mesmo tempo

frutíferos e

realizados. Nossas

experiências

ministeriais serão

individualmente

gratificantes, pois

existe a garantia de

que estimos, dando

uma contribuição

importante ao reino e

agradando a Deus.

Beneficies à igreja

Há mais unidade e

harmonia em

igrejas que

ensinam e

desenvolvem

ministérios baseados

nos dons. Há

confusão e

desarmonia em

igrejas que não

valorizam a

contribuição singular

dos indivíduos. Muitas

vezes observamos as

diferenças nos outros

como obstáculos.

Mas Deus as enxerga

como oportunidades

de servir uns aos

outros de maneiras

variadas, satisfazendo

necessidades

diversas na igreja e

no mundo.

Você já participou

de uma reunião em

que uma pessoa se

preocupa

tremendamente com

quem deve fazer o

que dentro de que

prazo? Outra parece

estar inquieta

querendo descobrir

qual e a pessoa mais

necessitada do grupo.

E outro participante da

reunião não fala muito

e parece estar meio

entediado, desejando

que alguém lhe diga o

que fazer.

Uma dessas

pessoas temo dom

espiritual da

administração, outra

temo dom da

misericórdia, e a

outra temo dom do

auxílio. Quando você

compreende isso,

passa a ouvir os

interesses e receber

os comentários das

pessoas com maior

entendimento e

gratidão.

Jesus, o cabeça da

igreja (Ef 1:22; 4:15-

16), idealizou que

cada um de nós,

membros de Seu

corpo, funcione de

modo complementar

para satisfazer as

diversas

necessidades do

Corpo. Conhecer e

usar nossos dons

espirituais

esclarecerá os

propósitos de Deus e

dará direção ao nosso

ministério conjunto.

Reduzirá a tendência

que ternos de

enxergar nossas

diferenças como

obstáculos.

Demonstranerarros

mais entusiasmo ao

usar nossos dons

espirituais como

oportunidades divinas

de glorificar a Deus e

edificar os outros.

As igrejas não

apenas terão mais

harmonia, mas há

menos orgulho efalsa

humildade em igrejas

com ministérios

baseados nos dons.

Quando não

compreendemos os

dons espirituais, há

muito mais

probabilidade de

reivindicar crédito

pessoal para nossas

realizações

ministeriais. Há a

tendência a um

comportamento

espiritual orgulhoso,

que é acompanhado

de expressões como

· 'Eu fiz..."

· "Você viu o que eu.

· "EL vou..."

· "Pode acreditar,

eu..."

· 'Eu ... cri ... eu...'

No outro extremo do

espectro estão

aqueles que praticam

unia espécie de falsa

humildade. Gostam

de dizer que o pastor

tem um dom

espiritual, os

membros do coro

têm dons espirituais,

e o professor da

escola dominical

também tem um dom

espiritual. Mas eles

mesmos,

infelizmente, não têm.

Quando os crentes

não são capazes de

enxergar como

podem dar uma

contribuição

significativa, as vezes

tentam encontrar

consolo na noção de

que talvez não

tenham nenhum dom

espiritual.

Esse tipo de pessoas

assume a posição de

um servo humilde

incapaz de fazer

qualquer coisa

positiva. Elas dizem:

"Não consigo cantar

como a Ester, não

sou bom ator como o

Júnior, e não tenho o

dom para ensinar

como o Marcelo.

Portanto, eu só dou

uma mãozinha onde

posse". Embora

passem uma

impressão de

modéstia, isso é falsa

humildade. Deus

disse que cada um de

nós recebeu um dom

espiritual e que

devemos colocá-lo

em prática (1 Pe

4:10).

Tanto o orgulho

como a falsa

humildade resultam

da ignorância. Ao

examinar a Escritura e

aplicar pessoalmente

nossos dons na igreja,

reduzimos

dramaticamente

nosso nível de orgulho

espiritual, porque

adquirimos

compreensão

verdadeira e correta

do poder de Deus e

de Seu propósito para

nós. Para os que

cultivam falsa

humildade, o ensino

bem fundamentado

eleva o senso de

responsabilidade para

o ministério. Eles

podem não conhecer

nada sobre dons, nem

saber quais são os

seus dons, mas, ao

se informarem,

passam da posição

de observadores

desinteressados a

participantes ativos.

Quando isso

acontece, toda a

igreja se beneficia.

Finalmente, há

maturidade e

crescimento em

igreias que ensinam

e desenvolvem

ministérios baseados

nos dons. É por meio

da aplicação

apropriada dos dons

espirituais; que o

corpo de Cristo cresce

saudável e forte.

Quando determinadas

partes do corpo de

Cristo não funcionam,

ou não funcionam

adequadamente, o

Corpo da igreja deixa

de amadurecer e

desenvolver-se de

acordo como plano

original.

Considere

novamente o corpo

humano. Quando

crianças,

dependemos do

fígado, pulmões,

coração, rins e outros

órgãos para funcionar

perfeitamente e ter

um crescimento

normal. Quando cada

parte dá a

contribuição

apropriada, o corpo

se fortalece,

amadurece e é capaz

de cumprir suas

responsabilidades. Se

uma, duas ou mais

partes do corpo

deixam de operar, o

corpo torna-se

incapaz de ouvir, de

andar ou talvez até

de respirar.

O mesmo acontece

com a igreja, o corpo

de Cristo. Ura, vós

sois o corpo de

Cristo e,

individualmente,

membros desse

corpo" (1 Co 12:27).

Quando um, dois ou

mais de nós

deixamos de dar

nossa contribuição, a

igreja não consegue

funcionar como

deveria. Você já teve

a impressão de que a

igreja estava

mancando? A

primeira pergunta a

fazer é: "Estou dando

uma contribuição

apropriada ?' Você já

identificou seus dons

espirituais? já os

colocou em prática?

O melhor lugar para

começar é dentro de

si mesmo.

Benefícios ao reino

Deus eglorificado e

as pessoas são

edificadas na igreja

que ensina e

desenvolve

ministérios baseados

nos dons. Deus é

honrado e fica

satisfeito quando os

dons que distribuiu

são usados para

glorificaLo através do

trabalho ministerial

em favor dos outros.

Jesus chamou

atenção para os atos

que são feitos de tal

forma que as

pessoas possam vê-

los e glorificar ao Pai

que está nos céus (Mt

5:16). Quando os

dons espirituais são

expressos

apropriadamente, as

pessoas podem

enxergar a

motivação do servo

para servir aos

outros,

reconhecendo que

esses atos de

serviço só podem ser

resultado Ele um

coração que foi

verdadeiramente

transformado por um

Deus amoroso,

gracioso e

compassivo. Isso

serve

verdadeiramente de

modelo para o amor

de Deus pelo mundo.

Devemos amara

Deus e amar às

pessoas. Essa é a

essência de todo o

nosso

relacionamento com

Deus e uns com os

outros, como

testemunham os Dez

Mandamentos (Êx

20:1-17) e o Grande

Mandamento (Mt

22:37-40). Dons

espirituais existem

para o bem comum e,

quando os usamos,

devemos fazê-lo para

a edificação da igreja.

Os dons espirituais

nos enchem de

propósito na modula

era o Espirito Santo

nos dá o poder de

glorificara Deus e

edificar os outros.

Deus tem um

propósito para o seu

dom espiritual. Você

sabe qual é esse

dom? Como pode

saber realmente? Há

algumas sabias

perguntas a fazer, e

delas trataremos no

capítulo seguinte,

"Quais São Meus

Dons Espirituais?"

Enquanto isso,

peçamos que Deus

nos auxilie nessa

questão tão

importante.

0,96

1

Senhor,

Obrigado por

distribuir dons

espirituais tão

generosamente

a todos os que lhe

pertencem

por meio

de Cristo

Jesus.

Ajude-me

a

compreen

der

melhor

o que esses dons

significam para mim,

e como posso usá-

los da forma que o

Senhor deseja.

Rogo que me

ajude a agrada-Lo,

tornando-me um

bom administrador.

Ajude-me a

abençoar aqueles a

quem amo.

Ajude-me a ser

participante ativo na

igreja.

Ilumine-me, Senhor,

e mostre os dons

que me foram dados,

de forma tal que eu

possa usá-los para

abençoar os outros e

glorificar ao Senhor.

Em

nom

e de

Jes

us,

Am

ém.

Capítulo 5

QUAIS

SÃO

MEUS

DONS

ESPIRI

TUAIS?

Não foi muito

depois da criação

que os animais se

reuniram

para fundar uma

escola. Queriam a

melhor escola

possível — uma que

oferecesse aos

alunos um currículo

bem completo com

natação, corrida,

subida em árvores e

vôo. Para se formar,

todos os animais

precisavam fazer

cada um dos cursos.

O pato era

excelente em

natação. Na verdade,

era melhor que seu

instrutor. Mas vinha

conseguindo notas

apenas regulares na

subida em árvores e

saindo-se bem mal

na corrida. O pato

corria tão lentamente

que tinha de ficar na

escola todo dia

depois da aula para

treinar. Mesmo assim,

a melhora era mínima.

Seus pés palmados

ficavam muito

machucados coma

corrida, e com pés

assim tão doloridos

ele conseguia

apenas uma nota

mediana na natação.

A média era

aceitável para

qualquer um, e

portanto ninguém se

preocupava com isso

— menos o pato.

A coelha era a

melhor de sua mana

na corrida. Mas

depois de

certo tempo contraiu

um estiramento

muscular na perna,

em função

de todo o tempo que

passavam água

tentando melhorar

sua natação.

O esquilo

apresentava

desempenho máximo

w subida em árvores,

mas; fracassava

seguidamente na

aula de vôo. Seu

corpo ficou tão

machucado com

todas aquelas

aterrisagens forçadas

que ele já não ia

bem na subida em

árvores e acabou

dando-se muito mal

na corrida.

A águia era uma

aluna problemática

contumaz. Era

severamente

advertida por não se

conformar ao

esquema. Por

exemplo, nas aulas

de subida em

árvores, sempre

chegava antes de

todos no alto da

árvore, mas insistia

em usar sua forma

peculiar de subir.

Cada um elos

animais tinha uma

área determinada

de especialidade.

Quando faziam

aquilo para que

tinham, sido criados,

apresentavam um

desempenho fora de

série. Quando

tentavam agir fora

de sua área de

especialidade, a

eficiência nem

mesmo se

aproximava de um

patamar mínimo. Os

patos podem correr?

Sem dúvida que sim.É o que sabem fazer

melhor? Claro que

não.

Pessoas que

atingem a excelência

Da mesma forma

que cada um desses

animais tem uma

área ele excelência,

assim também

ocorre com o povo

de Deus. Como

crente, cada um de

nos se tornou 'nora

criatura em Crzeu

"(2 Co 5:17). Pane

dessa nova criação é

a distribuição daquilo

que a Bíblia

denomina dons

espirituais (1 Co

12). Esses dons

permitem-nos

atingira excelência,

mas não iremos a

lugar nenhum se não

fizermos as coisas

para as quais fomos

criados,

já sabemos que

todo cristão recebeu

um dom espiritual.

Vale também repetir

que os dons

espirituais

respondem à

pergunta O que

devo fazer? Seu

dom indica o papel,

função ou maneira

particular em que

Deus planeja que

você sirva. Você

sabe quais são os

vários dons

espirituais? Sabe

qual é o seu dom

espiritual?

Muitos estudos

foram realizados e

muitos livras foram

escritos sobre a

questão dos dons

espirituais. Embora

haja uma

concordância

genética, a maioria

deles varia na

listagem dos dons e

nos, descrições

específicas de cada

dom. Há

concordância total,

porém, quanto ao

fato ele Deus ter

distribuído dons

espirituais a seus

seguidores, sendo

que esses dons

devem ser utilizados

para glorificara Deus

e edificar os outros.

O que são dons

espirituais?

Há várias

passagens que

mencionam alguns

dos dons espirituais

(1 Co 12; Imi 12; Ef

4; 1 Pe 4). Nossa

lista foi compilada a

partir dessas e de

outras passagens,

com a intenção de

identificar as

diversas formas em

que Deus planejou

que a igreja servisse

a Ele mesmo, a ela

própria e ao mundo.

À medida que ler

sobre os dons, reflita

a respeito de seu

próprio ministério e

experiência. Veja

quais destes dons

você parece estar

mais relacionado.

Além disso, observe

quais dons lembram

alguém que você

conhece. Tenha em

mente que não há

dom espiritual cevo

ou errado. Eles são

simplesmente

diferentes.

DONS DESCRIÇÃOESPIRITUAIS

AdministraçãoConcessão divina para compreender o quefaz funcionar uma, organização, e capacidade

especial de planejar e executar procedimentos

que conduzam aos objetivos do ministério.

Apostolado Capacidade divina de iniciar e supervisionaro desenvolvimento de novas igrejas ouestruturas ministeriais.

Artesanato Habilidade divina de projetar e/ou construircriativamente artigos que possam ser usados

ri, ministério.

Auxílio Habilidade divina para agregar valor espiritual

à realização de tarefas práticas e necessáriasque libertem, apóiem e satisfaçam asnecessidades dos ,Urros.

Comunicação criativa Dádiva divina de comunicar a verdade deDeus por meio de uma diversidade de formasartísticas.

Cura Permissão divina para ser o instrumento deDeus na restituição da saúde às pessoas,

Discernimento Capacidade divina de distinguir entre a

verdade e o cuco, discernir os espíritos,diferenciar o bom do mau, o certo do errado.

Contribuição Capacidade divina de doar dinheiro e

recursos à obra, do Senhor, com alegria e

liberalidade.

Encorajamento Concessão divina para apresentara verdade

de forma que fortaleça, conforte ou incentive

à ação os que estão desencorajados ou

vacilantes na fé.

Ensino Capacidade divina de entender, explicar

claramente e aplicar a Palavra de Deus,

fazendo com que a vida dos ouvintes se

torne mais semelhante à de Cristo.

Evangelização Habilidade divina de comunicar com

eficácia o Evangelho aos céticos, de forma

que eles respondam na fé e caminhem

rumo ao discipulado.

Fé Dádiva divina de agir segundo aspromessas de Deus, com confiança e crença

resoluta em Sua capacidade de cumprir

Seus desígnios.

Hospitalidade Capacidade divina de cuidar das pessoas,

proporcionando amizade, alimento e,

abrigo.

Intercessão Concessão divina para orar eficientemente

em nome e em favor dos outros,

alcançando assim resultados freqüentes e

específicos.

Interpretação Capacidade divina de dar a conhecer ao

corpo de Cristo a mensagem de alguém

que fale em línguas.

Liderança Capacidade divina de convencer, motivar

e orientar pessoas a cumprir harmonio

samente os propósitos de Deus.

Línguas Habilidade divina de falar, adorar ca, orar

numa língua desconhecida do interlocutor.

Milagres Capacidade divina de autenticar o

ministério e a mensagem de Deus por

meio de intervenções sobrenaturais que

o glorifiquem.

Misericórdia Capacidade divina de ajudar com alegria

e praticidade os que estão sofrendo ou

passando necessidades.

Profecia Habilidade divina de revelara verdade

e proclamá-la de forma oportuna e

relevante para compreensão, correção,

arrependimento e edificação.

Sabedoria Capacidade divina de aplicar a verdade

espiritual com eficiência, satisfazendo

uma necessidade dentro de uma situação

específica.

Pastorado Capacidade divina de nutrir, zelar e guiar

as pessoas mino à maturidade espiritual

contínua e à imitaçao do exemplo de

Cristo.

Não é espantosa a

quantidade de

formas diferentes em

que podemos

glorificara Deus e

edificar os outros?

Talvez você se tenha

identificado com

vários desses dons.

Quais dos dons

mencionados

anteriormente

parecem mais

relacionados com

você?

1.

2.

1.

Confissão sobre

dons espirituais

Já identificamos

muitos dos dons

mencionados na

Escritura e

analisamos as

razões, benefícios,

definição e

descrição dos dons

espirituais. Embora

tenhamos até agora

nos concentrado no

que são dons

espirituais,

precisamos ter

cuidado para não

confundir dons

espirituais com

outros termos e

conceitos

importantes.

Não confunda dons

espirituais com

talentos naturais

Os talentos podem

ser indicadores dos

dons que você

possui, mas não

equivalem

necessariamente a

eles. Todos temos

algumas habilidades

naturais, mas Deus

rescLvoii os dons

espirituais para os

crentes. Somente os

que creram

pessoalmente em

Jesus Cristo e

receberam o Espírito

Santo têm um dom

espiritual. Vamos

comparar e

contrastar talentos

naturais e dons

espirituais.

Talentos naturais

são concedidos no

nascimento físico;

dons espirituais são

concedidos no

nascimento

espiritual. Da mesma

forma que temos

talentos particulares

que nos distinguem

cios outros quando

nascemos

fisicamente, quando

nascemos

espiritualmente

recebemos um dom

espiritual que nos

permite fazer uma

contribuição singular.

Os talentos

naturais são uma

expressão da graça

comum de Deus a

todos os que têm

vida. Os dons

espirituais são uma

graça específica

dada por Deus aos

que receberam uma

nova vida. Embora

talentos naturais e

dons espirituais não

sejam a mesma

coisa, tudo o que

possuímos deve e

pode ser usado para

glorificar a Deus e

edificar os outros.

Os talentos

naturaispodein ser

transformados pelo

Espírito Santo e ser

elevados ã condição

de dons espirituais.

Não parece haver

um padrão definido

sobre quando os

talentos naturais de

uma pessoa são

confirmados como

dons espirituais,

mas isso pode

ocorrer em alguns

casos. Por

exemplo, alguém

pode ser um

enfermeiro

competente no

trabalho secular e

ter o dom da

misericórdia na

igreja. Um projetista

gráfico no mundo

profissional pode

descobrir que tem o

dom espiritual clã

comunicação

criativa. E um

vendedor bem-

sucedido pode ser

ratificado como dom

da evangelização.

Depois de liderar

pessoalmente 12 mil

pessoas nesse

processo

de descoberta,

ainda não fui capaz

de identificar

quando, e ciu quem,

um talento natural

torna-se equivalente

a um dom espiritual.

Na verdade, muitas

vezes não há

correlação entre

talentos naturais e

dons espirituais. Ser

professor no

sistema de ensino

público não significa

ter o dom espiritual

do ensino. Ser um

gerente eficaz no

mundo dos negócios

não é garantia de

liderança ungida ou

de dons de

administração na

igreja. Para

determinar se há ou

não relação entre

um talento natural e

um dom espiritual,

pergunte a si

mesmo: Minha

habilidade

naturaiglonfica a

Deus e edifica os

outros na igreja?

Tanto talentos

naturais como dons

esutrítuautpodem

variarem gênero e

grau. Da mesma

forma que há atletas

com tremendas

habilidades naturais

e outros com menos

recursos, assim

também os dons

espirituais geram

capacidades

diferentes, de

acordo com os

propósitos de Deus.

Da mesma forma

que existem bons

cantores e

excepcionais

cantores, alguns que

possuem o dom

espiritual da

liderança arrastam

dezenas, outros

centenas e outros

milhares. Alguns

que têm o dom do

auxílio usam seu

dom sempre de

modo específico,

enquanto outros

como mesmo dom

auxiliam numa

variedade de

maneiras e

situaçoes.

Tanto talentos

naturais como dons

espirítuaiçsão dados

porDeus. Talentos

naturais e dons

espirituais precisam

ser igualmente

identificados,

desenvolvidos e

utilizados para a

glória de Deus.

Somos

administradores,

responsáveis por

tudo aquilo que Ele

nos concedeu.

Nossos talentos e

dons são maneiras

específicas pelas

quais Deus

estendeu a nós Sua

graça, a fim de que

sejamos uma

bênção graciosa

para os outros.

Seus dons

espirituais são sua

contribuição

ministerial primordial

ao corpo de Cristo.

Seus talentos podem

ou não ser um fator

de contribuição.

Discutiremos mais

sobre a relação

prática entre

talentos naturais e

dons espirituais

quando juntarmos as

peças mais adiante.O quadro a seguir resume a relação entre

talentos naturais e dons espirituais.

TALENTOS NATURAIS DONS ESPIRITUAIS

Concedidos no nascimento Concedidos no nascimentofísico espiritual

Às vezes um talento pode ser Às vezes os talentos recebem otransformado poder do Espírito Santo

• Gerente • Liderança / administração• Vendedor • Evangelização• Cantor • Comunicação criativa• Carpinteiro • Artesanato

Variam em gênero e grau Variam em gênero e grau• Atleta Administração• Gerente • Liderança• Músico • Comunicação criativa• Carpinteiro Artesanato

Dados por Deus Dados por Deus

Não confunda dons

espirituais com b

fruto do Espírito

Tanto dons

espirituais como o

fruto do Espírito são

necessários para que

alcancemos

produtividade e

realização em nosso

ministério, mas eles

oferecem

contribuições

bastante distintas.

O fruto do Espírito

significa qualidades

de "ser"; dons

espirituais são

qualidades de

"fazer'. 'Mas ofinto

do Espírito é amor ,

gozo, paz,

longanimidade,

benignidade,

bondade, fidelidade,

mansidão,

domínio próprio" (Cd

5:22-23). Essas são

características

íntimas do coração

do crente, reveladas

em sua pureza e

santidade a medida

que ele cresce e

manifesta a graça de

Deus. O frio do

Espírito indica aquilo

que detemos ser.

Os dons espirituais

são funções ou

papéis orientados a

tarefas para cujo

desempenho Deus

convocou cada

crente, equipando-o

para isso. Os dons

espirituais indicam

aquilo quejáízemos.

O fruto do Espírito

significa atitudes.

Dons espirituais são

aptidões.

O fruto do Espírito é

um produto natural

de um

relacionamento

duradouro e

obediente com jesus

Cristo. Recebemos

os dons espirituais

quando nos

tornamos cristãos, e

eles nunca nos

abandonam.

Obediência e

submissão a Cristo,

ao longo do tempo,

transformam nosso

coração pecador e

egoísta, produzindo

um coração dócil que

gera frutos

autênticos: amor,

alegria, paz e todas

as outras virtudes.

Tanto ofietato do

Espírito como os

doro, espirituais são

essenciais para um

ministério eficiente.

Os dons espirituais e

o fruto do Espírito

precisam igualmente

ser desenvolvidos.

Deus não está tão

preocupado como

que fazemos, mas

sim com o espírito

em que servimos. Se

usamos ao máximo

nossos dons

espirituais, por

exemplo, mas não

temos amor, não

agradamos a Deus

nem damos uma

contribuição

importante (1Co

13:1-3).

Para maximizar

nosso ministério e

potencial de vida,

precisamos

expressar tanto o

ficar quanto os dons.

O que são os dons

sem amor? O que é

o amor sem a

expressão dos dons?

Qual asa do avião é

mais importante?

Ambas são

essenciais para um

võo bem-sucedido.

FRUTO DO ESPÍRITO DONS ESPIRITUAIS

Qualidades de 'ser" Qualidades de"faze["

Atitudes Aptidões

Produto de uma caminhada

saudável com Deus

Dotes sobrenaturais do Espírito

Necessário para um ministério Necessários para um ministérioeficiente eficiente

Não confunda dons

espirituais com

disciplina espiritual

Todos nós devemos

desenvolver hábitos

que nos conservem

saudáveis no campo

espiritual e de

relacionamentos.

Esses hábitos são

atividades que se

manifestam em

alguma medida na

vida de todo

seguidor totalmente

consagrado a Jesus

Cristo.

A disciplina

espiritual fortalece o

indivíduo; os dons

espirituais fortalecem

as outraspessoas. A

disciplina espiritual é

composta por hábitos

importantes que o

crente desenvolve

com vistas ao seu

fortalecimento, para

que possa caminhar

no mundo sem se

conformar a ele. A

disciplina,

essencialmente,

coloca o crente em

posição de

submissão para

venerara majestade

de Deus, ouvir a voz

de Deus, vera face

de Deus, sentir o

toque de Deus,

aprender a Palavra

de Deus, discernir a

vontade de Deus,

receber o poder de

Deus, e ser nutrido

pelo amor de Deus—

tudo a fim de

expandir a graça de

Deus.

Podemos ser

Fortalecidos por

meio de disciplinas

como oramo, estudo

da Palavra, d er i

evociont jejum, diário

pessoal, simplicidade

de vida e doações

abnegadas, spara

mencionar algumas.

A disciplina é

formada por hábitos

significativos para o

crescimento pessoal.

Os dons espirituais,

por outro lado, são

contribuições

importantes que

fortalecem e

possibilitam o

crescimento no

corpo de Cristo.

A disciplina

espiritual possibilita

que os crentes se

tornem seguidores

totalmente

consagrados a Jesus

Cristo. A disciplina

espiritual é uma das

muitas formas pelas

quais recebemos

uma graça. Os dons

espirituais são as

formas específicas

pelas quais

concedemos essa

graça.

DISCIPLINA ESPIROVAL DONS ESPIRITUAISFortalece o crescimento e Fortalecem o crescimentoa consagração espiritual e a eficácia do ministério

Desenvolve devoção Expressam devoção

Exemplos: Excreplos:

Oração IntercessãoEstudo Conhecimentojejum Misericórdia

Não Confunda dons

espirituais com

cargos ministeriais

Pode até haver uma

relação entre dons e

cargos ministeriais,

mas não se verifica

necessariamente

uma correspondência

direta.

Cargos ministeriais

indicam papéis

genéticos; dons,

espirituais

indicam funções

específicas. Às

vezes uma pessoa

no cargo de

pastor não temo dom

espiritual do

pastorado. Ao

conduzir a igreja

como pastor, pode

fazer isso

basicamente por

meio do dom

espiritual de

liderança,

misericórdia ou

administração.

Muitos que servem

fielmente como

líderes de pequenos

grupos não têm o

dom espiritual da

liderança. Podem

estar usando os

dons espirituais de

ensino,

encorajamento ou

pastorado para

conduzir o grupo.

Tudo isso é

perfeitamente

aceitável, desde que

saibamos com nitidez

qual é a função e

quais são os dons

espirituais

da pessoa.

Cargos ministeriais

indicam posições na

organização, dons

espirituais indicam

contribuições rio

ministério. Quando

confundimos dons

com cargos,

podemos criar

expectativas

inadequadas em

relação ás pessoas

que servem em

cargos diversos.

Conhecer seu dom

espiritual mostrará

como você pode agir

com um máximo de

eficiência dentro de

qualquer cargo

organizacional

que ocupe.

CARGOS MINISTERLUS DONS ESPIROMAIS

Papéis genéricos Punções especificas

"Títulos' de cargos "tarefas' a desempenhar

Exemplos: Exemplos:Pastor EnsinoLíder de um pequeno grupo SacerdócioProfessor da escola dominical ProfeciaMembro da equipe de misericórdia Encorajamento

Os dons espirituais

não podem ser

usados eficazmente

quando há confusão

em torno do que são

e de como Deus

planeja que sejam

expressos. Conhecer

seus dons espirituais

e a forma como Deus

quer que eles

funcionem dentro da

igreja é crucial para

você, para a igreja e

para o mundo. Para

identificar os dons

espirituais,

geralmente é preciso

mais do que ler sobre

eles. Oração, estudo,

experiência e

reflexão continuados

proporcionam a

percepção adicional

de que você precisa

para evitar confusão

e servir segundo os

dons que recebeu.

Sua paixão e os

dons espirituais

Até agem

examinamos onde

você deve servir e o

que deve fazer. Sua

paixão revela o

desejo de seu

coração, e seus dons

espirituais indicam as

capacidades para

desempenhar tarefas.

Como você pode ver,

não são a mesma

coisa. Você verá

como se relacionam

(Capítulo 7) quando

tiver concluído seu

perfil de servo.

No Capítulo 6,

examinaremos como

nos relacionamos

com os outros e com

o mundo a nossa

volta. Por que alguns

de nós são

sonhadores,

enquanto outros são

realistas? Por que

alguns são racionais

e outros mais

inclinados ao

sentimento? Por que

alguns de nós são

como moças sem par

para dançar, e outros

são a própria alma da

festa? Deus deu a

cada um de nós um

estilo pessoal próprio

para complementar

nossas paixões e

dons. Antes de

prosseguir, peçamos

a Ele orientação para

continuar a,aprender.

Senhor,

Obrigado

pela imensa

variedade de

dons com os

quais

contemplou

Seu povo.

E obrigado por

me conceder

um dom

especial, para

que eu possa

participar da

igreja segundo

Seu plano

perfeito.

Rogo que me

ajude a

reconhecer

meu dom. Se

o tenho

ignorado, peço

perdão.

Se o tenho

abafado, peço

que o Senhor o

estimule. Dirija

meus

pensamentos

nutro,

a minha área correta

de serviço,

E me fortaleça para

que eu possa ser

tudo aquilo

que o Senhor

pretende de

mim: útil,

alegre,

amoroso, fiel e

grato.

Em nome de Jesus,

Amém,

Capítulo 6

COMO ME

RELACIONO COM

MEU ESTILO

PESSOAL?

Quero que você

experimente algo.

Quando eu lhe disser

o que é, não imagine

simplesmente, mas

faça-o de verdade. É

fácil: deixe o livro de

lado e cruze os

braços. Descubra

uma posição

confortável. Com os

braços cruzados,

olhe para baixo e

repare na posição

das mãos e braços.

Tudo bem?

Então mãos à obra.

ótimo! Agora

gostaria que o fizesse

novamente. Mas,

desta vez, posicione

por baixo o braço que

estava por ciaria, e

vice-versa. Em outras

palavras, inverta a

posição dos braços.

Compreendeu? Então

siga em frente.

Não foi tão fácil

dessa vez, não é?

Pareceu algo

desajeitado?

Desconfortável?

Você teve de pensar

para fazê-lo? Eu tive.

Na primeira vez em

que cruzou os

braços, foi algo

natural, fácil, e não

exigiu muita reflexão,

já que você o fez da

maneira que sempre

faz. Cada um de nós

cruza os braços de

determinada

maneira, e nenhuma

técnica de cruzar os

braços é certa ou

errada, boa ou mim.

Elas são apenas

diferentes.

Preferências

pessoais

O estilo pessoal

concedido por Deus

é a forma pela qual

você prefere

relacionar-se com o

mundo que o cerca.

É o terceiro elemento

de seu perfil de

servo,

complementando as

expressões

ele sua paixão e dom

espiritual. Seu estilo

pessoal responde a

questão de como

você pode servir

melhor.

Você foi criado com

preferências—

escolhas que faz ao

relacionar-se com os

outros. Você fica

mais à vontade

quando se relaciona

de determinadas

maneiras. Certas

reações lhe são mais

naturais.

Em varias situações

é possível que você

não sinta liberdade

para expressar-se

naturalmente. A

despeito de onde

esteja — com o

cõnjuge, amigo ou

colega de trabalho;

numa situação

familiar, na escola, na

igreja ou em irra

grupo ceariam —,

com certeza é capaz

de relacionar-se de

forma diferente de

seu estilo predileto,

mas; desse modo

você não se sente tão

à vontade. Quando

os relacionamentos

não permitem a

expressão ele seu

estilo preferido, eles

requerem mais

tempo, energia e

sensibilidade.

E se você pudesse

servir a Deus de uma

maneira que

refletisse seu estilo

pessoal? E se

pudesse encontrar

oportunidades

ministeriais que

efetivamente

exigissem alguém

com seu estilo? Pois

pode estar certo de

uma coisa — você

teria muito mais

energia para o

ministério

De que forma você

obtém motivação?

Às vezes nos

referimos ao estilo

pessoal como

personalidade ou

temperamento. Ele

descreve a forma

mais natural de

relacionar-se com os

outros. Seu estilo

pessoal é singular, e

lhe dá motivação.

Existem alguns

tipos de atividades

que nos dão

motivação e outros

que parecem tirá-la

de nós. Deus

determinou que

nossas baterias

fossem recarregadas

por certas

interaçóes. Elas nos

proporcionam a

motivação exigida em

outras situações

desgastastes.

Considere o

seguinte:

· Você acha que as

interações com

pessoas geram

motivação? Ou...

· Você obtém

motivação a partir da

realização de uma

tarefa?

José chega cedo

sempre que precisa

participar ele uma

reunião. Ele gosta de

conversar com os

amigos antes que a

reunião realmente

comece. Para ele é

importante ficar em

dia com o que

aconteceu na vida

das outras pessoas

desde a última vez

em que se

encontraram.

Quando não

consegue chegar

cedo o bastante para

conversar com todos

antes da reunião, ele

se sente frustrado e

nem lhe dão tanto

entusiasmo como o

fato de poder trocar

idéias

com as pessoas.

Ana entra ria, igreja

toda segunda-feira de

manhã para organizar

os cartões de

resposta e pedidos

de oração cio final de

semana. Ela sabe

onde encontrá-los e

leva-os diretamente

ao terminal de

computador para

digitar os dados.

Depois de fazer a

impressão, distribui

as informações aos

ministérios

responsáveis. Ana

tem a oportunidade

de conversar com

alguns dos outros

funcionários no

cantinho, mas

raramente o faz. Ela

recarrega as

energias ao dar conta

do trabalho a cada

semana, de forma

que as necessidades

das pessoas sejam

satisfeitas.

Ser escalado para

desempenhar uma

tarefa semanal dentro

de um cubículo é

algo que roubaria

energia de José —

descarregaria sua

bateria. E Ana jamais

sentaria para

conversar com os

outros funcionários

antes de concluir seu

serviço. É claro que

José pode

comportar-se como

Ana, e Ana pode

comportar-se como

José, ainda que

certamente não

fiquem à vontade. A

questão é: O que lhe

dá motivação, e o

que lhe tira

motivação?

Nos funcionamos de

forma bem

semelhante a unia

bateria —precisamos

ser carregados para

que nos tornemos

frutíferos. É

necessário primeiro

carregar a bateria

para que ela possa

fornecer energia.

Uma bateria funciona

até que se

descarregue, Uma

vez vazia, torna-se

inútil, a menos que

seja recarregada e

novamente colocada

em uso. Algumas

fontes ligadas a uma

bateria vão carrega-

Ia; outras vão arriá-

la.

Você tem consciência

do que lhe traz

motivação? Acha as

pessoas mais

gratificantes? Ou as

tarefas? Ambas são

necessárias. Ambas

precisam ser servidas

e cumpridas com

excelência. Alguns de

nós fomos criados

para ter nas pessoas

a fonte de recarga.

Outros foram

idealizados para

receber motivação a

partir do

cumprimento de

tarefas.

Isso não quer dizer,

caso tenha

preferência por

pessoas, que você

não valorize o

cumprimento de

tarefas. Nem

significa que, tendo

preferência por

tarefas, não valorize

os relacionamentos.

Essas duas opções

representam

simplesmente as

formas primária e

secundária ele

relacionar-se como

mundo.

Eis aqui outra

pergunta

interessante: Você é

estruturado OU não-

estruturado?

De que forma você

se organiza?

Mário e Kátia estão

fazendo planos, para

passar as férias

juntos. Eles vão de

carro de Salvador a

Florianópolis. Mário

pretende arrumar a

bagagem, jogá-la

dentro do porta-malas

e rumar para o sul.

Kátia quer ir à

agência de viagens e

conseguir todos os

mapas e guias de

turismo a fim de

planejar onde ficar,

que pontos turísticos

visitar e o que comer

no caminho. Agindo

livremente, Mário e

Kátia organizam a

vida de forma bem

diferente: Mário é

não-estruturado.

Kátia é estruturada.

Diana foi convidada

a falar num retiro para

um grupo de líderes

sobre o tema "Como

alcançar mulheres de

negócios". Dois dias

antes do evento, a

secretária de Diana

perguntou corno ela

planejava abordar o

assunto. A resposta,

surpreendente, foi a

seguinte: Não sei

ainda. Estou levando

comigo vários

discursos. Só vou

decidir qual usar

depois de chegar lã".

Para Wagner, é

importante que tudo

esteja em ordem. Ele

gosta de planejar sua

semana

cuidadosamente. E,

quando sabe que

alguma coisa tem de

ser feita,

simplesmente -a faz

de imediato para não

ter de se preocupar

depois. Ele organiza

tecias as suas

atividades em termos

de prioridades: aulas

de ginástica, compras,

trabalho, tempo com a

família, igreja e

envolvimento

comunitário. Diana,

não-estruturada,

gosta de opções.

Wagner, estrumado,

gosta de prioridades.

De que forma você

prefere organizar-se?

Fica mais à vontade

quando pode

improvisar, "fazer o

que dá na telha",

"inventar na hora"?

Ou prefere a questão

fechada, "fazer logo

de uma vez",

"elaborar um plano"?

A maior parte de

nós pode agir de

ambas as formas.

Podemos comportar-

nos de um modo

estruturado ou não-

estruturado, da

mesma forma que

podemos cruzar os

braços de duas

maneiras. Mas uma

das alternativas e

infinitamente mais

natural. A questão

fundamental é: se

não houvesse

conseqüências à

forma pela qual você

organiza sua vida e

seus

relacionamentos,

você seria uma

pessoa estruturada

ou não-estruturada?

Intensidade de estilo

pessoal

Provavelmente

você não se

considera uma

pessoa voltada

exclusivamente a

pessoas, ou só a

tarefas. Talvez

também não se sinta

tão desorganizado

quanto nina pessoa

não-estruturada, mas

ao mesmo tempo

não gosta tanto de

esquemas quanto

algumas pessoas

muito disciplinadas

parecem apreciar.

Estilo pessoal é um

contínuiam, corar os

sujeitos totalmente

voltados a pessoas

num extremo, e os

indivíduos cem por

cento orientados a

tarefas no outro. Você

pode ser mediano ou

moderado. Se obtém

mais motivação com

níveis moderados de

interação pessoal,

então ser submetido

a períodos

excessivos de

contato pessoal

provocará em você

um sentimento de

desorientação,

semelhante ao que

teria se estivesse

servindo numa

função moderada ou

extremamente voltada

a tarefas. O mesmo

vale para o

continuion

organização.

É importante

reconhecer seu nível

de intensidade,

porque a maioria de

nos tem uma faixa na

qual pode relacionar-

se e sentir-se bem.

Mas, quando

operamos

continuamente fora

dessa faixa e nos

movemos para longe

de nossas

preferências de estilo

pessoal, logo surge o

tédio ou a exaustão.

Para obter uma

avaliação de seu

estilo e intensidade,

examine as

afirmações a seguir.

Complete cada

sentença escolhendo

a palavra que melhor

descreve o que você

preferiria fazer

naturalmente na

maior parte das

situações. Depois

circule o número que

indica em que ponto

do espectro você

estaria. Por exemplo,

se prefere ser

espontâneo quando

está em férias, então

você circularia um ou

dois. Marque o

número três apenas

no caso de

simplesmente não

saber qual é sua

preferência. Faça a

soma dos pontos

para as seções

relativas a motivação

e organização.

De que forma você

obtém motivação?

1. Fico mais à vontade...

fazendo coisas para pessoas 1 2 3 4 5 estandocom pessoas

2. Ao fazer uma tarefa, tendo a...concentrar-me no objetivo 1 2 3 4 5 concentrar-

me nos

relacionamentos

1. Fico mais entusiasmado...

fazendo progredir uma causa 1 2 3 4 5 criandouma comunidade

2. Sinto que realizei algo quando...

terminei um trabalho 1 2 3 4 5 constrói umrelacionamento

3. É, mais imponante começar uma reunião...na hora 1 2 3 4 5 quando todos estiverem

presentes6. Interesso-me mais por...

cumprir uni prazo 1 2 3 4 5 manter a equipe6. Dou valor maior a...

ação 1 2 3 4 5 comunicação

7btal a(, motivação M =__________

De que forma você se organiza?1. Quando estou em férias, prefiro...

ser espontâneo 1 2 3 4 5 seguir um planopreestabelecido

2. Prefiro estabelecer diretrizes...

genéricas 1 2 3 4 5 específicas

3. Prefiro...

deixar opções abertas 1 2 3 4 5 estabeleceras coisaspreviamente

1. Prefiro projetos que tenham...variedade 1 2 3 4 5 rotina2. Gosto de...improvisar 1 2 3 4 5 seguir um plano3. Considero a rotina...

chata 1 2 3 4 5 confortável

4. Executo melhor tarefas quando...

resolvo as coisas na hora 1 2 3 4 5 sigo um

plano

Total de organização O =________

Se, o total de M foi

7 - 20 você obtém motivação por meio detarefas.

22 - 35 você obtém motivação por meio daspessoas.

Se o total de O foi7 - 20 você se organiza sendo não-estruturado. 22 - 35 você se organiza sendo estruturado.

A imensidade de seu estilo pessoal é indicada pela seguinte escala 7-10 Concentrado

11-14 Moderado 15 18 Razoável 19-23 Indefinido 24 — 27 Razoável 28-31 Moderado 32 35 Concentrado

Dificuldades naidentificação do estilopessoal

Em seu caso, épossível quedeterminadaspessoas ecircunstânciastenham tornado

difícil a compreensãoverdadeira de seuestilo pessoal. Entreelas estão seusmodeloscomportamentais(pais etc.), valoresfamiliares ereligiosos(declarados ou não)e circunstânciasanômalas ouabusivas.Viver é complicado,

e muitas pessoasbem-intencionadas(e algumas não tãobem-intencionadas)moldaram nossasregras sobre o que éou não apropriado.Aprendemos que aaceitação queexperimentamos émuitas vezescondicionada ànossa disposição de

jogar segundo asregras. Algunscomportamentosexigidos nãopermitiram que nosrelacionássemos demaneira coerentecom nosso estilopessoal.Na fase decrescimento, talvezos modeloscomportamentaisque o influenciaram

tenham demonstradopreferências deestilo pessoaldiferentes das suas.Por exemplo,durante a infância eadolescência, casoseus dois paisfossem estruturadose você não-estruturado, talvezvocê tenha ouvidocomentários do tipo:"Você precisaorganizar-se mais."

"Você vive adiandotudo!"

"Por que vocêsempre espera até oúltimo minuto?"

Caso ambos os paisfossem não-estruturados e vocêestruturado, talveztenha ouvidopalavras como:

"Você é tão

certinho!"

`Eu achei que nãoera preciso fazer issoantes da semana quevem." "Relaxe!"

Além dosrelacionamentosindividuais, estar, ossistemas familiares erelações religiosas.Dentro de cada umdesses há valoresque afetam a forma

pela qual as pessoasinteragem e comosão compreendidas.Se seu estilo pessoalse amoldava aogrupo,provavelmente tudocorria bem. Mas se afamília ou igreja serelacionava de umaformafundamentalmentediferente da sua. épossível que vocêtenha sido alvo de um

juízo de valornegativo.Pode ter-se sentido

desvalorizado, pornão ser exatamentecomo as outraspessoas. Se vocêescolhiacontinuamentecomportar-se damaneira ditaaceitável, seu sensode aceitação e valorpode ter-se

desenvolvido,embora você tenhaaberto mão derelacionar-seconforme seu estilomais natural e tenhaperdido algo de seueu intrínseco.O abuso nímbém,

pode distorcer apercepção Dentada do

estilo pessoal queDeus lhe deu, Oabuso pode ser

emocional, verbal,físico ou denegligência. Aconfusão provocadapor um eventoisolado ou por umarepetição sistemáticado abuso ao longodos anos é real epode serprofundamentetraumática. Viver commedo obstrui odesenvolvimento desuas preferências e a

capacidade dereceber abertamenteo amor e graça queJesus Cristo estásempre oferecendo avocê. Ele o fez livre —livre para tornar-se oindivíduo que Eleplaneja que vocêseja.

Lembre-se de que oDeus que o criou nãomuda. Você nãoprecisa continuara

viver segundo asopiniões e ocomportamento dosoutros. Já é hora desentir-se à vontadecoma pessoa queDeus planeja quevocê seja. Se lheparece doloroso ouconfuso demaisdescobrir comoalcançar essaliberdade, aconselhe-se com uru ou pastorde confiança, que

seja capaz de ajudá-lo adequadamente ouencaminhá-lo a umorientadorprofissional.

O pecado tomou-nostodos anômalos.Quanto maisanomaliasexperimentamos, maisdifíceis podem tomar-se as questões deidentidade epropOsito.Quando você ousa

ouvir Jesusdizer"Venta", e Lheobedece, torna-seuma força ativa emfavor do reino. Mas,enquanto permanececonfuso e inativo,seu potencialindividual se reduz.

Tenha coragem.Você faz parte de umprocesso. Tomeaquilo que lhe pareceobscuro e busque a

clareza. Tome o quesabe ser verdadeiro eo transforme emconfiança.Experimente mais aliberdadeque você tem, a fim de buscar e desfrutar o estilo pessoal que Deus lhe deu. A Palavra de Deus vai ajudá-lo a encontrar ocaminho.Vendo Deus através

de nossos estilospessoais

Quando me torneicristão, aos 18 anos,não havia lido aBíblia. Fuiaconselhado a ler osEvangelhos paraconhecer melhoraJesus. Li Mateusinteiro e não tinhaavançado muito noevangelho eleMarcos quando

percebi que estehavia copiado panesde Mateus! Pareceu-me plágio. Prossegui,agora lendo Lucas, edescobri que ele tinhafeito a mesma coisa.Fiquei confuso. ComoDeus havia permitidoque issoacontecesse, aindamais na Bíblia?Comecei a perguntarpor que havia quatroevangelhos. Será

que Deusgaguejava? Por queprecisava repetir-se?

Talvez você tenhalevantado as mesmasquestões. Foi só maistarde que comecei acompreender oobjetivo divino. Cadaevangelho foi escritocoma intenção deatrair um tipodiferente de estilopessoal. Lucas, por

exemplo, começaassim:

'lendo muitosempreendido unianarração dos fatosque entre nós secumpriram,segundo nostransmitiram os quedesde o princípioforam delestestemunhas

oculares, eministros dapalavra, pareceu-me tambémconvenientedescrevê-los, a ti, oexcelente Teófilo,por sua ordem,havendo-me jáinformadominuciosamente detudo desde oprincípio, para que

tenhas plenacerteza das coisasem que fosteensinado. (Lc 1]-4)

Você diria que Lucasé mais emocional ouracional? Acha queseu texto seria maisatraente a um leitorestruturado ou não-estmturado?Agora considere

João, que inclui as

seguintes expressões

em seus escritos

o Verbo se fez

came. e habitou

entre nó.,... cheio

de graça e de

verdade. Qo 1:14)

Porque Deus amouo mundo de talmaneira que deu oseu Filho unigênito,para que todo

aquele que nelecrê não pereça,mas tenha a vidaeterna. PorqueDeus enviou o seuFilho ao mundo,não para quecondenasse oinundo, mas paraque o mundo fossesalvo por ele. (Jo3:16-17)

Eu sou o bompastor, O bompastor dá a suavida pelasovelhas... conheçoas minhasovelhas, e asminhas ovelhasme conhecem... edou a minha vidapelas ovelhas,...mas euespontaneamente

a dcai. Çfo 10:11-18)

jesus, chorou. (jo

11:35)

Eu rogarei no Pai,e ele vos daráoutro Consolados,para que estejaconvosco parasempre, o Espíritoda verdade— Nãovos deixarei

órfinos; virei paravós. ido 14,16-18)

O que vimos eouvimos, isso vosanunciamos, paraque tambémtenhais connenuoconosco. E anossa comunhão écom o Pai, e comseu Filho JesusCristo.— Deus éluz.— Se

confessarmos osnossos pecados,ele é fiel e justopara nos perdoaros pecados, e nospurificar de todainjustiça...anuamo-nos unsaos outros, pois oamor é de Deus.Quem ama énascido de Deus econhece a Deus..

Deus é amor. (1 for

João revela maisprofundidade desentimento do quelógica ou razão. Elequer confortar-noscom a prescauça, oamor e a graça deDeus. Você percebeo esforço emocionalque o evangelistafaz para tranqüilizaro leitor em relação â

partida de Jesus,com a promessa deque Ele nos enviaráum Conselheiro?Muitos de nós

fazemos nossateologia através dosolhos do nossopróprio estilopessoal. Lemos ecompreendemos averdade biblicasegundo nossas

preferências deestilo. Se você aobtém por meio daspessoas, tenderá adar maior valoreênfase a temascomo amor, perdão,comunhão,comunidade e graça.Se você é mais

voltado a tarefas,pode concentrar-seem temas como fazer

discípulos, orar evestir a armadura deDeus. Obedecer,devotar-se e servirsão eis conceitos quelhe proporcionammotivação.Pessoas

estruturadasapegam-se a juízo,lei, ordem,preparação e justiça.Pessoas não-

estrunincidas sãoatraídas para tópicoscomo compreensãodo caminhar pela fé,crença de que Deusnos dá as palavrasde que precisamosno momento correto,confiança, plenitudedo Espírito eausência depreocupações.São quatro os

evangelhos, eportanto ao menosum deles deveharmonizar-se comseu estilo pessoal.Independentementeda forma

pela qual você éestimulado, Deusproporciona um meiopara que você serelacionepessoalmente comEle e com SuaPalavra, de modoque possa relacionar-se melhor

com os outros e como mundo.Não importa como veja a Deus, você não O vêe por inteiro.Precisamos uns dosoutros palacompletara plenitudede Cristo.Carecemos daquiloque não

temos para que ocorpo de Cristo sejaequilibrado esaudável. Torne-se ohomem ou a mulherque Deus planejaque você seja, com acompreensão de queaquilo que vocêoferece por meio deseu estilo pessoal énecessário, mas não

completo.

Uma palavra deadvertênciaIdentificar seu estilo

pessoal ajudará você

a compreender a

maneira como age

em seus

relacionamentos.

Essa é a boa notícia.

(Tome cuidado para

que não se

transforme em má

notícia.) A verdade é

que sua natureza

humana ainda busca

ativamente formas de

culpar os outros e

racionalizar

criativamente o

comportamento

pecaminoso. Tenha

em mente este ponto

essencial: o estilo

pessoal pode explicar

seu comportamento,

mas não o desculpa.

Só porque você não

é estruturado, isso

não quer dizer que

pode deixar de

cumprir prazos. Ser

estruturado não o

dispensa da

necessidade de ser

flexível. Interagir com

as pessoas mo

elimina a

necessidade de

executar projetos, da

mesma forma que

executar tarefas não

lhe da permissão para

ser insensível,

distante ou ofensivo.

Pane significativa deseu propósito érevelada por meio doestilo pessoal. É outraforma pela qual Deusincutiu em você aimpressão digitaldivina. Como partedo perfil de servo, oestilo complementasua paixão e indica omodo singular comoseu dom espiritualserá manifestado.

À medida queprosseguirmos,rianosc você verácomo a integração dapaixão, de domespiritual e do estilopessoal dados porDeus proporciona umministério

significativo e repletode propósito.Estamos no caminhoque leva àdescoberta daquiloque você faz melhorno corpo de Cristo!

1Senhor,

Obrigado pela rica

diversidade

que existe entretodos nós,

Pela forma quemaravilhosamente nos complementamos uns aos outros. Obrigado pelos que amam as pessoas.

Obrigado pelos que executam tarefas.Obrigado pelos

organizadorescuidadosos eprecisos.E obrigado por

aqueles cuja vidacintila pela faculdade de fazer

descobertas felizes e inesperadas.Mostre-me um

espelho, Senhor,para que possa ver

meu verdadeiro eu a pessoa que o

Senhor pretendeque eu me torne.Ajude-me a

reconhecer a mimmesmo,

e a viver honesta e alegremente, sem medo, servindo ao Senhor e a Seupovo através da igreja.Em nome de

Jesus,Amém.

Capítulo 7

COMO AS PEÇAS c

,1 k~

SE ENCAIXAM?

Em uma daquelasnoites — fazia frio,ventava fone echovia. Eu e nuinhafamília nãoestávamos comvontade de fazer

nada. Não havia nadaque valesse a penana tevê, e portantoresolvemos montar umquebrarabeça.Vasculhando noarmário, descobrimosum quebra-cabeçaainda embalado nofundo ela últimaprateleira. Alguém elafamília o havia ganhode presente de Natal

vários anos antes.O quebra-cabeça

tinha mil peças—evidentemente menteexigiria mais tempo eenergia do que oquebra-cabeça deseis peças que àsvezes eu montavacom meu filho elequatro anos. Mas eraa atividadesimplesmente

perfeita para aquelanoite. Na verdade,enquanto pensava nodesafio queestávamos prestes aempreender, deduzique isso consumirianossos melhoresesforços por mais deuma noite.Queríamos continuarmontando o quebra-cabeça ate que

estivesse pronto, oque provavelmentelevaria alguns dias.Assim, resolvemoscomeçar.Rasgamos a

embalagem e,quando abrimos acaixa, sentamos emtorno da mesa,despejando sobre elatodas as peças. Aprimeira tarefa era

colocar todos oslados coloridosvirados para cima.Não foi difícil, nemtomou muito tempo,mas foi um primeiropasso indispensável.Em seguida,

começamos aprocurar as peçascom bordas retas eas separamos.Enquanto isso,

ficávamos ele olhosabertos em

busca das quatropeças dos cantos. Foibem fácil achá-las, jáque eram as únicascom dois lados retos.Sem ser um mestreem montar quebra-cabeças, coloquei atampa da caixa paracima na beirada damesinha. Dessaforma saberíamos

qual deveria ser oaspecto de nossoproduto final.Pegamos as quatro

peças dos cantos ecomeçamos a formaras margens. Até aquime guiava maispelas cores e por seuposicionamento deacordo com a caixado que pelosformatospropriamente ditos.

Depois de terminar ocontorno, erasimplesmente umaquestão de encaixaras peças restantes ládentro. Acabamosavançando noiteadentro. Quandofinalmente fomosdormir, havia aindaum monte de peçasna mesa que nãotinham sidoencaixadas nospontos corretos. Na

verdade, levamosmais dois dias paracompletar o quebra-cabeça.

Depois de terminar otrabalho, demos umpasso para trás e nosmaravilhamos com asmuitas formas, peçase belas cores, e comotodas elas seencaixavam. Quandofinalmente ascolocamos nos

lugares corretos, afigura ficou clara ecompleta.

Ter as peças nãogarante uma imagemO bom senso nos

diz que sacudir acaixa que contémtodas as peças doquebra-cabeça edespejá-las sobre amesa não produzuma figura precisa.Você pode tentar

fazê-lo. Pode insistir.Pode fazer cursossobre "Como SacudirCriativamente SuaCaixa'. Nem mesmotodos os seusesforços e técnicastrarão os resultadosdesejados. Paramontar um quebra-cabeça não bastasomente achar aspeças, mas é precisoencaixii-Iascorretamente.

Os capítulosanterioresapresentaram oselementos de seuperfil de servo. Esseselementos são peçasimportantes para aimagem ele sua vidacom Deus. Imaginoque algumas coisasde que tratamos atéaqui não sãototalmente novas paravocê. São peças quevocê já tinha, de uma

ficaram ou de outra,num cai noutro nívelele entendimento.

Infelizmente, muitosde nós agem na vidae no ministério comose estivessemsacudindo a caixa doquebra-cabeça naesperança de quealgum dia consigammontara figura.'talvez você ainda aesteja sacudindo. Em

vez ele gastar maistempo e energia,vamos reunir aspeças de seu perfil deservo e tentar formaruma imagem.

Seu perfil de servo

Você já gastoualgum tempoanalisando suapaixão, donsespirituais e estilopessoal. Agora,separe um tempo

para revisar o queaprendeu. Depoisfaça um resumodesse conhecimento,preenchendo aslacunas com asinformações quemelhor o descrevem.

Nome:Paixão:

Dorn(res)esIáritual(is):

Estuo pessoal:

Você acabou decompletar seu próprioperfil de servo! Nãose sente otimista eencorajado? Esperoque estejavislumbrando algumaspossíveis novasdireções para suavida. Você conseguever a si mesmoservindo ele formas

que refletem a pessoaque Deus pretende,que você seja? Essaidéia o inspira a daruma contribuiçãoimportante ao reinode Deus?

A relação entrepaixão e dons

espirituaisAntes de tratarmos

das possibilidadesespecíficas de

serviço, lembre-se deque existe umarelação estimulanteentre sua paixão e osdons espirituais. Apaixão identifica odesejo de seucoração de dar umacontribuiçãoimportante em algumlugar. Ela ajudarávocê a reunir-se comoutras pessoas deinteressessemelhantes. Quando

você se junta aos quecompartilham essamesma paixão,experimenta umcomprometimentocomum a uma áreaministerial particular.Quando sua equipeministerial se reúne,cada jogador Clã umacontribuição. Essacontribuição aoministério trazmelhores resultadospor meio do dom

espiritual.

Como jáaprendemos, osdons espirituais sãocapacidadesconcedidas por Deuspara realizarmos umatarefa. Indicam amelhor forma decontribuir para asatisfação de nossapaixão. Por exemplo,se você tivesse odom da

administração,saberia o que fazer—administrar. Masonde você usariaesse dom? Issodepende da paixão.Por exemplo, se suapaixão são ascrianças, você devebuscar coordenar eorganizar umministério que sededique a atender ascrianças.

Se você tende aconfundir paixão comdons espirituais, seráútil definir sua paixãoem termos nãoligados aos donsespirituais. Porexemplo, algumaspessoas afirmam quetêm paixão pelaevangelização. Issosignifica que elas têmo dom espiritual daevangelização?Talvez sim, talvez

não. Pode ser quetenham o dom deprofecia,hospitalidade ouliderança. Seriamelhor exprimir essapaixão em termos dealcançar pessoasdesorientadas, ou deatingir os que nãotêm religião. Nãousando umaterminologia ligadaaos dons espirituaispara definir sua

paixão, você eliminauma possívelconfusão e fica livrepara expressarmelhor tanto ondedeseja servir comoaquilo que é capazde fazer.

Você pode combinarqualquer paixão comqualquer domespiritual. Não selimite a respeitarcombinações

históricas outradicionais entre osdois. Às vezes temosidéias preconcebidasque não sãorealmente corretas.Suponha que você

tenha dito ao pastorque, com aconstrução de tantasnovas residências navizinhança, você achaque a igreja deveriaatingir todas essaspessoas sem religião.

Ele pode pressuporque você temo domde evangelismo. Masépossível que naverdade você nãopossua esse dom. E.se o pastor lheencaixar no ministériode visitação,provavelmente vocêficará entusiasmadocom a oportunidade,mas podesimplesmente não verali muitas pessoas

sendo encaminhadasa Cristo.

Num caso comoesse, seu desejo(paixão) por levarpessoas a Cristo estásendo confundido comseu dom espiritual(encorajamento,hospitalidade, oualgum outro). Os doissão totalmentediferentes e, quandotentamos torná-los

idênticos,confundimos doiselementos distintos ecriativos de nossodesígnio.Relação entre dons

espirituais e estilopessoal

Da mesma formaque há uma relaçãoentre sua paixão e seudom espiritual,também há umadinâmica entre dom

espiritual e estilopessoal. Qualquerdom espiritual podeter qualquer estilopessoal.

Tendemos aequiparar alguns donsespirituais comdeterminadascaracterísticas depersonalidade. Porexemplo, você podeconfundir o dom daevangelização com

um estilo expansivo ealgo agressivo.Alguém poderia atédizer que, se vocênão é capaz deabordar estranhospessoalmente paradivulgar o Evangelho,não é possível

que tenha o dom daevangelização. Esseestereótipo temimpedido muitos quereceberam o dom ela

evangelização de usaras capacidades dadaspor Deus, porque seuestilo não éexpansivo eagressivo, porémmais relacional eíntimo.Às vezes os que

possuem o dom daliderança deixam decumprir sua vocaçãoporque nãoconseguem ver-seagindo como os

outros líderes.Igualam o dom a umestilo específico. Hámuitos tipos delíderes — segundo amedida da fé. Hálíderes de dezenas,centenas e milhares.Há líderes visionáriose líderes práticos.Não somente amedida de seu dom éum fator, mastambém a relaçãocom seu estilo

pessoal.Deixe-me

apresentar doisexemplos: Georgetem um estiloestruturado e voltadoa tarefas. Com seudom de misericórdia,ele serve comoadvogado aquelesque precisam deassistência. O estilode Jonyson, não-estruturado e

orientado a pessoas,funciona melhor comseu dom demisericórdia nafunção de conselheiroou amigo daquelesque estão em criseou passando porsofrimentos.Embora ambos

tenham o mesmo domespiritual, Georgetrabalha melhor numnível organizacional,enquanto Jonyson

serve no nívelpessoal ou relacional.Ambos sãonecessários para umtrabalho eficiente emfavor daqueles quenecessitam demisericórdia.

Frutífero, mas nãorealizado

Milena estáenvolvida em suaárea de ministério háquase dois anos. Ela

vem dando frutos,mas não estárealizada. O perfil deservo de Milena é oseguinte:Paixão: Ajudar ossem-tetoDons espirituais:

Encorajamento,misericórdiaEstilo pessoal:

Pessoas /Estruturado

A igreja de Milenapossui quatropessoas quecompartilham apaixão pelos sem-teto. Como naquelaépoca a igreja não foicapaz de desenvolvere sustentar sozinhaum ministério para ossem-teto, elespassaram a exploraruma variedade deaçoes e ministérios naregião. Depois de

muita oração einteração com aliderança pastoral,decidiu-se que osquatro serviriam numprograma já existentena comunidade.

Assim, Milena foiencaixada numaequipe de construçãoque ergue ou reformacasas eapartamentos,colocando-os depois à

disposição dos sem-teto. Ela pôdedesenvolver algunsrelacionamentosgratificantes

com outros membrosda equipe, já queeles compartilham omesmo vínculo.Milena trabalhaigualmente ao ladrede cristãos epessoas não-ligadasà igreja. Sua equipe

ministerial reúne-seantes de começar atrabalhar, a fim deorar e encorajar-semutuamente.Embora Milena

tenha sido capaz dever o fruto dosesforços da equipe,a cada dia se sentemais frustrada. Nãoestá experimentandoo senso deafirmação oubênção que pensava

poder alcançar emseu ministério. Apósalguma reflexão einteração, tornou-seclara a razão de nãose sentir realizada.Milena havia-se

juntado à equipeporque tinha umdesejo emocional(paixão) de dar umacontribuiçãoimportante aos sem-teto. Sentiaentusiasmo pelo que

fazia. Mas acaboupercebendo queseus dons deencorajamento emisericórdia nãoestavam sendoutilizados. Ela estavaservindo ao lado deoutras pessoas emfavor dos sem-teto,mas nunca serelacionavadiretamente com ossem-teto.Milena aprendeu

que precisavatrabalhardiretamente comseus dons e estilovoltado às pessoas.Fazer parte daequipe de trabalhosatisfazia sua paixãoe sua necessidadede ser estruturada,mas na(> exigia aexpressão de seusdons. Ela recebiaincentivo dainteração com os

colegas de equipe,mas só encontrou averdadeira satisfaçãoquando passou adesenvolverrelacionamentospessoais com ossem-teto. Depoisque colocou os donspara trabalhar aolado de sua paixão eestilo, Milena paroude reconstruir casase passou areconstruir vidas!

Possibilidades para

seu ministério

pessoal

Dados os elementosmencionadosanteriormente, peçoque você relacionealgumas possíveisfunções nas quaispoderia expressarseu perfil de servo.Não limite suasidéias a funçõesconhecidas em sua

igreja. Suponha quehaja ou possa havertal posição. Qualseria o encaixeperfeito para você?O que você poderiafazer com maiorcompetência? Antesde começar, pre-mita-me apresentaroutro exemplo: umhomem chamadoCláudio tem umperfil de servo comas seguintes

características:Paixão:

AdministraçãofinanceiraDons espirituais:

Encorajamento,doação, ensinoEstilo pessoal:

Pessoas /EstruturadoCláudio pensou nas

seguintes possíveis

funções ministeriais:

· instrutor de seminários

· conselheiro financeiro

· autor de um treinamento para a criação de orçamento familiar

· diácono que trabalhe no ministério ele finanças

· membro do

ministério de auxilio social

· angariador de fundos

Com base em seu perfil de servo (p.81),quais seriam algumas possibilidadesministeriais específicas paravocê?1.

3

4.

5.

6.

4.

Examine a lista.Você colocou nopapel tudo o queimaginou? Nãoavalie como ouquando poderia vir arealizar qualqueruma dessaspossibilidades—trataremos dessas

questõesposteriormente. Oimportante agora ésimplesmenteidentificar aspossibilidades.É propósito de Deus

que sejamos ao mesmo tempo frutíferos e realiz,ados..fesuas disse:

PEaniametti em mini, e

eu permanecerei

em vós. O ramo

de si mesmo não

pode produzir fruto,

se não estiver na

videira. Tampouco

vais podeis produzir

freto, se reto

permanecerdes em

mim,, Se alguém

permanece em

mim, e eu nele,

esse dá muito

fruto... Nisto é

glorificado meu Pai,

em que deis muito

fruto, e assim vos

tomareis meu

discípulos_ Tenho-

vos dito isto para

que a minha alegria

esteja em vos, e a

vossa alegria seja

completa. (Jo 15:4-

5, 8, 11)

Senhor.

Começo a

compreender a

acho outras tãofrustrantes.Estou tentandoampliar minhaimaginação

para encontrar asáreas que mais seadaptam

a meu perfil de

servo.Mas, Senhor, precisoque me guie àspessoas corretas,

que abra as portascorretas,para que eu tenha odiscernimento e asoportunidadescorseias,de forma que possaser frutífero erealizado,

ficando em paz aoseguir a Sua vontade.

Em nome de Jesus,Amém. 1

Capítulo 8

Q U E D E U S

QUER DE MIM?

Certo dia eudirigia numa

estrada de quatropistas quando asluzes de freio doscarros à frentechamaram minhaatenção. O trânsitoficou lento. Notei a

frente vários carrosda polícia paradosem ambos oslados da rodovia,com as luzesvermelhas e azuispiscando.Enquanto dirigia

através daqueleconfuso corredor,vi 15 ou 20 homenscoletando lixo ásmargens da pista,todos usandouniformes deprisioneiros dacomarca.

Imagino que esseshomens haviamsido presos por umadiversidade elemotivos, mas

naquele diaestavam reunidos,movendo-selentamente àbeirada estrada,com seus bastõespontiagudos paraespetar o entulho eos sacos de lixoalaranjados. Elesespetavam o lixo,olhavamlentamente emvolta, e o jogavamno saco plástico.

Depois de um oudois passos, cadahomem espetavamais algum detrito,erguia-o devagar,olhava ao redor ejogava-o no saco.Fazia um belo dia eprovavelmente elesestavam satisfeitospor poder sair dacadeia. Mas não semoviam rápidonem trabalhavamduro. Sua postura

e seus movimentosespelhavaminutilidade e faltade entusiasmo.Estavam somentematando o tempo.

Não pensei maisno incidente atéque tive umaexperiênciaparecida poucossemanas depois.Estava em outraestrada quando as

luzes de freionovamente seacenderam a minhafrente. Enquantoreduzia avelocidade, passeipor um grupo deestudantes a

margem claestrada, todos comcamisetas iguais.Desta vez osreconheci —eramde nossa igreja. Oprojeto anual de

serviço de nossaescola secundáriaera trabalhar umdia nacomunidade, eessa equipe deadolescentesestava coletandolixo à beira darodovia. Elescorriam de umponto a outro,rindo, tentando verquem conseguiaencher primeiro o

saco de lixo.Que contraste! Os

prisioneiros haviam

demonstrado uma

apática indiferença,

enquanto esses

estudantes estavam

servindo a Deus e

aos outros com um

entusiasmo

contagiaste. E, no

entanto, ambos os

grupos executavam a

mesma tarefa. Um

grupo servia com

motivação e alegria; o

outro parecia

entediado. De qual

dos grupos você

gostaria de

participar? Não há

dúvida quanto a isso,

não é? Ambos

serviam, mas com

duas motivações

inteiramente

diferentes.

Qual é o seu

quociente de amor?

Conversamos

bastante sobre quem

somos e sobre qual

seria o desígnio de

Deus para nossa vida

e ministério. Agora,

por alguns minutos,

vamos analisar a

motivação para fazer

o que fazemos. O

que nos impele — de

verdade?

A passagem mais

longa do Novo

Testamento sobre

como a igreja deve

funcionar encontra-se

em 1 Concilies 12-14.

já exploramos boa

parte do capítulo 12,

que nos proporciona

compreensão

teológica e prática

sobre como a igreja

deve portar-se como

o corpo de Cristo.

Em seguida vem 1

Coiffitios; IS, o

famoso "capítulo do

amor". Não consigo

lembrar-me de ter

participado de um

casamento religioso

em que a descrição

divina do amor não

tenha sido retirada

dessa passagens. A

descrição do amor é

titêmica, mas o

trecho não trata do

casamento, e sina

cio serviço.

Da mesma forma

que o capítulo 12

conclui o

ensinamento sobre

dons espirituais, o

capítulo 13 começa a

tratar da maneira em

que esses dons

devem ser

manifestados.

Observe como os

dons de Deus se

relacionam ao antor

E agora eu vos

mostrarei r)

caminho mais

excelente, Ainda

que eu falasse as

larig~ dos homens

e dos anjos, e não

tivesse amor, seria

como o metal que

soa, ou ramo o

sino que tine.

Ainda que eu

tivesse o dom de

pro/ecia, e

conhecesse todos

os mistérios e toda

a

e, 1 me,

1 a, e ainda que

eu tivesse toda a fé,

de maneira tal que

transportasse os

montes, e não

tivesse amor,

Piada seria. E

ainda que eu

distribuísse toda a

minha fortuna para

o sustento dos

pobres, e ainda

que entregasse o

meu corpo para ser

queimado, e não

tivesse amor, nada

disso me

aproveitaria. (1 Co

12:31-133, grifes

meus)

Percebe a

importância do

amor? Você pode

conhecer seu dom

espiritual e usado,

mas se você não

expressar amor, não

dará tuna

contribuição

importante ao reino.

Considere esse amor

segundo o qual

devemos servir:

O amor é paciente,

é benigno, O amor

não inveja, não se

vangloria, não se

ensoberbece. Não

se porta

inconvenientement

e, nau busca os

seus, próprias

interesses, não se

truta, não suspeita

=1. O amor não se

alegra coma

injustiça, mas se

regozija coma

verdade. Tudo

sofre, tudo crê,

cedo espera, tudo

suporta. O amor

nunca falha. (1 Co

13:4-8)

Vamos refletir sobre

essa passagem

fundamental,

dividindo-a e

aplicando-a de forma

bastante prática a seu

ministério e

capacidade de amar.

Para tornar o

exercício mais

pessoal, coloque seu

nome no lugar de

amor Depois faça

tinia auto-avaliação

numa escala de 1 a

5:

1. (seu nome) é paciente.Raramente ente Às vezes Sempre1 2 3 45

1. (seu nome) é benigno.Raramente Àsvezes' Sempre

2 3 4 5

2. não inveja.Raramente À, vezes Sempre

2 3 4 5

3. não se vangloria.Raramente Às vezes Sempre1 2 3 45

5. ______________não se ensoberbece.Raramente Às vezes Sempre

2 345

6._____________não se portainconvenientemente.

Raramente Às vezes Sempre1 2 3

4 5

7 _____________não busca os seus própriosinteresses. ,

Raramente Às vezes Sempre

1 2 34 5

S. _____________não se irrita.Raramente Às vezes Sempre

1 2 34 5

9. _____________não suspeita mal.Raramente Às vezes Sempre1 2 3

4 5

10, não se alegra com a injustiça, mas; se regozija com a verdade

Raramente Às vezes Sempre1 2 3

4 5

li. _____________ tudo sofire.Raramente Às vezes Sempre

1 2 34 5

12. tudo crê.Raramente Às vezes Sempre

1 2 34 5

12. tudo espera.Raramente Às vezes Sempre1 ? 3

4 5

14, ____________ tudo, suporta.Raramente Às vezes Sempre1 2 3

4 5

15. ______________________ nunca f ~Raramente À, vezes Sempre

1 2 34 5

Como vai seu

quociente de amor?

Não seja rigoroso

demais consigo

mesmo — o amor

perfeito só pode

provir de Jesus

Cristo. E Ele nos deu

o amor para que nele

possamos usar

nossos dons

espirituais.

m que é feito no amor

tende a durar. Em

outras palavras, o

que se Fazem Cristo

durará. Quando

servimos em nome de

Cristo, estamos

servindo no amor. As

tarefas que

executamos não são

mo importantes para

Deus como o espírito

em que as fazemos.

A relação bíblica

entre dons espirituais

e amoré fundamental

para que

compreendamos o

iniistério. Não basta

apenas que você

reflita sua paixão,

dons espirituais e

estilo pessoal, mas

também que os

expresse no amor.

Um estado de

espírito

Embora tanto os

prisioneiros como os

estudantes que

mencionei no início

deste capítulo

coletassem lixo, os

dois grupos tinham

motivações

diferentes. O estado

de espírito deles era

bem diferente. Os

estudantes

demonstravam um

espírito de servo

(servindo com amor).

Os prisioneiros

aparentavam um

espírito servil

(servindo sem amor).

Eles podem ou não

apresentar

externamente a

mesma aparência,

mas, dentro do

coração humano,

serviço e ocupação

são duas coisas

bastante diferentes.

O espírito de

ocupação serve por

obrigação; o espírito

de servo seroe por

obediência. A

ocupação tem uma

atitude do tipo tenho

de". Parece nina

obrigação a cumprir.

O espírito de servo

tem um quê de

"quero servir', e

aqueles que o

possuem têm o

desejo interior de dar

aos outros o que

Jesus Cristo lhes

deu.

O espírito de

ocupação e

motivadopor aquilo

que os outros vêem;

o espírito de servo é

motivado por aquilo

que Deus nci. Na

ocupação, somos

guiados pela

preocupação sobre

aquilo que os outros

vão dizer ou fazer se

não Servirmos, ou se

não servirmos nesse

ministério, Ou se não

servirmos nessa

função, ou se não

dedicarmos um

determinado tempo.

As condições podem

continuar

indefinidamente.

m espírito de servo é

motivado pela

comunhão que reinos

com Deus ao servir

os outros. Esse

espírito compreende

que, no fim das

contas, temos platéia

de apenas Um.

Importa apenas o

que Deus vê. e Ele

vê tudo.

espírito de ocupação

diz, "Isso na(, é

obrigação minha" o

espírito de,~ diz

Não importa o sa

cio". Quando você

serve como

ocupação, faz o

mínimo. Executa

somente o que e

necessário para ir

locando, para sa&azzr

as exigências básicas

da tarefa em questilo.

O espírito de servo,

entretanto, é

disposição para ir

além, coma liberdade

de continuar além

daquilo que prevê a

descrição da tarefa.

Nossa igreja tem um

propósito definido ao

esperar que as

pessoas freqüentem

os cultos dominicais.

Queremos oferecer

um ambiente

confortável para que

se ouça a mensagem

consolados — mas

incomodamente

condenatôda — de

Jesus Cristo. Como

igreja, trabalhamos

duro para rebater

quaisquer desculpas

que os visitantes

possam ter para não

voltar e explorar mais

a fundo seu

relacionamento com

Cristo.

Em determinado fim

de semana, Davi

entrou no banheiro

dos homens no

intervalo dos cultos e

notou que alguém

tinha jogado água no

espelho. Enquanto

secava as mãos,

observou diversas

toalhas descartáveis e

pedaços de papel no

chão, perto da lata de

lixo. Ao sair, ele

tentava imaginar

quem descria alertar

sobre a limpeza do

banheiro. Era

evidente que alguém

estava sendo

relapso.

Poucos minutos

mais tarde, Júlio

entrou e notou a

mesma situação. Ele

achou que um

visitante poderia ter

uma impressão

negativa sobre as

dependências da

igreja e sobre o

respeito que eles

dispensavam a Deus

e aos convidados.

Rapidamente, Júlio

secou o espelho,

jogou no lixo as

toalhas descartáveis

e saiu.

Ele estava disposto

a fazer tudo o que

fosse necessário,

ainda que

significasse ir além

de suas

"responsabilidades`

(espírito de servo).

Davi, por outro lado,

saiu pensando: 'Isso

não é obrigação

minha" (ocupação).

O espirito de

oarpação tem, ern

relação ao minstério,

urna atitaule mental

que coloca o eu em

primeiro lugar, o

espirito de servo tem

uma atitude mental

que coloca o Pai

empronciro tirgar. A

ocupação tem seus

próprios interesses, e

o objetivo desses

interesses é servir

primeiro às próprias

necessidades. O

espírito de ocupação

avalia o envolvimento

pela pergunta: "Que

vantagem isso me

traz?".

O espírito de servo

olha para o alto e diz:

"Senhor, o que devo

fazer hoje?'. Ele

busca os interesses

do Pai. Os que

demonstram um

espírito de seno não

esqueceram de ter

pedido que Jesus

Cristo fosse o Senhor

de sua vida, e querem

trabalhar pelos

interesses Dele — e

não por seus

próprios interesses.

A ocupação pode

ter uma espécie

dejinIsa humildade

ou arrogância o

espírito de seriv, tem

arma humildade

autentica e um

orgulho piedoso. O

espírito de ocupação

pode assumir a

seguinte forma: "Oh,

Deus não poderia me

usar... nada tenho a

oferecer". Não é

verdade! Pode ate

parecer que essa

pessoa se revele

humilde, mas o que

demonstra é uma

falsa humildade. A

ocupação pode

também tomar outro

rumo e assumir a

forma cla arrogância,

buscando

reconhecimento e

recompensa exterior.

Embora possa

aparecer com

roupagens diferentes,

há a presença

dominante do "eu" e

da atitude "olhem

para mim".

m espírito de servo

entende claramente

que Deus nos deu

Seu Espírito Santo,

dons espirituais e a

relação das

necessidades que

Ele quer que

satisfaçamos em

Seu nome. É Deus

que trabalha por

meio de nós. Essa

compreensão nos

torna ao mesmo

tempo humildes,

para que possamos

servir ao Deus vivo,

e orgulhosos, por

Ele ter-nos

escolhido para Sua

obra.

m espírito de

ocupação procura

seus próprios

interesses e não

produz resultados

permanentes,. o

espírito de servo

glorifica a Deus

etraz resultados

perenes. O resultado

final da ocupação é

um ministério em

favor de interesses

próprios que somente

atrai atenção para o

indivíduo e seu

desejo de proveito

pessoal. O espírito

de servo resulta num

ministério que

verdadeiramente

glorifica a Deus,

e no qual Jesus

Cristo é honrado,

mantendo como

objetivo central

o benefício de todo o

reino.

Jesus disse: "Assim

resplandeça a vossa

luz diante dos

homens, para que

vejam assuas boas

obras e glorifiquem

a vosso Pai que está

nos céus" (Mt 5:16).

Devemos realizar um

ministério visível. É

bom que as pessoas

vejam nosso serviço!

Mas é importante que

elas nos vejam

servindo de tal Forma

que o amor que

temos uns pelos

outros as faça olhar

para o alto e clizer

"Deve haver um

Deus. Veja como

eles aturtir, um aos

outros!".

Os líderes religiosos

do tempo de Jesus

saíam a público

desfilando sua

espiritualidade com

atitudes e práticas que

buscavam mostrar

que eles eram mais

santos que os outros.

As pessoas não

conseguiam enxergar

Deus neles; viam

somente os próprios

fariseus. Como lhes

faltava o amor

autêntico, a maior

parte de suas ações

era realizada num

espírito de ocupação.

E você? Qual é

sua motivação

para servir? Como

tem agido em

cada unia dessas

áreas? Pare um

minuto para

refletir, e verifique

para que lado

pende seu

coração durante a

maior parte do

tempo.

E sejamos honestos

— há em todos nós

uni pouco deste

espírito de ocupação!

1. Sirvo por obrigação...........................por obediência

Raramente Às vezes Sempre

1 2 3 45

1. Minha atitude:"Nas é obrigação minha". .`Não imporra o sacrificio".

Raramente Às vezes Sempre1 2 3 4

5

2. Minha escala de interesses trazEu em primeiro lugar...........o Pai em primeiro lugar.

Raramente Às 'ezes, Sempre1 2 3 4

5

3. Tenho um espírito de orgulho...................humildade.

Raramente À, vezes Sempre

1 2 3 45

1. Meus resultados revelambusca de interesses próprios........glorificação de ~C

Raramenre Às vezes Sempre2 3 4 5

O desenvolvimento

de uni espírito de

servo é algo que flui

naturalmente do

relacionamento

pessoal com Jesus

Cristo. Seu ministério

surge quando você

se torna um seguidor

totalmente

consagrado ao Líder

de sua vida. Deus

infundirá em seu

coração o amor para

executar o ministério

para o qual foi

convocado, desde

que você permaneça

Nele e Ele

permaneça em você

(Jo 15).

Um espírito de servo

visível é o

testemunho da

realidade e da

presença de Deus

Nisto conhecerão

todos quesois Da~

discípulos, se vos

amardes uns aos

outros'(Jo 13:35).

Às vezes nossa

atitude em relação

ao espírito de servo,

v dolorosamente

testada por pessoas

que agem

claramente em

interesse próprio.

Veja, por exemplo, o

comportamento de

Rogério. Estavam

planejando na igreja

o dia anual de

limpeza da

primavera. Daniel

conversava com seu

pequeno grupo para

que trabalhassem

juntos, e acabaram

decidindo que

Susana, Rochelle,

Dario e Rogério se

juntariam a ele no

sábado. Deviam

encontrar-se às oito

e meia da manhã

para tira café com

cerca de outras 65

pessoas da igreja.

Às 8h45, Rogério

ainda não havia

chegado, e todos

receberam suas

tarefas. o grupo de

Daniel trabalhou nas

divisas da

propriedade da igreja,

cortando o mato e

tirando as ervas

daninhas ao longo da

cerca. Por volta das

11h30, Susana,

Rochelle, Dario e

Daniel já estavam

colocando todo o lixo

em sacos. Foi

quando Rogério

chegou. Os outros

estavam suados,

cansados e sujos.

Rogério pôs-se logo

a trabalhar,

enchendo os sacos

plásticos e

colocando-os dentro

do caminhão. Daí a

cinco minutos, o

pastor veio

encorajaras equipes,

que trabalhavam

duro. Ficou

impressionado como

grupo de Daniel —

com tudo o que

haviam conseguido

fazer e com a bela

aparência que tinham

dado ao terreno.

Disse o pastor:

Vocês fizeram

realmente um

belíssimo trabalho!"

"Estamos felizes por

poder ajudar", sorriu

humildemente

Rogério. O grupo de

Daniel, surpreso,

olhou para ele.

O que faria o amor?

Que resposta daria a

Rogério? O que você

faria? Uma situação

desse tipo põe à

prova nossa

capacidade de imitar

Cristo. E no entanto

essas coisas

ocorrem quase todos

os dias e nos dão

amplas

oportunidades de

colocar em prática o

amor de Deus:

"Sem-vos uns aos

outros pelo amor"(Gi

5:13). Deus quer de

você somente aquilo

que lhe deu: o amor.

Se você o

amasse mais

Havia um jovem que

parecia ser um artista

de fornos. De todos

os seus trabalhos,

orgulhava-se mais de

sua última obra-

prima tinha acabado

de terminar uma

pintura da Última

Ceia. Com um

entusiasmo infantil,

estava ansioso por

mostrar o quadro ao

amigo e pedir sua

opinião. Esse amigo

era o escritor LeÓri

lolsesi.

Finalmente chegou o

dia em que o jovem

artista pôde

apresentar sua obra

ao famoso escritor.

Desvelou sua versão

da Última Ceia.

Emocionado,

perguntou ao amigo:

'0 que você acha?".

Tolstói estudou

calmamente o

quadro. Ponderou

cada detalhe,

enquanto o artista

observava

impaciente. O

silêncio finalmente foi

rompido quando

Tolstói apontou para

a figura central e

disse tranqüilamente:

"Você não o ama de

verdade".

Respondeu o rapaz,

confuso: 'Mas é o

Senhor Jesus

Cristo!". `Eu sei",

disse Tolstói, "mas,

se você o amasse

mais, o teria pintado

melhor."

Da mesma forma

que uma imagem vale

mais que mil

palavras, também é

verdade que as

ações falam mais alto

que as palavras.

Muitas pessoas não

são artistas de

futuro, mas

certamente têm

futuro como servos.

Queremos crescer na

capacidade de

glorificar a Deus e

edificar os outros. E

no entanto outra

pessoa qualquer,

olhando para a figura

central de nossa vida

— Jesus Cristo —

poderia dizer: 'Se

você o amasse mais,

poderia servi-Lo

melhor".

O que dizem suas

ações sobre o seu

amor a Deus? Você

destina a Ele apenas

as sobras do seu

tempo? Dá a Ele

apenas as sobras do

seu dinheiro? Faz o

que tem de fazer

simplesmente para

ter "um mínimo" de

vida espiritual? Fazer

o "suficiente" é

realmente o

bastante? Será que

você não se tornou

morno e dependente

da mediocridade

espiritual?

Deus nos deu o

melhor da vida,

morte e ressurreição

de Seu Filho, o

Senhor Jesus Cristo.

Ele nos pede as

primícias de tudo o

que recebemos.

Deus quer o melhor

de nós. Quer nosso

coração. Quer

nossos talentos.

Quer nosso amor.

Dar a Deus exige

uma coisa de todos

nós: sacrifício. E

sacrifício significa

que há um custo

envolvido. Dar a

Deus o melhor de

nós exige tempo,

reflexão e os

recursos que Ele nos

proporcionou.

Examine a qualidade

de seu ministério e

lembre-se: se O

amássemos mais,

serviríamos melhor a

Ele.

Senhor,

Tenho muito que

aprender sobre o

amor.

Sou mais

egocêntrico do

que desejaria

revelar aos

outros,

E muitas vezes

pergunto,

silenciosamente,

"C, que ganho

com isso?"

Senhor, perdoe

meti egoísmo,

E inicie um novo

trabalho de amor

em meu coração.

Ensine-me a

diferença entre

ocupação

e o verdadeiro

serviço cristão.

Ensine-me a

usar minha paixo

o, meus dons e

meu estilo pessoal

para Sua glória.

Ensine-me a

amá-Lo mais

para que possa

servi-Lo melhor.

Em nome de

Jesus,

Amém.

Capítulo 9

QUAL É ENTÃO

O PRÓXIMO

PASSO?

Eu não podia crer no

que ouvia — estava

escutando as

palavras que todos

mais temem. A voz

de meu médico dizia:

Bruce, você está com

câncer. Câncer

ósseo".

Nos três dias

seguintes à funesta

notícia eu não sabia

se a doença

ameaçava minha

perna ou minha

própria vida. Minha

mente era assolada

por terríveis

possibilidades.

Conseguiria levar

uma de minhas três

filhas ao altar? Ainda

poderia jogar [)ela

com meu filho?

Minha mulher

conseguiria enfrentar

os desafios

financeiros e

emocionais de criar

sozinha quatro

filhos?

Pela graça de Deus,

esse episódio

assustador teve um

final feliz. Por meio de

um procedimento

incomum e

experimental, o tumor

canceroso foi

removido,

preservando ao

mesmo tempo minha

perna e minha vida.

Dezenas de raios X

foram tiradas. Fui

encaminhado a uma

sala e esperei os

resultados e o doutor.

Lã, na sala de

exames, agradeci

silenciosamente os

anos adicionais que

Deus me havia dado,

e passei a imaginar

quantos anos mais

viveria. Enquanto

refletia sobre minha

situação, meus

pensamentos foram

interrompidos pela

chegada da

enfermeira, do doutor

e de seu assistente.

Olhando

diretamente para

mim com um sorriso

caloroso, a

enfermeira perguntou

como eu tinha

passado desde a

última

consultaO assistente

dirigiu-se

diretamente a uma

pilha de hannulanos

no canto da sala.

Encontrando o

formulário correto,

pegou a caneta e

voltou-se ao doutor,

aguardando

silenciosamente o

diagnóstico e a

prescrição.

O doutor tirou do

envelope o recém-

revelado raio X de

minha perna direita.

Num movimento

suave, ele o fixou no

quadro de

visualização,

acendendo a luz.

Com o assistente

olhando sobre seu

ombro, o doutor

examinou

calmamente a chapa,

olhos fixos na

imagem sombria. Ele

balançava para frente

e para trás, apoiando-

se ora em um pé, ora

no outro. As mãos

entravam e saíam

dos bolsos do

guarda-pó.

Enquanto ainda

analisava o raio X e

sem interromper os

movimentos

irrequietos (o que

sempre fazia), ele

disse: 'Não há sinal

de câncer. Você está

curado. Paralhérist'

Em seguida, antes

que eu tivesse tempo

de gritar "Obrigado,

SenhoI ele perguntou

se cri estava

preparado para o

implante cirúrgico de

uma prótese no

joellio.

Como consequência

da cirurgia radical

que eu havia feito,

meu joelho direito

passou a ser osso

sobre osso, uma

indicação segura do

inevitável

desenvolvimento da

artrite. O doutor

explicou que a

implantação de uma

prótese seria unia

possível solução

para a dor. Sua

pergunta não era

uma surpresa

completa, mas fiquei

confuso.

Enquanto eu

questionava por que

fazia essa pergunta,

o doutor continuava a

examinar o raio X,

apontando algumas

áreas mais escuras

que indicavam a

presença de artrite

avançada. Ele

explicou que, se eu

estivesse sentindo

muita dor, então era

hora de operar para

colocar a protese.

Quando eu disse que

não sentia nem dor

nem desconforto, ele

imediatamente

desligou a luz elo

quadro de raio X.

Respondeu: `Tudo

bem. Aprendia tratar

o paciente, não o

raio X".

Sua decisão foi

determinada por

quem ele ouviu.

O que me

surpreende é que é

muito mais fácil ter

um raio X do que

uma pessoa. As

pessoas são

emocionais. Podem

ser imprevisíveis.

'leria sido fácil para o

doutor dizer que eu

estava errado. Mas

ele preferiu ouvir

antes de tomar uma

decisão.

Talvez você pense:

"Bela história, porre,

mas o que tudo isso

tem que ver comigo

e com meu

ministério?". Bem, na

verdade muito. Como

uma espécie de raio

X, agora você tem

seu perfil de

servo, e creio que

está percebendo

mais claramente a

relação entre sua

paixão, dons

espirituais e estilo

pessoal.

Logo você estará

compartilhando com

outros o que

aprendeu. Mostrara a

eles como Deus está

atuando em sua vida,

e qual ministério lhe é

apropriado. Depois

de comunicar suas

percepções, alguns

de seis amigos e

conhecidos podem

não concordar ou

não entender seu

compromisso de

tornar-se o seguidor

totalmente

consagrado a Jesus

Cristo que Deus o

convocou a ser. Eles

podem dar sugestões

diferentes sobre o que

você deve fazer na

vida. Quando isso

acontecer, tal como o

médico, você terá de

escolher qual voz

seguir. Se for uma

pessoa sábia, sempre

respeitará um

conselho, mas em

última análise todas

as decisões finais

cabem a você.

Esferas de serviço

Descobrir o

ministério mais

apropriado é um

processo, e funciona

de modo diferente

para cada pessoa.

iniciamos o processo

identificando sua

paixão, dons e estilo.

Em seguida falamos

sobre alguns

ministérios e

expressões possíveis

de seu perfil de

servo. Depois de

esgotadas essas

duas questões de

perfil e possibilidades,

descobrir seu

ministério pode ter

sido simples e

evidente. Na

verdade, talvez você

já esteja nele.

Porém, pode ser que

você ainda busque

uma posição

apropriada para dar

início ao trabalho. Ou

talvez precise mudar-

se para outra

situação ministerial

nas próximas

semanas ou meses.

Você pode estar

começando a

perceber que, para

dar realmente sua

contribuição singular,

há pela frente anos

de preparação.

Talvez seja

necessário adquirir

mais conhecimentos

eu experiência. Deus

sabe o que será

necessário e quando

você estará pronto

para começar.

Mostre a Deus sua

fidelidade nas

pequenas coisas ao

longo da caminhada,

e verá a resposta na

fidelidade de Deus. E

enquanto busca a

área de serviço que

capta a essência de

seu perfil de servo,

pare um pouco e

reflita sobre alguns

outros importantes

fatores.

Como você deve

começar a servir?

Deve trocar de

ministério? Está

fazendo tudo o que

pode? Vamos

analisar três esferas

de serviço em que

seu ministério pode

estar. Provavelmente

você trabalhará em

uma ou mais delas

ao mesmo tempo.

Organizacional

(estruturada /

contínua)

Ministérios

organizacionais são

aqueles em que as

pessoas se reúnem

regularmente (toda

semana, todo mês) e

que foram organizados

para satisfazer as

necessidades

contínuas dentro de

um pequeno grupo,

equipe ministerial ou

conjunto mais amplo

da igreja.

Servir dentro da

esfera organizacional

conduz a

relacionamentos e

responsabilidades

gratificantes. Seu

compromisso de usar

os dons espirituais é

testado nas trincheiras

do ministério contínuo,

onde você une seus

esforços aos de

outros. Suas

responsabilidades

regularmente

agendadas exigirão

claramente o estimulo

e a graça de Deus.

Você está servindo

na esfera

organizacional? Qual

sua eficiência? Você

é capaz ele pensar

em alguns cenários

organizacionais onde

poderia usar sua

paixão, dons e

estilo? Quais são

eles?

Projetos (periódicos /

curto prazo)

Estas oportunidades

ministeriais

satisfazem

necessidades

especiais que

aparecem de tempos

em tempos na vida

daqueles que nos

cercam. O serviço é

oferecido até que a

tarefa seja

executada, e então a

equipe ministerial se

desfaz.

Trabalhar na esfera

de projetos estimula

maior criatividade e

encoraja o espírito de

servo. Da mesma

forma que as

doações financeiras

abrangem tanto o

dízimo regular quanto

as ofertas especiais,

o ministério inclui

tanto o serviço regular

(organizacional)

quanto as tarefas

especiais (projetos).

Participar desse tipo

de projeto permite

que você expanda e

amplie o alcance de

sua utilidade.

Você está servindo

atualmente na esfera

de projetos? Qual sua

eficiência? Você é

capaz de pensar em

alguns projetos em

que poderia usar sua

paixão, dons e

estilo? Quais são

eles?

Ações voluntárias

(espontâneas /

pessoais)

Estas oportunidades

ministeriais são

proporcionadas pelo

Espírito Santo. O

Senhor nas oferece

formas de servir por

meio de expressões

pessoais e

espontâneas de

graça. Não é intenção

de Deus que sirvamos

somente quando

estamos na igreja ou

numa equipe

ministerial.

Servir na esfera das

ações voluntárias

desenvolve seu

ministério do modo

mais profundo.

Nesse contexto,

nenhuma estrutura

organizacional de

liderança orienta sua

expressão. As

oportunidades

estabelecidas por

Deus apresentam-se

naturalmente quando

você cruza o

caminho daqueles

que precisam de seu

ministério. Ao

obedecer ao Espírito e

praticar as ações

voluntárias, você

desenvolve maior

confiança na

orientação de Deus e

surpreende-se

servindo de formas

cada vez mais

inesperadas e

estimulantes.

Você está servindo

atualmente na esfera

das ações voluntárias?

Qual é sua eficiência?

Você e rapaz de

pensar en algumas

ações, voluntárias em

que poderia usar sua

paixão, dons e estilo?

Quais são elas,?

O desenvolvimento

eficaz de sua paixão,

dons e estilo

compreenderá todas

as três esferas de

serviço:

organizacional, de

projetos e de ações

voluntárias. Cada uma

delas proporciona

lições e

discernimento. A

gratificação dentro do

ministério vem

quando revelamos

nossa utilidade e nos

sentimos realizados

em cada esfera. Sua

confiança e

competência crescerá

quando você

experimentar uma

expressão saudável e

equilibrada em todas

as três esferas. Mas

há outro fator que

favorece fortemente

um serviço bem-

sucedido — o nível

de maturidade

espiritual.

Tire sua fotografia

espiritual

A Bíblia diz que

precisamos nascer

de novo Uo 3:3) e

que necessitamos de

leite espiritual (1 Pe

2:2) para crescer até

que estejamos

maduros o suficiente

para receber alimento

sólido (Hb 5:13-14).

Nossa vida em Cristo

é uma jornada de

crescimento na graça,

e estamos todos em

níveis diferentes de

maturidade espiritual.

Há algumas funções

no ministério que

seriam mais bem

desempenhadas por

pessoas com níveis

mais elevadas de

crescimento. Por

exemplo, se você se

converteu ao

cristianismo há

razoavelmente pouco

tempo, não seria

inteligente liderar um

estudo bíblico para

adultos. Isso não

significa que você

nunca poderá liderar

um estudo, mas

apenas que deve

esperar até estar

pouco mais

desenvolvido

espiritualmente.

Qual é seu nível de

maturidade

espiritual? Se você

tirasse uma

fotografia espiritual

de sua relação com

Jesus Cristo, como

ela seria?

Você esta num

processo de busca?

Em caso afirmativo,

está adquirindo uma

compreensão melhor

de Cristo e da fé

cristã, mas ainda não

confiou

pessoalmente em

Cristo para o perdão

de seus pecados.

Você está ainda

investigando o

cristianismo, ainda

examinando sua

confiabilidade.

Talvez se

surpreenda ao

aprender que há

situações em que

você pode participar,

desde que

demonstre

disposição para

ajudar. Busque

oportunidades que

propiciem

amadurecimento à

sua relação com

Cristo, servindo ao

lado de cristãos

consagrados.

Você é um crente

recém-

conívertidoPSe

tornou-se cristão há

pouco tempo, está

estimulado e

entusiasmado com

sua nova caminhada

ao lado de Jesus. Ou

talvez seja cristão há

muito tempo, mas só

agora está

aprendendo o que

Jesus quis dizer

quando prometeu

vida abundante. Em

qualquer uni dos

casos, você precisa

crescer mais nos

fundamentos clã fé

crista. Está

aprendendo o que

significa ,manter

diariamente um

relacionamento

pessoal com Cristo.

Você é um crente

estável/em

crescimento? Você

tem confiança na

fidelidade e

capacidade de Deus

de realizar a vontade

Dele em sua vida. É

sensato no

aprendizado e

sensível à

orientação do

Espírito,

manifestando a

estabilidade que

provém do

conhecimento de

Cristo, adorando-o

regularmente com o

povo de Deus e

buscando ativamente

unia vida de maior

consagração.

Você é um crente

em posição de

liderança/direção?

Nesse caso,

alcançou um nível de

maturidade na fé que

lhe permite dar

exemplo de

fidelidade e inspirar

outros crentes. Você

lidera pelo exemplo,

diresciontruído outras

pessoas murro a uma

compreensão mais

proficenda, do que

significa caminhar

pessoalmente ao

lado de Jesus Cristo.

Seja qual fora sua

fotografia espiritual

neste momento, você

não

será sempre o

mesmo. Você está

crescendo no

relacionamento com

Cristo, e essas

distinções

representam o nível

mínimo de

maturidade espinhal

necessário para

determinadas

funções de

responsabilidade.

Você pode, por

exemplo, ser um

crente em posição de

liderança/ direção

trabalhando como

recepcionista, que

exige um nível ~o de

maturidade, próprio

de um crente recém-

convertido. O nível

de sua maturidade

espiritual, juntamente

com seu perfil de

servo, vai ajudá-lo a

encontrara melhor

opção de serviço

para este momento.

sazonalidade

do serviço

As

responsabilidades

que enfrentamos nos

vários estágios da

vida também afetam

a sazonalidade de

nosso serviço. Não

devemos deixar de

demonstrar

fidelidade ao

chamado, mas

talvez não tenhamos

sempre o mesmo

nível de intensidade

e disponibilidade ao

longo das várias

fases da vida.

Há períodos em que

nossa esfera e

enfoque ministerial se

alteram. Deus não se

surpreende com isso,

e sabe que você

precisa honrar as

demandas da vida.

Num período, você

pode estar casando.

Em outro, tendo

filhos. pode estar em

meio a um processo

de divórcio, pode

estar solteiro, ser

uma mãe que

trabalhe em casa,

pode estar chorando

a morte de um

familiar, estar na

condição de mãe ou

pai solteiro, ou ser

obrigado a

mudar ele residência.

Todos

esses fatores

precisam ser Sua

sazonalidade

considerados

enquanto você

afetara seu serviço

analisa onde e como

servir.

Sua participação no

mundo

profissional também

influencia a

natureza de seu

crivolvimento. Você

pode estar envolvido

em escalas de

trabalho complicadas,

viagens de negócios,

demandas sazonais

ou desemprego. Isso

exige que você tome

decisões não apenas

em relação a como

vai servir, mas

também sobre como

vai manter equilibrada

sua vicia. Da mesma

forma que precisa

comer, descansar e

exercitar-se

fisicamente, precisa

também comer,

reunir-se e servir

epintetabnente. Você

pode estar numa

posição de carreira

em que possa

contribuir com tempo

e recursos adicionais

para o ministério, ou

talvez tenha menos

que oferecer. Deixe o

próprio Deus

conduzira situação.

Você O segue.

É claro que pode

haver a tentação de

deixar que a

sazonalidade da vida

nos impeça

completamente de

servir. tini período

determinado pode

ser um motivo, mas

cuide para que isso

—U o nç transforme

em regra. Da

mesma forma que o

trabalho Imo) (

opcional, também

não o é o serviço

ministerial, e esta

não deve ser a

primeira atividade a

ser cortada de uma

agenda lotada.

Todos somos

ocupados, mas

tomamos decisões.

Quando deixamos

de participar

regularmente do

trabalho ministerial,

podemos ser

erroneamente

levados a pensar

que não somos de

fato necessários. A

verdade é que cada

um de nós faz parte

do corpo de Cristo e

tem uma

contribuição valiosa

a dar.. Embora sua

contribuição possa

variar de acordo

com os períodos da

vida, permaneça

abeiro ás

orientações do

Espírito Santo sobre

o que significa ser

um sábio

administrador das

relações familiares,

responsabilidades

profissionais e

contribuições

ministeriais.

Isso não significa

que não devamos

em nenhuma

hipótese interromper

o serviço. A Bíblia

menciona ocasiões

e períodos em que o

povo de Deus

recebe a orientação

de nada fazer. De

fato, Ele mesmo deu

o exemplo: "[Dezis]

descansou nesse

dia de toda a obra

que tinha feito. E

abençoou Deus o

sétimo dia" (Ca 2:2-

3).

Há períodos

determinados em

que devemos

descansar, com a

bênção do Senhor.

Devemos

simplesmente "estar"

com Ele, e não

"fazer". Esse

princípio do

descanso semanal

foi instituído por

nossa causa (Me

2:27). Deus também

instruiu seu povo a

semear e colher as

lavouras por seis

anos, e deixar a terra

descansar no sétimo

ano.

Seguir o modelo

sabático significa

separar tempo para

o descanso. Pode

haver períodos na

estrada da vida em

que precisemos tirar

um descanso

sabático do serviço.

Converse com os

líderes de seu

ministério e com

aqueles que o

conheçam bem. Se

Deus o convoca

para tal descanso,

isso será confirmado

por aqueles que o

cercam. Esse tempo

não deve ser

preenchido por

outras atividades; é

para reflexão,

descanso e

renovação.

A questão da

disponibilidade

Embora estejamos

todos trabalhando

com diferentes

paixões, dons, estilos

e níveis de

maioridade, e em

períodos distintos da

vida, todos dispomos

da mesma

quantidade de tempo

todos os dias — 24

horas. Nenhum nível

de maturidade

espiritual, instrução,

experiência ou fama

pode mudar isso.

Geralmente, "ter"

tempo significa na

verdade "criar"

tempo, e a maioria

de nós está

constantemente

fazendo escolhas.

Quando dizemos sim

a uma oportunidade,

estamos dizendo não

a muitas outras. Eis

aqui algumas

palavras aos

sensatos:

Portanto, vede

prudentemente

como andais, não

como néscios, mas

como sábios,

remindo o tempo,

porque os dias são

nirus. Pelo que não

sejais insensatos,

mas intendei qual

seja a vontade d.

Senhor (Ef 5:15-

17).

Da mesma forma

que o talão de

cheques revela suas

prioridades

financeiras e valores

de vida, a agenda

indica suas

prioridades

espirituais e valores

de vida. Quanto

tempo exige a

relação mais

significativa de sua

vida? Você está

dedicando tempo a

Deus e está

disponível para

servir quando Ele o

chama — de

verdade?

Estou atarefado,

mas, se você me

ligasse com alguns

ingressos para um

jogo de futebol,

ficaria surpreso ao

ver com que rapidez

minha agenda ficaria

livre. Muitos homens

e mulheres dizem

que gostariam de

servir, mas de fato

não têm muito

tempo. A verdade é

que falta entusiasmo.

'Sinto muito, mas não

tenho tempo" é uma

resposta típica de

alguém que não

encontrou uma

oportunidade

ministerial que capte

a essência de sua

paixão. É dada por

aqueles que nunca

usaram seus dons

espirituais ou não

receberam nenhum

incentivo quando os

colocaram em

prática.

Atuar no ministério de

acordo com seu perfil

de serviço sempre

requer tempo, mas os

ajustes necesicínias

em sua agenda virão

naturalmente, da

obediência ao

desígnio e propósito

do Senhor para sua

vida. Talvez não

aconteça nesta

semana ou neste

mês. Mas espero que,

quando chegar o

momento, você

esteja disposto a

fazer as mudanças

necessárias para

servir no ministério

que Deus preparou

para você.

Um pesquisa

nacional de opinião

pública sobre o

trabalho voluntário

nos Estados Unidos

revelou que, em

média, o voluntário

serve cerca de

quatro a cinco horas

por semana.

Incluem-se aqui

todos os voluntários:

crentes e não-

crentes, grupos de

serviço comunitário e

igrejas. Embora isso

seja algo notável,

tenha cuidado para

não tomara média

como padrão.

Não ousamos

classificar-nos, ou

comparar-nos com

alguns, que se

louvam a si mesmos.

Mas estes que se

medem a si mesmos,

e se comparam

consigo mesmos,

estão sem

entendimento (2 Co

10:12).

A questão central é:

Quantas horas você

dedica à expressão

de

e aumentar esse

tempo? A reduzi-lo?

Nosso padrão é a

obediência a Jesus.

Fazer mais ou menos

que outra pessoa

não importa.

Obedecer a voz ele

Deus é o que

importa.

Como você tem

empregado seu

tempo? Liste seus

compromissos.

Compromisso

Horas por semana

1.

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

10,___________

Agora examine a

lista e organize os

compromissos por

ordem de prioridade.

Você está dando a

cada um deles o

tempo adequado?

Que medidas você

poderia tomar para

tornar-se disponível

às coisas mais

importantes para você

e para Deus?

Relacione algumas

delas.

Prioridade

Medidas

1.

1.

1.

Transições

Descobrir seu perfil

ministerial é um

processo, e criar o

vínculo apropriado

como local onde você

dá sua contribuição

singular é algo que

leva tempo. Isso

significa também fazer

ajustes nas

relacionamentos e na

carreira. Ao analisar

sua entrada ou saída

de um ou outro

ministério, você deve

fazê-lo recorrendo à

verdade e à graça.

Em primeiro lugar,

ao explorar um novo

ministério, faça as

seguintes perguntas:

·Quais são as

expectativas

relacionais para

você, a equipe e

aqueles que são o

alvo do serviço?

·Como você será

treinado?

·Quem fará o

trabalho de

supervisão e

avaliação?

· Qual o propósito

cio ministério, e qual

sua relação com a

missão global da

igreja?

· Quais são as

exigências em

termos de tempo,

incluindo reuniões,

preparação e

acompanhamento?

·Há disponibilidade

de recursos para

que você cumpra

suas

responsabilidades

ministeriais?

Passe algum tempo

com quem você

deverá trabalhar. A

idéia de passar mais

tempo com essas

pessoas o encoraja?

Em caso negativo, é

sensato

reconsiderar.

Busque a dignidade

Ao deixar um

ministério, faça-o

sem deixar questões

não resolvidas.

Informe ao líder do

ministério as

verdadeiras razões de

sua saída. É bem

provável que as

razões se enquadrem

dentro de três

categorias:

relacional, sazonal e

de perfil ministerial.

Problemas relativos

ao perfil ministerial

são inevitáveis

quando a paixão, os

dons espirituais ou o

estilo pessoal não são

confirmados ou

utilizados de modo

correto. A resposta do

ministério vai ajuda-lo

a aumentar a

compreensão sobre

seu perfil ministerial.

Seja qual fora forma

pela qual os

problemas cheguem

a seu conhecimento,

trate deles de maneira

digna, interagindo

com Deus, com os

líderes ministeriais e

com os amigos em

quem você confia.

Todos devemos

firmar o compromisso

de fazer o melhor.

Servir no ministério

apropriado nos torna

frutíferos e

realizados. É bom

efetuar

ocasionalmente uma

análise cuidadosa e,

se houver problemas,

separe tempo para

conversar com o líder

do treaistério. Você

está sentindo-se inútil

ou insatisfeito?

Considere o seguinte:

·Se você não tem

energia emocional

para o ministério,

examine sua paixão.

·Caso não esteja

sendo eficaz nem

vendo resultados,

examine o uso de

seus dons

espirituais.

·Se o trabalho o

desgasta visivelmente

em virtudeda função

em que está

servindo, examine

seu estilo pessoal.

Lidar com essas

questões pode

provocar mudanças

que solucionem

esses problemas, ele

forma que não seja

preciso deixar o

ministério. Ou a

mudança apropriada

pode vir por meio de

interação saudável e

aprendizado mútuo

entre você, o líder e o

ministério. Deus

conduz as pessoas ao

ministério, e dele as

retira. Se a verdade

for dita cru amor,

cada indivíduo será

valorizado, cada

contribuição será

apreciada, e o

ministério da igreja

será aperfeiçoado.

Enfrentando

relacionamentos

difíceis

Às vezes uma

mudança no

ministério pode ser

necessária por

motivos relacionais. A

maior parte dos

cristãos sabe disso,

mas não quer dizê-lo

porque soa pouco

amoroso. A verdade

é que essa pode ser

a decisão mais

amorosa. Ter amor e

respeito mútuo por

todas as pessoas não

é opcional, Todos

somos feitos à

imagem de Deus e

deverno, ser

valorizados. Mas às

vezes as falhas

humanas, o pecado e

a teimosia tornam

muito difícil a

realização de um

ministério positivo.

Nesses casos, em

nome da unidade, é

preciso recorrer à

graça, e as pessoas

devem ter liberdade

para servir num

ambiente mais

harmonioso.

Deixar um ministério

não deve ser um

remendo malfeito,

nem algo ser usado

como desculpa para

não desenvolvermos

nosso caráter. Pata

nas moldar, Deus

coloca em nossa vida

diferentes tipos ele

pessoas, e cada

relacionamento

produz sensibilidade e

compreensão. Porém,

se uma tensão

constante perturba a

eficácia do ministério,

é preciso tomar

medidas bíblicas para

resolver o problema.

Eis aqui o que disse

Jesus: puritano, se

trouxeres a tua alerta

ao altar, caiu,

lembrares de que teu

irmão r~ alguma

coisa contra ti, deixa

diante do altar a tua

oferta, vai primeiro

reconciliar-te com

teu irmão, depois

vem, e apresenta a

tua oferta"(Mt 5:23-

24).

Deus está mais

interessado em que

vivamos em paz urus

cornos outros do que

em receber nossas

ofertas, Ele deseja

obediência mais que

sacrifício.

"Sejorpossível,

quanto depender de,

vos, tende paz com

todos os

bomens"(Rni 12:18).

Para isso, às vezes é

preciso fazer um

esforço extra:

Ora, se teu irmão

pecar contra ti, vai,

e repreende-o entre

ti e ele só. Se te

ouvir, ganhaste a

íon irmão. Mas se

não te ouvir, leva

contigo um ou dois,

para que pela boca

de duas ou três

testemunhas toda

palavra seja

confirmada. E, se

não as ouvir, dize-o

à igreja; e, se

também não ouvir a

igreja, considera-o

como gentio e

cobrador de

impostos (Me

18:15-17),

Embora essa

passagem fale

especificamente

sobre como lidar com

o comportamento

pecaminoso, o

princípio aplica-se â

resolução de

qualquer tipo de

conflito

comporeamental ou

relacional. A

obediência a esses

princípios é uma

caminhada rirmo a

paz e i resolução das

diferenças. Se a paz

não vier, não destrua

o corpo d, Cristo.

Busque afinidade com

os que trabalham em

outro ministério. Faça

indo o que puder para

alcançar a harmonia

nos relacionamentos.

Tinalmetue,sede

todos de um mesmo

sentimento,

compassivos,

Cbcno.S de

amorftatertud

misericordiosos,

humilde" (1 Pe 3:8).

Se precisar mudar

de ministério por

qualquer razão de

sazonalidade,

proporcione aos

líderes tempo

adequado para cuidar

da transição.

Mudança não é sinal

de fracasso! Às

vezes Deus promove

mudanças a fim de

proporcionar a outros

novas oportunidades

de servir, ou para dar

novo direcioriamente,

aos ministérios. Jesus

é o cabeça da igreja.

Esta é o Seu corpo.

Confie em que Ele

agirá na vida do Seu

povo por meio das

suas paixões, com os

dons do Espírito e

segundo seus estilos

pessoais. Lembre-se

de honrar esse

processo, bera as

ações do Espírito

Santo em sua vida e

ministério.

Como você tem

agido?

.lã consideramos

algumas das

variáveis que muitas

vezes intensificam ou

inibem o ministério

geral. Agora vamos

examinar sua

situação específica.

Seu ministério deve

ser conseqüência

natural da pessoa

que Deus pretende

que você se torne. O

exercício seguinte foi

planejado como

auxílio caso você já

esteja servindo e

tenha dúvidas sobre a

adequação de sua

função ministerial.

Examine seu

ministério e avalie a

eficácia. Responda

aos seguintes

conjuntos de

perguntas circulando

o número que melhor

caracteriza a posição

em que você se

encontra dentro de

cada área.

PaixãoO ministério reflete sua paixão? Que necessidadetem importância fundamental para você? Oministério aborda de alguma forma essanecessidade?

inadequado

Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8

910

DonsO ministério flui naturalmente dos dons quevocê possui? Você tem os dons espirituaisnecessários para satisfazer asresponsabilidades ministeriais? Suasresponsabilidades ministeriais exigem o potencialmáximo desses dons?

Inadequado

Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8

910

RelacionalVocê vem alcançando satisfação nosrelacionamentos? Os colegas de trabalho dentrodo ministério confirmam verbalmente suacontribuição? E as lideranças? Não há um curiososilêncio dessas pessoas a respeito de seuserviço?

inadequado

Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8

910

MinistérioVocê constata a aprovação de seu ministério? Elevem sendo frutífero? Você vê os resultados? Osque recebem seu serviço estão-se sentindoencorajados e estimulados?

Inadequado

Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8

910

PessoalVocê está obtendo aprovação pessoal? Está-sesentindo realizado? Como vai sua auto-estima?Sente-se melhor consigo mesmo depois detrabalhar nesse ministério?

Inadequado

Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8

910

Verifique sua pontuação somando os números que circulou em cada nina das cinco áreas.

Total_________Considere a seguinte interpretação:45-50 Você está servindo adequadamente.38-44 Você está provavelmente

no ministério correto (maspode preersardenrus experiêncadescaviço).

30-37 São necessárias algumas mudanças no ministério.30 ou menos Procure orientação sobre

em ministério que seja mais adequado â pessoa que Deus pretende que você seja.Discuta a questão com cá s) líder(es) de seu ministério.

Sempre que avaliar

a eficacia de seu

ministério, lembre-se

do seguinte: Você

não é a pessoa

errada. É a pessoa

certa, mas pode

estar na posição

errada.

Senhor,

obrigado pelas

oportunidades

ministeriais

regulares,

obrigado pelos

projetos de curto

prazo,

e obrigado por

aqueles momentos

espontâneos

maravilhosos em

que o Senhor me

usa de alguma

maneira poderosa e

surpreendente.

Enquanto busco

crescer na graça e

no serviço,

mostre-me meus

pontos fortes e

fracos.

Dê-me coragem

para fazer

perguntas,

disposição para

ouvir,

e humildade para

colocar-me soba

autoridade dos

outros. Acima de

rudo, abençoe

meus esforços.

Faça muito a partir

de pouco,

e transforme em

força minha

fraqueza,

para que o Senhor

seja honrado e

glorificido.

Em nome de Jesus,

Amém.

Capítulo 10

ARRANQUE AS

ESTACAS

E SIGA—O!

Eram onze da noite

de tinia sexta-feira.

Meu amigo Bobb

Biehl dormia a sono

solto quando o

telefone tocou. Do

outro lado da linha

estava Duarte

Pedersort, fundador

do 11oUtwood Free

Papar e presidente

da instituição Duarte

Pederson Ministries.

Bobb", perguntou

ele, "que tal irmos a

Tucson amanhâY'

"Tueson?",

resmungou Bobb, "e

o que vamos fazer

em Tucson?

"O circo de Bobby

Yerkes apresenta-se

amanhã em Tucsom

e eu gostaria de ir até

lá, para espairecer

um pouco,

desenferrujar e

trabalhar com ele no

circo. Vamos carregar

algumas estacas,

divertir-nos, e

estaremos de volta lá

pelas dez da noite de

amanha."

Ora, provavelmente

não existe ninguém no

mundo que não

tenha sonhado em

fugir como circo

quando criança,

portanto Bobb não

demorou muito para

aceitar o convite.

Na manha seguinte,

o jato decolou às sete

em ponto de

Aeroporto

Internacional de Los

Angeles com destino

a Tucson. Quando

Bobb e Duarte

chegaram, fazia calor

e ventava muito no

local onde o circo

estava montado.

Eles carregaram

estacas de um local

para o outro,

ajudaram de todas as

maneiras que

puderam e ficaram

completamente

empoeirados, sujos,

cansados e famintos.

Durante um dos

intervalos, Bobb

começou a bater

papo com o homem

que treinava animais

para os filmes de

Hollywood. "Como

você consegue

amarrar um elefante

de dez toneladas a

nina estaca do

mesmo tamanho que

utiliza para amarrar

esse bichinho?",

perguntou. (O

"bichinho" pesava

cerca de 135 quilos.)

O domador

respondeu com um

sorriso. "É fácil

quando você sabe

duas coisas: os

elefantes têm

realmente uma

excelente memória,

mas não são lá muito

inteligentes. Quando

ainda bebês, nós os

amarramos a uma

estaca. Eles tentam

puxar a estaca para

escapar, talvez umas

dez mil vezes, até

perceberem que não

têm a menor chance

de fugir. Nesse

ponto, entra em cena

a memória de

elefante, e eles se

lembram para o resto

da vida que não

podem escapar da

estaca."

De certo modo, os

seres humanos são

como os elefantes.

Quando crianças,

podemos ter ouvido

que não somos muito

inteligentes, ou que

somos desajeitados

ou estúpidos. Ou

talvez, na

adolescência

pode ter

comentado que

'Elcea) não é muito

bonitodiY~ ou "Eles

não são muito bons

como líderes", e zás!

— nossa mente

enterra no chão uma

estaca de metal.

Muitas vezes, ainda

que adultos,

continuamos

reprimidos por

alguma "sentença-

estaca" inadequada

que foi martelada em

nossa mente quando

éramos mais jovens.

Essas estacas

limitam a

compreensão e a

imagem que temos

de nós mesmos.

Hoje, como adultos,

somos capazes de

muito mais do que

imaginamos.

Podemos, com a

ajuda de Deus,

arrancar algumas

estacas que

continuam a prender-

nos. Jesus nos

convoca a ser aquilo

que Ele vê em nós;

aquilo que Ele

planeja que sejamos

desde a criação. É a

voz Dele que nos

pode libertar para

que sejamos tudo

aquilo que Ele

pretendia que

fôssemos desde o

início. Em Cristo, não

estamos mais presos

ás estacas

limitadoras que os

outros colocaram em

nossa vida. "Se o

Filho vos libertar,

verdadeiramente

sereis livres" Ho

8:36).

Por meio de Jesus

Cristo e do ministério

que Ele designou

para você, sua igreja

pode transformar-se

num local em que as

estacas sejam

arrancadas do chão e

as pessoas se

tornem livres, uma

após a outra. Jesus

não morreu para nos

tornar bons, mas sim

para nos fazer livres

(GI 5:1; Em 8:1-3).

Alguns de nós tentam

ser bons, mas não

são livres, e portanto

vivem e crescem

presos às estacas

firmadas

no chão. Embora

tentemos fazer as

coisas cenas, faltam-

nos alegria e força.

Mas os que

verdadeiramente são

livres manifestam a

bondade de Deus.

Estar com Jesus

Jesus fez

ressuscitar dos

mortos um homem

chamado Lázaro. De

pé, em frente ao

túmulo, Ele deu três

ordens. Disse aos

que o cercavam:

`Traí a pedra". Eles o

fizeram.

Jesus falou ao

homem que estava

morto há dias:

"Lázaro, vem para

fora!" E ele assim o

fez.

Depois Jesus disse

à multidão que estava

ali: 'Desatai-o e

deixai-o ir". E eles o

fizeram.

Jesus usa outras

pessoas para

remover obstáculos e

proporcionar

oportunidades de

ouvirmos Sua voz.

Quando Ele nos

convoca a provar a

vida, precisamos

obedecer e deixar a

escuridão e a

existência sem vida

para encontrar a luz.

Mas, mesmo depois

de Lázaro ter voltado

à vida, ainda não

estava livre. Precisou

da ajuda daqueles

que estavam com

Jesus para

experimentar a

liberdade. Precisou

da igreja!

Se eu e você

estamos "com

Jesus", nosso

ministério implicará

remover os

obstáculos que

impedem as pessoas

de ouvira voz Dele e

desenrolar as faixas

mortuárias (arrancar

as estacas) que

impedem a

experiência completa

da liberdade de

Cristo. Precisamos

trabalhar juntos, cada

um cumprindo suas

atribuições

específicas.

Uma pergunta

essencial

Um amigo

recentemente me fez

a seguinte

pergunta:'Por que

você faz o que outros

podem fazer,

negligenciando o que

somente você é

capaz de fazer?".

Essa questão nunca

saiu de minha

calheça. É algo

penetrante que atinge

o âmago do desígnio

pessoal de cada um.

Como você

responderia a esta

pergunta?

Ao responder à

pergunta, seu

propósito vem à 1onj

( ,I,, compromissos

são priorizados. Sua

resposta n ç si [ i i I,

Ig I n1:1 que lhe dá

forças para dizer sim

e ]ilberikide para

dizer n10

Sua garantia

Deus lhe fez uma

promessa. Ele não

somente o idealizou

e criou com um

propósito, mas

firmou o

compromisso de

estar com você ao

longo do caminho.

fendo por certo isto

mesmo, que

aquele que em vós

começou a boa

obra a aperfeiçoará

até ao dia de Cristo

Jesus (Fp 1:6),

Ecerrameatc,slou

[Jesus) convosco

todos os dias, arca

consumação do

século (slt 28 20).

Deus não desiste.

Se começou algo,

você pode estar

cerro de que vai

completá-lo. Deus

começou em você

um obra e vai

tertinalá-la, pois ele

mesmo disse, Não

te deixarei, nem te

desampararei" (FIE,

13:5). Essa é a

promessa Dele.

Essa é a nossa

garantia!

A intenção de Deus

para sua vida e

ministério foi

estabelecida antes

do início dos tempos.

Sua vida faz parte do

desígnio divino

manifestado pelo

próprio Deus. Veja

como as peças se

encaixam em

Eferios 2:10: "Pois

somos feitura sua,

criados em

Crislojesus para as

boas obras, as quais

Deus preparou para

que andássemos

ateias". Cada grupo

de palavras é repleto

de significado.

POISsomosfeiturasu

a... No tempo verbal

presente, isso

significa que Deus

trabalha

constantemente,

está ativamente

envolvido no

desenvolvimento

diário de nossa vida

e ministério. Deus

não terminou sua

obra para depois

abancloná-la. Ele

está conosco em

cada passo do

caminho. Ele termina

o que começa, e

começou em você

uma boa obra.

... criadeserIGnstufi

—s,

com Jesus Custo foi

planejado. Sua

vocação para o

ministério foi

reafirmada pelo fato

de você tomar-se

uma nova criatura em

Cristo.

... para as boas

obras... Temos uma

tarefa, uma missão e

um propósito a

cumprir. Fomos

salvos para servir.

Deus quer que

pratiquemos boas

obras. Não podemos

encontrar a

realização que

buscamos fora do

cumprimento

dessas obras

divinas

especificamente

separadas para nós.

Há contribuições

ministeriais para as

quais você foi criado

exclusivamente.

— as quais

L)euspreparou... A

atenção solícita de

Deus em relação

ao que somos e ao

que Ele planejou

para nós é

claiaumiuç

demonstrada, Os

planos divinos para

você sac,

específicos e

refluiriameticulosame

nte seu papel na

criação de Deus.

... para queam~os

nelas.Deus preparou

a obra. Ele nos

conclama a

obedecer. Em seu

coraçao, você está

preparado para fazê-

lo?

Vamos parar por um

momento e analisar

o ponto de vista

divino. Antes de toda

a criação, Deus

preparou algumas

oportunidades

ministeriais para

você: Deus o criou;

enviou Jesus Cristo

para tornar possível

o seu

relacionamento; Ele

o chama; Ele o

salva; Ele lhe dá o

Espírito Santo;

incute uma paixão

em seu coração; dá

a você um dom

espiritual; confere

poder para usar esse

dom; provê um estilo

pessoal; identifica as

obras que quer que

você faça; e promete

que estará sempre a

seu lado.

Há ainda algo mais

que Deus possa

fazer?

O que você deve

fazer?

Simplesmente

obedecer!

Um seguidor

totalmente

consagrado

Mateus registra as

primeiras palavras de

Jesus a Pedro: zune

cipxis mim" (MI:

4:18-20). João

registra as últimas

palavras de Jesus a

Pedro: Segue-

me"(Jo 21:18-22).

Três anos de vida e

ministério

preencheram o

intervalo entre essas

exortações gêmeas.

Esses anos

ensinaram a Pedro

lições inestimáveis

sobre poder,

verdade, fracasso e

renovação.

Pedro via opoder.

Viu os famintos

comer, os cegos ver

de novo, os coxos

caminhar, os ventos

acalmar-se, o mal

fugir. Seguindo

Jesus, Pedro viu

manifestações

notáveis de poder.

Pedro aprendeu a

verdade. Ele ouviu a

verdade humilhar os

orgulhosos, elevar

os abatidos,

fortalecer os que

duvidavam,

endireitar os

desonestos e

iluminara escuridão.

Seguindo Jesus,

Pedro descobriu o

impacto

transformador da

verdade.

Pedro experimentou

o fracasso. Ele

escolheu seus

próprios interesses

em vez dos

interesses de Deus,

negou a Cristo

quando deveria tê to

defendido, e agiu

impulsivamente, e

não com sabedoria.

Seguindo Jesus,

Pedro sentiu o peso

desanimados do

fracasso

Pedro experimentou

a renovação. Apesar

das falhas de Pedro,

Jesus continuou a

caminhar com ele.

Continuou a aná-lo;

_ vç loi, llic mais

sobre seu poder e

verdade; e perdoou

sua çoniu ao,

fraqueza e

desorientação.

Jesus acreditou que

uni pescador

1)oçlç,,., tornar-se

um pescador de

homens. Jesus,

acreditando rui

Pedro,

falou: ",I,' também eu

te digo que tu és

Pedro, e sobre esta

pedra edificarei a

minha igreja... " (Mt

16:18). Seguindo

Jesus, Pedro

experimentou a

revigorante alegria

da renovação.

Para você, como

para Pedro, seguir

Jesus será uma

revelação de poder,

verdade, fracasso e

renovação. Deus

jamais abandona

Seus filhos. Ele tem

um compromisso com

você. Ele o chamou.

Ele está próximo de

você, dizendo: "Siga-

me".

Seja quem você é

Depois de Jesus ter

convocado Pedro a

segui-Lo, Pedro olhou

em volta e apontou

para outro seguidor

de Jesus, dizendo:

Sinubor, e deste que

será? `. Jesus

respondeu: Que te

importa? Segue me

tu (jo 21:21-22, grifo

meu).

Você é chamado a

segui-Lo, e seu

padrão de serviço nãoe o que os outros

fazem, mas o que

Cristo o chamou a

fazer. Não importa se

você está fazendo

nimis ou menos do

que os outros. A

preocupação primeira

deve ser: "Você está

seguindo Cristo?".

Está sendo obediente

a voz Dele em sua

vida? Está fazendo

seu melhor no corpo

de Cristo? Ele é seu

padrão. Só Ele o

julga. No final das

contas, você serve a

uma platéia de uma

só Pessoa: Jesus.

Você ira segui-Io?

Senhor,

Sim, Senhor. Vou

segui-Lo.

Obrigado por ter

separado boas

obras para eu

fazer, e por ter-

me preparado

para cumpri-Ias

com paixão, dons

espirituais e

minha própria

expressão singular.

Agora é hora de

agir, Senhor.

Obrigado por me

inspirar, por me

fortalecer,

por ter prometido

completar a boa

obra

que começou em

mim, e por ser

meu Amigo

imutável —ontem,

hoje e sempre.

Em nome de Jesus,

Amém.

Apêndice um

U M A P A L A V R A

AOS LÍDERES

Um oficial relatou ao

general Marshall

durante a Segunda

Guerra Mundial que

um comandante do

campo de batalha

era incompetente. Ele

queria saber o que

fazer. O general dei,

ordens para que o

comandante fosse

removido

imediatamente. A

reação do oficial foi

rápida: "Mas quem

irá substitui-lo?".

O general Marshall

olhou bem nos olhos

do oficial e disse com

firmeza: `Quem

vamos colocar no

lugar dele é uma

questão secundária.

Nossa

responsabilidade

primeira é merecer a

confiança depositada

em nós pelo governo,

pelas famílias e pelos

soldados

comandados por ele.

Não podemos deixar

que alguém

sabidrimente,

incompetente

permaneça no

posto".

Prosseguiu o

general: "O fato de o

comandante não ter

competência para o

posto não é tanto

uma crítica ao

indivíduo quanto aos

líderes que o

colocaram lá".

Concluindo, ele

disse: "Agora é

nossa

responsabilidade

descobrir em que

posto esse

comandante é

competente e colorá-

lo lá".

Quem é

responsável?

Sejamos honestos.

Falando de líder para

líder, nós recrutamos

pessoas para servir e

depois as criticamos

por nao trabalharem

bem. Muitas vezes

não oferecemos

treinamento. Em

muitos casos não

proporcionamos o

retorno adequado. É

bem possível, e

talvez até provável,

que nunca tenhamos

tido o trabalho de

perguntar a elas se

Deus poderia

conduzi-Ias a servir, e

corno. Vamos encarar

a verdade: unhariam;

algumas vagas a

preencher, e tudo o

que procurávamos

eram algumas

pessoas com

vitalidade,

entusiasmadas e

dispostas. E pode ser

que tenhamos obtido

justamente isso.

Depois reclamamos

que elas

simplesmente não

são dedicadas,

porque, se o fossem,

certamente

assumiriam a

responsabilidade de

seu (nosso)

ministério.

O fato de não terem

competência para o

ministério que lhes

confiamos é, na

realidade, um

comentário sobre

nosso trabalho de

líderes. As pressões

do ministério levam

muitos de nós a

convocações

prematuras, sem

conhecer direito as

pessoas e/ou aquilo

que queremos que

elas façam.

Mas as expectativas

mudaram. O vento

do Espírito está-nos

conduzindo de volta

ao plano original para

a comunidade

bíblica. Mais do que

nunca, o povo de

Deus está disposto,

desejoso e em

alguns casos até

exigindo sua função

dentro do ministério

da igreja e no mundo

dos negócios. De

forma cada vez mais

crescente, cristãos

que entram agora na

meia-idade estão

encarando sua crise

pessoal como um

período de

preparação para a

segunda metade de

sua existência. Esses

planos envolvem

alguns líderes

profissionais de alta

capacidade e

qualificação, que

firmam o

compromisso de

migrar do sucesso do

mundo dos negócios

para uma obra

significativa no reino

de Deus.

Como líder da igreja,

você está preparado

para orientar e utilizar

esses recursos?

Desde a Reforma,

vem-se falando do

sacerdócio universal

dos crentes. As

congregações

começam a ficar

cansadas de tanta

conversa. Querem

ação. Querem ajuda

para compreender

como ser fiéis a seu

ministério (ou pelo

menos qual é seu

ministério). Você

pode proporcionar a

liderança de que

necessitam?

Um tempo de

mudança de papéis

É uni novo tempo.

Deus está colocando

Seu ministério nas

mãos de todo o Seu

povo, e não apenas

dos que são

ordenados. Você

sabe o que isso

significa, não é? Não

há dúvidas de que

sua função de

pastor ou líder

ministerial vem

mudando em

conseqüência da

maior compreensão

que o crente tem de

si mesmo.

À medida que se

desenvolve a

compreensão dessas

pessoas em relação

ao ministério, as

exigências e

expectativas em

relação a você, como

líder, diferem do que

foram no passado.

Você não notou isso

nos últimos anos?

Os ventos tornam-

se mais fortes. A

cada ano que passa,

sua eficiência como

líder será avaliada

mais e mais pela

capacidade de

identificar, atrair e

conduzir equipes de

pessoas não-

remuneradas (leigos,

voluntários). Diz-se

que "Precisamos

iluminar os leigos",

significando que

temos de ajudar cada

crente a elevar-se até

seus papéis legítimos

e sacerdotais. Somos

todos sacerdotes.

Somos todos

ministros com um

ministério.

Não seja pego de

surpresa. Antevejo

que nos próximos

vinte anos muitos

líderes serão jogados

para escanteio por

não terem notado o

vento das mudanças,

ou porque deixaram

de fazer os ajustes

pessoais e de

liderança

necessários para

permanecer

competentes na

condução da igreja

no século XXI. Muitos

sabem; poucos

aprendem. Converso

constantemente com

líderes que leram os

livros, conhecem a

linguagem e a

pregam com

coerência, mas

falham na hora de

colocar em prática

sua teologia.

Por outro lado, às

vezes são os

membros da

congregação que

querem a segurança

dos profissionais

remunerados para

trabalhar no

ministério, embora

ajudem de vez em

quando. Eles não

compreendem sua

vocação e certamente

não trabalham para

tornar-se dignos dela.

Historicamente,

estamos vivendo tinta

oportunidade sem

precedentes e é

necessário que

entremos em ação.

Espero que você

compartilhe comigo

esse senso de

urgência.

Você consegue

imaginar uma igreja

em que todos sirvam

segundo a paixão, os

dons espirituais e o

estilo pessoal dados

por Deus, e com um

coração de servo?

Seria incapaz manter

o mundo alheio a tais

demonstrações de

amor. Aqueles que

afirmar ser isso

impossível precisam

sair do caminho das

pessoas que já o

estão fazendo,

porque mais e mais

igrejas estão

tornando isso

realidade hoje! Assim

como a nuvem guiou

o povo de Deus no

deserto, o Espírito

está conduzindo o

povo de Deus hoje.

Ele nos está levando

a uma nova terra de

participação integral

dentro do corpo de

Cristo. Você ficará

para trás, ou se

juntará a nós e

ajudará a liderar esse

povo?

A velocidade do

líder determina a

velocidade da

equipe. Busque

compreender de que

forma sua igreja pode

facilitar e aperfeiçoar

os ministérios do

povo de Deus. Tem

de começar por wcê.

Você já fez uma

avaliação meticulosa

e pessoal de sua

própria paixão, dons

espirituais e estilo?

Seu ministério está

refletindo seu perfil de

servo? Você não

precisa fazer alguns

ajustes em suas

responsabilidades

ministeriais? O que

Jesus está dizendo a

você?

Você não precisa ter

todas as respostas

— basta a disposição

para caminhar cem

os líderes de sua

igreja e identificar

seus perfis,

desenvolvendo unia

abordagem contínua

para fazer o mesmo

com a congregação.

Avalie os recursos

disponíveis e

participe das

oportunidades de

treinamento que vão

satisfazer melhor as

necessidades de sua

igreja.

Estamos todos

juntos nisso, mas

cada um de nós

precisa fazer sua

parte!

Apêndice dois

R E D E

M I N I S T E R I A L :

PESSOAS

CERTAS...

NOS LUGARES

CERTOS.. .

PELAS RAZOES

CERTAS]

Como

Descobrir^Ministério

no Corpo de Cristo

proporciona a visão e

os valores para um

processo de

identificação e

disposição

abrangente e

repetível. Esse

processo é

conhecido como

Rede Ministerial. Foi

idealizado para que

igrejas locais e

organizações

ministeriais

conduzam o povo.

Nas sessões de

descoberta da Rede

Ministerial, as

pessoas identificam

sua paixão, dons

espirituais e estilo

pessoal através de

aulas e do uso de

projetores de

transparência,

vídeos, avaliações e

trabalhos em grupo.

O objetivo da Rede

Ministerial é o

serviço. Não se

detém na

identificação de cada

indivíduo, mas, por

meio ele uma

avaliação pessoal,

cada crente é

auxiliado a descobrir

posições ministeriais

específicas em que

possa servir de

acordo com seu perfil

ele servo. Um guia

completo de

implantação detalha

cada passo essencial

para criar descrições

de posições

ministeriais,

treinamento de

pessoal e

desenvolvimento do

ministério. A Rede

Ministerial é um

sistema de

gerenciamento do

fluxo de pessoas

para a igreja.

Os materiais da

Rede Ministerial são

fundamentados na

Bíblia foram

idealizados para que

a igreja comum

obtenha resultados

acima do comum.

Todos os

formulários, guias e

nmiçii:iis necessários

para começar seu

próprio ministério

segundo o nudi da

Rede Ministerial estio

disponíveis. Esses

materiais, dr aautoria

conjunta de Bruce

EtágIrce, Don,

Cousins e Bill

Hybels, foram

desdobrados em

milhares de

aplicações bem-

sucedidas na Willow

Creek Conamuniry

Church, no contexto

brasileiro na Igreja

Batista Central de

Fortaleza e em

outras igrejas e

regiões.

Líderes de igreja

que já usam o

processo da Rede

Ministerial estão

firmemente

convencidos de sua

eficiência (vero

Apêndice 3). Eles

citam benefícios

como maior

participação,

aumento do número

de voluntários,

crescimento das

doações, redução da

rotatividade e maior

satisfação global

dentro do ministério.

A Rede Ministerial

pode auxiliar sua

igreja a colocar

pessoas certas nos

lugares certos pelas

razões certas. Sua

liderança será

aperfeiçoada pelo

processo repetível e

comprovado da Rede

Ministerial,

possibilitando a

colocação

consistente de

crentes motivados

em funções

importantes de

serviço. A Rede

Ministerial

proporciona as

ferramentas práticas

de implantação

necessárias para

levar as pessoas a

assumir

responsabilidades

ministeriais em que

possam tornar-se

frutíferas e

realizadas.

Líderes que estão

implantando a Rede

Ministerial também

experimentam maior

eficiência pessoal e

organizacional e são

capazes de satisfazer

mais necessidades

da igreja e da

comunidade. Esses

líderes vivenciam um

entusiasmo cada vez

maior pelo ministério

e alcançam uma

concepção renovada

da missão da igreja.

Você se unirá a

eles?

Ligue hoje para

(085) 272-3732 para

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tornar-se um

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Rede de

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exercícios para que

seu grupo

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muna liclerespodem

usurpara assoctar

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ajUnções reais de

serviço em sua

igreja.

Guia de Implantação

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e num estilo claro

como implantar

oprograma,

Guia do Líder da

Rede Ministerial

ldealizadopara

roedor, quem

efetivamente ministra

treinamento aognt)x,

Fita de Vídeo com

Vinhetas Teatrais da

Rede Ministerial e

Consultoria

Excelemeio-ramenta

de ensino que, de

modo brilhante, dá

vida a conceitos

fundamentais.

Apêndice três

UMA VIDA

DE CADA

VEZ... UMA

IGREJA DE

CADA VEZ...

Os textos a seguir

reproduzem cartas

reais de igrejas que

implantaram os

princípios de Como

Descobrir seu

Ministério no Corpo

de Cristo por meio do

programa de Rede

Afinisterial,

A Rede Ministerial e

o dia-a-dia pastoral

Ciro Armando,

Recentemente Fui

chamado para ouvir

as reclamações da

líder de um dos

ministérios da igreja

que mobiliza

aproximadamente 30

voluntários. As

palavras daquela

moça eram literais

reclamações que

tenho ouvido nos

últimos 12 anos como

pastor de uma igreja

local: 'o pessoal não

está comprometido",

"eles me tratam com

se eu fosse

funcionária deles",

'este ministério está

no meu coração, mas

se continuar assim

acho que vou entregá-

lo para outra pessoa",

"eles pensam que

estão fazendo um

favor para mim", "está

difícil convencer a

turma a não desistir",

"não sei como

desafiar mais

voluntários para fazer

o ministério expandiu',

"acho que estou um

pouco desmotivada".

Estas e outras tantas

ponderações descreN

iam o espírito" de

como as coisas

aconteciam.

Felizmente, essa

conversa aconteceu

depois da

implementação

da Rede Ministerial

em nossa igreja. Em

nutras épocas eu

diria coisas como: "é

assim mesmo, os

comprometidos são

sempre minoria" ou,

"este é o ônus da

liderança. Vamos

pedir a Deus que lhe

dê paciência e

sabedoria".

Entretanto, coma

visão da Rede

Ministerial, alguns

conceitos estavam

muito mais claros em

minha mente. A Rede

Ministerial me trouxe

a compreensão de

que um ministério na

igreja local deve ser

encarado pelo menos

a partir de quatro

princípios:

. 'lodo ministério

deve ser um

instrumento

facilitados e

viabilizados do

cumprimento da

Visão da igreja.

Isto quer dizer que

os ministérios não

são "obrigatórios",

porém,

decorrentes da

Visão.

. A participação em

um ministério deve

ser a fonte de

realização

espiritual para o

cristão. Isto quer

dizer que ninguém

está obrigado a

tapar os buracos

cla estrutura

eclesiástica. Ao

contrário, a

estrutura

eclesiástica é que

se torna flexível

para abrigar as

pessoas que o

Espírito Santo tem

capacitado com

pelo menos um

dom, uma paixão

e o seu Jeitão', ou

seja, seu estilo

pessoal. Pessoas nos

lugares certos são

auto-niotivadas, ou

melhor, "Espírito-

motivadas"

* Todos os

ministérios da

igreja são resposta

estrutural aos

cristãos que o

Espírito Santo tem

dado ao corpo

local. Isto quer

dizer que primeiro

temos as pessoas

certas, depois

montamos a

estrutura para que

estas pessoas

sirvam a Deus e às

pessoas a partir de

seus dons,

paixões e estilos

pessoais. Os

ministérios,

portanto, são

recursos que a

comunidade cria

para que seus

membros possam

desenvolver suas

riquezas em

benefício comum e

cumprimento da

Visão dada por

Deus.

* 'lodo cristão é

capacitado pelo

Espírito Santo para

servir a Deus e às

pessoas e,

portanto, tem um

lugar no corpo de

Cristo que

somente ele pode

ocupar. Nada é tão

satisfatório na vida

cristã quanto

ocupar este lugar

que o Espírito

Santo separou

especialmente

para mim.

Com estes princípios

em mente, tivemos

um encontro com

todos voluntários

envolvidos niquele

ministério cuja líder

estava desmotivada.

Naquele dia, disse a

todos mais ou menos

o seguinte: "Ninguém

aqui é obrigado a

continuar como

voluntário neste

minístêno a menos

que creia que este e o

lugar que o Espírito

Santo separou

especialmente para

você".

Tivemos uma

conversa franca que

resultou não apenas

na remodelação do

quadro de

voluntários, pois

alguns saíram em

busca ele outro

ministério mais

compatível com seus

dons, paixões e

estilos pessoais,

como também em

novo ânimo e

encorajamento

espiritual para todos

aqueles que

renovaram seu

compromisso com

aquele ministério.

Ninguém se sentiu

culpado por "desistir",

mesmo porque todos

concluímos que os

que estavam em

busca de outro

ministério também

desejavam servir a

Deus e às pessoas,

e precisavam apenas

encontrar o lugar

cerro para fazer isso.

Esta experiência tem

se repetido em muitos

ministérios da Igreja

Batista de Água

Branca, e na vida de

muitos que,

encontrando o lugar

que o Espírito Santo

separou

especialmente para

eles, se tornam

frutíferos e

realizados, edificando

o corpo de Cristo

para a glória de Deus

nosso Pai.

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19,ul.

Bati

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Bra

nca

São

Paul

o

Trazendo heneficios

individuais

e organizacionais

Caro Bruce,

O impacto da Rede

Ministerial é

impressionante, tanto

individual quanto

organizacionalmente.

Muitas pessoas de

nossa igreja foram

beneficiadas,

tornando-se mais

dedicadas, passando

a apreciar outros

membros ela igreja,

demonstrando um

senso de serviço

sincero, descobrindo

e colocando em

prática seus cloris, e

assim por diante.

Vou relatar um

exemplo que ilustra

bem o sucesso ela

Rede. Eis o que

aconteceu. Um de

nossos engenheiros

de som é um teclar

isca extremamente

talentoso. Quero

dizer que esse rapaz

toca qualquer tipo de

música, comercial de

TV, tema de filme —

o que for —tudo ele

ouvido. Naturalmente,

portanto, estávamos

incentivando-o a tocar

em nosso grupo

musical. Cena noite,

depois do ensaio do

grupo, saí para tomar

um café com ele.

Depois de certo

tempo, ele me

disse que se sentia

um pouco frustrado

tocando no conjunto.

Embora tocasse

bem, gostasse dos

outros rapazes do

conjunto e

apreciasse sua

técnica musical, ele

não tinha paixão por

tocar teclados para

uma platéia. Isso o

frustrava, mas não

sabia ao certo por

quê.

Se eu não

conhecesse a Rede

Ministerial, bem que

poderia ter-lhe dado

uma bronca e de

alguma forma rê-lo

obrigado a tocar. E

percebo, analisando

o passado, que hoje

eu ainda estaria

dando broncas nele,

ou então nem teria

mais em quem dar

bronca.

Mas, em vez disso,

respirei fundo e

resolvi tentar a Rede

Ministerial. Expliquei

rapidamente a idéia

da Rede e perguntei:

"O que tire

proporciona

motivação?'.

"Bem, eu gosto de

vídeo', disse ele,

'mas não tenho muita

experiência

"Pois vamos tentar",

respondi.

Hoje temos um

grupo de vídeo,

liderado por esse

tecladista, com

outras pessoas

apaixonadas pela

área. Não

conseguimos segurá-

lo. Ele tem uma

motivação incrível

para essa área de

vídeo. Seu

entusiasmo é

contagiaste, e as

pessoas do grupo

chegam a passar até

três dias por semana

de tempo livre

trabalhando com

vídeo. Certa ocasião

eles trabalharam a

noite inteira sem dar

conta que o tempo

passava. Há pessoas

que cresceram

espiritualmente, e

temos um programa

de vídeo bastante

dinâmico, tudo

porque Deus usou a

Rede Ministerial. E

esse exemplo é

somente um dentro

muitos outros.

Além disso, nossa

igreja já atuou como

consultora da Rede

Ministerial para duas

outras igrejas locais e

promoveu a Rede

junto a muitas outras.

Tem sido um

processo altamente

eficiente.

Você tem uma

história para contar?

Se tiver, peço que a

envie via fax para

(085) 257-3222 ou

para:

Rede de

Interação

Ministeria

l Rua

Tibúrcio

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Tauape

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om.br

Apêndice quatro

REDE DE

INTERAÇÃO

MINISTERIAL

A r m a n d o B i s p o

Fundador

A Rede de Interação

Ministerial existe para

apoiar a igreja local

na mobilizaçao do

potencial de serviço

do povo de Deus. O

compromisso

fundamental é

trabalhar para que os

crentes sirvam

segundo a paixão,

dons espirituais e

estilo pessoal,

tornando-se frutíferos

e realizados num

significativo lugar de

serviço.

A Rede de Interação

Ministerial

proporciona

treinamento de

lideranças e apoio

para os

procedimentos mais

comuns que

abrangem o

planejamento

estratégico, a

formação de

ministérios e a

identificação de

voluntários e

profissionais que

serão alocados nas

funções corretas.

A Rede de Interação

Ministerial é formada

por igrejas de várias

denominações que

estão resgatando o

sacerdócio do crente

através da

implementação da

Rede Ministerial.

Atualmente contamos

com mais de 60

igrejas ligadas à

Rede.

Torne a sua igreja

uma das

componentes desta

rede e receba o

periódico NÓS, além

de descontos

especiais na

aquisição do IÇu da

Rede Ministerial e

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Pastores e Líderes.

Rede de Interação

Ministerial

Rua Tibúrcio Frota,

1530 - Tauape

Fortaleza - Ceara -

CEP 60.130-301

PABX (085)

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FAX (085)

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om.lar

SOBRE OS

AUTORES

Bruce Bu~ foi

criado no sul da

Califórnia, numa

família sem religião.

Depois de entregar-

se a Cristo aos 18

anos, participou de

um grande número

ele ministérios:

Crystal Cafliedral

(Robert Schuller),

Calvary Chapei

(Chuck Smith),

Young Life, Igreja

Presbiteriana, Igreja

da Aliança, Igreja

Reformada e Willow

Creek Community

Church (Bill Hybcls).

Assumiu

responsabilidades

em igrejas locais e

instituições

paracelesiásticas,

além de ter atuado

nos níveis regionais

e dencatrinacionais.

Seguindo sua

vocação para o

ministério em tempo

integral, Bruce

especializou-se em

estudos religiosos no

Westmond College,

Santa Barbara,

Califórnia, e fez

mestrado em

teologia no Feifer

Theological

Seminary, em

Pasadena. Ele se

concentrou nas áreas

de renovação da

igreja,

desenvolvimento das

pessoas, liderança e

administração de

igrejas. Foi ordenado

na Igreja Reformada

elos Estados I lerdos

em 1979.

Bruce serviu como

pastor da juventude

em diversas igrejas

ela Califórnia durante

12 anos (1970-82),

antes de aceitar o

cargo de Diretor de

Área cios Ministérios

ela juventude no

escritório regional da

Igreja Reformada

situada em Orange

City, louva (1982-86).

Suas

responsabilidades

regionais e

derterminacionais

incluíram

treinamento de

lideranças e

desenvolvimento de

recursos, bem

como ministérios de

acampamentos e

retiros. Ele

influenciou

diretamente mais de

duas centenas de

igrejas no oeste dos

Estados Unidos e

Canadá. Em 1986,

tornou-se Diretor de

Assuntos Pastorais e

co-elaborador da

Rede Ministerial na

Willow Creek

Community Church,

perto de Chicago,

Illinois. Também

atuou como líder e

coordenador do

programa de estágio

interno eis Willow

Creek, tendo sob sua

responsabilidade

mais de 40 líderes e

implantadores de

igrejas.

Bruce foi co-autor

de Rede Ministerial.

Pessoas Certas...

Nos Lugares

Certos... Pelas

Razões Certas...

(Zondervan, 1994).

Esse processo

dinâmico de estudo e

avaliação pessoal,

premiado com o Gold

Medallion, ajuda os

crentes a

compreender melhor

o que Deus planeja

para eles. Bruce

orientou

pessoalmente mais

de 12 mil voluntários

no processo da Rede

Ministerial, por meio

do qual puderam

identificar suas

paixões, dons

espirituais e estilo

pessoal a fim de

oferecer sua

contribuição singular

num significativo

lugar de serviço.

Outros 150 mil

crentes já usaram a

Rede Ministerial em

centenas de igrejas

em todo o mundo.

Os dons de

liderança,

administração e

comunicação

tornaram-no eficazes

nas áreas de

avaliação individual e

ministerial, programas

de estágio interno e

identificação e

alocação de

voluntários e

profissionais.

Em junho de 1993,

Bruce fundou a

Network Ministries

International (27355

Betamos - Missicir,

Viejo, CA 92692). O

objetivo é apoiar o

ministério da igreja

local e a missão das

organizações cristas

no uso efetivo e

eficiente do povo de

Deus para o serviço

amoroso de uma

pessoa a outra e em

todo o mundo.

Contribuindo para o

desenvolvimento de

ministérios baseados

nos dons espirituais,

ele escreve, profere

palestras e treina

lideranças na

Network University e

em diversas outras

conferências e

eventos.

Bruce continua seu

ministério junto a

profissionais da igreja

local - na South

Coast Conaraturiq,

Church (lorire,

Califórnia) —, como

Pastor de

Desenvolvimento

Ministerial. Ele e sua

mulher, Valerie,

casaram-se em 1974

e têm quatro filhos:

Briuritry, Brianne,

Bronwyn e Todd.

Moram em Mission

Viejo, Califórnia.

Armando Bispo,

nascido na capital do

cedido dr Fm, Kn,1

—, de família

católico-espírita,

entregou-se a (rimo

aço W n— iii

Igreja Batista

Regularek Tucurir,i,

sol) o minieh ri.. .

R, 'i['' Volpi.

Fundador da Igreja

Batitlnacni Janlini Pil .... à

M,

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