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OMO SURGIRAM AS GRANDES ALIANÇAS
Estudos de Caso: Fuji Photo Filme Xerox; Corning e Siemens;
Wal-Mart e Cifra; Hewlett Packard e Cânon
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
1. COMO SURGIRAM AS GRANDES ALIANÇAS.........................................................4
2. OBJETOS DE ESTUDO...................................................................................................9
2.1. Fuji Photo Film.......................................................................................................................9
2.2. Xerox....................................................................................................................................11
2.3. Corning.................................................................................................................................12
2.4. Siemens................................................................................................................................12
2.5. Wal Mart..............................................................................................................................12
2.6. Cifra......................................................................................................................................12
2.7. Hewlwtt Packard..................................................................................................................12
2.8. Cânon...................................................................................................................................12
3. O SURGIMENTO DE ALGUMAS ALIANÇAS: Fuji Photo Film e Xerox; Corning e Siemens; Wal-Mart e Cifra; Hewlett Packard e Cânon...................................................13
3.1. Fuji Photo Film e Xerox.......................................................................................................13
3.2. Corning e Siemens................................................................................................................13
3.3. Wal Mart e Cifra...................................................................................................................13
3.4. Hewlwtt Packard e Cânon....................................................................................................13
4. CONCLUSÕES................................................................................................................14
REFERÊNCIAS......................................................................................................................16
INTRODUÇÃO
1. COMO SURGIRAM AS GRANDES ALIANÇAS
A abertura econômica, processo presente no atual cenário mundial, apresenta nos
um mercado cada vez mais competitivo e complexo. Sobreviver nesse mercado, hoje,
demanda muita criatividade e jogo de cintura. Neste sentido, as empresas se vêem diante de
desafios cada vez maiores, tendo como objetivo principal manter-se ou mesmo, inserir-se
nesse mercado, de forma competitiva, já que “num mundo globalizado, o incremento da
competitividade tornou-se questão de sobrevivência para as empresas, independentemente do
ramo em que elas atuam” (KLOTZLE, 2002, p. 86). Desta forma, é possível afirmarmos que
os processos de tomadas de decisão estão, indiscutivelmente, ligados à economia mundial, e
que o cliente/consumidor, deve ser o foco central, assim, é imprescindível que haja um
domínio maior de práticas comerciais, e mesmo produtivas, por parte das empresas melhores
estruturadas, e esse contexto faz com que sejam firmadas parcerias e colaborações
estratégicas, que há algum tempo atrás eram impensáveis.
Com a evolução do cenário atual (economia global), faz-se necessário que as
empresas estejam atentas para suas ações e práticas organizacionais, afim de que se
mantenham ou mesmo, obtenham vantagens competitivas frente a seus concorrentes, uma vez
que, de acordo com Garcez (2010) este é um contexto dinâmico que traz a estratégia
corporativa como atividade imprescindível à sustentação a longo prazo nas organizações,
visando crescer e desenvolver novos negócios, produtos e serviços. Contudo, nesse contexto
encontra-se um grande obstáculo, talvez seja o que mais contribui para alguns fracassos
organizacionais. Este obstáculo se detém na falta de condições para atuação em diferentes
setores e regiões, sejam condições econômicas, estruturais, mão de obra e mesmo,
conhecimentos. Então a solução encontrada é o estabelecimento de cooperações/colaborações
entre as empresas, surgindo uma nova prática comercial, a das “Alianças Estratégicas”, já
que:
Poucas delas têm a capacidade de duplicar as suas cadeias de valores em tão diferentes lugares. Isso faz com que atividades de colaboração com outras empresas tenham de ser levadas em consideração, ou seja, a utilização de atividades de parceria é a maneira encontrada pelas empresas não só para sobreviverem no mercado, como também para aumentarem a sua competitividade (KLOTZLE, 2002, 86).
O cenário atual nos apresenta a tecnologia como componente essencial na nossa
vida. Está presente em todo e qualquer lugar da sociedade, dando-nos uma situação de
conforto e bem estar. Porém, ainda se tem muita coisa a ser criada, melhorada e desenvolvida
para que tenhamos uma continuidade de nosso conforto e bem estar. Desta forma, as
organizações, na ânsia de sobrevivência no mercado, terão que investir cada vez mais em
tecnologias, visando a criação e desenvolvimento de novos produtos e processos de produção
melhorando assim, cada vez mais, a qualidade de vida dos consumidores. Então, na busca
pela sobrevivência, competitividade, e consequentemente, lucratividade, é cada vez mais
comum, nos dias de hoje, seja a nível nacional ou mesmo internacional, nos deparar com
parcerias, cada vez mais frequente entre as empresas, de forma a contribuírem entre si para a
manutenção da marca e do mercado. Com o advento da era tecnológica e consequentemente
da aceleração do processo de informação, e isso, de acordo com Garcez (2010), faz com que
haja um desenvolvimento extraordinário do conhecimento, tornando os processos mais
complexos, dificultando então, ás organizações, a detenção, de forma isolada, de
competências necessárias à sua sobrevivência. Assim,
O atual ambiente competitivo é caracterizado pela preocupação das empresas em ganhar flexibilidade, aprimorar sua capacitação tecnológica e gerencial, manter o acesso ao mercado e estar em sintonia com as mudanças internacionais. [...] De fato, diferentemente do passado - quando as estratégias gerenciais, bem como as políticas governamentais, estavam focadas a nível da empresa ou do setor - hoje, devido à enorme pressão que vêm sofrendo para responder e rapidamente ao mercado, as empresas já não podem agir isoladamente. (AMATO, 1999, p.18).
A esse processo, Garcez (2010) chama de “Estratégias de Crescimento”, pelo qual
as empresas identificam novas oportunidades de crescimento, desenvolvendo-se através da
diversificação da atuação para suprir novos mercados no que tange as necessidades de novos
produtos. Para tanto, temos diferentes modalidades de entrada da empresa nesses novos
mercados/negócios, denominados por Garcez (2010, p. 33) com base em Gaj (1990),
“desmembramento, fusões, aquisições ou incorporações, associações ou Take-over”, que
venham ao encontro dos objetivos almejados, podendo ser desde o acesso a novos negócios
quanto a novos produtos e habilidades/conhecimentos. Essa diversificação, segundo Garcez
(2010), pode ainda, ser chamada de “Empreendedorismo Corporativo”, que, com base em
Keil (2000), recebe a classificação de External Corporate Venturing, dividindo-se em 3 áreas:
Corporate Venture Capital – podendo ser caracterizado por três possibilidades: fundos de terceiros, fundos dedicados e fundos autogeridos;
Alianças – podendo assumir a configuração de Alianças sem participação acionária, investimentos diretos com participação minoritária ou Joint-ventures;
Arranjos transformacionais – podendo ser por meio de aquisições ou spin offs.
As formas de parcerias, ou mesmo alianças, com que as empresas procedem para
sua sobrevivência num mercado cada vez mais globalizado, podem variar de acordo com seus
objetivos e necessidades, Wright; Kroll & Parnell (2000), denominam essas parcerias de
“estratégias de crescimento empresarial”. Essas parecerias ou estratégias de crescimento
empresarial segundo Ferreira; Teixeira & Lopes (2010), podem ser apresentadas de formas
específicas no que tange os objetivos organizacionais, podendo ser: Joint-venture; Alianças
Estratégicas; Outsourcing; Franshising; Agência; Licenciamento e Consórcio.
Joint-venture: - é um empreendimento conjunto, acordo comercial de longo
prazo entre duas ou mais empresas, objetivando a obtenção de benefícios econômicos,
produção de bens, prestação de serviços, busca por novos mercados ou parcerias mutuas para
desenvolvimento e produção de novos produtos e serviços. Os investimentos nessa parceria
podem ser de naturezas muito distintas, podendo estar ligado a investimentos de capital,
matéria prima, tecnologia ou mesmo de conhecimentos. O mercado objetivado pode ser tanto
o nacional quanto o internacional. Contudo, nesse tipo de aliança, não há uma fusão de
empresas, elas continuam atuando de forma independentes em seu nicho de mercado
(PACIEVITCH, 2010).
Alianças Estratégicas: - é a forma de cooperação entre as empresas para
propiciar a obtenção de objetivos em comum, seja no que tange o retorno financeiro (lucro),
competitividade de mercado através da aquisição e desenvolvimentos de novos produtos e
serviços, ou mesmo, novas tecnologias para a produção e geração desses produtos e serviços.
Elucidaremos de forma mais conceitual essa prática no decorrer desse trabalho.
Outsourcing (ou terceirização): - é quando a empresa delibera o
desenvolvimento de uma determinada atividade para uma outra organização ou corporação
(especializada), que procederá de forma mais eficaz e competente na realização de tal
atividade. Essa prática permite à empresa terceirizadora, uma liberdade para atuar de forma
específica em seu nicho de mercado, atribuindo-lhe assim, uma maior competitividade,
redução nos custos, acesso a recursos especializados, estimulação do empreendedorismo às
pequenas organizações (PACIEVITCH, 2010).
Franshising: - sistema, através do qual há a possibilidade do desenvolvimento
de marcas conhecidas no mercado ao longo dos anos. É uma forma de difundir o sucesso de
algo bem sucedido. Essa estratégia visa a venda e distribuição de produtos e serviços,
permitindo acesso a todo o processo organizacional, desde tecnologia até o próprio modelo de
gestão, assim o franqueado obtém seu próprio negócio, em contrapartida, paga a franqueadora
(dona da marca) um valor periódico e contribui para a constante melhoria do sistema. Essa
prática tem sua origem em 1862 nos Estados Unidos e teve sua adoção de forma mais ampla,
após a 2ª guerra mundial (FRIEDHEIM, 2010). Sua regulamentação se dá pela lei federal n.º
8.995/94 (lei das franquias), essa parceria, assim como as outras, visa o crescimento e
inserção em um mercado cada vez mais amplo (BORIS HERMANSON, 2010).
Agência: -
Licenciamento: - um tipo de autorização que uma empresa fornece a outra
dando-lhe permissão para fazer uso de uma marca já registrada, gerando à licenciada a
obrigação do pagamento de royalties à licenciadora, é regulada pela lei federal n.º 9.279/96 –
lei de propriedade industrial (BORIS HERMANSON, 2010)
Consórcio: - tem como finalidade, a viabilização do desenvolvimento de
determinado projeto, através da soma de forças, conhecimentos e habilidades, com redução no
custo de estrutura física, industrial ou comercial e instalação de unidades específicas
(GUERRA, 2010), seja de aquisição ou prestação de serviços.
Nesse sentido podemos reafirmar que os processos utilizados pelas empresas para
crescimento, desenvolvimento, inserção e mesmo manutenção no mercado, nada mais são do
que estratégias, as quais, podemos compreender como um processo complexo e facilitador,
através do qual se tem possibilidade de alcançar objetivos desejados. Sua natureza permeia
todo o contexto e áreas produtivas de uma organização. Deve-se se ter o envolvimento de
todos os colaboradores da organização, indo da diretoria e presidência até o chão de fábrica,
para que assim, seja obtido êxito no processo como um todo. Podemos nos valer de
Chiavenato (2004), quando diz que estratégia é o meio pelo qual as organizações lidam com
situações alheias ao seu processo produtivo e de desenvolvimento, ou ainda, Oliveira (1997),
para o qual, estratégia é o caminho ou ação, utilizado pela organização para alcançar, de
formas diferenciadas, os objetivos desejados, planejando as ações e integrando as relações
interpessoais no seu corpo de colaboradores.
As exigências por organizações/empresas capazes de desenvolver novos produtos
e processos em tempo ágil, tem se apresentado cada vez mais constantes, e segundo Garcez
(2010), esses fatos tem sua origem ligada a três grandes forças emergentes da II Guerra
Mundial, intensificando-se nas décadas de 70 e 80, em indústrias de todo o mundo, são elas:
A ampliação do espaço competitivo para além das fronteiras nacionais;
o surgimento de mercados fragmentados, com demandas específicas;
a aceleração do processo de mudança técnica (rápida obsolescência), com o
surgimento de tecnologias transformadoras, com a característica de difusão multi-
industrial, como a microeletrônica e as tecnologias da informação e da
comunicação (GARCEZ, 2010, p. 48).
O autor ainda ressalta que esse processo se faz presente, tanto em países
industrializados (desenvolvidos), quanto em países em processo de industrialização (tidos
como países de terceiro mundo), como por exemplo, o Brasil, além de vários outros.
Diante do contexto apresentado até aqui, podemos definir “aliança Estratégica”
como sendo uma forma de cooperação firmada legalmente entre empresas com objetivos
comuns de crescimento e desenvolvimento. Contudo, ainda não se tem uma definição que seja
adotada de forma universal, isso faz com encontremos definições várias, em estudos
realizados por diversos autores. No entanto, encontramos em Webster (1992), apud Garcez
(2010), uma definição bastante condizente como o termo e o processo pelo qual ele se
desenvolve, o qual diz que:
Uma das características essenciais de uma aliança estratégica é que ela é projetada para direcionar cada um dos parceiros no sentido de algum objetivo de longo prazo. Este objetivo estratégico é uma característica distinta que diferencia a aliança estratégica de outras formas de cooperação entre empresas.
Em razão disso, Klotzle (2002) apresenta em seu artigo: “Alianças Estratégicas:
Conceitos e Teorias”, as definições de diversos autores, para o termo “Aliança Estratégica”. O
autor resume ainda que, há autores que adotam uma definição restrita à aliança estratégica,
deixando de fora a questão das fusões e das aquisições organizacionais. Enquanto outros,
adotam uma definição mais abrangente, na qual contempla toda e qualquer forma de acordo e
cooperação entre empresas.
Amato (1999, p. 47), com base em Kanter (1990), destaca 3 tipos de Alianças
Estratégicas”. São eles:
Alianças Multi-Organizacionais de Serviços ou consórcios: neste tipo de "alianças", um grupo de organizações (empresas) que tenham uma necessidade similar (freqüentemente empresas de um mesmo setor industrial) juntam-se para criar uma nova entidade que venha a preencher aquela necessidade delas todas.
Alianças Oportunistas ou Joint Venture: onde as organizações vêem uma oportunidade para obterem algum tipo de vantagem competitiva imediata (ainda que, talvez, temporária), por meio de uma aliança que as levem para a constituição de um novo negócio ou para a ampliação de algum já existente.
Alianças de Parceria, envolvendo Fornecedores, Consumidores e Funcionários: neste tipo de aliança há o envolvimento de vários parceiros (stakeholders) no processo de negócio (business process) em seus diferentes
estágios de criação de valor. Os parceiros, neste caso, são os vários tipos de agentes dos quais a organização depende, incluindo seus fornecedores, seus clientes e seus funcionários.
Com a Globalização, o que se tem visto constantemente, é um crescente avanço na
forma de consumismo em todo o mundo. A era tecnológica somada à globalização, tem
encurtado as distâncias, o que se apresenta como um processo muito mais acessível com o
advento da internet, que deixa como conseqüência, a possibilidade de consumo de um mesmo
produto em diversas partes do mundo, cenário este que se torna possível, graças ao
barateamento dos custos em propaganda e meios outros de divulgação de novos produtos e
serviços. Desta forma, as empresas/organizações que não possuem estrutura para atuar
globalmente, se vêem diante de uma exigência global, ou seja, o estabelecimento de parcerias
e colaborações com outras empresas, criando assim, uma “Aliança Estratégica”. Contudo,
Nesse processo, a empresa deve escolher, entre as maneiras de aumentar a força, a modalidade de acordo com o que mais atenda suas necessidades e seus objetivos. No caso das pequenas organizações, a formação de alianças estratégicas tem um custo menor envolvido do que em um processo de aquisição, por exemplo. As vantagens obtidas com as alianças podem ser muitas, mas a opção vai depender das necessidades da empresa (CASADEI, FARAH & GIULIANI, 2005).
Como podemos analisar, os objetivos que levam à formação/estabelecimento de
“Alianças Estratégicas” entre empresas, podem ser de natureza muito distinta, apresentando
um vasto rol de especificidades (PORTUGAL, 2000), já que estaria ligado à natureza
específica à cada área de atuação. Esses objetivos podem estar relacionados à combinação de
competências e utilização do conhecimento umas das outras; realização de pesquisas
tecnológicas e seu aproveitamento partilhado; melhoria da qualidade dos produtos oferecidos;
aumento do poder competitivo e finalmente, a possibilidade de atuação no mercado/comércio
internacional, esse contexto permite que ao mesmo tempo em que competem (sendo
concorrentes), podem colaborar entre si (sendo parceiros) Casadei, Farah & Giuliani, (2005),
tornando o mercado muito mais positivo e com potencial para o desenvolvimento.
Também é possível afirmarmos que, talvez um dos fatores de maior contribuição
para o estabelecimento de parcerias entre as empresas, esteja diretamente ligado à satisfação
de todo e qualquer necessidade apresentada pelo cliente, já que o atual cenário (globalização)
apresenta-o como sendo mais importante do que qualquer outra coisa. Pois hoje, segundo
Silvestre (2010), as exigências por parte do cliente vão além de um bom atendimento, ou seja,
ele (cliente) exige hoje, um atendimento personalizado; produtos com elevado padrão de
qualidade; e preços mais competitivos. Contudo, é praticamente impossível que uma única
empresa/organização garanta a satisfação de todo esse conjunto de exigências de seus clientes.
A alternativa para suprir essa deficiência fica por conta da estruturação dos negócios
baseando-se em parcerias, sejam elas com funcionários, colegas de trabalho, empresários,
empresas e mesmo com os próprios clientes, resultando numa plena satisfação para todos.
2. OBJETOS DE ESTUDO1
Os objetos desse estudo compõem-se por empresas de diversos setores comerciais,
contando com empresas do setor financeiro; tecnologia da Informação; Comercio Varejista;
Comunicação; Captura/tratamento e produção de Imagens. Suas atuações vão desde mercados
nacionais como internacionais. Nesse sentido, fica claro de início que o objetivo de suas
alianças está mais voltado para o desenvolvimento de tecnologias e serviços do que
propriamente para desenvolvimento de nichos de mercados.
Em seguida será feita uma apresentação de cada empresa. Bem como sua atuação,
seja em nível nacional e/ou internacional. Lembrando que o trabalho aqui apresentado tem
como fundamento, pesquisas realizadas na rede mundial de computadores, focando em
trabalhos produções acadêmicos diversos.
2.1. Fuji Photo Film
Inaugurada aos 20 dias do mês de janeiro de 1934, numa cidadezinha aos pés do
MONTE FUGI (do qual origina-se o nome da empresa), a FUJIFILM tinha em seus objetivos
iniciais a fabricação de filmes cinematográficos. Embora ainda fosse um mercado pouco
evoluído, o primeiro produto foi a película 35mm para cinema. Após um mês de sua
existência deu início à produção de filmes fotográficos e vários outros materiais
fotossensíveis como papel para impressão, chapas a seco etc., e em 1936 ingressa também no
segmento de produção de película para Raio-X, tem sua atuação direcionada para os materiais
de precisão óptica, incluindo ai, a fibra óptica e equipamento fotográfico..
Durante a segunda guerra mundial a empresa direcionou quase toda sua produção
para o abastecimento das tropas japonesas, o que lhe conferirá um fantástico crescimento pós
guerra, permitindo-lhe a introdução no mercado, entre outros, o filme fotográfico colorido,
iniciando também a produção de máquinas fotográficas.
1 Todos os dados contidos neste tópico foram retirados/obtidos em sites das próprias empresas e também de um ou outro relacionado a marcas. Os dados para confirmação estão nos links contidos nas REFERÊNCIAS.
A partir da década de 50, a empresa desenvolve um forte processo de expansão
internacional. O Brasil é o país escolhido para a instalação de sua primeira filial fora do
Japão, contando com duas unidades fabris, uma em Manuas (AM) e outra em Caçapava (SP).
Em 1965, instala sua primeira subsidiária nos Estados Unidos no Empire State na cidade de
Nova York; Em 1966 abre uma filial na cidade de Hamburgo na Alemanha.
Os produtos desenvolvidos e comercializados, vão desde material para amadores e
profissionais como para laboratórios fotográficos: filmes, câmaras fotográficas (35 mm,
digitais, APS e de uso único), impressoras digitais, papéis fotográficos, químicos, CDs,
películas de cinema, aparelhos de Fax, copiadoras coloridas, máquinas fotográficas
instantâneas , máquinas digitais e minilabs convencionais e digitais.
Seu pioneirismo no desenvolvimento de tecnologias digitais e produção de
materiais fotossensíveis a nível mundial, bem como sua filosofia de trabalho, a coloca em
total sintonia com o mercado.
Com o avanço da digitalização forçando mudanças estruturais na indústria da
imagem, a empresa adota o princípio de fortalecimento de mercado. Este fortalecimento é
detectável através do novo SLOGAN da empresa, que deixa claro, também, o compromisso
com o consumidor, bem como, produtos e serviços inovadores. Outro ponto importante é o
desejo de uma contribuição para com seus parceiros comerciais, no intuito de que possam se
adaptar e crescer juntamente com a FUJIFILM, frente às mudanças que se apresentam no
âmbito global.
De acordo com Campanário et al. (2005), a FUJIFILM é referencial no mercado,
no que tange tecnologia e inovação tecnológica, o que se deve a fortes investimentos em
pesquisa e desenvolvimento, a tecnologia da quarta camada de cor é um dos resultados desse
investimento. A pesquisa em questão, deteve-se na forma com que a visão humana percebe a
imagem, ou seja, a forma como a luz influencia nessa percepção, e assim, procede ao
desenvolvimento da “quarta camada de cor”, um trabalho que exigiu investimentos
significativos em pesquisas e desenvolvimento. De acordo com os autores, poucas empresas
do mercado fotográfico possuem domínio total do processo fotográfico, o qual permeia a
produção do filme fotográfico, papel colorido, câmera fotográfica, dos químicos para a
revelação e do minilabs (equipamento que revela os filmes), uma dessas empresas é
justamente a FUJIFILM, que detêm o domínio de todo o processo. Através da tecnologia da
“quarta camada de cor”, a FUJIFILM mantem-se de forma competitiva no mercado voltado
para o setor de imagem.
2.2. Xerox
A Xerox atualmente oferece conhecimento incomparável na produção e
gerenciamento de documentos: em cores e preto e branco, nas formas digital e em papel, em
redes ou em uma desktop, em uma instalação de impressão comercial ou um estabelecimento
de impressão rápida, para escritórios pequenos ou empresas globais. O enfoque estratégico da
Xerox recai sobre três mercados principais: ambientes de produção de alta capacidade,
escritórios em rede de pequeno à grande porte, e serviços. Dois assuntos unificantes
atravessam todas as áreas e representam a força básica da Xerox: Cor e soluções que ajustam
os dispositivos Xerox para resolver problemas do cliente.
Tudo começou com Chester Carlson, advogado da área de patentes e inventor de
meio expediente, fez sua primeira imagem xerográfica em seu laboratório improvisado em
Astoria, Queens, na cidade de Nova Iorque, em 22 de outubro de 1938. Ele passou anos
tentando vender sua invenção sem sucesso. Executivos e empresários não acreditaram que
havia um mercado para uma copiadora quando o papel carbono funcionava tão bem. E o
protótipo da copiadora era pesado e desalinhado. Umas 20 empresas, entre elas a IBM e a
General Electric, receberam sua invenção com o que Carlson chamou de "uma total falta de
interesse".
Apenas em 1944, com o interesse do Battlelle Memorial Institute, em Columbus,
Ohio, é que o invento pode ter seu desenvolvimento continuado e três anos depois pode ser
comercializada, o que se deu por conta de uma licença obtida pela The Haloid Company,
produtora de papel fotográfico em Rochester, N.Y., acontece então, o início da história das
máquinas de xerografia (originada no grego e significa escrita a seco), este termo resulta de
orientação de um professor de línguas clássicas da Ohio State University, em decorrência de o
termo eletrofografia ser um incomodo.
A Haloid inventou a palavra "Xerox" para as novas copiadoras e, em 1948, a
palavra Xerox tornou-se marca registrada. Inspirada pelo sucesso modesto inicial de suas
copiadoras Xerox, a Haloid mudou seu nome em 1958 para Haloid Xerox Inc.. A empresa
tornou-se Xerox Corporation em 1961 após ampla aceitação da Xerox 914, a primeira
copiadora automática para escritório que utilizava papel comum.
A XEROX tem seus produtos classificados como os melhores do mundo,
constatação através de testes por organizações independentes. Os produtos e serviços
oferecidos pela XEROX para auxiliar as empresas a criar ambientes eficazes de
compartilhamento de conhecimento, também são utilizados pela própria XEROX. A Xerox
foi reconhecida por suas iniciativas relativas ao conhecimento.
Em 2000, a Xerox voltou a se dedicar à qualidade e atualizou um conjunto básico
de princípios e recursos de qualidade para ser mais concentrado, rápido e flexível. "Nova
Qualidade" integra componentes da estratégia "Liderança através da Qualidade" tradicional da
Xerox e é fortalecida pelos conceitos conhecidos como "Six Sigmas". A Xerox também
instituiu uma nova política de qualidade: - "oferecemos qualidade e excelência em tudo que
fazemos. Qualidade significa liderar o mercado com produtos, serviços e soluções inovadores
que são altamente valorizados pelos clientes e resultam em desempenho superior dos
negócios”.
Todo funcionário Xerox é treinado nas políticas, princípios e ferramentas de
qualidade, os investimentos no sistema de treinamento e qualificação da companhia se dão
pela crença de que o conhecimento é o único bem estratégico mais importante do século XXI,
e que é imprescindível à toda e qualquer empresa, e esse conhecimento é o que agrega
valores ao produto e serviço. Assim, há também uma forma muito peculiar de lidar com a
diversidade, por acreditar que elas possibilitam uma vantagem competitiva.
A empresa mantém uma fundação filantrópica (XEROX FOUNDATION –
“FUNDAÇÃO Xerox”), por acreditar que uma empresa bem sucedida tem que participar da
sociedade. Os trabalhos desenvolvidos pela fundação estão relacionados a: preparação para
educação e força de trabalho, ciência e tecnologia, assuntos culturais, assuntos nacionais e
atividades relativas a funcionários/comunidade. Há ainda, um programa de licença para
serviço social, no qual os funcionários recebem licenças de até um ano para trabalharem em
projetos de ação social de sua escolha. Assim, a XEROX se compromete a ajudar os
funcionários a equilibrarem as exigências de sua vida profissional com a pessoal, já que um
funcionário satisfeito produz mais no trabalho.
A Xerox oferece uma variedade de arranjos de trabalhos alternativos e benefícios,
incluindo horários flexíveis, compartilhamento de trabalho e trabalho à distância, ajuda na
compra da primeira casa, creches, aconselhamento e orientação para os filhos, assistência para
adoção (cerca de US$ 3.000 por filho), ajuda com assuntos relativos à educação e assistência
a idosos.
A responsabilidade da XEROX vai além de seus colaboradores internos, pois
contribui para o desenvolvimento sustentável, uma vez que é pioneira na criação de produtos
livres de resíduos, e ainda utiliza energia de forma a minimizar os desperdícios e emissões. A
maioria de suas copiadoras é projetada de forma que seja remanufaturadas ao fim de seu ciclo
de vida inicial. Seus cartuchos e alguns toners são retornáveis, fornece papéis reciclados de
alta qualidade. Os produtos multifuncionais contribuem para um consumo mínimo de energia
e materiais, o que se deve à substituição de máquinas independentes de impressão, fax e
copiadoras. A cada ano, a Xerox renova seu compromisso com o meio ambiente através da
implementação do padrão de sistema de gerenciamento de meio ambiente ISO 14001. Todas
as instalações de manufatura Xerox obtiveram registro.
A Xerox é uma marca registrada e um nome comercial, famosos. A Xerox como
marca registrada é usada adequadamente somente como nome comercial para identificar os
produtos e serviços da empresa. A marca registrada Xerox deve sempre ser usada como
adjetivo adequado seguido pelo nome genérico do produto: por exemplo, Xerox nome da
impressora. A marca registrada Xerox nunca deve ser usada como verbo. O nome comercial
Xerox é uma abreviação do nome legal completo da empresa: Xerox Corporation.
A XEROX é considerada uma das mais inovadoras empresas globais, responsável
pelo desenvolvimento de tecnologias como o mouse, a interface gráfica, o padrão de rede
ethernet e, mais recentemente, diodos orgânicos de emissão de luz (OLED) e o papel digital
(Gyricon), dois componentes potencialmente revolucionários na arquitetura de interação
homem-máquina-informação. A empresa investe quase US$ 1 bilhão anualmente em
pesquisas.
FUJIFILM EUROPA E XEROX UNEM ESFORÇOS JUNTO DO CLIENTE EUROPEU
2.3. Corning
A Corning é uma empresa diversificada com atuação decorrente da necessidade
de desenvolver tecnologias de ponta para melhorar a vida das pessoas, de forma significativa.
Integra descobertas científicas com as necessidades do mercado.
Líder mundial no segmento de vidros e cerâmicas, seu sucesso pode ser atestado
pelo seu tempo de vida, já que em a empresa comemorou seus anos, tempo de vida bem mais
longo em relação à maioria das empresas, fato que se deve aos constantes avanços em
pesquisas científicas possibilitando à empresa sua reinvenção sucessivas vez. Contudo, a
desativação de algumas divisões, como a de produção de lâmpadas e fornos de cozinha,
reduziram o crescimento da empresa, mantendo seu foco em produtos de alta tecnologia
visando uma grande margem de lucro (GOVINDARAJAN e TRIMBLE, 2010).
A empresa está voltada para a solução de tecnologias inovadoras e que supram as
necessidades de seus consumidores/clientes, transformando ideias em realidades de mudanças
de vidas. Detém a liderança em cinco segmentos de mercados fundamentais: - Display
Tecnologies, Tecnologias Ambientais, Telecomunicações, Ciências Biológicas e Materiais
Especiais.
O meio ambiente é outra preocupação da empresa, pois contribui para o
desenvolvimento econômico e sustentável através de todas as suas atividades: - modo de
atuação, produtos a serem vendidos, a forma de contribuição com a comunidade onde está
inserida, bem como a sociedade em geral. O que demonstra o compromisso com a
responsabilidade social e corporativa, que tem sido parte da própria essência da CORNING,
que sustenta o sucesso da empresa. O resultado desse processo responsável são produtos que
contribuem para um planeta mais verde, operações produtivas que reduzem o desperdício, e
ainda, a conscientização /sensibilização da comunidade para a preservação do âmbito em
constante investimento em pesquisas e desenvolvimento no que tange tecnologias cada vez
mais sustentáveis.
No início dos anos 1920 - logo após a I Guerra Mundial - Corning estava na
vanguarda de um movimento dos EUA para melhorar a segurança dos trabalhadores, fornecer
seguro de saúde do empregado, e estabelecer no local, lanchonetes e clínicas. Corning foi
além da norma, estabelecendo também ligas de recreação, programas de comunicação e até
uma banda de empresa para os empregados.
2.4. Siemens
Por intermédio de uma rede global de inovação e forte presença local, a
SIEMENS reúne e desenvolve competências e conhecimento, dentro de uma organização de
alta performance, objetivando gerar o mais elevado nível de valor agregado para seus clientes
através de produtos eletrônicos, eletrodomésticos, sistemas de comunicação e geração de
energia.
Fundada em 12 de outubro de 1847 na cidade de Berlim na Alemanha pelo jovem
engenheiro e inventor Werner von Siemens, pelo mecânico Johann Georg Halske e por
Johann George Siemens, a SIEMENS tinha como objetivo instalar linhas telegráficas e
fabricar o produto que desenvolveriam no ano anterior, o telégrafo de ponteiro. Diferente do
telégrafo comum que exigia conhecimento do código morse para ser utilizado, o telégrafo de
Siemens e Halske tinha uma tecla distinta para cada letra, podendo ser operado por qualquer
adulto alfabetizado. Na inglatera, os irmãos Werner e Wihelm instalam a Siemens Brothers,
para a produção de cabos. È construído um barco com a finalidade de instalar cabos
telegráficos submarinos.
Investindo sempre em pesquisas e desenvolvimento, a empresa, inventou o
gerador elétrico, e apresenta a primeira ferrovia elétrica. Em 1881, instalou a primeira rede de
iluminação elétrica de rua da Europa, o primeiro sistema municipal de telefone da cidade de
Berlim e a primeira linha de bondes do mundo.
Com uma parceria entre a Siemens e a Protos (fabricante de carros alemães), a
empresa diversifica produzindo carros de corridas, porém encerra essa atividade na década de
20, concentrando-se cada vez na produção de material elétrico e eletrodomésticos (muitos dos
quais lançados sob a marca Protos).
Em 1926, instalou na cidade de Berlim os primeiros faróis automáticos para
controle de tráfego.
Com o boom econômico vivenciado no período pós-guerra, a empresa resolveu
investir em outras áreas de negócios, como em 1957, quando fundou a divisão elétrica
Siemens-Electrogeräte AG responsável pela fabricação de eletrodomésticos e aparelhos
elétricos. Na década de 70 a empresa investe na área médica com o lançamento do aparelho
de tomografia computadorizada. Pouco depois, em 1978, a empresa alemã ganhou a
concorrência para construir nove geradores da hidrelétrica de Itaipú.
Desde 1 de janeiro de 2008, a SIEMENS é formada por 3 setores, subdivididos
em 15 divisões: indústria (soluções que atendem aos clientes da indústria nas áreas de
sistemas de produção, transporte e prediais), energia (oferece produtos e soluções para a
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica) e médica (fornece produtos inovadores
e soluções completas bem como serviços e consultoria no setor de saúde), além da área de
produtos de consumo (eletrodomésticos e eletrônicos).
Os principais centros de pesquisa e desenvolvimento estão localizados na
Alemanha e na Áustria, nos Estados Unidos, na China e na Índia.
Hoje em dia a SIEMENS, maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica
da Europa, atua em diversos ramos, desde comunicações até transporte, equipamentos
hospitalares, material elétrico, infra-estrutura do setor energético (elétrico e nuclear),
transporte público (na construção de trens e metrôs), painéis solares e autopeças (Siemens
VDO), estando presente em mais de 190 países ao redor do planeta, contando com uma força
de trabalho em torno dos 420 mil funcionários.
2.5. Wal Mart
O WALMART é a maior empresa do mundo, levando-se em conta o faturamento,
e uma das maiores empregadoras privadas.
Seus fundadores, Samuel Moore Walton e James Walton, tiveram sua primeira
experiência como trainees em uma loja na cidade de Oklahoma, chamada DuPont. O
primeiro empreendimento foi uma franquia da rede “Bem-Franklin” na cidade de Newport,
estado do Arkansas, em 1945.
Através de uma observação de vários tipos de negócios (inclusive concorrendes),
Sam considera um novo tipo de conceito comercial, o das lojas de desconto, ou preços
populares, o que o leva juntamente com seu irmão a fundar uma nova empresa em 2 de julho
de 1962, comerciando produtos não perecíveis, na cidade de Rogers, estado do Arkansas, com
o nome de Wal-Mart Discount City (nome sugerido por um associado). Com a inauguração os
irmãos punham em prática seu conceito de loja de descontos. A primeira loja tinha 5.000m² e
vendia de tudo, desde confecção para crianças à livros e auto-peças. Os anúncios nos jornais,
diziam que o WAL-MART vendia somente artigos de primeira qualidade.
A prática de vender produtos com preços populares (o mais baixo possível) exigia
uma economia exacerba da empresa, e até mesmo do próprio Sam. Assim a empresa vai se
expandindo. Contudo, por conta de um endividamento, resolveram transformar a WAL-
MART em sociedade anônima. O primeiro lote de 300.000 ações foi vendido em 1º de
outubro de 1970, a US$ 16,50 cada, para cerca de 800 acionistas, arrecadando US$ 4.95
milhões. A partir daí a empresa da inicio a aquisições de redes do comércio varejista a nível
nacional e internacional. Mantendo sempre a imagem de que é uma empresa preocupada com
o bem estar de seus consumidores com um baixo custo. Pois seu slogan é: “Save Money. Live
Better”. Traduzindo: você pode viver melhor gastando menos - exatamente a linha de
pensamento que está martelando na cabeça dos americanos hoje.
2.6. Cifra
A Cifra, grande rede varejista do México, nasce em 1958 no centro da cidade do
México com o nome de “Aurrera Bolívar”, seu fundador, Jerónimo Arango, teve a ideia ao
passar em frente a uma loja na “Quinta Avenida”, a “Korvette's” que comercializava produtos
a preços populares, e ver a multidão que aguardava para entrar.
Então, Jerónimo convence seu pai a lhe emprestar o equivalente a 240.000
dólares, para que assim pudesse organizar uma iniciativa semelhante com seus dois irmãos,
Plácido e Manuel. Assim como a “Korvette's”, o comércio tinha nos preços populares seu
atrativo comercial. Os produtos comercializados eram bens de uso domésticos e vestuários,
com preços 20 por cento abaixo do praticado normalmente, o que deflagrou certo desconforto
com os concorrentes, que ameaçam boicotar os fornecedores, que acabam por ceder,
obrigando os irmãos a buscar produtos com fornecedores mais distantes.
Em 1965 a companhia estabelece parceria com a “Joia Cos” de Chicago que
objetivava abertura de novas lojas, um ano depois, dois dos sócios, os irmãos Manuel e
Plácido, deixam a companhia, utilizando a parte que lhes cabia da venda de 49 por cento da
companhia para a “Jewel” EUA. Por $ 20.000 milhões, para empreenderem outros negócios.
Aurrera S.A. tornou suas ações públicas em 1976, ano em que abriu seu primeiro
hipermercado, obtendo sucesso comercial.
A companhia era composta por rede de supermercados, lojas de departamentos em
geral, restaurantes e lanchonetes. Gran Bazar era o nome para hipermercados Cifra, e Sigla
para seus interesses imobiliários na abertura de novos centros comerciais.
Em 1982, aproveitando-se de um cenário de crise, no qual a divida externa acaba
por desencadear um processo inflacionário e recessão econômica, Arango retoma o domínio
da empresa, comprando as ações da “Jewel”.
A empresa investiu em recursos tecnológicos, com a finalidade de modernizar
seus serviços e produtos e atrair um mercado cada vez mais exigente, atraindo assim mais
clientes e mantendo os já existentes.
1991: Cifra e Wal-Mart Stores, Inc. assinam acordo de joint venture.
1997: Wal-Mart adquire participação majoritária na Cifra, criando Wal-Mart de
Mexico.
2.7. Hewlwtt Packard
Empresa operando em mais de 170 países, a HP vale-se da exploração das
tecnologias e serviços auxiliando empresas e pessoas na solução de problemas e desafios.
Aplicando novas ideias tecnológicas para criar e desenvolver novas tecnologias facilitadoras
constantes no modelo de vida e de trabalho de seus clientes e potenciais clientes. As
tecnologias adotadas propiciam cálculos exatos e sem erros, processo de impressão de
altíssima qualidade, armazenamento de informações com eficiência, fotografias digitais com
alta definição e precisão, computadores dos mais variados modelos e tamanhos, aparelhos de
ecocardiogramas.
Criada em 1938 pelos americanos Bill Hewlett e Dave Packard, que investiram
US$ 538 para montar em uma garagem, no subúrbio da cidade de Palo Alto, estado da
Califórnia, seu primeiro produto: um oscilador de áudio, batizado de HP 200A, instrumento
auditivo muito usado por engenheiros de som para testar equipamentos sonoros. O produto foi
utilizado pela primeira vez por Walt Disney Studios quando da testagem de som para o filme
“Fantasia”. Nasce então, a Hewlett-Packard Company, nome decidido através da moeda em
relação de qual viria primeiro.
Sua especialização inicial era instrumentos de medidas e cálculos, a informática
passa a fazer parte de seu nicho de mercado nos anos 60, porém seu primeiro computador era
para suprir suas necessidades internas. Em 1972, lança o primeiro computador destinado a
empresas. A empresa detém hoje, 7% do mercado de PCs. Nos anos 80 obteve grandes
sucessos com o setor de impressoras e dez anos depois no ramo de servidores.
O desenvolvimento da empresa passa pelo campo da eletrônica médica e
instrumentação analítica, passando a focar-se também nas áreas de semicondutores,
eletroluminescência e fotocondutividade. Através do estabelecimento de um laboratório
direcionado a pesquisas, propiciando o lançamento de produtos inovadores como
calculadoras, de mesa e de mão, computadores, impressoras, entre outros produtos.
2.8. Cânon
Tendo sua atuação na captura de imagem, impressão, transmissão e partilha,
manipulação e gestão de imagens, a Cano apresenta o desenvolvimento de tecnologias de alta
qualidade para os diversos setores de atividade mundial. A marca CANON é em virtude do
seu significado, pois deriva da japonesa “KWANON” e significa precisão, exatamente o
objetivo da empresa.
A empresa tem o início de suas atividades em 1993, data em que é inaugurado o
Laboratório de Precisão Óptico, na cidade de Tóquio – Japão, por Goro Yoshida e seu
cunhado, Saburo Uchida. O principal objetivo dos dois jovens era construir máquinas
fotográficas de alta qualidade a um preço muito menor do que as existentes no mercado, até
então exclusivamente importadas e muito caras. Foi a primeira a introduzir no mercado
cartuchos substituível para impressão.
Através de seu programa de pesquisa e desenvolvimento, descobre a bolha de
impressão a jato, processo pelo qual o calor é utilizado para a impressão a jato ao invés da
pressão. O desenvolvimento desta tecnologia deu ao mundo a primeira impressora BubbleJet
em 1981. Também desenvolveu impressoras a laser na década de 1970, combinando sua
tecnologia eletrofotográfica com a tecnologia a laser, que propiciou também a atuação com
máquinas copiadoras.
A primeira sucursal nos Estados Unidos foi aberta em 1955, começando a
internacionalização da marca. No ano seguinte lançou o Canon Cine 8T, primeira câmera
8mm para cinema do país, com avançada tecnologia, ingressando no milionário segmento do
cinema; e pouco depois, em 1958, a primeira lente objetiva de foco variável.
Atua também com a tecnologia de impressão direta de celulares e câmeras
digitais, integrando tecnologia de impressão com a fotografia. Em relação aos equipamentos
sem fio, utiliza-se da tecnologia de Bluetooth e infravermelho, ainda tem os cartões de
memória que também podem ser utilizados para a impressão direta. A companhia adicionou a
tinta vermelha e verde para a obtenção de profundidade e translucidez nas imagens.
Na década de 60 a CANON introduziu no mercado várias novidades como a 1ª
calculadora com 10 teclas, o Canofax eletrônico (em 1965) e a 1ª fotocopiadora de papel
normal (em 1968). A empresa começou a interessar-se pelas máquinas profissionais e
desenvolveu a primeira foto-copiadora com papel comum japonesa em 1970. Mais tarde,
diversificou-se e alargou as suas atividades com o lançamento das impressoras a laser (LBP) e
bubble jet (conhecidas como impressoras BJ) nos anos 80.
Atualmente a CANON se destaca pelo desenvolvimento de tecnologias de
gerenciamento de documentos e de imagem e pela fabricação de uma ampla variedade de
produtos que vão desde câmeras, copiadoras, fax e impressoras, até equipamentos ópticos
para a indústria de semicondutores e lentes profissionais para broadcasting, comercializando
seus produtos em mais de 200 países.
3. O SURGIMENTO DE ALGUMAS ALIANÇAS: Fuji Photo Film e Xerox; Corning e Siemens; Wal-Mart e Cifra; Hewlett Packard e Cânon
Cooperação Inter-Empresarial
Empresas de tecnologia mudam de nome para proteger futuro
Aliança Nokia E Gradiente: Estratégia Para Internacionalização Do Negócio De Telefonia Celular
3.1. Fuji Photo Film e Xerox
3.2. Corning e Siemens
Uma aliança que começou em 1991 entre o gigante varejista dos Estados Unidos Wal-Mart e a Cifra, do México. Foi a primeira experiência do Wal-Mart em termos de expansão internacional. O Wal-Mart acabou se tornando o maior acionista da Cifra e em 2002 o nome da empresa, fruto dessa união que resultou no maior varejista do México, foi mudado para Wal-Mart de Mexico. Contudo, o Wal-Mart não teve tanto sucesso em outros países latinos, afirma Forteza.
Em 1991, Cifra, o maior varejista do México se associou com Wal-Mart, o maior varejista dos Estados Unidos. A joint-venture abarcava diversos projetos nos dois países, mas 1997, os sócios mexicanos acordaram em vender sua participação majoritária, sob o argumento de seevitaria os problemas sucessórios típicos de uma empresa familiar (Salas-Porras, 1998, pp. 141). Nesse caso, a associação serviu para a empresa estrangeira como um mecanismo (de menor risco) para a entrada no mercado mexicano.
3.3. Wal-Mart e Cifra
3.4. Hewlwtt Packard e Cânon
CANON E HP JUNTAM-SE PARA FORNECER NOVAS SOLUÇÕES A EMPRESAS
CANON E HP VÃO FORNECER SOLUÇÕES ÚNICAS DE WORKFLOW
CANON E HP REFORÇAM ALIANÇA PARA PRODUTOS EM CONJUNTO
CANON E HP REFORÇAM ALIANÇA PARA PRODUTOS EM CONJUNTO 02
4. CONCLUSÕES
A VANTAGEM DAS ALIANÇAS
ALIANÇA ENTRE FUJI FILM E XEROX OU...
TIPOS DE ALIANÇAS
A TRANSFORMAÇÃO DAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS NA AMÉRICA
LATINA
QUESTÕES-CHAVE SOBRE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS : UM ESTUDO
DE CASOS EM EMPRESAS FORNECEDORAS DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
DO RS
QUEM É A FUJI?
CORNING BRASIL
SIEMENS
WAL-MART
HEWLETT PACKARD
CÂNON
REFERÊNCIAS
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