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COMPETITIVIDADE E QUALIDADE DO MERCADO DE CAFÉ NO BRASIL: UMA ANÁLISE POR MEIO DO MODELO DO DIAMANTE DE PORTER
Mestrando: Justino SalgueroOrientador: Prof. Dr. Belmiro do Nascimento JoãoBanca: Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Prof. Dr. Felipe Mendes Borini
PROGRAMA DE MESTRADO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS
SANTOS – SPMAR. 2010
Introdução
Importância do café para o Brasil Maior produtor mundial, líder na exportação,
2º mercador consumidor. Desregulamentação do setor em 1989
Quebra dos acordos internacionais; Extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC) Criação do selo de pureza pela ABIC
Crescimento do mercado total e per capita À partir dos anos 90
25/03/2010 Mestrando: Justino Salguero
Problema da pesquisa
Existe uma relação entre a melhoria da qualidade e a competitividade do café no mercado brasileiro?
25/03/2010 Mestrando: Justino Salguero
Objetivos
Geral Verificar a competitividade do setor do
café no mercado interno e sua relação com a qualidade.
Específicos Discutir a importância das atividades do
café à luz do modelo do Diamante de Porter.
25/03/2010 Mestrando: Justino Salguero
Hipóteses
Geral A melhoria da qualidade do café foi
responsável pelo crescimento do mercado. A qualidade está ligada diretamente ao consumo do produto.
Específicos A melhoria da qualidade implicou em maior
competitividade do setor do café. O mercado respondeu às campanhas de
melhoria da qualidade 25/03/2010 Mestrando: Justino Salguero
Metodologia:
25/03/2010 Mestrando: Justino Salguero 6
Escolhido o método de estudo de caso.
Análise da competitividade do setor segundo o Diamante de Porter a partir das entrevistas.
Metodologia:
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Fases da pesquisa Identificação dos enunciados teóricos do modelo
Diamante de Porter; Análise comparativa entre os enunciados teóricos e a
realidade do setor do café a partir da visão dos entrevistados;
Análise comparativa entre os enunciados teóricos e o resultado dos casos estudados; validação ou não de cada enunciado do modelo.
Metodologia:
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Empresas objeto do estudo Café Canecão Ltda. Sede: Campinas – São Paulo Fundada em 1976 Líder de mercado na região de Campinas Posição: 32º lugar no ranking por
volumes da ABIC
Metodologia:
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Empresas objeto do estudo Torrefações Noivacolinenses Ltda. Sede: Piracicaba – São Paulo Fundada em 1960 Líder de mercado na região de
Piracicaba Posição: 34º lugar no ranking por
volumes da ABIC
Metodologia:
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Empresas objeto do estudo Torrefação e Moagem de Café Serra da
Grama Ltda. Sede: São Sebastião da Grama – São Paulo Fundada em 1968 Líder de mercado na região norte de São
Paulo (circuito das águas). Posição: 74º lugar no ranking por volumes
da ABIC
Fundamentação teórica
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Como fundamentação teórica foram considerados:
O modelo do Diamante de Porter A cadeia de valores de Porter Os aglomerados e clusters O conceito de qualidade
Fundamentação teórica
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Casualidades /Oportunidades
Estrutura, estratégia e
rivalidade das empresas
Estrutura, estratégia e
rivalidade das empresas
Setores afins e de apoio
Setores afins e de apoio
Condições de Fatores
Condições de Fatores
Condições de demanda
Condições de demanda
Governo
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O Diamante de Porter
O modelo do Diamante de Porter para o café
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ENUNCIADO TEÓRICO VERIFICAÇÃO DOS DEZ
ENUNCIADOS
Condições de fatores especializados Sim, parcialmente.
Condições de fatores adiantados Não
Condições de demanda. Consumidores internos sofisticados e exigentes Sim, parcialmente.
Condições de demanda. Compradores de outros países Não
Indústrias correlatas e de apoio Sim
Estratégia, estrutura e rivalidade. Práticas administrativas Sim
Estratégia, estrutura e rivalidade. Metas Não
Estratégia, estrutura e rivalidade. Inovação Não
O papel do governo. Políticas Sim, parcialmente
O papel do governo. Aglomerados e clusters Sim
O modelo do Diamante de Porter para o café
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Na verificação dos dez enunciados 5 não foram confirmados
1- Condições de fatores adiantados: Não existem projetos que representem investimentos de risco.2- Condições de demanda, consumidores internos sofisticados e exigentes: o consumidor brasileiro não é exigente quanto à qualidade.3- Condições de demanda,compradores de outros países: a exportação do produto industrializado é quase inexistente. 4- Estratégia, estrutura e rivalidade, metas: o setor investe muito pouco em tecnologia e pesquisa.5- Estratégia, estrutura e rivalidade, inovação: as inovações estão restritas à alguns tipos de cafés especiais.
O modelo do Diamante de Porter para o café
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Na verificação dos dez enunciados 2 foram confirmados parcialmente.
1-Condições de fatores especializados: dos centros de pesquisa disponíveis, poucos são utilizados.
2- O papel do governo, políticas: não houve consenso entre os entrevistados sobre a política cafeeira.
Conclusões
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Competitividade e qualidade do mercado de café no Brasil
O setor do café ainda atingiu a competitividade preconizada pelo modelo do Diamante de Porter
Dos dez enunciados apenas 5 foram confirmados.
Três aspectos sobressaíram como críticos para o futuro do setor: A rentabilidade atual é baixa Os esforços para o crescimento
permanecem A busca contínua da qualidade
COMPETITIVIDADE E QUALIDADE DO MERCADO DE CAFÉ NO BRASIL: UMA ANÁLISE POR MEIO DO MODELO DO DIAMANTE DE PORTER
PROGRAMA DE MESTRADO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS
SANTOS – SPMAR. 2010
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