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COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Toda organização possui comunicação
organizacional.
No entanto, ela pode ser boa ou ruim.
Para ser boa, ela deve levar em conta um composto de
comunicação chamado:
COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Segundo Kunsch (1986): interdisciplinar
Atuação conjunta dos profissionais da área
Interação das atividades de áreas afins da comunicação
"A comunicação integrada pressupõe uma junção da
comunicação institucional, da comunicação mercadológica e da comunicação interna, que formam
o composto da comunicação organizacional” (Kunsch, 1986).
Este conjunto de comunicação dever ser harmonioso, apesar das diferenças e das especificidades
de cada setor.
A soma de todas as atividades redundará na eficácia da
comunicação nas organizações.
Coerência da linguagem adotada
Racionalização das atividades
Realização das tarefas de comunicação em equipes multifuncionais desde sua
concepção
A comunicação integrada é arma estratégica para a sobrevivência
e o desempenho de uma organização em uma realidade
complexa e que se altera de forma muito rápida.
“Não é possível mais pensar em realizar uma brilhante assessoria
de imprensa, criar campanhas retumbantes ou produzir peças
publicitárias impactantes de forma isolada, sem o
envolvimento de todas as subáreas da comunicação
organizacional” (Kunsch, 1997).
Os conceitos de comunicação integrada centram-se nas seguintes
premissas: • conteúdo das mensagens, através de diferentes instrumentos de comunicação, transmitem uma
idéia única;• integração das atividades entre os profissionais das diferentes habilitações de comunicação social a saber: publicitários, relações-públicas, jornalistas
e administradores de marketing;• planejamento das ações comunicativas.
Desafios: novas tecnologias da informação
• Internet e suas aplicações (e-mails, páginas, bate-papo, listas de
discussão, etc).
• Celulares, PDAs, smarth phones, games, etc.
Frente às novas tecnologias de informação, a unicidade da mensagem deve ser
repensada. O receptor busca em cada uma de suas fontes de informação elementos novos que possibilitem a composição de
seu quadro de referência em um processo de aprendizagem denominado: bricolage,
“um processo de exploração teórica anárquica [...] pelo qual os indivíduos e as culturas usam os objetos que os rodeiam para desenvolver e assimilar idéias” (Levi-
Strauss apud Turkle, 1997, p.70).
O conhecimento é construído em “pedaços”, ao invés da compreensão
linear da informação. Da mesma forma, nos processos de comunicação, os receptores constroem a mensagem que está disseminada em diversos
veículos, para posteriormente compor o conteúdo.
A repetição de um conteúdo único em diferentes canais não é
apropriada. As pessoas buscam informações distintas em cada
veículo de comunicação.
As expectativas do receptor são ampliadas com a multiplicidade
dos meios de comunicação.
A estratégia de comunicação passa a ser fragmentada, mas
capaz de transmitir a mensagem através da
multiplicidade.
LEMBRE-SE
A idéia da comunicação integrada é a coordenação de mensagens para um impacto
máximo.
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Diante dos novos desafios e contínuas mudanças de cenário, as organizações precisam ser ágeis na
tomada de decisão.
Devem coordenar seus esforços de marketing para obter o máximo impacto junto ao público-alvo
e alcançar metas.
O planejamento estratégico é uma poderosa ferramenta para a construção e a consolidação da
imagem de qualquer organização.
• Subsídios para o planejamento estratégico
– Análise de Oportunidades e Ameaças, Forças e Fraquezas (matriz PFOA ou análise SWOT).
– Análise de Cenários (fatores econômicos, sócio-culturais, políticos/legais, tecnológicos, concorrência, fatores internos).
• Subsídios para o planejamento estratégico– AUDITORIA DE IMAGEM NA MÍDIA
• Transforma as informações obtidas por meio de pesquisa e/ou clipagem de cobertura da mídia em uma importante ferramenta de negócios, oferecendo dados e argumentos que tornam mais rápida a tomada de decisões em diversos processos executivos.
• Feita a partir da análise dos conteúdos publicados nas mídias impressas e eletrônicas em um determinado espaço de tempo (clipping).
• As auditorias de imagem ou opinião relacionam dados do mercado – gerais e específicos para o negócio do cliente – em um relatório.
• Subsídios para o planejamento estratégico– AUDITORIA DE IMAGEM NA MÍDIA
• Pesquisa específica através da mídia.– Análise da clipagem.
» O clipping é um serviço oferecido pelas assessorias de comunicação. Pode ser própria ou terceirizada.
» Visualização diária de informações publicadas em jornais, revistas, sites, rádio e televisão.
» Clipping digital: ferramenta que organiza o acesso às informações na internet, em intranets e bancos de dados e ou imagens.
– Acompanhamento do movimento do mercado: relatório com resumo dos principais fatos socioeconômicos e políticos ocorridos no período, relacionando-os aos resultados de cobertura da organização.
» Gráficos comparativos e análises aprofundadas possibilitam o acompanhamento do processo de divulgação, oferecendo parâmetros concretos para mudanças estratégicas.
– Análise de exposição na mídia de um ou mais concorrentes, ampliando a base de informações sobre o mercado.
• Subsídios para o planejamento estratégico– AUDITORIA DE IMAGEM NOS PÚBLICOS
• Ferramenta de diagnóstico do perfil da empresa e da posição que ela (ou a marca) ocupa diante dos mais diversificados públicos – fornecedores, clientes corporativos e consumidores.
– PESQUISA ESPECÍFICA• Definição da amostragem (qualitativa ou quantitativa) e
escolha do público.• Formulação e aplicação do questionário (múltipla escolha ou
dissertativa): a seleção das perguntas a serem realizadas é definida de acordo com as necessidades do cliente e com o público a ser entrevistado.
– BENCHMARKING (pesquisa da concorrência).• Pesquisa e interpretação dos dados da concorrência,
traçando um panorama do cenário.
Detectadas as potencialidades/vulnerabilidades da
empresa e as necessidades dos públicos (interno e externo) a partir da Auditoria de
Imagem, Pesquisa e Benchmarking elabora-se um plano de ações de comunicação
(planejamento estratégico de comunicação).
PROFISSIONAIS DA ÁREA
• Trabalho do publicitário– Agência de publicidade
• Divisão das tarefas.– Atendimento: responsável pela comunicação cliente-
agência e agência-cliente. É o profissional de atendimento que apresenta peças e campanhas, planejamentos etc.
– Mídia: elabora o planejamento de mídia, de modo a atingir melhor cobertura e freqüência com o mínino de gastos ao público-alvo esperado.
– Planejamento: responsável pela criação do plano de comunicação, estudando o mercado atual, a concorrência, o público consumidor, etc. Tudo isso para traçar com precisão as metas e objetivos do cliente a curto, médio ou longo prazo.
• Trabalho do publicitário– Agência de publicidade
• Divisão das tarefas.– Criação: este departamento se subdivide em duplas,
formadas por diretor de arte, que é o responsável pela parte visual das peças publicitárias e redator, responsável pela criação dos textos (títulos, slogans e outros textos), coordenados por um diretor de criação. É deste departamento que saem as idéias para os anúncios.
– Produção: neste departamento, que é dividido em produção gráfica e produção eletrônica, são feitos todos os contatos (orçamentos, visitas, consultas, etc) com os fornecedores gráficos e produtoras de vídeo.
• Trabalho do publicitário– Atuação extra-agência:
• House.• Vinculado ao setor de marketing em empresas.• Marqueteiro de campanha política.
• Trabalho do jornalista– A atividade primária do Jornalismo é a
observação e descrição de fatos:• "O quê" - o fato ocorrido • "Quem" - o personagem envolvido • "Onde" - o local do fato • "Quando" - o momento do fato • "Por quê" - a causa do fato • "Como" - o modo como o fato ocorreu
• Trabalho do jornalista– A essência do Jornalismo, entretanto, é a
seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV, site da internet, etc.), chamada de edição.
– O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.
• Trabalho do jornalista– A pauta é a seleção dos assuntos que serão
abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final.
– A apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números, etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes.
– A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto. Pode resultar num texto para ser impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema).
• Trabalho do jornalista– A edição é a finalização do material redigido em produto de
comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a edição que confere sentido geral às informações coletadas nas etapas anteriores. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão pré-definido. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento. Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado jornalismo feito na internet estes limites teoricamente não existem.
• Trabalho do jornalista– Colunista.– Articulista.– Comentarista. – Editorialista.– Ombudsman.– Correspondente estrangeiro.– Assessor de imprensa.
• Trabalho do relações públicas– Têm funções diversas nas organizações,
sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os públicos com os quais interagem. O objetivo de seu trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, trabalhando a relação com a opinião pública.
• Trabalho do relações públicas– É responsável pelo comunicação organizacional
(planejamento,execução e avaliação). Para isso usará diversos instrumentos, entre eles os house organs (jornais, revistas, boletins, etc) e os eventos (seminários, encontros, reuniões, etc).
– Desenvolve e destaca o relacionamento institucional com os públicos estratégicos, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas.
– O relações públicas planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais, dando suporte para que ela se adapte num ambiente de constante transformação.
• Trabalho do relações públicas– Construir, manter ou reformar a reputação positiva de
uma organização, um produto, uma marca, uma pessoa física;
– Pensar e gerenciar as relações da organização com seus públicos;
– Gerenciar crises; – Planejar e organizar eventos; – Promover pesquisas de opinião pública; – Planejar e produzir publicações institucionais; – Desenvolver atividades de relacionamento com a
mídia (popularmente conhecidas como assessoria de imprensa);
– Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de políticas de responsabilidade social.
• Trabalho do administrador de marketing– Gerir a comunicação de marketing de uma
organização.– Analisar o comportamento humano nas relações de
compra e consumo.– Pesquisar e analisar dados estatísticos.– Conhecer o funcionamento dos processos de
desenvolvimento de produtos e de produção.– Negociar com os mais variados públicos e ter
conhecimento de técnicas de vendas e de comunicação mercadológica.
– Desenvolver e aplicar planos de marketing.– Gerenciar atividades inerentes aos departamentos de
marketing e/ou vendas de organizações.
Referências KOTLER, Philip e KELLER, Kevin. Administração de
Marketing - 12a Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 1986.
_________. Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus, 1997.
TURKLE, Sherry. A vida no ecrã: A identidade na Era da Internet. Lisboa: Relógio d'água Editores, 1997.
http://www.bocc.ubi.pt
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