View
2
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA Edição 234, de 11/09/2012
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO
CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS
COMUNICADO:
Informamos que por motivos de ordem técnica
(rompimento parcial do cabo de fibra ótica instalado no prédio-sede
deste Centro de Estudos), ficou prejudicada a elaboração e remessa
do presente informativo.
Face à manutenção realizada pela PRODAM,
na semana próxima-pretérita, foi confeccionada esta edição, reunindo
os atos e informações relativas ao período em que perdurou a pen-
dência.
Retoma-se ora, portanto, a remessa semanal
do CEJUR INFORMA.
Procurador-Coordenador
CEJUR
SUMÁRIONotícias
Reafirmada jurisprudência que autoriza demissão de policial por meio de processo administrativo
STF esclarece que não há taxa para incineração de processos
Íntegra do voto do Ministro Celso de Mello em HC sobre prisão de advogado em sala de estado-maior
Cabe à Justiça Federal julgar militar e civil acusados de crime de uso de documento falso
Crime cometido por militar fora do trabalho deve ser julgado pela Justiça comum
2ª Turma concede a advogado preso cautelarmente o direito a prisão domiciliar
2ª Turma afasta qualificadora do elemento surpresa em morte por acidente de trânsito
1ª Turma do Supremo arquiva ação penal contra advogado
Liminar garante que condenado fique em liberdade até abrir vaga em regime semi-aberto
2ª Turma: Exame criminológico para progressão de regime é facultativo
1ª Turma muda entendimento sobre recurso em HC
Repercussão geral: STF impede terceiro mandato consecutivo de prefeito em municípios distintos
Ministro aplica entendimento do Plenário sobre "prefeito itinerante"
Suspenso pagamento de precatório de R$ 882 mil a militar beneficiado por dois regimes de anistia
Publicado acórdão que definiu obrigatoriedade do bafômetro para caracterizar embriaguez ao volante
Empresa tem processo extinto por não informar mudança de endereço para recebimento de intimações
Originais de petições digitalizadas no STJ serão eliminados
Julgamento de apelação que reexamina fatos não pode ser feito individualmente pelo relator
Segunda Turma eleva de R$ 15 mil para R$ 300 mil honorários em execução fiscal extinta
OAB/SP assina convênio que cria escola aberta do Terceiro Setor
CNJ concede liminar à OAB pela volta da carga rápida
LEI FEDERAL Nº 12.711, DE 29.08.2012
Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de
ensino técnico de nível médio e dá outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra.
LEGISLAÇÃO
ATIVIDADES ACADÊMICAS
OAB/SP CONGRESSO ESTADUAL DA ADVOCACIA PÚBLICA
Data: 17.09.2012
Horário: 9h30
Local: Salão Nobre da OAB/SP (Praça da Sé, 385 – 1º andar)
Informações e inscrições: CLIQUE AQUI
LEI FEDERAL Nº 12.703, DE 7 DE AGOSTO DE 2012.
Altera o art. 12 da Lei n. 8.177, de 1º de março de 1991, que estabelece regras para a
desindexação da economia e dá outras providências, o art. 25 da Lei n. 9.514, de 20 de
novembro de 1997, que dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a
alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências, e o inciso II do art. 167 da
Lei n. 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos e dá
outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra.
LEI FEDERAL Nº 12.696, DE 25 DE JULHO DE 2012.
Altera os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto
da Criança e do Adolescente), para dispor sobre os Conselhos Tutelares.
Clique aqui e acesse a íntegra.
LEI FEDERAL Nº 12.694, DE 24 DE JULHO DE 2012.
Dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de jurisdição de
crimes praticados por organizações criminosas; altera o Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, o Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 -
Código de Processo Penal, e as Leis n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de
Trânsito Brasileiro, e 10.826, de 22 de dezembro de 2003; e dá outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra.
LEI FEDERAL Nº 12.692, DE 24 DE JULHO DE 2012.
Altera os arts. 32 e 80 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o
acesso do empregado às informações relativas ao recolhimento de suas contribuições ao
INSS.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO FEDERAL Nº 7.791, DE 17.08.2012
Regulamenta a compensação fiscal na apuração do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Jurídica - IRPJ pela divulgação gratuita da propaganda partidária e eleitoral, de
plebiscitos e referendos.
Clique aqui e acesse a íntegra.
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - PORTARIA Nº. 519, DE 30.08.2012
Dispõe sobre a criação e implantação da Ouvidoria do Ministério Público Federal.
Clique aqui e acesse a íntegra.
CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL - RESOLUÇÃO Nº. 201, DE 28.08.2012
Dispõe sobre o Sistema Eletrônico de Assistência Judiciária Gratuita da Justiça
Federal e dá outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - RESOLUÇÃO Nº. 1.995, DE 09.08.2012
Dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes.
Clique aqui e acesse a íntegra.
OAB – CONSELHO FEDERAL - RESOLUÇÃO Nº. 4, DE 21.08.2012
Acrescenta o § 7º ao art. 134 do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da
OAB (Lei n. 8.906/94).
Clique aqui e acesse a íntegra.
MF – SRF - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.285, DE 13.08.2012
Dispõe sobre a incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS devidas
pelas pessoas jurídicas elencadas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24.07.1991.
Clique aqui e acesse a íntegra.
CNJ - RESOLUÇÃO Nº 44, DE 20.11.2007
Dispõe sobre a criação do Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade
Administrativo no âmbito do Poder Judiciário Nacional.
Clique aqui e acesse a íntegra.
CNJ - RESOLUÇÃO Nº 155, DE 16.07.2012
Dispõe sobre traslado de certidões de registro civil de pessoas naturais emitidas no
exterior.
Clique aqui e acesse a íntegra.
JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS – SÚMULAS 60,61 E 62.
Fonte: OAB-SP - Administração do Site, DOU - I, de 08.08.2012. Pg. 136.
SÚMULA Nº 60
O décimo terceiro salário não integra o salário de contribuição para fins de cálculo do salário de benefício, independentemente da data da concessão do benefício previdenciário.Precedentes:PEDILEF n. 2008.72.53.000258-3, julgamento: 28/5/2009. DJ 28/7/2009.PEDILEF n. 2009.72.51.008649-2, julgamento: 29/3/2012. DOU 11/5/2012.PEDILEF n. 2010.72.58.002398-9, julgamento: 15/5/2012. DOU 8/6/2012.PEDILEF n. 0007788-29.2008.4.03.6317, julgamento: 15/5/2012.Publique-se.Brasília, 27 de junho de 2012.Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHAPresidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais
SÚMULA Nº 61
As alterações promovidas pela Lei n. 11.960/2009 têm aplicação imediata na regulação dos juros de mora em condenações contra a Fazenda Pública, inclusive em matéria previdenciária, independentemente da data do ajuizamento da ação ou do trânsito em julgado.Precedentes:PEDILEF n. 0500149-22.2010.4.05.8500, julgamento: 11/10/2011. DOU 9/12/2012.PEDILEF n. 2007.72.95.005642-0, julgamento: 2/12/2012. DOU 8/4/2011.PEDILEF n. 0504001-88.2009.4.05.8500, julgamento: 15/5/2012. DOU 1º/6/2012.Publique-se.Brasília, 27 de junho de 2012.Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHAPresidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais
SÚMULA Nº 62
O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física.Precedentes:PEDILEF n. 2008.71.95.002186-9, julgamento: 29/3/2012. DOU 27/4/2012.PEDILEF n. 2009.70.52.000439-0, julgamento: 29/2/2012. DOU 9/3/2012.PEDILEF n. 2009.71.95.001907-7, julgamento: 29/2/2012. DOU 9/3/2012.PEDILEF n. 2009.71.95.001753-6, julgamento: 15/5/2012. DOU 1º/6/2012.Publique-se.Brasília, 27 de junho de 2012.Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHAPresidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.183, DE 30 DE AGOSTO DE 2012
Dispõe sobre a criação da Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, na
Procuradoria Geral do Estado, e dá providências correlatas.
Clique aqui e acesse a íntegra.
LEI ESTADUAL Nº 14.838, DE 23 DE JULHO DE 2012.
Altera a Lei nº 11.608, de 29 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a Taxa
Judiciária incidente sobre os serviços públicos de natureza forense.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Ficam acrescidos os incisos XI e XII ao parágrafo único do artigo 2º da Lei
nº 11.608, de 29 de dezembro de 2003, passando seu inciso X a vigorar com nova
redação, nos seguintes termos:
“Artigo 2º - .................................................................
Parágrafo único...............................................................
..............................................................................
X - as despesas com o desarquivamento de processos e sua manutenção em arquivo,
cujos custos serão fixados periodicamente pelo Conselho Superior da Magistratura;
XI - a obtenção de informações da Secretaria da Receita Federal, das instituições
bancárias e do cadastro de registro de veículos, via Infojud, BacenJud e Renajud, ou
análogas, cujos custos serão fixados periodicamente pelo Conselho Superior da
Magistratura;
XII - todas as demais despesas não correspondentes aos serviços relacionados no
“caput” deste artigo.”(NR)
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, aos 23 de julho de 2012.Geraldo AlckminAndre Sandro CalabiSecretário da FazendaJúlio Francisco Semeghini NetoSecretário de Planejamento e Desenvolvimento SocialSidney Estanislau BeraldoSecretário-Chefe da Casa CivilPublicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 23 de julho de 2012.
DECRETO ESTADUAL nº 58.276, de 07.08.2012
Disciplina a apuração preliminar atinente a enriquecimento ilícito de agentes públicos
estaduais e dá providências correlatas.
Clique aqui e acesse a íntegra.
SECRETARIA DA ENERGIA - ARSESP - DELIBERAÇÃO ARSESP - 346, DE 01.08.2012:
Dispõe sobre o conceito de Descontinuidade no Abastecimento de Água, critérios para
compensação dos usuários quando de sua ocorrência e dá outras providências.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ – ASSENTO REGIMENTAL Nº 422/2012: altera o Regimento Interno do TJ.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ – ASSENTO REGIMENTAL Nº 409/2012: altera o Regimento Interno do TJ.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - ASSENTO REGIMENTAL N° 408/2012: Altera o Regimento Interno do TJ.*
Publicado novamente por conter erro material.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - COMUNICADO Nº 100/2012: Determina a divulgação da Recomendação nº. 42,
de 08.08.2012 do Conselho Nacional de Justiça.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - PORTARIA Nº 8622/2012: Regulamenta, dentro do âmbito do Tribunal de Justiça
de São Paulo, as sugestões contidas na Recomendação nº 39, de 08.06.2012, do
Conselho Nacional de Justiça, relativas ao aperfeiçoamento da gestão dos precatórios.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - PROVIMENTO CG Nº 21/2012: Dispõe sobre a celeridade processual.
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - PROVIMENTO CG N° 19/2012
Dispõe sobre a instituição, gestão e operação da Central de Informações do Registro
Civil (CRC).
Clique aqui e acesse a íntegra.
TJ - RESOLUÇÃO Nº 572/2012: Regulamenta os leilões de precatórios.
Clique aqui e acesse a íntegra.
PORTARIA 30/12 – SNJ, DE 19 DE JULHO DE 2012 (Publicação: 21/7/2012, fl. 18 – Republicação: 27/7/2012)
PUBLICADO NOVAMENTE POR TER SAIDO COM INCORREÇÃO
O Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos, usando das atribuições que lhe são
conferidas por lei;
R E S O L V E:
I - Constituir, nos termos do art. 5º, inc. I, da Portaria Intersecretarial 3/12-
SEMPLA/SF, Grupo de Planejamento - GP visando a elaboração da Proposta
Orçamentária desta Pasta para o exercício de 2013.
II - O Grupo de Planejamento terá a seguinte composição:
COORDENADOR: Darcio Inaba - RF 649.808.6/1 - U O 21.15 (endereço eletrônico:
darcioin@prefeitura.sp.gov.br)
SUPLENTE: Ewerton Silva Matos - RF 644.561.6/1 - U O 21.15 (endereço eletrônico:
ematos@prefeitura.sp.gov.br)
GABINETE DA SECRETARIA - U O - 21.10
Rosana de Fátima Marino - RF 574.156/4 Jair Galera - RF 315.383.5/7 José Luiz Tartalho - RF 611.600.1/1 Suely Maria Canedo - RF 503.188.5/1
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - U O - 21.15 Márcia Hallage V. Guimarães - RF 650.265.2/1 Adeilto José da Silva - RF 513.322.0/3 Edvaldo Sotero de Araújo - RF 566.027.1/1 Osny Abrantes de Sena - RF 690.506.4/1
III - A responsabilidade pela inserção dos dados da Secretaria Municipal dos Negócios
Jurídicos e Encargos Gerais do Município Supervisionados pela SNJ, códigos
orçamentários 21-10 e 28-17, no Sistema SOF, caberá aos servidores Darcio Inaba
(Titular) RF 649.808.6/1 (e-mail: darcioin@prefeitura.sp.gov.br) e Ewerton Silva Matos
(Suplente) RF 644.561.6/1 (e-mail: ematos@prefeitura.sp.gov.br).
IV -Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
DECRETO Nº 53.365, DE 17 DE AGOSTO DE 2012
Declara de utilidade pública para desapropriação, unidades autônomas integrantes do
Prédio Martinelli, situado no Distrito da Sé, Subprefeitura da Sé, necessárias à instalação
de órgão público.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.364, DE 17 DE AGOSTO DE 2012
Confere nova regulamentação à Lei nº 13.260, de 28 de dezembro de 2001, que
aprova a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, com as alterações introduzidas
pelas Leis nº 15.416, de 22 de julho de 2011, e nº 15.519, de 29 de dezembro de 2011;
revoga os Decretos nº 44.845, de 14 de junho de 2004, nº 47.316, de 26 de maio de 2006,
nº 51.277, de 4 de fevereiro de 2010, nº 51.914, de 9 de novembro de 2010, nº 52.879, de
27 de dezembro de 2011, bem como os artigos 77 a 81 do Decreto nº 50.995, de 16 de
novembro de 2009.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.348, DE 10 DE AGOSTO DE 2012
Regulamenta a realização das audiências públicas no processo de elaboração da
proposta orçamentária de 2013.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.345, DE 9 DE AGOSTO DE 2012
Dispõe sobre a instituição do Núcleo de Coordenação para Assuntos da Dívida Ativa
Tributária e Não Tributária, na Procuradoria Geral do Município.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.323, DE 30 DE JULHO DE 2012
Aprova o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.316, DE 26 DE JULHO DE 2012
Dispõe sobre o efetivo funcionamento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana –
AMLURB e a extinção do Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB.
Clique aqui e acesse a íntegra.
DECRETO Nº 53.309, DE 24 DE JULHO DE 2012
Introduz alterações nos artigos 3º, 5º, 6º e 10 do Decreto nº 49.286, de 6 de março de
2008, que dispõe sobre a Comissão Municipal de Controle de Preços de Materiais -
COMPREM, da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Clique aqui e acesse a íntegra.
Portaria 038/2012-SNJ.G. - CLÁUDIO LEMBO, Secretário Municipal dos Negócios
Jurídicos, no uso das atribuições legais, que lhe são conferidas,
Considerando o disposto no artigo 21 do Regimento Interno da Escola Superior de
Direito Municipal
RESOLVE,
Art. 1º. Nomear, como coordenadores das áreas do curso de pósgraduação em Direito Municipal, os seguintes membros:
a. Área de Direito Constitucional
Dra. Prof. Ms. TATIANA ROBLES SEFERJAN - RF 782.380.1b. Direito Ambiental e Urbanístico
Dr. Prof. Ms. MARCOS GERALDO BATISTELLA - RF 660.848.5c. Direito Administrativo
Dr. Prof. Ms. RODRIGO BORDALLO RODRIGUES - RF 733.034.1
Art. 2º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Portaria 036/2012-SNJ.G. - CLÁUDIO LEMBO, Secretário Municipal dos Negócios
Jurídicos, no uso das atribuições legais, que lhe são conferidas,
Considerando o disposto no artigo 11 do Regimento Interno da Escola Superior de
Direito Municipal
RESOLVE,
Art. 1º. Nomear, para integrar o Conselho Curador, os seguintes membros, sem prejuízo dos já nomeados:
I. Professor Doutor: RICARDO MANCONDES MARTINS - RF 696.438.9
II. Professor Mestre: ALEXANDRE LEVIN - RF 696.423.1
III. Professor Especialista: ROBERTO ANGOTTI JUNIOR - RF 753.843.0
Art. 2º. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
PORTARIA 35/12 – SNJ, de 13 de agosto de 2012
CLÁUDIO LEMBO, Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos, no uso de suas
atribuições legais e, em cumprimento à determinação do Senhor Prefeito;
CONSIDERANDO a apresentação do projeto de candidatura da Cidade de São Paulo
como cidade sede da EXPO 2020, no Seminário “EXPO 2020: Perspectivas e
Oportunidades”;
CONSIDERANDO que a EXPO São Paulo 2020 está prevista para ocorrer de 15 de
maio a 15 de novembro de 2020, no Centro de Convenções e Exposições de Pirituba, a
ser implantado em área de mais de 5.000.000 de m2, local projetado para ser um polo de
atração para futuras feiras e eventos na América Latina;
CONSIDERANDO a necessidade de adotar medidas preparatórias no que diz respeito
à área planejada para receber as futuras instalações do referido Centro de Exposições;
CONSIDERANDO , para tanto, a premência do início dos trabalhos de desapropriação
das áreas necessárias;
RESOLVE:
1- Constituir GRUPO ESPECIAL , integrado pelos Procuradores LEOPOLDO ROSSI
AZEREDO TELO, RF 733.034.1/1 , Procurador Diretor do Departamento de
Desapropriações da PGM, RODRIGO BORDALO RODRIGUES, RF 733.034.1/1 ,
Assessor da PGM, e ROBERTO ANGOTTI JUNIOR, RF 753.843.0/1 , Assessor da SNJ-
GAB, para, sob a coordenação do, Procurador Geral do Município, Dr. CELSO AUGUSTO
COCCARO FILHO , dar início às providências administrativas e judiciais tendentes à
expropriação das áreas planejadas para a futura construção do Centro de Exposições de
Pirituba.
2- O GRUPO ESPECIAL ora constituído poderá requisitar diretamente dos órgãos
municipais informações e documentos necessários ao desenvolvimento de seus trabalho.
PORTARIA 15/12 - DESAP/SNJ, de 14/8/2012
DIRIGIDO A: DESAP – TODAS AS UNIDADES
ASSUNTO: CONTROLE DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS.
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE DESAPROPRIAÇÕES , no uso de suas
atribuições legais,
Considerando a necessidade de rigoroso controle de tramitação e custódia dos
processo administrativos no âmbito deste Departamento;
Considerando que os processos administrativos devem ser respondidos, sempre que
possível, com brevidade;
Considerando, por último, o dever de estrita observância às regras do Sistema
Municipal de Processos – SIMPROC,
DETERMINA:
1. As unidades do Departamento de Desapropriações deverão extrair inventário
trimestral de estoque do SIMPROC, realizando a conferência física dos processos;
2. Havendo processos extraviados ou “em trânsito” há mais de dez dias, a Chefia da
unidade deverá adotar providências imediatas para regularização;
3. Processos administrativos aguardando na unidade há mais de noventa dias,
deverão receber justificativa, encaminhada por Memorando à Diretoria do Departamento,
juntamente com o levantamento trimestral do SIMPROC;
4. Em razão do enorme acervo de processos administrativos custodiados em DESAP
5021, os quais aguardam, na maior parte, o pagamento de Ordens Cronológicas e
extinção das ações expropriatórias, o relatório e a conferência física de DESAP 5021
serão feitos anualmente, no mês de fevereiro;
5. Os processos administrativos autuados para pagamento de Ordens Cronológicas,
sob custódia de DESAP 6, também serão conferidos anualmente, em fevereiro. Para os
demais, permanece a obrigatoriedade do relatório trimestral, aplicando-se as regras dos
itens “1” a “3” acima.
6. A presente Portaria entrará em vigor a partir da publicação.
LEOPOLDO ROSSI AZEREDO TELO Procurador Diretor – DESAP/PGM OAB/SP 202.139
PORTARIA 31, DE 25 DE JULHO DE 2012
NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal, no uso das atribuições
que lhe são conferidas por lei, e CONSIDERANDO os termos da Recomendação 07/2009,
da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Área das Pessoas com Deficiência, no
sentido de reconhecer como deficientes os candidatos a concursos públicos com visão
monocular;
CONSIDERANDO o rol de deficiências visuais constantes do artigo 4º do Decreto
Federal 3298/99, que regulamenta a Lei 7853/89;
CONSIDERANDO o disposto na Lei 13.398/02, que disciplina o acesso de pessoas
portadoras de deficiência a cargos e empregos públicos da Prefeitura do Município de São
Paulo;
CONSIDERANDO o teor da Súmula 377 do Superior Tribunal de Justiça, sobre o
direito do portador de visão monocular às vagas reservadas a deficientes;
CONSIDERANDO que, em reunião convocada pela Promotoria de Justiça de Direitos
Humanos, restou reconhecido que, não obstante a inexistência do caso concreto no
âmbito do Município de São Paulo, há necessidade de elaboração de estudos sobre o
tema;
RESOLVE:
I - Constituir Grupo de Trabalho Intersecretarial com a finalidade de analisar e discutir
a questão sobre a possibilidade de reserva de vagas para portadores de visão monocular
nos concursos públicos municipais;
II – Designar, para integrar o referido Grupo de Trabalho, os seguintes representantes:
1 - Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão - SEMPLAMARIA EMÍLIA RUSSO ZÍNGARO TESTA, RF 590.653.9
ANTONIO DURVAL BOLOGNA, RF 663.153.3NADEJDA UGRIUMOV, RF 513.496.0EUNICE CORNÉLIO, RF 635.748.2
2 - Secretaria Municipal da Saúde - SMSFÁTIMA REGINA AUSTREGÉSILO AMARAL, RF 562.995.1ANA MARIA WISSENBACH BUSTAMANTE, RF 314.685.5
3 - Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos - SNJFRANCISCO JOSÉ CALHEIROS RIBEIRO FERREIRA, RF 670.649.5
III - O Grupo de Trabalho, se for o caso, deverá traçar procedimento a ser observado
pelas Pastas envolvidas, além de verificar se há necessidade de alteração da legislação
em vigor.
IV. Caberá à Secretaria Municipal de Planejamento Orçamento e Gestão a
coordenação dos trabalhos.
V – O Grupo de Trabalho deverá apresentar, no prazo de 90 dias, prorrogáveis
mediante justificativa fundamentada, relatório conclusivo com proposta das medidas
necessárias a serem adotadas pela Administração.
VI – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
SECRETARIA DO GOVERNO MUNICIPAL, aos 25 de julho de 2012.NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal
ORDEM INTERNA 5/12 - PREF
DATA: 24 de agosto de 2012
DIRIGIDA A: Todas as Unidades da Administração Direta e Indireta
ASSUNTO: Período eleitoral. Atos administrativos relativos a servidores, que poderão
ser praticados no período compreendido entre 07 de julho e 31 de dezembro de 2012.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que
lhe são conferidas por lei;
RESOLVE:
I – Retificar o item 10, da Ordem Interna 2/2012-PREF.G, de 05 de abril de 2012, que
passa a vigorar com a seguinte redação:
“10 – remoção, transferência e fixação de lotação, mediante expressa concordância
do servidor, ou nas hipóteses em que sejam necessárias à proteção da segurança urbana,
dispensada, nesses casos, a anuência do servidor.”
II – Esta Ordem Interna entrará em vigor na data de sua publicação.
III – Publique-se e cumpra-se.
GILBERTO KASSAB, Prefeito
ORIENTAÇÃO NORMATIVA 4/12 - PGM (D.O.C. 30.08.2012, p. 17)
ORIENTAÇÃO NORMATIVA EXPEDIDA PELO PROCURADOR GERAL
CONSIDERANDO a proibição contida no artigo 497, inciso II, do Código Civil
brasileiro, que, sob pena de nulidade, veda a compra, ainda que em hasta pública, pelos
servidores públicos em geral, dos bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou
que estejam sob sua administração direta ou indireta;
CONSIDERANDO a interpretação teleológica que deve ser conferida ao referido
dispositivo legal, principalmente no âmbito das heranças jacentes, conforme parecer da
Assessoria Jurídico-Consultiva ementado sob o n 1 1.605, aprovado pela Secretaria dos
Negócios Jurídicos no Memorando n° 92/12-PGMG (TID 9240361);
CONSIDERANDO , por fim, a necessidade de uniformizar os procedimentos a serem
observados nos processos de herança jacente;
a Procuradoria Geral do Município, no uso de suas atribuições legais, expede a
seguinte ORIENTAÇÃO NORMATIVA :
1. À luz da proibição contida no artigo 497, inciso II, do Código Civil brasileiro, todo e
qualquer servidor ou agente público municipal está impedido, a exemplo do curador
nomeado pelo juiz, de adquirir para si os bens e direitos das heranças jacentes, mesmo
antes que elas sejam declaradas vacantes, “para evitar suspeita quanto à lisura e
idoneidade”(RT 706/134) e o conflito entre o interesse público e o privado.
2. Esta Orientação Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
ORIENTAÇÃO NORMATIVA 3/12 - PGM (D.O.C. 25.08.2012, p. 23)
ORIENTAÇÃO NORMATIVA EXPEDIDA PELO PROCURADOR GERAL
CONSIDERANDO a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e as recentes
decisões do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo;
CONSIDERANDO o exposto pela Procuradoria Geral do Município no parecer
ementado sob o n° 11.607;
CONSIDERANDO a necessidade de uniformização do entendimento sobre a matéria
por todas as unidades municipais;
A Procuradoria Geral do Município, no uso de suas atribuições legais, expede a
seguinte ORIENTAÇÃO NORMATIVA :
1. A sanção contratual prevista no inciso III do artigo 87 da Lei federal n° 8.666/93, tal
como as previstas no inciso IV do mesmo artigo e no artigo 7° da Lei federal n° 10.520/02,
projeta efeitos para todos os órgãos e entidades de todos os entes federativos.
2. Esta Orientação Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
DESPACHO DO SECRETÁRIO (D.O.C. 06.09.2012, p. 24)
2012-0.050.783-1 - SECRETARIA MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS E SECRETARIA MUNICIPAL DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
I. À vista dos relatórios parciais e final elaborados pelo Grupo Especial de Auditoria –
GEA nos processos administrativos 1991-0.027.985-4, 1990-0.003.387-0, 1992-0.031.197-
0, 1980-0.013.003-3, 1994-0.071.313-4 e 1994-0.135.481-2, requisitados à Subprefeitura
de Guaianases, cujas conclusões acolho, determino o envio ao Depto. de Procedimentos
Disciplinares - PROCED de cópias integrais dos autos, dos respectivos relatórios parciais
e final, bem como do presente despacho, para, nos termos do item III, alínea “a”, da
Portaria Intersecretarial 8/2008-SNJ/SMSP, análise e manifestação, com fulcro no art. 24,
inc. III, do Dec. 27.321/88, visando à adoção das medidas cabíveis em face das
irregularidades apontadas.
II. Extraiam-se cópias dos relatórios parciais e final, bem como do levantamento do
estoque de processos da Subprefeitura de Guaianases e deste despacho, encaminhando-
os ao Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP, para deliberação
em relação à proposta de instauração de Averiguação Preliminar e de Correição Geral
Extraordinária nos processos administrativos e expedientes em tramitação perante aquela
Subprefeitura, nos termos da Portaria 30/SMSP/2012, publicada no D.O.C. de 21.8.2012,
conforme sugerido pelo Grupo Especial de Auditoria – GEA.
EMENTA Nº 11.601 - Projeto de Lei n° 517/10. Dispõe sob concessão de bônus destinado a “inspeção veicular ambiental”, como incentivo à redução de acidentes de trânsito, no âmbito do Município de São Paulo. Criação de despesa. Matéria orçamentária. Organização administrativa. Vício de iniciativa. Ofensa ao art. 16, I, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Impropriedade de o Poder Público suportar, por vias transversas, encargo decorrente da propriedade de veículo automotor. Pelo veto.
JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA
DEPARTAMENTO DE DESAPROPRIAÇÕES
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
13ª Câmara de Direito Público
Apelação Cível nº 0611649-70.2008.8.26.0053 – São Paulo
Apelantes: Euridice José Gonçalves Gomes e seu marido
Apelada: Municipalidade de São Paulo
TJSP (Voto nº 12.948)
Apelação Cível. Direito Processual Civil.
Responsabilidade civil Pleito indenizatório
originário de evento sucedido em 2003 ou 2004
Ação ajuizada em agosto de 2008 Decurso do
prazo prescricional de três anos manifesto Art. 206,
§ 3º, V, do Código Civil c/c o art. 10 do Decreto nº
20.910/32 Prescrição Cognição ex officio Sentença
reformada. Julga-se extinto o processo com
resolução de mérito, prejudicado o recurso
interposto.
Vistos.
1. Trata-se de ação de rito ordinário ajuizada por Euridice José Gonçalves
Gomes em face da Municipalidade de São Paulo, deduzindo, em síntese, que eram
detentores há mais de cinco anos da posse mansa e pacífica de imóvel por eles construído e
totalmente quitado localizado na rua Sebastião do Paraná, antiga rua Carlos Becem, nº 25-
A, nesta Capital, tendo sido induzidos pela requerida a desocupar o imóvel para dar
DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS – PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –
prosseguimento às obras do Complexo Viário Jacu-Pêssego. Sustentam que a requerida
agiu com má-fé ao induzi-los a desocupar o imóvel quitado e mudar para um apartamento
financiado da CDHU, uma vez que o imóvel que detinham não se encontrava dentro da área
abrangida pelo Decreto nº 43.629, de 11.08.2003, que declarou de utilidade pública, para
fins de desapropriação, imóveis particulares necessários à implantação do complexo viário,
estando assim configurado vício de vontade decorrente de coação moral. Postulam a
condenação da requerida ao pagamento de indenização por danos materiais em valor
equivalente ao que consta do contrato de financiamento celebrado com a CDHU ou à
quitação do saldo devedor existente, e de danos morais em valor correspondente a trinta
salários mínimos. Pedido julgado improcedente (fl. 416/418).
Inconformados, apelam os requerentes, visando, em resumo, a reforma da
sentença, com a inversão do julgado (fl. 423/433).
Processado regularmente com as contrarrazões (fl. 439/445), subiram os
autos a esta Instância.
É o relatório.
2. A respeitável sentença merece reparo. De pronto, cumpre relembrar que
o artigo 1º do Decreto nº 20.910/32 prevê que “as dívidas passivas da União, dos Estados
e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originaram”.
Entrementes, o mesmo Decreto nº 20.910/32 determina a aplicação de
prazos inferiores se assim dispostos no ordenamento normativo, consoante se observa do
artigo 10, cuja transcrição é de inteiro rigor: “O disposto nos artigos anteriores não altera
as prescrições de menor prazo, constantes das leis e regulamentos, as quais ficam
subordinadas às mesmas regras”.
In casu, não ficou claro se a origem do pleito indenizatório __ qual seja, a
desocupação do imóvel e mudança para o apartamento financiado __ se sucedeu em 12 de
dezembro de 2003, quando formalizada a entrega do imóvel objeto de financiamento,
conforme o Termo de Entrega das Chaves (fl. 35), ou em março de 2004, quando os
requerentes declaram ter desocupado “coercitivamente o imóvel” (fl. 110). De qualquer
forma, a prescrição regulada pelo artigo 206, parágrafo 3º, inciso V, do Código Civil (Lei nº
10.406/2002) fixa o prazo de três anos para pretensão de reparação civil, de tal arte que por
força do artigo 10 do Decreto nº 20.910/32 o regramento civil extintivo do direito de ação
se aplica na hipótese, consoante, inclusive, jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de
Justiça, conforme se observa do REsp. nº 1.137.354-RJ, em que foi Relator o Ministro
Castro Meira, porquanto o Venerando Acórdão guarda no bojo precedentes da Corte em
igual sentido.
Destarte, forçoso o reconhecimento do instituto extintivo do direito de ação,
pois quando ajuizada a ação, em 06 de novembro de 2008, o prazo prescricional aplicável
à hipótese já havia escoado completamente, ainda que se presuma, ante a falta de precisão
na indicação da data em que efetivamente se concretizou o alegado evento danoso, que a
desocupação e mudança se deu em março de 2004.
Ora, se assim o é, manifesta a existência do instituto extintivo do direito de
ação, ante o decurso do lapso prescricional, não se cuidando, aqui, de exato exame do trato
sucessivo, mas sim, como emergente é, do facere da Administração Pública, daí porque
afirma Liebman que a prescrição atinge a situação jurídica material, consolidando pelo
decurso do tempo a situação de fato existente extinguindo os direitos que não foram
exercidos pelo prazo fixado por lei (Cf., in Processo de Execução, pág. 37, nº 34).
Nesses termos, por força da verificação do triênio extintivo, aliás,
irremediável a cognição positiva da prescrição, seguro que não se pode fazer vistas grossas
ao brocardo latino dormientibus non succurrit ius, pena de diferimento do dies a quo e
negativa de vigência ao diploma que regula o instituto:
“Art. 206. Prescreve:
(...)
§ 3º Em três anos:
(...)
V- a pretensão de reparação civil.”
Nesses termos, por força da verificação do triênio extintivo, outra não pode
ser a solução, senão, a extinção do processo com cognição da prescrição.
Ante a prescrição, julga-se extinto o processo com resolução de mérito, na
forma do artigo 269, inciso IV, do Código de Processo Civil, condenando-se a requerente
ao pagamento das custas e despesas processuais e de honorários advocatícios arbitrados,
com arrimo no parágrafo 4º do artigo 20 do referido Codex, em R$ 2.000,00 (dois mil
reais), corrigido monetariamente a partir da publicação do acórdão e observada a concessão
dos benefícios da assistência judiciária gratuita, prejudicado o recurso interposto.
3. À vista do exposto, pelo meu voto, julgo extinto o processo com
resolução de mérito, prejudicado o recurso interposto.
RICARDO ANAFERelator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Registro: 2012.0000352576
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0611649-
70.2008.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes EURIDICE JOSÉ
GONÇALVES GOMES (JUSTIÇA GRATUITA) e ALMIR ROGÉRIO DOS SANTOS
GOMES, é apelado PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO.
ACORDAM, em 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de
São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Julgaram extinto o processo, com resolução de
mérito, prejudicado o recurso interposto. V. U.", de conformidade com o voto do Relator,
que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores RICARDO
ANAFE (Presidente), BORELLI THOMAZ E LUCIANA BRESCIANI.
São Paulo, 11 de julho de 2012.
RICARDO ANAFERelator
DEPARTAMENTO FISCAL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
10ª Vara de Fazenda Pública - Foro Central - Fazenda
Pública/Acidentes
Processo: 0018801-87.2009.8.26.0053 (053.09.018801-5)
Classe: Procedimento Ordinário
Área: Cível
Valor da ação: R$ 10.000,00
Partes do Processo
Requerente: J. V. Souza Associados Consultores de Empresa Ltda.
Advogada: Renata Fernandes Malaquias Galo
Requerido: Prefeitura Municipal de São Paulo
Advogado: Lucas Salomé Farias de Aguiar
Vistos.
Cuida-se de Ação de Conhecimento Declaratória de efeitos Condenatórios
proposta por J. V. Souza Associados Consultores de Empresa Ltda., em relação a
Municipalidade de São Paulo, pela qual pretende, afirmando ser sociedade uniprofissional
prestadora de serviços contábeis a partir de alteração social realizada em agosto2002,
ocorrido depois pela ré os ajustamentos do código de serviços a que vinculada a autora para
efeito fiscal (incidência do imposto ISSQN), referindo em face disso ocorrido desvio
administrativo no enquadramento da autora, busca ver, face ao desvio e violação de direito,
declarada a inexistência de relação jurídico tributária a permitir a tributação do imposto
ISSQN sob o código 03115, da Lei 13701/2003, declarado o direito da autora de recolher o
ISSQN na forma de sociedade uniprofissional ou, alternativamente, declarada a
irretroatividade do ato de desenquadramento da autora como sociedade uniprofissional,
afastada desde logo a incidência do imposto ISSQN como classificado pela ré, a teor das
disposições legais que refere mais a petição inicial.
Indeferida a tutela antecipada e citada a ré, respondeu ela aos termos da
ação aduzindo improceder a pretensão, legal e regular a pratica administrativa.
Após oferta de réplica pela autora, vieram a seguir conclusos os autos.
Decido.
Considerando o pedido e causa de pedir, desnecessária maior dilação
probatória, permitindo a matéria versada nos autos o julgamento da lide nesta fase. A ação é
improcedente. Por primeiro e para situar a questão, como afirma a ré, no caso, "Bem sabe a
autora que o desanquadramento decorreu da Ordem de Fiscalização n. 1.923.624-7,
formalizada no Processo Administrativo n. 2003-0231.193-5, iniciado em 10/12/2006, ante
a dúvida relativa à obrigatoriedade de documentos fiscais pela autora. A questão surgiu
quando da prestação de contas da COOPERPAS/MED1, havendo a FIPECAFI efetuado a
glosa de despesas por falta de documentos fiscais de duas empresas, dentre as quais a JV
Souza Associados Consultores de Empresa Ltda. Pelo relato da Senhora Auditora Fiscal
responsável pela fiscalização da empresa no processo administrativo mencionado, o
contrato firmado entre a autora e a COOPERPAS/MED-1 envolvia 'assessoria,
administrativa, contabilidade e folha de pagamento', serviços tipificados no item 21 da lista
de serviços constantes da Lei 10.423/87, obrigando a empresa a recolher o ISS sobre o
faturamento e a emitir os documentos fiscais pertinentes.
Quanto a esse ponto é importante frisar que o sitio eletrônico da autora
informa que 'A JV Souza Associados tem como objetivo prestar o melhor atendimento a
seus clientes, através da prestação de serviços de contabilidade, custos, auditoria,
consultoria financeira e organizacional e constituição e administração de empresas'.
Exatamente como constata a fiscalização. E a autora tem ciência de todo o processo de
fiscalização.
Conforme as informações prestadas pela Secretaria de Finanças, todos os
autos de infração lavrados contra a autora foram impugnados administrativamente,
encontrando com a exigibilidade suspensa em virtude de recurso administrativo interposto
pela empresa contra a decisão de improcedência na primeira instância.
Relata-se tudo isso para demonstrar que o enquadramento da empresa no
código de serviços atual realmente foi realizado de ofício, mas não sem virtude de erro,
capricho ou perseguição por parte das autoridades fiscais. Decorreu, isto sim, da
constatação de que a autora não realiza as atividades que declarou prestar" (fls. 202/3).
Em face disso e como refere o regramento legal pertinente, as sociedades
constituídas por profissionais e que se propõem a prestação de serviços não incluídos no
elenco do D.L. 406/68, são consideradas empresas para fins tributários, devendo recolher
ISS com base na receita bruta auferida, mesmo que constituídas exclusivamente para a
prestação de serviços especializados, em face de seu caráter empresarial ou comercial,
reconhecido pelo Fisco que a atividade da autora não se enquadra no regime especial do
artigo 9º, parágrafo 1º do Decreto-lei Federal n. 406/68, sem razão o reclamo.
Lembre-se que a pertinência da prestação de serviços em caráter pessoal,
em que o sócio assume a responsabilidade profissional, individualmente, não implica
atendimento aos requisitos legais, sem os quais a sociedade estará obrigada a recolher o
ISSQN com base na sistemática geral, vale dizer, sobre o valor do seu faturamento, de
modo que mesmo afirmando a autora ser sociedade de pessoas (profissionais habilitados
para o exercício da mesma atividade) e prestando eles serviços sob a forma de trabalho
pessoal, reconhecida pelo Fisco como não prestados os serviços dessa forma, mas sim
realiza atividades sujeitas a tributação e acerca das quais declarou não prestar, ausente para
a autora o direito afirmado de se sujeitar à tributação do imposto ISSQN como reclamado.
O fato então e que, ausente a condição fiscal referida pela autora, não
reconhecido se dar sua atividade como sociedade uniprofissional, como bem apurou a
fiscalização da administração pública, sendo irrelevante o requisito do exercício
uniprofissional da atividade, uma vez afastada pelo regramento superveniente (LC 116/03)
referida hipótese de incidência, implica isso vigente e incidente a aplicação da regra comum
a permitir se realizar a cobrança do ISSQN pelo sistema de faturamento e não com base em
alíquotas fixas, ainda mais e quando constatado pelo Fisco que a autora "...realiza
atividades com 56 colaboradores, 12 autônomos e em parceria com empresas de diversos
estados pode ser enquadrada no conceito de trabalho pessoal do próprio contribuinte, com
objetivo de evitar a incidência de tributos" (fls. 204, item 19).
Nesse sentido os textos que modificaram o antigo regulamento do ISS
foram inteiramente revogados pela LC 116/03, ou seja, a integra da Lei Complementar
56/87 e o inciso V do artigo 3º do Decreto-lei 834/69, deixaram de ter eficácia jurídica por
disposição legal expressa, ausente assim a distinção referida, vale dizer, exercício
uniprofissional ou pluriprofissional da atividade, impossível se permitir estabelecer-se
tratamento pretendido para a sociedade autora.
Observado então os cadastros municipais a permitir a vinculação tributária
referida, incidente a regra do artigo 15 da LM 13701/03 que reclama o perfeito e completo
atendimento a permitir o enquadramento que refere a autora, de modo que, até aqui, ausente
desvio na prática administrativa a permitir o acolhimento do reclamo, ainda mais se
consideradas as atividades realizadas pela autora.
Pelo exposto JULGO IMPROCEDENTE a ação e EXTINTO o processo
com apreciação do mérito, com fundamento no artigo 269, I, do CPC.
Pela sucumbência responderá a autora pelo pagamento das custas e
despesas processuais, além de verba honorária que arbitro em 20% sobre o valor atualizado
dado à causa.
P. R. I.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Agravo de Instrumento nº 0276125-45.2011.8.26.0000 - São Paulo
14a Câmara de Direito Público
Agravante: Prefeitura Municipal de São Paulo
Agravados: Maria Elisa Arens Diederichsen e Outro
VOTO Nº 1521/2011
AGRAVO DE INSTRUMENTO - Execução fiscal.
IPTU. Celebração de acordo para parcelamento do
débito que não se confunde com o interesse
recursal da apelante. Certidão de trânsito em
julgado afastada. Hipótese de suspensão do feito.
Aplicação dos artigos 792, “caput”, do CPC e 151,
VI, do CTN. RECURSO PROVIDO.
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela PREFEITURA
MUNICIPAL DE SÃO PAULO, em execução fiscal movida em face de MARIA ELISA
ARES DIEDERICHSEN e CARLOS ALBERTO DE BARROS COELHO, contra a r.
decisão que determinou que fosse certificado o trânsito em julgado da r. sentença de
extinção do processo com o reconhecimento da prescrição.
Entendeu o MM. Juízo a quo: “Com efeito, requerendo a exequente a
suspensão do feito por ingresso do executado no Programa de Parcelamento Incentivado
PPI, é certo que tal ato é incompatível com a vontade de recorrer, razão pela qual resta
prejudicado o recurso de apelação interposto de fls. 19/24”.
Sustenta, a Municipalidade, que a adesão ao programa de parcelamento
incentivo é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, e que, portanto, o
sobrestamento do processamento do recurso era medida que se impunha,
independentemente do pedido de suspensão efetuado, não sendo incompatível com seu
interesse recursal.
Não houve pedido liminar.
Foram dispensadas a requisição de informações bem como o oferecimento
de contraminuta diante da inexistência de representante constituído pelos agravados, tendo
sido os autos remetidos diretamente à mesa.
É o relatório.
A r. decisão agravada merece reparo.
Com efeito, a suspensão do feito até final desfecho do cumprimento ou não
do acordo de parcelamento era medida que se impunha no presente caso.
No entanto, o MM. Juiz a quo entendeu que o pedido de sobrestamento do
recurso de apelação é medida incompatível com o interesse de recorrer da Municipalidade,
determinando, assim, que a serventia certificasse o trânsito em julgado da r. sentença que
extinguiu a execução fiscal diante do reconhecimento da prescrição.
Entretanto, referida decisão não pode prevalecer.
Na hipótese de celebração de acordo entre as partes, cabe ao juiz declarar
“suspensa a execução durante o prazo concedido pelo credor, para que o devedor cumpra
voluntariamente a obrigação”, nos termos do que dispõe o artigo 792, “caput”, do Código
de Processo Civil.
Ademais, o parcelamento também é uma das hipóteses de suspensão de
exigibilidade do crédito tributário elencadas no artigo 151, do Código Tributário Nacional,
mais especificamente no inciso VI.
Assim, não há qualquer conflito entre o interesse recursal da
Municipalidade e a adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado dos executados.
Daí porque, impõe-se o sobrestamento da remessa do recurso de apelação
até que sobrevenha informação quanto ao cumprimento ou não do parcelamento celebrado.
Não é outra a orientação desta Egrégia Corte de Justiça, conforme se
verifica dos seguintes julgados:
“Parcelamento dos débitos. Suspensão do curso da cobrança até integral
pagamento. Inteligência do artigo 792, “caput”, do Código de Processo Civil, combinado
com o artigo 151, VI, do Código Tributário Nacional.”
(Apelação nº 0142700-24.2008.8.26.0000, 14ª Câmara de Direito Público
TJSP, Relator Des. Geraldo Xavier, j. 24.03.2011, v.u.).
“Apelação Execução Fiscal Existência de acordo de parcelamento e
pedido de suspensão da execução Extinção da ação, com fundamento no art. 269, inciso
III, do CPC Jurisprudência do STJ no sentido de que o parcelamento da dívida
tributária não acarreta a extinção da execução, mas sua suspensão Sentença extintiva
afastada Recurso provido.” (Apelação nº 994.08.168791-0, 15ª Câmara de Direito Público
TJSP, Relator Des. Eutálio Porto, j. 14.10.2010, v.u.).
Como se vê, mais não é preciso dizer.
Diante do exposto, dá-se provimento ao agravo interposto.
JOSÉ JARBAS DE AGUIAR GOMESRelator
ACÓRDÃO
Registro: 2011.0000314450
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº
0276125-45.2011.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante PREFEITURA
MUNICIPAL DE SÃO PAULO sendo agravados MARIA ELISA ARENS
DIEDERICHSEN e CARLOS ALBERTO DE BARROS COELHO.
ACORDAM, em 14ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de
São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso. V. U.", de
conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JOÃO
ALBERTO PEZARINI (Presidente sem voto), MARINO NETO E OSVALDO PALOTTI
JUNIOR.
São Paulo, 1 de dezembro de 2011.
JARBAS GOMESRelator
DEPARTAMENTO JUDICIAL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL – FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
2ª Vara da Fazenda Pública
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0189715-81.2011.8.26.0000
Comarca de SÃO PAULO - (10 volumes)
Origem: Processo 0025350.45.2011.8.26.0053
Juiz de 1ª Inst.: Dr. Marcelo Sérgio
AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
AGRAVADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
(Adv. Dr. Clarissa Dertonio de Sousa Pacheco Jud. 11 - OAB
182320/SP);
WTORRE ARENAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA. (Adv. Dr. Umberto Bara Bresolin OAB 158160/SP); SOCIEDADE
ESPORTIVA PALMEIRAS SEP (Adv. Dra. Rita de Cássia Miranda Cosentino - OAB
95175/SP).
VOTO N. 18.033
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Tutela antecipada.
Indeferimento de liminar requerida pelo autor.
Pleito de declaração de nulidade e de anulação de
alvarás que facultaram à SOCIEDADE
ESPORTIVA PALMEIRAS, em parceria com a
empresa WTORRE, a edificação da “Arena
Palmeiras”, com demolição das obras já iniciadas,
bem como reparação de danos ambientais e
urbanísticos, bem como a reconstrução do Estádio
Palestra Itália.
Alegação de que não houve garantia de 40% de
permeabilidade da área ocupada, invocando
legislação municipal vária. Alegação de
caducidade do alvará.
Mantença da r. decisão agravada. Requisitos de
admissibilidade não presentes. Questão de fundo
na dependência de prova pericial técnica, inclusive
em relação às alegações de falsidade ideológica
havidas. Igualmente, a legislação determinando
40% de permeabilidade do solo passou a ter
vigência a partir de 2002 e, portanto, aplicável a
partir desta data e somente em relação aos novos
lotes (nova área anexada). Caducidade do alvará
em razão de paralisação das obras por mais de um
ano. Não ocorrência, conforme declarado por
unanimidade de votos pela CEUSO, órgão da
Municipalidade de São Paulo, em reunião realizada
aos 11.5.2009. AGRAVO DE INSTRUMENTO
NÃO PROVIDO.
VISTOS.
Cuida-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, interposto pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, sendo agravados
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, WTORRE ARENAS
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. e SOCIEDADE ESPORTIVA
PALMEIRAS SEP, contra a r. decisão copiada a fls. 151/155, destes autos, proferida nos
autos da ACP proposta pelo agravante, que INDEFERIU a tutela antecipada requerida.
Afirma o agravante que a ACP tem por objetivo provimentos de declaração
de nulidade e de anulação de alvarás que facultaram à SOCIEDADE ESPORTIVA
PALMEIRAS SEP, em parceria com a empresa WTORRE, a edificação da “Arena
Palmeiras”.
Igualmente, pede a demolição das obras já iniciadas, a reparação de danos
ambientais e urbanísticos. Que em sede liminar requereu que fosse determinada a
paralisação das obras em curso. Ainda, a ACP visa também a reconstrução do “Estádio
Palestra Itália”, obedecendo-se os índices da legislação de regência. Insurge-se contra o
indeferimento do pleito liminar. Alega que a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS,
como outros clubes esportivos do gênero existentes em São Paulo, integra, por força de lei
o sistema de áreas verdes do Município de São Paulo como clube esportivo social, antigo
uso AV8, atual EI-8 (artigo 10, III, “h”, c.c. artigo 265 da Lei n. 13.885/04, Plano Regional
da Lapa Anexo VIII, Livro VIII da Lei n. 13.885/04 artigo 19, II, “b”, 2.4; artigo 133, II,
“c” da Lei n. 13.430/02 Plano Diretor Estratégico PDE. Alega que deve garantir a
permeabilidade de 0,4 de seu imóvel (40%), proibida quaisquer ampliações na ocupação ou
aproveitamento do solo. Invoca o PDE acima citado, em seus artigos 131, 140 e 144. Alega
ainda que desde o advento da Lei Municipal n. 7.668/71 Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado de São Paulo, os respectivos imóveis desfrutam de isenção de impostos
municipais para assegurar condições ambientais e paisagísticas, com a implantação e
preservação de arborização e ajardinamento, mediante estabelecimento de índices de
ocupação e aproveitamento do solo diferenciados. Que desde 1971 um clube esportivo
social que não atenda aos índices de taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento
fixados nas leis de regência (Leis ns. 7.688/71, 8.001/73, 10.676/88 e 13.430/02 PDE,
dentre eles uma reserva de 40% de área permeável, só poderá fazer reformas essenciais para
a segurança e higiene das edificações, sendo-lhe vedadas quaisquer ampliações na
ocupação ou aproveitamento do solo. Que a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS não
cumpria o percentual supra. No entanto, além de aprovar o projeto com ampliação das
arquibancadas, construção de cobertura fixa sobre estas e outra retrátil sobre o campo de
futebol, considerados como não computáveis, a Municipalidade aprovou, contra a lei,
projeto com aumento de ocupação e aproveitamento do solo: edificação do prédio
administrativo, prédio de quadras poliesportivas e edifício garagem. A empresa WTORRE
tem participação no contexto da “Arena Palmeiras”, conforme escritura publica de
constituição de direito real de superfície e outras avenças, datada de 15.7.2010, lavrada no
22o Tabelionato de Notas da Capital, avençada com a SOCIEDADE ESPORTIVA
PALMEIRAS. Que o alvará n. 8000773961-03 do Projeto Modificativo de Alvará de
Aprovação e Execução de Reforma com aumento de área e sem mudança de uso, caducou.
A obra atual é diversa do alvará de 2002 (futebol), que foi revalidado. Por fim, afirma que o
parecer técnico produzido por equipe multidisciplinar de assistentes do Parquet demonstra e
comprova as alegações contidas na petição inicial da ACP, inclusive com demonstração
gráfica comparativa da situação do Estádio Palestra Itália antes de sua demolição, do
projeto modificativo de 2002 e do atual “projeto Arena” em execução. Rebatendo a
fundamentação constante na r. decisão agravada, afirma que nem todos os argumentos
baseiam-se só em prova técnica, havendo farta prova documental com a demonstração da
legislação incidente (transcrita nos rodapés das páginas da inicial) que fornecem elementos
de convicção sem necessidade de prova pericial. Que a afirmação do Juízo vem desprovida
de lastro, uma vez que o MINISTÉRIO PÚBLICO não postulou pela produção de prova
pericial em sua inicial. Ao contrário, trouxe-a de modo pré-constituído que pode dispensar,
inclusive, perícia judicial (artigo 427 do CPC).
Que as conclusões apresentadas no parecer do MINISTÉRIO PÚBLICO
foram absolutamente ignoradas na decisão atacada. Afirma ainda precariedade das notas
fiscais apresentadas como prova e caducidade, portanto, do alvará. Afirma, enfim, estarem
presentes os requisitos para a concessão da liminar pleiteada, ou seja, a paralisação das
obras de implantação da “Arena Palmeiras”, sob pena de multa diária (fls. 02/21).
Consolidação de de R$ 50.000,00, pois do contrário, haverá equipamento
diverso do legal (fato consumado).
O despacho de fls. 314/315 determinou o processamento do presente
recurso, sem efeito suspensivo/ativo.
A MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO ofereceu contraminuta a fls.
327/334, afirmando que os argumentos deduzidos pelo agravante são interpretações
apoiadas em provas técnicas, unilateralmente produzidas. Ainda, que as alegações do
agravante não correspondem aos fatos. Pugna pelo desprovimento do agravo.
A empresa WTORRE ARENAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
S/A, igualmente, ofereceu contraminuta a fls. 362/392, acompanhada dos documentos de
fls. 393/1684, afirmando em preliminar que o agravante deixou de juntar documentos
essenciais, ou seja, o instrumento cópia do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI), do
projeto de construção da arena e da integralidade das provas apresentadas à CEUSO no
processo administrativo de declaração de validade do alvará, documentos que foram objeto
de críticas contundentes pelo agravante e por seus técnicos e que integram os fundamentos
das pretensões deduzidas na demanda e no recurso. Assim, diante da violação do artigo
525, II, do CPC, pediu pela inadmissibilidade do presente AGRAVO DE INSTRUMENTO.
No mérito, quer o desprovimento do recurso.
A agravada SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, igualmente,
ofereceu a contraminuta de fls. 1686/1714, acompanhada dos documentos de fls.
1716/1829, alegando que as Leis aplicáveis quando da regularização de sua sede eram as de
ns. 10.199/86 e 10.267/87, silentes sobre o percentual de permeabilidade. Portanto, o
imóvel já se encontrava regularizado e não poderia ser imposto o índice de permeabilidade
de 40%, em face do principio da irretroatividade das leis. Afirma ainda que o Alvará objeto
da ação não está caduco, conforme alegado. Requer o improvimento do recurso.
A Douta Procuradoria Geral de Justiça, representada pelo Dr. Tiago Cintra
Zarif, por sua vez, opina pelo provimento do presente AGRAVO DE INSTRUMENTO (fls.
1833/1849).
É O RELATÓRIO.
Com a devida vênia, afastada a arguição preliminar, não merece
provimento o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO.
No tocante à preliminar arguida pela agravada WTORRE, no sentido de
que documentos essenciais teriam deixado de ser juntados para instrução do presente
recurso, pelo agravante, com violação ao artigo 525, II, do CPC, não tem razão de ser, na
medida em que os documentos obrigatórios foram juntados e aqueles ditos essenciais pela
agravada, acabaram sendo juntados por ela, ficando suprima eventual falha, uma vez que os
documentos juntados foram integrados aos presentes autos.
No mérito, ratifica-se integralmente o decidido a fls. 314, quando da
denegação de efeito suspensivo/ativo ao presente recurso. Efetivamente, a fundamentação
constante da r. decisão agravada é plenamente satisfatória, na medida em que o Alvará de n.
8000773961-03 fornecido pela Municipalidade de São Paulo, foi revalidado em 20.5.2009
através do Pronunciamento CEUSO 047/2009, considerando-o em vigor, nos termos da Lei
Municipal n. 11.228/92, itens 3.7.10 e Decreto Municipal n. 32.329/92, itens 3.h.5, apenas
impondo ao interessado o protocolo de comunicados comprovando o andamento das obras.
Trata-se de ato administrativo que tem por objeto permitir que o interessado
possa edificar de forma legitima.
Ademais, vigora a máxima de que há a presunção de legitimidade dos atos
administrativos.
Nesse sentido a doutrina de Hely Lopes Meirelles: “Os atos
administrativos, qualquer que seja sua categoria ou espécie, nascem com a presunção de
legitimidade, independentemente de norma legal que a estabeleça. Essa presunção decorre
do principio da legalidade da Administração, que, nos Estados de Direito, informa toda a
atuação governamental. Além disso, a presunção de legitimidade dos atos administrativos
responde a exigências de celeridade e segurança das atividades do Poder Público, que não
poderiam ficar na dependência da solução de impugnação dos administrados, quanto à
legitimidade de Manoel Maria Diez, El acto seus atos, para só após dar-lhes execução.19
Administrativo, Buenos Aires, 1956, p. 216” (Direito Administrativo Brasileiro, 23a
edição, atualizada por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José
Emmanuel Burle Filho, Malheiros Editores, São Paulo, SP, pg. 139).
Portanto, nesse momento não há motivação bastante para que de forma
açodada, seja tal ato anulado ou revogado, ou que sejam suspensos os seus efeitos, sendo
verídica a afirmação constante na fundamentação da r. decisão agravada, no sentido de que
os argumentos da petição inicial da ACP de origem, envolvem aspectos técnicos de
engenharia que demandam dilação probatória, no caso pericia técnica a ser realizada nos
termos da lei processual civil, oportunamente. É verídico, igualmente, que o levantamento
técnico levado a efeito pelo autor da ação, ora agravante, o foi de forma individualizada,
sem a presença do contraditório e mesmo assim, como está explicitado na r. decisão
impugnada, foi produzido por equipe multidisciplinar de assistentes, com a formação em
geografia, arquitetura e engenharia civil, florestal e de tráfego, o que demonstra se tratar de
questão eminentemente técnica e complexa. Vale registrar, ademais, que tais todos os
assistentes mencionados, como é óbvio, pertencem ou foram indicados pelo próprio
agravante.
As alegações de que alguns documentos apresentados para revalidação do
alvará seriam ideologicamente falsos, igualmente, demandam a realização de prova pericial
técnica especifica, devendo tais alegações ser objeto de exame após a produção das provas
nos autos da ACP. Em sendo assim, impossível alegar desde logo que os documentos
indicados seriam ideologicamente falsos.
Nesse particular ficou muito bem explicitado na r. decisão agravada que,
“... Embora as constatações feitas pelo Ministério Público possam tangenciar para a
ocorrência de manipulação de documentos e desvio de finalidade do ato administrativo, o
Ministério Público, na ação civil pública, é parte com os mesmos ônus estabelecidos no art.
333, do Código de Processo Civil.” (fls. 154).
Igualmente, está confirmado pela Municipalidade de São Paulo, em sua
contraminuta, que, quando da regularização do antigo estádio de futebol do Palmeiras, eram
aplicáveis as Leis ns. 10.199/86 e 10.267/87, as quais não faziam nenhuma exigência
quanto ao percentual de áreas permeáveis. Portando, em relação às áreas então existentes,
não haveria de ser aplicada lei nova. Tal questão, obviamente, poderá ser novamente
debatida após a produção das provas nos autos da origem, quando da prolação da sentença.
De qualquer maneira, efetivamente, o índice legal de 40% de permeabilidade foi instituído
a partir de 2002, quando da entrada em vigor da Lei Municipal n. 13.430/2002. Em
princípio, é inadmissível sua aplicação aos casos pretéritos, exigível somente para os novos
lotes anexados posteriormente e a partir da entrada em vigor da referida Lei Municipal.
Quanto à alegação de que as obras teriam sido paralisadas por mais de um
ano, o que teria gerado a caducidade do alvará, tem-se que, em principio, a Municipalidade
de São Paulo aceitou a afirmação dos interessados nas obras, ou seja, que estas não tiveram
paralisação conforme foi alegado. Destarte, repisando, em reunião realizada em 11.5.2009,
todos os membros da CEUSO (Comissão de Edificações e Uso do Solo), que é órgão da
Prefeitura Municipal de São Paulo, opinaram no sentido de que o referido alvará de
aprovação e execução de reforma estava em vigor. (fls. 105). Portanto, até prova em
contrário, tal pronunciamento deve ser tido como válido. Outrossim, a ampliação das
instalações não descaracterizam a reforma, eis que devidamente autorizadas pelo alvará.
Impõe-se, em assim sendo, o não provimento do presente AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ISTO POSTO, NEGA-SE PROVIMENTO AO PRESENTE AGRAVO
DE INSTRUMENTO.
EDUARDO BRAGA
Relator
ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000071772
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº
0189715-81.2011.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo agravados PREFEITURA MUNICIPAL
DE SÃO PAULO, WTORRE ARENAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
e SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS SEP.
ACORDAM, em Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de
Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso. V. U.",
de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. DesembargadoresTORRES
DE CARVALHO (Presidente sem voto), ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES E
ANTONIO CELSO AGUILAR CORTEZ.
São Paulo, 1 de março de 2012
EDUARDO BRAGA
RELATOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
9ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
Processo nº: 0039915-14.2011.8.26.0053 -Ação Civil Pública
Requerente: Municipalidade de São Paulo
Requerido: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
DECISÃO
Vistos.
1. Trata-se de pedido de tutela antecipada a fim de que seja determinada a
desocupação de área remanescente não regularizável do Jardim Hebron em razão de ser
área de risco. Conquanto seja de propriedade da ré, a autora interditou os imóveis. A ré
ajuizou algumas ações, que tiveram julgamento favorável. Contudo, a Irmandade optou em
não executar tais julgamentos. A ré foi previamente ouvida e o Ministério Público opinou
pela concessão da tutela antecipada.
2. Em cognição sumária, estão presentes os requisitos legais para a
concessão parcial da tutela antecipada. O risco de dano de difícil reparação foi demonstrado
pela autora. As casas foram construídas em encosta de morro, conforme relatório detalhado
de fls. 407/470. E, aparentemente, não houve adequada fortificação com construção
adequada, tal qual muro de reforço (fotografias de fls. 420/438). Ou seja, o alto grau de
declive, aliado ao fato de que, aparentemente, as construções parecem ter sido realizadas
sobre córrego (fl. 436 – foto 32) e a indícios de erosão (fl. 421 – foto 4), são suficientes
para caracterizar o risco de dano. Ao mesmo tempo, tal relatório (fls. 407/470) denota a
verossimilhança do alegado. Ademais, a Administração já interditou vários dos imóveis
(fls. 116/368). O Ministério Público também opinou pela desocupação imediata da área (fls.
476/477). A ré informou ter ajuizado diversas ações de reintegração de posse (fl. 592). E,
mesmo com julgamento que lhe foi favorável, optou por não executá-lo. Ainda, ofereceu
outra área para que as famílias invasoras possam ficar. Tais fatos reforçam a existência de
risco de dano.
De outro bordo, a análise aprofundada de tais questões diz ao mérito da
questão e deverá ser feita, portanto, em sentença. Por ora, não afastam o risco de dano aos
ocupantes do local. O desfazimento das obras, por ora, não se justifica. Com efeito, as
construções, conquanto desabitadas, não oferecerão risco a ninguém. Por outro lado, nada
impede que a Administração exerça seu poder de polícia para conter novas ocupações.
3. Por tais fundamentos, DEFIRO parcialmente a tutela antecipada para que
a área remanescente seja desocupada conforme pedido pela Municipalidade (fl. 759 – item
A) com adequada cientificação dos ocupantes. A remoção e guarda dos bens deverá ser
feita pela ré. Sem prejuízo, a Municipalidade deverá providenciar a inclusão dos ocupantes
em programas habitacionais, inclusive com análise de auxílio-moradia, se o caso. O uso de
força policial deverá ser utilizado de forma racional, apenas em caso de extrema
necessidade e sempre de forma civilizada e proporcional. Expeça-se o necessário.
4. A denunciação da lide será analisada após prévia oitiva da
Municipalidade e do Ministério Público.
5. As partes poderão requerer a este juízo, a qualquer tempo, audiência de
tentativa de conciliação, acaso haja possibilidade de solução pacífica do litígio.
Int.
São Paulo, 27 de fevereiro de 2012
MARCUS VINICIUS KIYOSHI ONODERA
Juiz de Direito
Reafirmada jurisprudência que autoriza demissão de policial por meio de processo administrativoSeguindo voto do ministro Cezar Peluso, aposentado no último dia 31, o Supremo
Tribunal Federal (STF) reafirmou a jurisprudência da Corte que admite a demissão de
policial militar que comete falta disciplinar por meio de processo administrativo,
independentemente do curso da ação penal instaurada para apurar a conduta.
A decisão foi tomada no dia 24 de agosto em julgamento ocorrido no Plenário Virtual do
STF. Nele, os ministros admitiram a repercussão geral da matéria e analisaram o
Recurso Extraordinário com Agravo (ARE 691306) interposto por um policial militar do
Mato Grosso do Sul expulso da corporação por meio de processo administrativo.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
STF esclarece que não há taxa para incineração de processosO Supremo Tribunal Federal não adota qualquer procedimento relacionado à cobrança
para incineração de processos físicos cujos autos tenham sido digitalizados, sendo
inverídicas quaisquer mensagens atribuídas à Suprema Corte com esse teor.
NOTÍCIAS
O Tribunal esclarece, ainda, que não encaminha mensagens (e-mail) para pessoas não
cadastradas formalmente nos serviços eletrônicos da Corte.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Íntegra do voto do Ministro Celso de Mello em HC sobre prisão de advogado em sala de estado-maiorLeia a íntegra do voto do ministro Celso de Mello, no julgamento do Habeas Corpus
(HC) 109213, em que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou
decisão liminar do relator. Com a decisão, um advogado de Botucatu (SP) obteve o
direito de permanecer em prisão domiciliar até o trânsito em julgado de sua condenação
pelo crime de tráfico de drogas, em razão da inexistência, em todo Estado de São
Paulo, de vaga em sala de estado-maior para que pudesse exercer o direito previsto no
artigo 7º da Lei 8.906/94 (Estatuto do Advogado).- Íntegra do voto do ministro Celso de Mello, relator do HC 109213.
Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Cabe à Justiça Federal julgar militar e civil acusados de crime de uso de documento falsoPor maioria dos votos, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a
competência da Justiça Federal para julgar ação penal contra o soldado J.S.A. e o civil
J.T.O., denunciados pela suposta prática do crime de uso de documento falso. A
decisão ocorreu na análise do Habeas Corpus (HC) 110261, que foi concedido pela
Turma nesta terça-feira (28).
A defesa alegava que seus clientes estavam sofrendo constrangimento ilegal tendo em
vista que a ação penal a que respondem seria de competência da Justiça Militar. J.S.A.
e J.T.O. foram denunciados pelo crime de uso de documento falso em concurso de
agentes, previstos nos artigos 315 e 53, ambos do Código Penal Militar.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Crime cometido por militar fora do trabalho deve ser julgado pela Justiça comumPor decisão unânime, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
anular um processo contra um tenente da Marinha que responde por homicídio perante
a Justiça Militar no Rio de Janeiro. De acordo com o entendimento dos ministros, cabe
à Justiça comum processar e julgar aqueles que cometem crime fora do âmbito militar
e, por isso, o procedimento instaurado na Justiça castrense deve ser extinto a partir da
denúncia. A decisão foi tomada no Habeas Corpus (HC) 102380.
O relator do caso, ministro Celso de Mello, lembrou que “o foro especial da Justiça
Militar da União não existe para processar e julgar crimes dos militares, mas sim para
processar e julgar crimes militares na forma da lei” (artigo 9º do Código Penal Militar).Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
2ª Turma concede a advogado preso cautelarmente o direito a prisão domiciliarPor votação unânime, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu,
nesta terça-feira (28), ao advogado P.R.P., de Botucatu (SP), o direito de permanecer
em prisão domiciliar até o trânsito em julgado de sua condenação pelo crime de tráfico
de drogas.
A decisão foi tomada pela inexistência, em todo Estado de São Paulo, de vaga em sala
de estado-maior para que o advogado pudesse exercer o direito, previsto no artigo 7º
da Lei 8.906/94 (Estatuto do Advogado) e confirmado por jurisprudência do STF, de ser
recolhido em sala de estado-maior ou, na inexistência dela, em domicílio, até possível
trânsito em julgado da condenação. No caso, ele ainda está recorrendo de decisão de
primeiro grau e não havia, no presídio onde estava inicialmente recolhido, sala que
atendesse aos requisitos legais.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
2ª Turma afasta qualificadora do elemento surpresa em morte por acidente de trânsitoA Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu Habeas Corpus (HC
111442) impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU) em favor de A.F.S. e
determinou que seja excluída da sentença de pronúncia (decisão que submeteu o
acusado ao julgamento pelo Tribunal do Júri) a qualificadora da surpresa, que
impossibilita a defesa da vítima, prevista no inciso IV do parágrafo 2º do artigo 121 do
Código Penal, e que eleva a pena máxima para o crime de homicídio de 20 para 30
anos.
Segundo o relator do HC, ministro Gilmar Mendes, a qualificadora que eleva a pena de
homicídio quando o crime é cometido “à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”
não é compatível com o dolo eventual, previsto na segunda parte do inciso I do artigo
18 do Código Penal. O dolo eventual ocorre quando a pessoa, assumindo o risco de
provocar determinada lesão a bem jurídico, com ela seja indiferente. Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
1ª Turma do Supremo arquiva ação penal contra advogado A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou ação penal em trâmite
na 1ª Vara Criminal de São Mateus, no Espírito Santo, contra um advogado acusado de
estelionato, por ter cobrado honorários advocatícios de cliente beneficiado por
assistência jurídica gratuita, e por celebrar acordo tido por fraudulento. A decisão
majoritária ocorreu na análise do Habeas Corpus (HC) 95058.
De acordo com os autos, após o falecimento do pai em um acidente de trabalho, dois
filhos menores constituíram advogado para ajuizar ação de indenização contra a
empresa na qual o pai trabalhava. O advogado teria assinado contrato de risco com os
menores, conforme revelou a defesa do advogado, prevendo que no caso de sucesso
na ação, o advogado teria seus honorários pagos.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Liminar garante que condenado fique em liberdade até abrir vaga em regime semi-abertoO ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar
em Habeas Corpus (HC 114607) para garantir que F.L.S., condenado por crime de
desobediência (desobedecer a ordem legal de funcionário público – artigo 330 do
Código Penal), cumpra sua pena de três meses de detenção em regime aberto até que
surja vaga em estabelecimento adequado no regime semi-aberto.
A defesa informou no habeas que o cumprimento da pena foi fixado em regime semi-
aberto, mas que por falta de vaga em presídio adequado no Estado de São Paulo foi
expedido um mandado de prisão para que o réu começasse a cumprir a pena em
regime fechado.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
2ª Turma: Exame criminológico para progressão de regime é facultativoEm decisão unânime, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou
nesta terça-feira (14) entendimento no sentido de que a utilização, pelo juiz, de exame
criminológico para a progressão do regime de cumprimento da pena é facultativo.
A decisão foi tomada no julgamento do pedido de Habeas Corpus (HC 112464) de um
condenado que alegava ter direito a cumprir o final da sua pena em regime aberto, mas
teve esse pedido negado pelo Judiciário com base em laudo psicológico desfavorável,
que teria sido produzido sem a fundamentação de sua necessidade.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
1ª Turma muda entendimento sobre recurso em HCA Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reformou seu entendimento para
não mais admitir habeas corpus que tenham por objetivo substituir o Recurso Ordinário
em Habeas Corpus (RHC). Segundo o entendimento da Turma, para se questionar uma
decisão que denega pedido de HC, em instância anterior, o instrumento adequado é o
RHC e não o habeas corpus.
A mudança ocorreu durante o julgamento do Habeas Corpus (HC) 109956, quando, por
maioria de votos, a Turma, acompanhando o voto do relator do processo, ministro
Marco Aurélio, considerou inadequado o pedido de habeas corpus de um homem
denunciado pela prática de crime de homicídio qualificado, ocorrido na cidade de
Castro, no Paraná. A Turma também entendeu que as circunstâncias do caso concreto
não viabilizavam a concessão da ordem de ofício.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Repercussão geral: STF impede terceiro mandato consecutivo de prefeito em municípios distintosDurante a sessão plenária desta quarta-feira (1º), o Plenário do Supremo Tribunal
Federal (STF) manteve, por maioria dos votos, entendimento do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) no sentido de que se torna inelegível para o cargo de prefeito cidadão
que já exerceu dois mandatos consecutivos na chefia de executivo municipal, mesmo
que pleiteie candidatura em município diferente. Os ministros reconheceram que essa
questão constitucional tem repercussão geral.
A questão foi analisada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE 637485)
interposto por Vicente de Paula de Souza Guedes contra acórdão do TSE que
confirmou decisão de cassar o diploma dos candidatos eleitos para os cargos de
prefeito e vice-prefeita do município de Valença (RJ), no pleito de 2008. Por decisão
majoritária, os ministros deram provimento ao recurso, ao entender que TSE poderia ter
modificado antiga jurisprudência sobre a matéria, mas, para isso, deveria modular os
efeitos da decisão, por motivo de segurança jurídica.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Ministro aplica entendimento do Plenário sobre "prefeito itinerante"Ao analisar um Recurso Extraordinário (RE 637647) interposto por João Félix de
Andrade Filho, que pede para voltar ao cargo de prefeito de Campo Maior (PI), o
ministro Cezar Peluso aplicou entendimento do Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) em relação ao chamado “prefeito itinerante”, conhecido como aquele que exerce
mais de dois mandatos consecutivos sendo eleito em municípios distintos.
Na sessão do dia 1º de agosto deste ano, os ministros do Supremo decidiram (no
julgamento do RE 637485) que cidadão que já exerceu dois mandatos consecutivos de
prefeito, ou seja, foi eleito e reeleito, fica inelegível para um terceiro mandato, ainda que
seja em município diferente. Na ocasião, o Plenário considerou que a questão tem
repercussão geral e, por essa razão, o ministro Cezar Peluso aplicou o entendimento
em decisão monocrática. Ainda de acordo com a decisão do Plenário, esse
entendimento deve ser aplicado a partir das eleições de 2012 e, portanto, não poderia
retroagir para alcançar o mandato de quem foi eleito dessa forma nas últimas eleições
municipais.Fonte: STF
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Suspenso pagamento de precatório de R$ 882 mil a militar beneficiado por dois regimes de anistia A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o pagamento a
militar anistiado de qualquer valor referente ao Precatório 1.859/DF, incontroverso ou
não. O precatório havia sido expedido por decisão do então presidente da Corte,
ministro Ari Pargendler, para imediato pagamento de R$ 882 mil. A suspensão vale até
a conclusão do julgamento da ação rescisória ajuizada pela União.
O ministro Marco Aurélio Bellizze, relator do caso, observou que o anistiado, um militar
da Marinha, optou por permanecer submetido ao regime jurídico dos militares da União.
Essa escolha, segundo o ministro, torna controvertido o direito ao recebimento do
montante retroativo reconhecido pela Portaria 1.002, do Ministério da Justiça, com base
na Lei 10.559/02, que trata do anistiado político. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Publicado acórdão que definiu obrigatoriedade do bafômetro para caracterizar embriaguez ao volante Foi publicado o acórdão do Recurso Especial (REsp) repetitivo 1.111.566, julgado na
Terceira Seção em março deste ano, que firmou a tese de que só o teste do bafômetro
ou o exame de sangue para verificação de dosagem alcoólica podem comprovar o
crime de embriaguez ao volante. Ou seja, outros meios de prova, como exame clínico
ou testemunhas, não são capazes de atestar o grau de embriaguez fixado na Lei Seca
e, com isso, desencadear ação penal contra o motorista. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Empresa tem processo extinto por não informar mudança de endereço para recebimento de intimações A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime, negou
recurso especial interposto por Ford Leasing S/A Arrendamento Mercantil contra
entendimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O tribunal estadual
manteve decisão de juízo de primeira instância que extinguiu um processo da empresa
sem resolução do mérito, porque ela deixou de dar andamento à ação e não manteve
seu endereço atualizado para receber intimações. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Originais de petições digitalizadas no STJ serão eliminados A Coordenadoria de Gestão Documental do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informa
que a partir desta quarta-feira (5) eliminará os originais das petições digitalizadas
protocoladas na Coordenadoria de Processos Originários no período compreendido
entre 1º e 23 de julho de 2012.
Também serão eliminados os originais das petições digitalizadas protocoladas na
Coordenadoria de Protocolo de Petições e Informações Processuais nos períodos de
14 de abril a 4 de junho e de 2 de abril a 29 de junho (petições com certidão), além dos
originais das petições digitalizadas referentes a processos transitados em julgado de
competência da Coordenadoria da Corte Especial. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Julgamento de apelação que reexamina fatos não pode ser feito individualmente pelo relator Em grau de apelação, é possível o julgamento unipessoal do recurso quando a matéria,
pacificada na jurisprudência, for exclusivamente de direito. Se for necessário reapreciar
as provas, no entanto, o julgamento deve ser, desde o início, colegiado. A partir desse
entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou um
julgamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em que o desembargador
relator decidiu individualmente sobre matéria de fato, numa ação que havia sido extinta
no primeiro grau sem julgamento de mérito.
A decisão do STJ seguiu voto da ministra Nancy Andrighi. O caso trata de ação de
reintegração de posse, em favor do comprador de um lote supostamente ocupado por
outra pessoa, que o reivindica por usucapião. A sentença extinguiu o processo sem
resolução de mérito por carência de ação. Para o juízo de primeiro grau, o comprador
não demonstrou que exerceu, em nenhum momento, sua posse sobre o imóvel. Em
lugar da ação de reintegração de posse, disse a sentença, a ação ajuizada deveria ter
sido a reivindicatória. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Segunda Turma eleva de R$ 15 mil para R$ 300 mil honorários em execução fiscal extinta A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elevou de R$ 15 mil para R$
300 mil o valor dos honorários advocatícios em ação de execução fiscal extinta por
renúncia da fazenda nacional. Por maioria de votos, os ministros consideraram que a
renúncia só ocorreu após a contestação da cobrança.
De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação de verba honorária deve ser feita
com base em critérios que levem em consideração a responsabilidade assumida pelo
advogado, sob pena de violação do princípio da justa remuneração do trabalho
profissional. Fonte: STJ
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
OAB/SP assina convênio que cria escola aberta do Terceiro SetorO convênio que cria a Escola Aberta do Terceiro Setor, voltada ao ensino à distância,
foi assinado em 20/8/2012, na sede da OAB SP, por associações de interesse social e
fundações privadas. Segundo Vasco Maroni Filho, coordenador do projeto e diretor da
Escola, a iniciativa visa capacitar melhor os agentes do terceiro setor. “Percebemos que
o voluntário carecia de formação específica; assim como os funcionários e até
dirigentes”, explica. Fonte: OAB/SP
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
CNJ concede liminar à OAB pela volta da carga rápidaO Conselho Nacional de Justiça concedeu nesta quinta-feira (30/8) liminar à OAB SP,
para suspender o Provimento CG 20/2012, da Corregedoria Geral do Tribunal de
Justiça de São Paulo, que obrigava advogados e estagiários a peticionar para obter
carga rápida de processos (retirada para cópia). Fonte: OAB/SP
Clique aqui para ler a notícia na íntegra
Voltar
Perguntas ou comentários? Envie um e-mail para cejur@prefeitura.sp.gov.br
Recommended